segunda-feira, 22 de outubro de 2018






PARÓQUIAS DE NISA


Terça, 23 de outubro de 2018







Terça da XXIX semana do tempo comum


Salt. I



TERÇA-FEIRA da semana XXIX

S. João de Capistrano, presbítero – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha

L 1 Ef 2, 12-22; Sal 84 (85), 9ab-10. 11-12. 13-14
Ev Lc 12, 35-38

* Dia do Ordinariado Castrense.
* Na Ordem Agostiniana – S. Guilherme, eremita e B. João Bom, religioso – MF
* Na Ordem Franciscana e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. João de Capistrano, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Diocese de Beja (Beja) – I Vésp. de S. Sisenando.
* Na Congregação dos Missionários do Coração de Maria – I Vésp. de S. António Maria Claret.




MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 16, 6.8.9
Respondei-me, Senhor, quando Vos invoco,
ouvi a minha voz, escutai as minhas palavras.
Guardai-me dos meus inimigos, Senhor.
Protegei-me à sombra das vossas asas.


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
dai-nos a graça de consagrarmos sempre ao vosso serviço
a dedicação da nossa vontade
e a sinceridade do nosso coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I (anos pares) Ef 2, 12-22
«Ele é a nossa paz, que fez de uns e outros um só povo»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios

Irmãos: No tempo em que éreis pagãos, vós estáveis sem Cristo, privados do direito de cidadania em Israel e alheios às alianças da promessa divina, sem esperança e sem Deus no mundo. Foi em Cristo Jesus que vós, outrora longe de Deus, vos aproximastes d’Ele, graças ao sangue de Cristo. Cristo é, de facto, a nossa paz. Foi Ele que fez de judeus e gregos um só povo e derrubou o muro da inimizade que os separava, anulando, pela imolação do seu corpo, a Lei de Moisés com as suas prescrições e decretos. E assim, de uns e outros, Ele fez em Si próprio um só homem novo, estabelecendo a paz. Pela cruz reconciliou com Deus uns e outros, reunidos num só Corpo, levando em Si próprio a morte à inimizade. Cristo veio anunciar a boa nova da paz, paz para vós, que estáveis longe, e paz para aqueles que estavam perto. Por Ele, uns e outros, podemos aproximar-nos do Pai, num só Espírito. Por isso, já não sois estrangeiros nem hóspedes, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, que tem Cristo como pedra angular. Em Cristo, toda a construção, bem ajustada, cresce para formar um templo santo do Senhor; e em união com Ele, também vós sois integrados na construção, para vos tornardes, no Espírito Santo, morada de Deus.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 84 (85), 9ab-10.11-12.13-14 (R. cf. 9)
Refrão: O Senhor anuncia a paz ao seu povo. Repete-se


Escutemos o que diz o Senhor:
Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis.
A sua salvação está perto dos que O temem
e a sua glória habitará na nossa terra. Refrão

Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade,
abraçaram-se a paz e a justiça.
A fidelidade vai germinar da terra
e a justiça descerá do Céu. Refrão

O Senhor dará ainda o que é bom
e a nossa terra produzirá os seus frutos.
A justiça caminhará à sua frente
e a paz seguirá os seus passos. Refrão


ALELUIA Lc 21, 36
Refrão: Aleluia. Repete-se

Vigiai e orai em todo o tempo,
para vos apresentardes
sem temor diante do Filho do homem. Refrão


EVANGELHO Lc 12, 35-38
«Felizes os servos,
que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando diante deles, os servirá. Se vier à meia-noite ou de madrugada felizes serão se assim os encontrar».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei, Senhor,
que possamos servir ao vosso altar
com plena liberdade de espírito,
para que estes mistérios que celebramos
nos purifiquem de todo o pecado.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 32, 18-19
O Senhor vela sobre os seus fiéis,
sobre aqueles que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas,
para os alimentar no tempo da fome.

Ou Mc 10, 45
O Filho do homem veio ao mundo para dar a vida pela redenção dos homens.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor, que a participação nos mistérios celestes
nos faça progredir na santidade, nos obtenha as graças temporais
e nos confirme nos bens eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 





«Pouco adianta o dinheiro nos bolsos quando o coração está vazio».


Papa Francisco





3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Ef 2, 12-22: Os gentios ou pagãos (às vezes, também se lhes chama «as nações»), são, na Bíblia, os que ainda não pertencem ao povo de Deus, os que não conhecem a sua Palavra ou vivem sem a fé e a esperança que essa Palavra nos dá. A última revelação da Palavra de Deus é Jesus Cristo. Mas Jesus, ao realizar em Si as promessas feitas aos Judeus, deu a vida por todos os homens, Judeus e não Judeus, para fazer de todos eles o único povo de Deus, que é a Igreja. Ele faz a união de todos os homens. Ele é, por isso, a Paz.

Lc 12, 35-38: Como na saída do Egipto o povo hebreu esteve de vigília, pronto a partir, assim Jesus convida agora o novo povo de Deus a estar vigilante para ir ao seu encontro, quando Ele vier na sua glória. Uma vez por ano, na Vigília Pascal, a Igreja toma esta atitude de vigilância, na expectativa da vinda do Senhor. Mas essa atitude, que então é celebrada como num símbolo, é a atitude de toda a vida cristã em todos os momentos. Esta vida é, portanto, tempo de vigilância e de alerta, e não tempo de adormecer. Neste sentido, adormece-se sempre que os interesses terrenos nos impedem de estarmos vigilantes, na expectativa do Senhor que vai chegar.
 
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LEITURA DO EVANGELHO: A humanidade é um templo vivo no qual Deus quer habitar. Pelo Espírito cada um de nós está vinculado a ele. Jesus é a paz que assegura  todo o edifício e é a pedra sobre a qual estamos fundamentados. Todos constituímos a família de Deus.

MEDITAÇÃO:  Hoje abrimo-nos a esta experiência tão profunda (todos e cada um somos a morada de Deus) e Tão vinculante (somos parte desta construção que é o reino). Devemos estar mais atentos ao que nos une qua ao que nos separa. Como posso caminhar por este caminho?

ORAÇÃO: Obrigado, Pai, por nos juntares a esta grande família. Obrigado por nos quereres mutuamente corresponsáveis uns pelos outros. Ajuda-nos a tomar consciência deste dom e desta tarefa que consiste em colaborar contigo na edificação da fraternidade






AGENDA


09.00 horas: Funeral em Nisa
10.00 horas: Reunião arciprestal em Alter do Chão
15.00 horas: Atendimento em Alpalhão
15.00 horas: Funeral em Gáfete
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão
21.00 horas: Reunião no Calvário dos Ministros extraordinários da comunhão.



A VOZ DO PASTOR



JOVENS ESPIÕES DO FUTURO

Discernir faz parte dos trabalhos do Sínodo que, neste mês de outubro, está a decorrer em Roma sobre temáticas juvenis. Mas se os membros da Assembleia sinodal, por estes dias, queimam as pestanas a discernir sobre aqueles conteúdos, também é verdade que o documento de trabalho aponta o discernimento como uma exigência para todos e nas diversas circunstâncias. Respigando o que por lá se lê e, com certeza, também por lá se dirá, a própria palavra “discernimento” não se enquadra muito bem na linguagem dos jovens mesmo que lhes seja companheira de viagem. É uma palavra cara, não anda muito a cotio, é comprida e difícil de pronunciar!...

Tal palavra, porém, aplica-se a uma pluralidade de situações: fala-se de discernimento dos sinais dos tempos, de discernimento moral, de discernimento espiritual, de discernimento vocacional, de discernimento para bem governar, educar, optar… Seja crente ou não crente, toda a gente está sentenciada a procurar o melhor, a discernir. O Concílio Vaticano II recorda-nos que a consciência «é o centro mais secreto e o santuário do homem, no qual ele se encontra a sós com Deus, cuja voz se faz ouvir na intimidade do seu ser» (GS16). O exercício da consciência representa um valor antropológico universal. Interpela cada homem e cada mulher, não apenas os crentes. E todos são obrigados a responder-lhe em conformidade. Como sabemos, a pessoa é chamada a amar e o amor implica sair de si e projetar-se nos outros. Por isso, o papel da consciência não se reduz apenas ao reconhecimento do próprio erro ou do mal, à perceção dos limites pessoais ou da situação, nem tampouco se limita a constatar as dificuldades de a pessoa se orientar. Ela ajuda cada um a reconhecer a verdade sobre si próprio, ajuda a identificar qual o dom que pode oferecer à sociedade e qual a contribuição que pode prestar ao bem comum, mesmo que não seja o ideal.

Porque é um ato da liberdade humana, é claro que o discernimento se expõe ao erro, corre riscos. Mas é, sem dúvida, um modo de estar, um estilo de vida, uma atitude fundamental sempre presente. É um método dentro de tudo quanto nos toca e envolve e que nos leva a escutar, a reconhecer, a interpretar e a escolher o melhor abrindo-nos à novidade. Sem respostas predeterminadas, confronta-nos, aponta alternativas, procura oportunidades, encoraja-nos à ação e garante fidelidade criativa à missão que nos está confiada.

Quando, por exemplo, se procura o sentido para a vida, sentem-se dificuldades. Nem sempre se consegue aliar a vida e o transcendente e envolver-se num processo de autêntico discernimento. Na Reunião pré-sinodal, um jovem expressou bem o que sentia e o que desejava quando disse: «Hoje, assim como milhares de outros jovens, fiéis ou não, tenho de fazer escolhas, especialmente em relação à minha orientação profissional. No entanto, estou indeciso, perdido e preocupado”. E acrescentava: “Vejo-me agora como diante de uma parede: dar um sentido profundo à minha vida. Acho que preciso de um discernimento perante esse vazio».

Perante esta exigência existencial, e num sentido mais lato, o discernimento acaba por ser este processo que nos leva a ponderar e a fazer as opções mais importantes e acertadas. Num sentido mais estrito e mais inerente à tradição cristã, o discernimento “corresponde à dinâmica espiritual pela qual uma pessoa, um grupo ou uma comunidade tenta reconhecer e acolher a vontade de Deus na realidade da sua situação”. É um processo que procura descobrir os caminhos possíveis para responder ao amor de Deus e participar, como membros da Igreja, na missão de anunciar e testemunhar a Boa Nova onde quer que seja, seja quem for e qual for a sua ocupação. Por isso, não se pode identificar o discernimento vocacional com o caminho que nos leva a optar pelo matrimónio, pelo sacerdócio ou pela vida consagrada. O discernimento vocacional também envolve a opção pelo compromisso social, político, profissional, etc. Tem uma perspetiva muito mais ampla e fundamental que torne possível fazer uma escolha “que não seja o resultado das inclinações ou pressões sociais, mas um exercício de liberdade e de responsabilidade”. O documento apresenta muitos fatores que podem influenciar a capacidade de um jovem no momento em que sente a necessidade de discernir sobre quais as opções fundamentais para a sua vida: “a Igreja, as diferenças culturais, as exigências do trabalho, o mundo digital, as expectativas da família, a saúde mental e o estado de ânimo, ruídos, a pressão dos outros jovens, os cenários políticos, a sociedade, a tecnologia, etc.». Tudo isto faz prevalecer o princípio de que a realidade é mais importante do que a ideia. “Em termos teológicos, todo o desejo, mesmo o mais sublime, é chamado a encarnar-se numa escolha concreta e coerente, necessariamente limitada, abrindo o espaço àquele ascetismo sem o qual não há caminho para a santidade e a plenitude da vida” (cf. Instrumentum Laboris, Parte II, Cap. III).

Antonino Dias
19-10-2018



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