sábado, 31 de julho de 2021

 


 

PARÓQUIAS DE NISA 

 

Domingo, 01 de agosto de 2021

 

XVIII domingo do tempo comum

 

LITURGIA

 

DOMINGO XVIII DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana II do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Ex 16, 2-4. 12-15; Sal 77 (78), 3 e 4bc. 23-24, 25 e 54
L2 Ef 4, 17. 20-24
Ev Jo 6, 24-35

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – S. Afonso Maria de Ligório, bispo e doutor da Igreja, Padroeiro dos confessores e moralistas, e Fundador da Congregação – SOLENIDADE
* Na Ordem Franciscana (Convento dos Anjos, no Porto) – I Vésp. de Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

MISSA

 

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 69, 2.6
Deus, vinde em meu auxílio,
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
Sois o meu libertador e o meu refúgio: não tardeis, Senhor.


ORAÇÃO COLECTA
Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade
aos filhos que Vos imploram
e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça
naqueles que se gloriam
de Vos ter por seu criador e sua providência.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ex 16, 2-4.12-15
«Eu farei que chova para vós pão do céu»


Leitura do Livro do Êxodo


Naqueles dias, toda a comunidade dos filhos de Israel começou a murmurar no deserto contra Moisés e Aarão. Disseram-lhes os filhos de Israel: «Antes tivéssemos morrido às mãos do Senhor na terra do Egipto, quando estávamos sentados ao pé das panelas de carne e comíamos pão até nos saciarmos. Trouxestes-nos a este deserto, para deixar morrer à fome toda esta multidão». Então o Senhor disse a Moisés: «Vou fazer que chova para vós pão do céu. O povo sairá para apanhar a quantidade necessária para cada dia. Vou assim pô-lo à prova, para ver se segue ou não a minha lei. Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Vai dizer-lhes: ‘Ao cair da noite comereis carne e de manhã saciar-vos-eis de pão. Então reconhecereis que Eu sou o Senhor, vosso Deus’». Nessa tarde apareceram codornizes, que cobriram o acampamento, e na manhã seguinte havia uma camada de orvalho em volta do acampamento. Quando essa camada de orvalho se evaporou, apareceu à superfície do deserto uma substância granulosa, fina como a geada sobre a terra. Quando a viram, os filhos de Israel perguntaram uns aos outros: «Man-hu?», quer dizer: «Que é isto?», pois não sabiam o que era. Disse-lhes então Moisés: «É o pão que o Senhor vos dá em alimento».


Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 77 (78), 3.4bc.23-24.25.54 (R. 24b )
Refrão: O Senhor deu-lhes o pão do céu. Repete-se

Nós ouvimos e aprendemos,
os nossos pais nos contaram
os louvores do Senhor e o seu poder
e as maravilhas que Ele realizou. Refrão

Deu suas ordens às nuvens do alto
e abriu as portas do céu;
para alimento fez chover o maná,
deu-lhes o pão do céu. Refrão

O homem comeu o pão dos fortes!
Mandou-lhes comida com abundância
e introduziu-os na sua terra santa,
na montanha que a sua direita conquistou. Refrão


LEITURA II Ef 4, 17.20-24
«Revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios

 
Irmãos: Eis o que vos digo e aconselho em nome do Senhor: Não torneis a proceder como os pagãos, que vivem na futilidade dos seus pensamentos. Não foi assim que aprendestes a conhecer a Cristo, se é que d’Ele ouvistes pregar e sobre Ele fostes instruídos, conforme a verdade que está em Jesus. É necessário abandonar a vida de outrora e pôr de parte o homem velho, corrompido por desejos enganadores. Renovai-vos pela transformação espiritual da vossa inteligência e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus na justiça e santidade verdadeiras.


Palavra do Senhor.


ALELUIA Mt 4, 4b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Nem só de pão vive o homem,
mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Refrão


EVANGELHO Jo 6, 24-35
«Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem acredita em Mim nunca mais terá sede»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

 
Naquele tempo, quando a multidão viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam à beira do lago, subiram todos para as barcas e foram para Cafarnaum, à procura de Jesus. Ao encontrá-l’O no outro lado do mar, disseram-Lhe: «Mestre, quando chegaste aqui?». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-Me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará. A Ele é que o Pai, o próprio Deus, marcou com o seu selo». Disseram-Lhe então: «Que devemos nós fazer para praticar as obras de Deus?». Respondeu-lhes Jesus: «A obra de Deus consiste em acreditar n’Aquele que Ele enviou». Disseram-Lhe eles: «Que milagres fazes Tu, para que nós vejamos e acreditemos em Ti? Que obra realizas? No deserto os nossos pais comeram o maná, conforme está escrito: ‘Deu-lhes a comer um pão que veio do Céu’». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu; meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do Céu. O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo». Disseram-Lhe eles: «Senhor, dá-nos sempre desse pão». Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede».


Palavra da salvação.



ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Santificai, Senhor, estes dons
que Vos oferecemos como sacrifício espiritual,
e fazei de nós mesmos
uma oblação eterna para vossa glória.
Por Nosso Senhor.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Sab 16, 20
Saciastes o vosso povo com o pão dos Anjos,
destes-nos, Senhor, o pão do Céu.

Ou Jo 6, 35
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor.
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem crê em Mim nunca mais terá sede.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovais com o pão do Céu,
protegei-nos sempre com o vosso auxílio,
fortalecei-nos todos os dias da nossa vida
e tornai-nos dignos da redenção eterna.
Por Nosso Senhor. 

 

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 2020.11.28

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS - Ex 16, 2-4.12-15: O maná descido do céu, no tempo de Moisés, foi o alimento providencial que Deus enviou ao seu povo para o sustentar durante a travessia do deserto, a caminho da Terra Prometida. Jesus vai citar este acontecimento na terceira leitura e faz sobre ele a respetiva catequese. O maná era alimento para matar a fome corporal. Mas há fomes mais urgentes e mais exigentes, as do espírito. O maná é chamado pão do céu, só porque vinha do alto; mas do Céu virá um Pão que dará a vida que não morre: Cristo, Aquele que o Pai celeste enviará.

Ef 4, 17.20-24: Jesus Cristo, o Filho de Deus, ao fazer-Se homem, fez aparecer sobre a terra o que S. Paulo chamou o “homem novo”. Ele é a Cabeça de um Corpo novo, do qual os cristãos se tornam membros pela fé e pelo Batismo. Ele é agora o padrão por onde os outros homens poderão aferir a sua existência e a sua vida. A vida dos cristãos é também agora a vida deste Corpo místico, a vida de Cristo vivida pelos seus membros. Vida nova requer nova maneira de a viver!

Jo 6, 24-35: Depois da multiplicação dos pães, Jesus faz um longo comentário, em que Se vai apresentando, pouco a pouco, como o verdadeiro pão da vida. Ele é o verdadeiro Moisés, ou melhor, é Aquele que realiza agora em plenitude a missão que Moisés, no Antigo Testamento, realizou como figura dos tempos de Jesus. Hoje o Senhor convida-nos a recebê-l’O, antes de mais, pela fé.

 

 

AGENDA DO DIA:

 

09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo.

10.45 horas: Missa em Tolosa

11.00 horas: Missa em Nisa – Senhora da Graça com batismo

12.00 horas: Missa em Alpalhão.

12.00 horas: Missa em Gáfete

15.30 horas: Missa em Montalvão

15.30 horas: Celebração da Palavra no Arneiro

15.30 horas: Missa no Cacheiro

 

 

A VOZ DO PASTOR:

 

 

OS SONHOS, A MEMÓRIA E A ORAÇÃO DOS AVÓS!...

Muitas pessoas já celebram o Dia dos Avós em 26 de julho de cada ano, dia litúrgico de Santa Ana e São Joaquim, avós maternos de Jesus. Com o Santo Padre, saudamos todos os avôs e avós, cada idoso e cada idosa, pedindo ao Senhor para todos eles a graça da alegria e da paz, em saúde e bom acolhimento familiar e social, ou institucional, se for o caso. Que a vida lhes sorria sempre. Aos que já partiram, que o Senhor lhes dê o eterno descanso e intercedam por nós junto de Deus.

A Assembleia da República Portuguesa, em 3 de abril de 2003, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição da República, que nos termos do artigo 67.º define a família como elemento fundamental da nossa sociedade, resolveu, a pedido de várias pessoas e instituições, instituir esse dia 26 de julho de cada ano como Dia Nacional dos Avós. No projeto de resolução n.º 142/IX, pelo qual instituiu esse Dia Nacional dos Avós, a Assembleia da República realça a importância dos avós como agentes de equilíbrio de relações afetivas em família, pelo seu papel na transmissão de valores sociais e de valores da família, pelo seu importante papel na educação dos netos, já que os pais estão ausentes em grande parte do dia, bem como pela sua troca de saberes e de experiências em família e na sociedade, permitindo a continuidade.

O Papa Francisco, este ano, instituiu, a nível da Igreja Católica, o Dia Mundial dos Avós, a celebrar sempre no Domingo mais próximo do dia 26 de julho, dia litúrgico de Santa Ana e São Joaquim. Neste primeiro Dia Mundial dos Avós, a Igreja manifesta a sua solidariedade com todos os avós e idosos, dizendo a cada um: a Igreja “preocupa-se contigo, ama-te e não quer deixar-te abandonado”. Esta afirmação da Igreja é feita pela voz do Papa Francisco. Ele recorda a cada um a promessa que o Senhor fez aos discípulos antes de subir ao Céu: «Eu estou contigo todos os dias» (cf. Mt 28, 20).

Lembrando o anjo que veio animar e incutir esperança ao avô materno de Jesus em hora menos boa da sua vida, Francisco afirma que “mesmo quando tudo parece escuro, como nestes meses de pandemia, o Senhor continua a enviar anjos para consolar a nossa solidão, repetindo-nos: «Eu estou contigo todos os dias». Di-lo a ti, di-lo a mim, a todos. Está aqui o sentido deste Dia Mundial que eu quis celebrado pela primeira vez precisamente neste ano, depois dum longo isolamento e com uma retoma ainda lenta da vida social: oxalá cada avô, cada idoso, cada avó, cada idosa – especialmente quem dentre vós está mais sozinho – receba a visita de um anjo! Este anjo, algumas vezes, terá o rosto dos nossos netos; outras vezes, dos familiares, dos amigos de longa data ou conhecidos precisamente neste momento difícil. Neste período, aprendemos a entender como são importantes, para cada um de nós, os abraços e as visitas, e muito me entristece o facto de as mesmas não serem ainda possíveis em alguns lugares”.

Acentuando também a importância da Palavra de Deus em nos ajudar a entender o que o Senhor nos pede em cada estação da vida, acrescenta: “Eu mesmo posso dar testemunho de que recebi a chamada para me tornar Bispo de Roma quando tinha chegado, por assim dizer, à idade da aposentação e imaginava que já não podia fazer muito de novo. O Senhor está sempre junto de nós – sempre – com novos convites, com novas palavras, com a sua consolação, mas está sempre junto de nós. Como sabeis, o Senhor é eterno e nunca vai para a reforma. Nunca”.

E no contexto do mandato que o Senhor nos deu de ir e ensinar, o Papa lembra aos idosos que a sua vocação “é salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos. Atenção! Qual é a nossa vocação hoje, na nossa idade? Salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos. Não vos esqueçais disto. Não importa quantos anos tens, se ainda trabalhas ou não, se ficaste sozinho ou tens uma família, se te tornaste avó ou avô ainda relativamente jovem ou já avançado nos anos, se ainda és autónomo ou precisas de ser assistido, porque não existe uma idade para aposentar-se da tarefa de anunciar o Evangelho, da tarefa de transmitir as tradições aos netos. É preciso pôr-se a caminho e, sobretudo, sair de si mesmo para empreender algo de novo”. Há “uma renovada vocação, também para ti, num momento crucial da história. Perguntar-te-ás: Mas, como é possível? As minhas energias vão-se exaurindo e não creio que possa ainda fazer muito. Como posso começar a comportar-me de maneira diferente, quando o hábito se tornou a regra da minha existência? Como posso dedicar-me a quem é mais pobre, se já tenho tantas preocupações com a minha família? Como posso alongar o meu olhar, se não me é permitido sequer sair da residência onde vivo? Não é um fardo já demasiado pesado a minha solidão? Quantos de vós se interrogam: Não é um fardo já demasiado pesado a minha solidão? O próprio Jesus ouviu Nicodemos dirigir-Lhe uma pergunta deste tipo: «Como pode um homem nascer, sendo velho?» (Jo 3, 4). Isso é possível – responde o Senhor –, abrindo o próprio coração à obra do Espírito Santo, que sopra onde quer. Com a liberdade que tem, o Espírito Santo move-Se por toda a parte e faz aquilo que quer”.

Repetindo que ninguém se salva sozinho e que desta crise jamais sairemos iguais, o Papa diz a cada avó, avô, idoso ou idosa, que cada um é necessário “para se construir, na fraternidade e na amizade social, o mundo de amanhã”, todos devemos ser «parte ativa na reabilitação e apoio das sociedades feridas». E apresenta três de entre vários pilares que os idosos deverão sustentar nesta nova construção: “os sonhos, a memória e a oração”.

Recordando a passagem bíblica de Joel: «Os vossos anciãos terão sonhos e os jovens terão visões», Francisco diz que “o futuro do mundo está nesta aliança entre os jovens e os idosos. Quem, senão os jovens, pode agarrar os sonhos dos idosos e levá-los por diante? Mas, para isso, é necessário continuar a sonhar: nos nossos sonhos de justiça, de paz, de solidariedade reside a possibilidade de os nossos jovens terem novas visões e, juntos, construirmos o futuro. É preciso que testemunhes, também tu, a possibilidade de se sair renovado duma experiência dolorosa. E tenho a certeza de que não será a única, pois, na tua vida, terás tido tantas e sempre conseguiste triunfar delas. E, dessa experiência que tens, aprende como sair da provação atual. Nisto se vê como os sonhos estão entrelaçados com a memória. Penso como pode ser de grande valor a memória dolorosa da guerra, e quanto podem as novas gerações aprender dela a respeito do valor da paz. E, a transmitir isto, és tu que viveste a tribulação das guerras. Recordar é uma missão verdadeira e própria de cada idoso: conservar na memória e levar a memória aos outros”. E volta à sua vivência pessoal: “Penso também nos meus avós e naqueles de vós que tiveram de emigrar e sabem quanto custa deixar a própria casa, como fazem muitos ainda hoje à procura dum futuro. Talvez tenhamos algum deles ao nosso lado a cuidar de nós. Esta memória pode ajudar a construir um mundo mais humano, mais acolhedor. Mas, sem a memória, não se pode construir; sem alicerces, tu nunca construirás uma casa. Nunca. E os alicerces da vida estão na memória”.

Aliada aos sonhos e à memória, está a oração, afirma Francisco: “A tua oração é um recurso preciosíssimo: é um pulmão de que não se podem privar a Igreja e o mundo. Sobretudo neste tempo tão difícil para a humanidade em que estamos – todos na mesma barca – a atravessar o mar tempestuoso da pandemia, a tua intercessão pelo mundo e pela Igreja não é vã, mas indica a todos a serena confiança de um porto seguro”.

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 23-07-2021.

 

 

sexta-feira, 30 de julho de 2021

 


 

PARÓQUIAS DE NISA 

 

Sábado, 31 de julho de 2021

 

Sábado da XVII semana do tempo comum

 

LITURGIA

 

Sábado da semana XVII

S. Inácio de Loiola, presbítero – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

1 Cor 10, 31 -11,

ou

L 1 Lev 25, 1. 8-17; Sal 66 (67), 2-3. 5. 7-8
Ev Mt 14, 1-12

* Aniversário da Ordenação episcopal de D. João Miranda Teixeira, Bispo Emérito de Castello Jabar (1983).
* Na Companhia de Jesus – S. Inácio de Loiola, presbítero, Fundador da Companhia de Jesus – SOLENIDADE
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – I Vésp. de S. Afonso Maria de Ligório.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.

 

S. INÁCIO DE LOIOLA, presbítero

 Nota Histórica:

Nasceu no ano 1491 em Loiola, na Cantábria (Espanha); seguiu primeiramente a vida da corte e a vida militar. Depois, consagrando-se totalmente ao Senhor, estudou teologia em Paris e aí reuniu os primeiros companheiros, com quem mais tarde fundou em Roma a Companhia de Jesus. Exerceu intensa atividade apostólica e, particularmente com os seus escritos e com a formação de discípulos, contribuiu grandemente para a reforma da vida cristã e para a renovação da ação missionária. Morreu em Roma no ano 1556.

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Filip 2, 10-11
Ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu,
na terra e nos abismos
e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor
para glória de Deus Pai.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que suscitastes na vossa Igreja Santo Inácio de Loiola para propagar a maior glória do vosso nome, concedei que, à sua imitação e com o seu auxílio, combatendo o bom combate na terra, participemos da sua vitória no Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 1 Cor 10, 31 -11, 1
«Fazei tudo para glória de Deus»


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos: Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à Igreja de Deus. Fazei como eu, que em tudo procuro agradar a toda a gente, não buscando o próprio interesse, mas o de todos, para que possam salvar-se. Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.4-5.6-7.8-9.10-11 (R. 9a)
Refrão: Saboreai e vede como o Senhor é bom.


A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes.

Enaltecei comigo o Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.

Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.

O Anjo do Senhor protege os que O temem
e defende-os dos perigos.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n’Ele se refugia.

Temei o Senhor, vós os seus fiéis,
porque nada falta aos que O temem.
Os poderosos empobrecem e passam fome,
aos que procuram o Senhor não faltará riqueza alguma.

EVANGELHO Mt 14, 1-12
«Herodes mandou decapitar João na cadeia
e os seus discípulos foram dar a notícia a Jesus»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus e disse aos seus familiares: «Esse homem é João Baptista que ressuscitou dos mortos. Por isso é que nele se exercem tais poderes miraculosos». De facto, Herodes tinha mandado prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. Porque João dizia constantemente a Herodes: «Não te é permitido tê-la por mulher». E embora quisesse dar-Lhe a morte, tinha receio da multidão, que o considerava como profeta. Ocorreu entretanto o aniversário de Herodes e a filha de Herodíades dançou diante dos convidados. Agradou de tal maneira a Herodes, que este lhe prometeu com juramento dar-lhe o que ela pedisse. Instigada pela mãe, ela respondeu: «Dá-me agora mesmo num prato a cabeça de João Baptista». O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados, ordenou que lha dessem e mandou decapitar João no cárcere. A cabeça foi trazida num prato e entregue à jovem, que a levou a sua mãe. Os discípulos de João vieram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura. Depois foram dar a notícia a Jesus.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor, a oblação que Vos apresentamos na festa de Santo Inácio de Loiola e concedei que os santos mistérios que instituístes como fonte de toda a santidade nos santifiquem na verdade. Por Nosso Senhor.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 12, 49
Eu vim trazer o fogo à terra, diz o Senhor;
e que quero Eu senão que ele se acenda?

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos pedimos, Senhor nosso Deus, que este sacrifício de louvor, oferecido em acção de graças, na festa de Santo Inácio de Loiola, nos conduza à bem-aventurança eterna para louvarmos sem fim a vossa imensa glória. Por Nosso Senhor.

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 2020.11.28

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS -

 

AGENDA DO DIA:

11.30 horas: Batismo em Nisa, Senhora a Graça

16.00 horas: Missa no Pardo

18.00 horas: Batismos em Nisa, Senhora a Graça

18.00 horas: Missa em Nisa – Espírito Santo

18.00 horas: Missa em Alpalhão.

 

A VOZ DO PASTOR:

 

 

OS SONHOS, A MEMÓRIA E A ORAÇÃO DOS AVÓS!...

Muitas pessoas já celebram o Dia dos Avós em 26 de julho de cada ano, dia litúrgico de Santa Ana e São Joaquim, avós maternos de Jesus. Com o Santo Padre, saudamos todos os avôs e avós, cada idoso e cada idosa, pedindo ao Senhor para todos eles a graça da alegria e da paz, em saúde e bom acolhimento familiar e social, ou institucional, se for o caso. Que a vida lhes sorria sempre. Aos que já partiram, que o Senhor lhes dê o eterno descanso e intercedam por nós junto de Deus.

A Assembleia da República Portuguesa, em 3 de abril de 2003, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição da República, que nos termos do artigo 67.º define a família como elemento fundamental da nossa sociedade, resolveu, a pedido de várias pessoas e instituições, instituir esse dia 26 de julho de cada ano como Dia Nacional dos Avós. No projeto de resolução n.º 142/IX, pelo qual instituiu esse Dia Nacional dos Avós, a Assembleia da República realça a importância dos avós como agentes de equilíbrio de relações afetivas em família, pelo seu papel na transmissão de valores sociais e de valores da família, pelo seu importante papel na educação dos netos, já que os pais estão ausentes em grande parte do dia, bem como pela sua troca de saberes e de experiências em família e na sociedade, permitindo a continuidade.

O Papa Francisco, este ano, instituiu, a nível da Igreja Católica, o Dia Mundial dos Avós, a celebrar sempre no Domingo mais próximo do dia 26 de julho, dia litúrgico de Santa Ana e São Joaquim. Neste primeiro Dia Mundial dos Avós, a Igreja manifesta a sua solidariedade com todos os avós e idosos, dizendo a cada um: a Igreja “preocupa-se contigo, ama-te e não quer deixar-te abandonado”. Esta afirmação da Igreja é feita pela voz do Papa Francisco. Ele recorda a cada um a promessa que o Senhor fez aos discípulos antes de subir ao Céu: «Eu estou contigo todos os dias» (cf. Mt 28, 20).

Lembrando o anjo que veio animar e incutir esperança ao avô materno de Jesus em hora menos boa da sua vida, Francisco afirma que “mesmo quando tudo parece escuro, como nestes meses de pandemia, o Senhor continua a enviar anjos para consolar a nossa solidão, repetindo-nos: «Eu estou contigo todos os dias». Di-lo a ti, di-lo a mim, a todos. Está aqui o sentido deste Dia Mundial que eu quis celebrado pela primeira vez precisamente neste ano, depois dum longo isolamento e com uma retoma ainda lenta da vida social: oxalá cada avô, cada idoso, cada avó, cada idosa – especialmente quem dentre vós está mais sozinho – receba a visita de um anjo! Este anjo, algumas vezes, terá o rosto dos nossos netos; outras vezes, dos familiares, dos amigos de longa data ou conhecidos precisamente neste momento difícil. Neste período, aprendemos a entender como são importantes, para cada um de nós, os abraços e as visitas, e muito me entristece o facto de as mesmas não serem ainda possíveis em alguns lugares”.

Acentuando também a importância da Palavra de Deus em nos ajudar a entender o que o Senhor nos pede em cada estação da vida, acrescenta: “Eu mesmo posso dar testemunho de que recebi a chamada para me tornar Bispo de Roma quando tinha chegado, por assim dizer, à idade da aposentação e imaginava que já não podia fazer muito de novo. O Senhor está sempre junto de nós – sempre – com novos convites, com novas palavras, com a sua consolação, mas está sempre junto de nós. Como sabeis, o Senhor é eterno e nunca vai para a reforma. Nunca”.

E no contexto do mandato que o Senhor nos deu de ir e ensinar, o Papa lembra aos idosos que a sua vocação “é salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos. Atenção! Qual é a nossa vocação hoje, na nossa idade? Salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos. Não vos esqueçais disto. Não importa quantos anos tens, se ainda trabalhas ou não, se ficaste sozinho ou tens uma família, se te tornaste avó ou avô ainda relativamente jovem ou já avançado nos anos, se ainda és autónomo ou precisas de ser assistido, porque não existe uma idade para aposentar-se da tarefa de anunciar o Evangelho, da tarefa de transmitir as tradições aos netos. É preciso pôr-se a caminho e, sobretudo, sair de si mesmo para empreender algo de novo”. Há “uma renovada vocação, também para ti, num momento crucial da história. Perguntar-te-ás: Mas, como é possível? As minhas energias vão-se exaurindo e não creio que possa ainda fazer muito. Como posso começar a comportar-me de maneira diferente, quando o hábito se tornou a regra da minha existência? Como posso dedicar-me a quem é mais pobre, se já tenho tantas preocupações com a minha família? Como posso alongar o meu olhar, se não me é permitido sequer sair da residência onde vivo? Não é um fardo já demasiado pesado a minha solidão? Quantos de vós se interrogam: Não é um fardo já demasiado pesado a minha solidão? O próprio Jesus ouviu Nicodemos dirigir-Lhe uma pergunta deste tipo: «Como pode um homem nascer, sendo velho?» (Jo 3, 4). Isso é possível – responde o Senhor –, abrindo o próprio coração à obra do Espírito Santo, que sopra onde quer. Com a liberdade que tem, o Espírito Santo move-Se por toda a parte e faz aquilo que quer”.

Repetindo que ninguém se salva sozinho e que desta crise jamais sairemos iguais, o Papa diz a cada avó, avô, idoso ou idosa, que cada um é necessário “para se construir, na fraternidade e na amizade social, o mundo de amanhã”, todos devemos ser «parte ativa na reabilitação e apoio das sociedades feridas». E apresenta três de entre vários pilares que os idosos deverão sustentar nesta nova construção: “os sonhos, a memória e a oração”.

Recordando a passagem bíblica de Joel: «Os vossos anciãos terão sonhos e os jovens terão visões», Francisco diz que “o futuro do mundo está nesta aliança entre os jovens e os idosos. Quem, senão os jovens, pode agarrar os sonhos dos idosos e levá-los por diante? Mas, para isso, é necessário continuar a sonhar: nos nossos sonhos de justiça, de paz, de solidariedade reside a possibilidade de os nossos jovens terem novas visões e, juntos, construirmos o futuro. É preciso que testemunhes, também tu, a possibilidade de se sair renovado duma experiência dolorosa. E tenho a certeza de que não será a única, pois, na tua vida, terás tido tantas e sempre conseguiste triunfar delas. E, dessa experiência que tens, aprende como sair da provação atual. Nisto se vê como os sonhos estão entrelaçados com a memória. Penso como pode ser de grande valor a memória dolorosa da guerra, e quanto podem as novas gerações aprender dela a respeito do valor da paz. E, a transmitir isto, és tu que viveste a tribulação das guerras. Recordar é uma missão verdadeira e própria de cada idoso: conservar na memória e levar a memória aos outros”. E volta à sua vivência pessoal: “Penso também nos meus avós e naqueles de vós que tiveram de emigrar e sabem quanto custa deixar a própria casa, como fazem muitos ainda hoje à procura dum futuro. Talvez tenhamos algum deles ao nosso lado a cuidar de nós. Esta memória pode ajudar a construir um mundo mais humano, mais acolhedor. Mas, sem a memória, não se pode construir; sem alicerces, tu nunca construirás uma casa. Nunca. E os alicerces da vida estão na memória”.

Aliada aos sonhos e à memória, está a oração, afirma Francisco: “A tua oração é um recurso preciosíssimo: é um pulmão de que não se podem privar a Igreja e o mundo. Sobretudo neste tempo tão difícil para a humanidade em que estamos – todos na mesma barca – a atravessar o mar tempestuoso da pandemia, a tua intercessão pelo mundo e pela Igreja não é vã, mas indica a todos a serena confiança de um porto seguro”.

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 23-07-2021.

 

quinta-feira, 29 de julho de 2021

 

 

PARÓQUIAS DE NISA 

 

Sexta, 30 de julho de 2021

 

Sexta-feira da XVII semana do tempo comum

 

LITURGIA

 

Sexta-feira da semana XVII

S. Pedro Crisólogo, bispo e doutor da Igreja – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

L 1 Lev 23, 1. 14-11. 15-16. 27. 34b-37; Sal 80 (81), 2-4. 5-6ab.10-11ab
Ev Mt 13, 54-58

* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Francisco Solano Casey, presbítero da I Ordem – MF
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – S. Justino de Jacobis, bispo – MO
* Na Companhia de Jesus – I Vésp. de S. Inácio de Loiola.

 MISSA

 ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 67, 6-7.36
Deus vive na sua morada santa,
Ele prepara uma casa para o pobre.
É a força e o vigor do seu povo.

ORAÇÃO COLECTA
Deus, protector dos que em Vós esperam:
sem Vós nada tem valor, nada é santo.
Multiplicai sobre nós a vossa misericórdia,
para que, conduzidos por Vós,
usemos de tal modo os bens temporais
que possamos aderir desde já aos bens eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I (anos ímpares) Lev 23, 1.4-11.15-16.27.34b-37
«As solenidades do Senhor, as assembleias sagradas
para as quais convocareis os filhos de Israel»


Leitura do Livro do Levítico

O Senhor falou a Moisés, dizendo: «São estas as solenidades do Senhor, as assembleias sagradas, para as quais, no tempo devido, convocareis os filhos de Israel: No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer, é a Páscoa do Senhor; e no dia quinze desse mês, é a Festa dos Pães Ázimos em honra do Senhor. Durante sete dias comereis pães ázimos. No primeiro dia reunireis uma assembleia sagrada: não fareis qualquer trabalho servil. Durante sete dias apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. No sétimo dia reunireis uma assembleia sagrada: Não fareis qualquer trabalho servil». O Senhor falou ainda a Moisés, dizendo: «Fala aos filhos de Israel e diz-lhes: ‘Quando tiverdes entrado na terra que vos darei e aí ceifardes as searas, levareis ao sacerdote um molho de espigas, como primícias da vossa colheita. O sacerdote oferecê-lo-á ao Senhor com o gesto da apresentação, para que Ele vos seja favorável. Esta apresentação será feita no dia a seguir ao sábado. A partir do dia a seguir ao sábado, em que tiverdes trazido o molho de espigas para a apresentação, contareis sete semanas completas. Até ao dia a seguir ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias e apresentareis ao Senhor uma oferenda da nova colheita. No dia dez do sétimo mês, é o dia das Expiações. Reunireis uma assembleia sagrada: fareis penitência e apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. A partir do dia quinze deste sétimo mês, durante sete dias, é a Festa das Tendas em honra do Senhor. No primeiro dia reunireis uma assembleia sagrada: não fareis qualquer trabalho servil. Durante sete dias, apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. No oitavo dia reunireis uma assembleia sagrada: apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. É o dia da última assembleia: não fareis qualquer trabalho servil. São estas as solenidades do Senhor, nas quais reunireis assembleias sagradas, para oferecer ao Senhor oferendas passadas pelo fogo, holocaustos, oblações, sacrifícios e libações, segundo o ritual próprio de cada dia’».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 80 (81), 2-4.5-6ab.10-11ab (R. 2a)
Refrão: Alegrai-vos em Deus, que é o nosso auxílio. Repete-se
Ou: Aclamai a Deus, nossa força. Repete-se

Aclamai a Deus, nossa força,
aplaudi ao Deus de Jacob.
Fazei ressoar a trombeta na lua nova
e na lua cheia, dia da nossa festa. Refrão

É uma obrigação para Israel,
é um preceito do Deus de Jacob,
lei que Ele impôs a José,
quando saiu da terra do Egipto. Refrão

«Não terás contigo um deus alheio,
nem adorarás divindades estranhas.
Eu, o Senhor, sou o teu Deus,
que te fiz sair da terra do Egipto». Refrão

ALELUIA 1 Pedro 1, 25
Refrão: Aleluia Repete-se
A palavra do Senhor permanece eternamente.
Esta é a palavra que vos foi anunciada. Refrão

EVANGELHO Mt 13, 54-58
«Não é Ele o filho do carpinteiro? Donde Lhe vem tudo isto?»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus foi à sua terra e começou a ensinar os que estavam na sinagoga, de tal modo que ficavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem esta sabedoria e este poder de fazer milagres? Não é Ele o filho do carpinteiro? A sua Mãe não se chama Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E as suas irmãs não vivem entre nós? De onde Lhe vem tudo isto?». E estavam escandalizados com Ele. Mas Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra e em sua casa». E por causa da falta de fé daquela gente, Jesus não fez ali muitos milagres.

 Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor,
os dons que recebemos da vossa generosidade
e trazemos ao vosso altar,
e fazei que estes sagrados mistérios, por obra da vossa graça,
nos santifiquem na vida presente
e nos conduzam às alegrias eternas.
Por Nosso Senhor.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 102, 2
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças os seus benefícios.

Ou Mt 5, 7-8
Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos destes a graça de participar neste divino sacramento, memorial perene da paixão do vosso Filho,
fazei que este dom do seu amor infinito
sirva para a nossa salvação.
Por Nosso Senhor.

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 2020.11.28

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS - Lev 23, 1.4-11.15-16.27.34b-37: Na continuação da leitura da história da salvação no tempo do Antigo Testamento, são hoje enumeradas as solenidades que marcam o ritmo do ano: a Páscoa e os Ázimos, na Primavera; a festa das semanas (Pentecostes); e, no Outono, o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos. As solenidades evocam a memória de certos acontecimentos especialmente importantes na história da salvação, ao mesmo tempo que são ocasião para renovar a aliança entre Deus e o seu povo.

Mt 13, 54-58: A fé tem de ultrapassar a experiência dos sentidos: estes podem até dificultar a fé. Foi o que aconteceu aos conterrâneos de Jesus, que, à força de O verem no meio deles, não conseguiram penetrar mais profundamente e reconhecer n’Ele o Filho de Deus. Não souberam entender os sinais de Deus que Se manifestava no seu tempo e tão junto de si. Se através dos sinais se não vai até à significação dos mesmos, não se chega à fé, mas apenas ao aspeto material da experiência.

AGENDA DO DIA:

16.30 horas: Funeral em Nisa

18.00 horas: Missa em Nisa

18.00 horas: Missa em Alpalhão.

 

A VOZ DO PASTOR:

 

 

OS SONHOS, A MEMÓRIA E A ORAÇÃO DOS AVÓS!...

Muitas pessoas já celebram o Dia dos Avós em 26 de julho de cada ano, dia litúrgico de Santa Ana e São Joaquim, avós maternos de Jesus. Com o Santo Padre, saudamos todos os avôs e avós, cada idoso e cada idosa, pedindo ao Senhor para todos eles a graça da alegria e da paz, em saúde e bom acolhimento familiar e social, ou institucional, se for o caso. Que a vida lhes sorria sempre. Aos que já partiram, que o Senhor lhes dê o eterno descanso e intercedam por nós junto de Deus.

A Assembleia da República Portuguesa, em 3 de abril de 2003, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição da República, que nos termos do artigo 67.º define a família como elemento fundamental da nossa sociedade, resolveu, a pedido de várias pessoas e instituições, instituir esse dia 26 de julho de cada ano como Dia Nacional dos Avós. No projeto de resolução n.º 142/IX, pelo qual instituiu esse Dia Nacional dos Avós, a Assembleia da República realça a importância dos avós como agentes de equilíbrio de relações afetivas em família, pelo seu papel na transmissão de valores sociais e de valores da família, pelo seu importante papel na educação dos netos, já que os pais estão ausentes em grande parte do dia, bem como pela sua troca de saberes e de experiências em família e na sociedade, permitindo a continuidade.

O Papa Francisco, este ano, instituiu, a nível da Igreja Católica, o Dia Mundial dos Avós, a celebrar sempre no Domingo mais próximo do dia 26 de julho, dia litúrgico de Santa Ana e São Joaquim. Neste primeiro Dia Mundial dos Avós, a Igreja manifesta a sua solidariedade com todos os avós e idosos, dizendo a cada um: a Igreja “preocupa-se contigo, ama-te e não quer deixar-te abandonado”. Esta afirmação da Igreja é feita pela voz do Papa Francisco. Ele recorda a cada um a promessa que o Senhor fez aos discípulos antes de subir ao Céu: «Eu estou contigo todos os dias» (cf. Mt 28, 20).

Lembrando o anjo que veio animar e incutir esperança ao avô materno de Jesus em hora menos boa da sua vida, Francisco afirma que “mesmo quando tudo parece escuro, como nestes meses de pandemia, o Senhor continua a enviar anjos para consolar a nossa solidão, repetindo-nos: «Eu estou contigo todos os dias». Di-lo a ti, di-lo a mim, a todos. Está aqui o sentido deste Dia Mundial que eu quis celebrado pela primeira vez precisamente neste ano, depois dum longo isolamento e com uma retoma ainda lenta da vida social: oxalá cada avô, cada idoso, cada avó, cada idosa – especialmente quem dentre vós está mais sozinho – receba a visita de um anjo! Este anjo, algumas vezes, terá o rosto dos nossos netos; outras vezes, dos familiares, dos amigos de longa data ou conhecidos precisamente neste momento difícil. Neste período, aprendemos a entender como são importantes, para cada um de nós, os abraços e as visitas, e muito me entristece o facto de as mesmas não serem ainda possíveis em alguns lugares”.

Acentuando também a importância da Palavra de Deus em nos ajudar a entender o que o Senhor nos pede em cada estação da vida, acrescenta: “Eu mesmo posso dar testemunho de que recebi a chamada para me tornar Bispo de Roma quando tinha chegado, por assim dizer, à idade da aposentação e imaginava que já não podia fazer muito de novo. O Senhor está sempre junto de nós – sempre – com novos convites, com novas palavras, com a sua consolação, mas está sempre junto de nós. Como sabeis, o Senhor é eterno e nunca vai para a reforma. Nunca”.

E no contexto do mandato que o Senhor nos deu de ir e ensinar, o Papa lembra aos idosos que a sua vocação “é salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos. Atenção! Qual é a nossa vocação hoje, na nossa idade? Salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos. Não vos esqueçais disto. Não importa quantos anos tens, se ainda trabalhas ou não, se ficaste sozinho ou tens uma família, se te tornaste avó ou avô ainda relativamente jovem ou já avançado nos anos, se ainda és autónomo ou precisas de ser assistido, porque não existe uma idade para aposentar-se da tarefa de anunciar o Evangelho, da tarefa de transmitir as tradições aos netos. É preciso pôr-se a caminho e, sobretudo, sair de si mesmo para empreender algo de novo”. Há “uma renovada vocação, também para ti, num momento crucial da história. Perguntar-te-ás: Mas, como é possível? As minhas energias vão-se exaurindo e não creio que possa ainda fazer muito. Como posso começar a comportar-me de maneira diferente, quando o hábito se tornou a regra da minha existência? Como posso dedicar-me a quem é mais pobre, se já tenho tantas preocupações com a minha família? Como posso alongar o meu olhar, se não me é permitido sequer sair da residência onde vivo? Não é um fardo já demasiado pesado a minha solidão? Quantos de vós se interrogam: Não é um fardo já demasiado pesado a minha solidão? O próprio Jesus ouviu Nicodemos dirigir-Lhe uma pergunta deste tipo: «Como pode um homem nascer, sendo velho?» (Jo 3, 4). Isso é possível – responde o Senhor –, abrindo o próprio coração à obra do Espírito Santo, que sopra onde quer. Com a liberdade que tem, o Espírito Santo move-Se por toda a parte e faz aquilo que quer”.

Repetindo que ninguém se salva sozinho e que desta crise jamais sairemos iguais, o Papa diz a cada avó, avô, idoso ou idosa, que cada um é necessário “para se construir, na fraternidade e na amizade social, o mundo de amanhã”, todos devemos ser «parte ativa na reabilitação e apoio das sociedades feridas». E apresenta três de entre vários pilares que os idosos deverão sustentar nesta nova construção: “os sonhos, a memória e a oração”.

Recordando a passagem bíblica de Joel: «Os vossos anciãos terão sonhos e os jovens terão visões», Francisco diz que “o futuro do mundo está nesta aliança entre os jovens e os idosos. Quem, senão os jovens, pode agarrar os sonhos dos idosos e levá-los por diante? Mas, para isso, é necessário continuar a sonhar: nos nossos sonhos de justiça, de paz, de solidariedade reside a possibilidade de os nossos jovens terem novas visões e, juntos, construirmos o futuro. É preciso que testemunhes, também tu, a possibilidade de se sair renovado duma experiência dolorosa. E tenho a certeza de que não será a única, pois, na tua vida, terás tido tantas e sempre conseguiste triunfar delas. E, dessa experiência que tens, aprende como sair da provação atual. Nisto se vê como os sonhos estão entrelaçados com a memória. Penso como pode ser de grande valor a memória dolorosa da guerra, e quanto podem as novas gerações aprender dela a respeito do valor da paz. E, a transmitir isto, és tu que viveste a tribulação das guerras. Recordar é uma missão verdadeira e própria de cada idoso: conservar na memória e levar a memória aos outros”. E volta à sua vivência pessoal: “Penso também nos meus avós e naqueles de vós que tiveram de emigrar e sabem quanto custa deixar a própria casa, como fazem muitos ainda hoje à procura dum futuro. Talvez tenhamos algum deles ao nosso lado a cuidar de nós. Esta memória pode ajudar a construir um mundo mais humano, mais acolhedor. Mas, sem a memória, não se pode construir; sem alicerces, tu nunca construirás uma casa. Nunca. E os alicerces da vida estão na memória”.

Aliada aos sonhos e à memória, está a oração, afirma Francisco: “A tua oração é um recurso preciosíssimo: é um pulmão de que não se podem privar a Igreja e o mundo. Sobretudo neste tempo tão difícil para a humanidade em que estamos – todos na mesma barca – a atravessar o mar tempestuoso da pandemia, a tua intercessão pelo mundo e pela Igreja não é vã, mas indica a todos a serena confiança de um porto seguro”.

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 23-07-2021.