PARÓQUIAS
DE NISA
Domingo, 29 de Março de março de
2015
Esquema da página:
Liturgia do dia
Intenções do Apostolado da Oração para o mês
corrente
Atividades paroquiais
DOMINGO
_________________________________________
Vermelho – Ofício
próprio (Semana II do Saltério).
+ Missa própria, Credo, pf. próprio.
L 1 Is 50, 4-7; Sal 21 (22), 8-9.
17-18a. 19-20. 23-24
L 2 Filip 2, 6-11
Ev Mc 14, 1 – 15, 47 ou Mc 15, 1-39
_________________________________________
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA
Seis dias antes da Páscoa,
o Senhor entrou em Jerusalém
e as crianças vieram ao seu encontro,
com ramos de palmeira, cantando com alegria:
* Hossana nas alturas.
Bendito sejais, Senhor,
que vindes trazer ao mundo a misericórdia de Deus.
Levantai, ó portas, os vossos umbrais, Salmo 23, 9-10
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória.
Quem é esse Rei da glória?
O Senhor dos Exércitos,
é Ele o Rei da glória.
* Hossana nas alturas.
Bendito sejais, Senhor,
que vindes ao mundo trazer a misericórdia de Deus.
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente, que, para dar aos homens o exemplo de humildade,
quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e padecesse o suplício da cruz,
fazei que sigamos os ensinamentos da sua paixão, para merecermos tomar parte na
glória da sua ressurreição. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito
Santo.
Leitura I Is. 50, 4-7
«Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam,
mas sei que não ficarei desiludido»
Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo
revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e
responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela
salvação dos homens.
Leitura do Livro
de Isaías
O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma
palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus
ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os
ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que
me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos
que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por
isso, não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que
não ficarei desiludido.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sal. 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)
Refrão: Meu Deus, meu Deus,
porque me abandonastes? Repete-se
Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor, Ele que o livre,
Ele que o salve, se é seu amigo». Refrão
Matilhas de cães me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos. Refrão
Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me. Refrão
Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.
Vós, que temeis o Senhor, louvai-O,
glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob,
reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel. Refrão
LEITURA II Filip 2, 6-11
«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus
O exaltou»
Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito
provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o
Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e
humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”,
que é a própria glória de Deus.
Leitura da
Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com
Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se
semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais,
obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um
nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se
ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus
Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Palavra do Senhor.
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Filip 2, 8-9
Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória Repete-se
Cristo obedeceu até à morte
e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome
que está acima de todos os nomes. Refrão
EVANGELHO – forma longa Mc 14, 1 – 15, 47
O Evangelho de São Marcos é o mais antigo, porque escrito antes dos outros, e é
também o mais breve, não só na história da Paixão como em todo ele. Este
evangelista aponta com bastante realismo alguns episódios fruto de especial
observação de situações particulares e até pitorescas, como a que envolve o
servo do sumo sacerdote aquando da prisão de Jesus.
N Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Faltavam dois dias para a festa da Páscoa e dos Ázimos e os príncipes dos
sacerdotes e os escribas procuravam maneira de se apoderarem de Jesus à traição
para Lhe darem a morte. Mas diziam:
R «Durante a festa, não, para que não
haja algum tumulto entre o povo».
N Jesus encontrava-Se em Betânia, em casa de
Simão o Leproso, e, estando à mesa,
veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro com perfume de nardo puro de
alto preço. Partiu o vaso de alabastro e
derramou-o sobre a cabeça de Jesus. Alguns indignaram-se e diziam entre si:
R «Para que foi esse desperdício de perfume? Podia
vender-se por mais de duzentos denários e dar o dinheiro aos pobres».
N E censuravam a mulher com aspereza.Mas Jesus
disse:
J «Deixai-a. Porque estais a importuná-la? Ela
fez uma boa ação para comigo. Na verdade, sempre tereis os pobres convosco e,
quando quiserdes, podereis fazer-lhes bem; mas a Mim, nem sempre Me tereis. Ela
fez o que estava ao seu alcance: ungiu de antemão o meu corpo para a sepultura.
Em verdade vos digo: Onde quer que se proclamar o Evangelho, pelo mundo
inteiro, dir-se-á também em sua memória o que ela fez».
N Então, Judas Iscariotes, um dos Doze, foi ter
com os príncipes dos sacerdotes para lhes entregar Jesus. Quando o ouviram,
alegraram-se e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele procurava uma oportunidade
para entregar Jesus.
N No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava
o cordeiro pascal, os discípulos perguntaram a Jesus:
R «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?».
N Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes:
J «Ide à cidade. Virá ao vosso encontro um homem
com uma bilha de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: ‘O
Mestre pergunta: Onde está a sala, em que hei-de comer a Páscoa com os meus
discípulos?’. Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, alcatifada e
pronta. Preparai-nos lá o que é preciso».
N Os discípulos partiram e foram à cidade. Encontraram
tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, chegou
Jesus com os Doze. Enquanto estavam à mesa e comiam, Jesus disse:
J «Em verdade vos digo: Um de vós, que está
comigo à mesa, há-de entregar-Me».
N Eles começaram a entristecer-se e a dizer um
após outro:
R «Serei eu?».
N Jesus respondeu-lhes:
J «É um dos Doze, que mete comigo a mão no
prato. O Filho do homem vai partir, como
está escrito a seu respeito, mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser
traído! Teria sido melhor para esse homem não ter nascido».
N Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a
bênção e partiu-o, deu-o aos discípulos e disse:
J «Tomai: isto é o meu Corpo».
N Depois tomou um cálice, deu graças e
entregou-lho. E todos beberam dele. Disse Jesus:
J «Este é o meu Sangue, o Sangue da nova
aliança, derramado pela multidão dos homens. Em verdade vos digo: Não voltarei
a beber do fruto da videira, até ao dia em que beberei do vinho novo no reino
de Deus».
N Cantaram os salmos e saíram para o monte das
Oliveiras.
N Disse-lhes Jesus:
J «Todos vós Me abandonareis, como está escrito:
‘Ferirei o pastor e dispersar-se-ão as ovelhas’. Mas depois de
ressuscitar, irei à vossa frente para a
Galileia».
N Disse-Lhe Pedro:
R «Embora todos Te abandonem, eu não».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Em verdade te digo: Hoje, esta mesma noite,
antes de o galo cantar duas vezes, três vezes Me negarás».
N Mas Pedro continuava a insistir:
R «Ainda que tenha de morrer contigo, não Te
negarei».
N E todos afirmaram o mesmo. Entretanto,
chegaram a uma propriedade chamada Getsémani e Jesus disse aos seus discípulos:
J «Ficai aqui, enquanto Eu vou orar».
N Tomou consigo Pedro, Tiago e João e começou a
sentir pavor e angústia. Disse-lhes então:
J «A minha alma está numa tristeza de morte. Ficai
aqui e vigiai».
N Adiantando-Se um pouco, caiu por terra e orou
para que, se fosse possível, se afastasse d’Ele aquela hora. Jesus dizia:
J «Abá, Pai, tudo Te é possível: afasta de Mim
este cálice. Contudo, não se faça o que Eu quero, mas o que Tu queres».
N Depois, foi ter com os discípulos, encontrou-os
a dormir e disse a Pedro:
J «Simão, estás a dormir? Não pudeste vigiar uma
hora? Vigiai e orai, para não entrardes em tentação. O espírito está pronto,
mas a carne é fraca».
N Afastou-Se de novo e orou, dizendo as mesmas
palavras. Voltou novamente e encontrou-os dormindo, porque tinham os olhos
pesados e não sabiam que responder. Jesus voltou pela terceira vez e
disse-lhes:
J «Dormi agora e descansai... Chegou a hora: o
Filho do homem vai ser entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos. Vamos. Já
se aproxima aquele que Me vai entregar».
N Ainda Jesus estava a falar, quando apareceu
Judas, um dos Doze, e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus, enviada
pelos príncipes dos sacerdotes,
pelos escribas e os anciãos. O traidor tinha-lhes dado este sinal: «Aquele que
eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O e levai-O bem seguro». Logo que chegou,
aproximou-se de Jesus e beijou-O, dizendo:
R «Mestre».
N Então deitaram-Lhe as mãos e prenderam-n’O. Um
dos presentes puxou da espada e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a
orelha. Jesus tomou a palavra e disse-lhes:
J «Vós saístes com espadas e varapaus para Me
prender, como se fosse um salteador. Todos os dias Eu estava no meio de vós, a
ensinar no templo, e não Me prendestes! Mas é para se cumprirem as Escrituras».
N Então os discípulos deixaram-n’O e fugiram
todos. Seguiu-O um jovem, envolto apenas num lençol. Agarraram-no, mas ele,
largando o lençol, fugiu nu.
N Levaram então Jesus à presença do sumo
sacerdote, onde se reuniram todos os príncipes dos sacerdotes, os anciãos e os
escribas. Pedro, que O seguira de longe,
até ao interior do palácio do sumo sacerdote, estava sentado com os guardas, a
aquecer-se ao lume. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam
um testemunho contra Jesus para Lhe dar a morte, mas não o encontravam. Muitos
testemunhavam falsamente contra Ele, mas os seus depoimentos não eram
concordes. Levantaram-se então alguns, para proferir contra Ele este falso
testemunho:
R «Ouvimo-l’O dizer: ‘Destruirei este templo
feito pelos homens e em três dias construirei outro que não será feito pelos
homens’».
N Mas nem assim o depoimento deles era concorde.
Então o sumo sacerdote levantou-se no meio de todos e perguntou a Jesus:
R «Não respondes nada ao que eles depõem contra
Ti?».
N Mas Jesus continuava calado e nada respondeu.
O sumo sacerdote voltou a interrogá-l’O:
R «És Tu o Messias, Filho do Deus Bendito?».
N Jesus respondeu:
J «Eu Sou. E vós vereis o Filho do homem sentado
à direita do Todo-poderoso vir sobre as nuvens do céu».
N O sumo sacerdote rasgou as vestes e disse:
R «Que necessidade temos ainda de testemunhas?
Ouvistes a blasfémia. Que vos parece?».
N Todos sentenciaram que Jesus era réu de morte.
Depois, alguns começaram a cuspir-Lhe, a tapar-Lhe o rosto com um véu e a
dar-Lhe punhadas, dizendo:
R «Adivinha».
N E os guardas davam-Lhe bofetadas. Pedro estava
em baixo, no pátio, quando chegou uma das criadas do sumo sacerdote. Ao vê-lo a
aquecer-se, olhou-o de frente e disse-lhe:
R «Tu também estavas com Jesus, o Nazareno».
N Mas ele negou:
R «Não sei nem entendo o que dizes».
N Depois saiu para o vestíbulo e o galo cantou.
A criada, vendo-o de novo, começou a dizer aos presentes:
R «Este é um deles».
N Mas ele negou segunda vez. Pouco depois, os
presentes diziam também a Pedro:
R «Na verdade, tu és deles, pois também és
galileu».
N Mas ele começou a dizer imprecações e a jurar:
R «Não conheço esse homem de quem falais».
N E logo o galo cantou pela segunda vez. Então
Pedro lembrou-se do que Jesus lhe tinha dito: «Antes de o galo cantar duas
vezes, três vezes Me negarás». E desatou a chorar.
N Logo de manhã, os príncipes dos sacerdotes
reuniram-se em conselho com os anciãos e os escribas e todo o Sinédrio. Depois
de terem manietado Jesus, foram entregá-l’O a Pilatos. Pilatos perguntou-Lhe:
R «Tu és o Rei dos judeus?».
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
N E os príncipes dos sacerdotes faziam muitas
acusações contra Ele. Pilatos interrogou-O de novo:
R «Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te
acusam».
N Mas Jesus nada respondeu, de modo que Pilatos
estava admirado. Pela festa da Páscoa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso à
sua escolha. Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurretos que numa
revolta tinham cometido um assassínio. A multidão, subindo, começou a pedir o
que era costume conceder-lhes. Pilatos respondeu:
R «Quereis que vos solte o Rei dos judeus?».
N Ele sabia que os príncipes dos sacerdotes O
tinham entregado por inveja. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes incitaram
a multidão a pedir que lhes soltasse antes Barrabás. Pilatos, tomando de novo a
palavra, perguntou-lhes:
R «Então que hei-de fazer d’Aquele que chamais o
Rei dos judeus?».
N Eles gritaram de novo:
R «Crucifica-O!».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?».
N Mas eles gritaram ainda mais:
R «Crucifica-O!».
N Então Pilatos, querendo contentar a multidão,
soltou-lhes Barrabás e, depois de ter mandado açoitar Jesus, entregou-O para
ser crucificado. Os soldados levaram n’O para dentro do palácio, que era o
pretório, e convocaram toda a coorte. Revestiram-n’O com um manto de púrpura e
puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos que haviam tecido. Depois começaram
a saudá-l’O:
R «Salve, Rei dos judeus!».
N Batiam-Lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe
e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante d’Ele. Depois de O terem escarnecido,
tiraram-Lhe o manto de púrpura e vestiram-Lhe as suas roupas. Em seguida
levaram-n’O dali para O crucificarem.
N Requisitaram, para Lhe levar a cruz, um homem
que passava, vindo do campo,
Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo. E levaram Jesus ao lugar do Gólgota,
quer dizer, lugar do Calvário. Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra, mas
Ele não o quis beber. Depois crucificaram-n’O. E repartiram entre si as suas
vestes, tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um. Eram nove horas da
manhã quando O crucificaram. O letreiro que indicava a causa da condenação tinha
escrito: «Rei dos Judeus». Crucificaram com Ele dois salteadores, um à direita
e outro à esquerda. Os que passavam insultavam-n’O e abanavam a cabeça,
dizendo:
R «Tu que destruías o templo e o reedificavas em
três dias, salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes e os escribas troçavam
uns com os outros, dizendo:
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo! Esse Messias, o Rei
de Israel, desça agora da cruz, para nós vermos e acreditarmos».
N Até os que estavam crucificados com Ele O
injuriavam. Quando chegou o meio-dia, as trevas envolveram toda a terra até às
três horas da tarde. E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J «Eloí, Eloí, lemá sabactáni?».
N Que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me
abandonastes?». Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre
e, pondo-a na ponta duma cana, deu-Lhe a beber e disse:
R «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali».
N Então Jesus, soltando um grande brado,
expirou. O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo. O centurião
que estava em frente de Jesus, ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou:
R «Na verdade, este homem era Filho de Deus».
N Estavam também ali umas mulheres a observar de
longe, entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e Salomé, que
acompanhavam e serviam Jesus, quando estava na Galileia, e muitas outras que
tinham subido com Ele a Jerusalém. Ao cair da tarde – visto ser a Preparação,
isto é, a véspera do sábado – José de Arimateia, ilustre membro do Sinédrio, que
também esperava o reino de Deus, foi corajosamente à presença de Pilatos e
pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos ficou admirado de Ele já estar morto e,
mandando chamar o centurião, perguntou-lhe se Jesus já tinha morrido. Informado
pelo centurião, ordenou que o corpo fosse entregue a José. José comprou um
lençol, desceu o corpo de Jesus e envolveu-O no lençol; depois depositou-O num
sepulcro escavado na rocha e rolou uma pedra para a entrada do sepulcro. Entretanto,
Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde Jesus tinha sido
depositado.
N Palavra
da salvação.
PREFÁCIO A paixão redentora de Cristo
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo nosso Senhor.
Sendo inocente, entregou-Se à morte pelos pecadores;
não tendo culpas, deixou-Se condenar pelos culpados.
A sua morte redimiu os nossos pecados
e a sua ressurreição abriu-nos as portas da salvação.
Por isso, com os Anjos e os Santos,
proclamamos com alegria a vossa glória,
cantando numa só voz:
Santo, santo, santo...
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 25, 42
Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba,
faça-Se a tua vontade.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Saciados com estes dons sagrados, nós Vos pedimos, Senhor: assim como, pela
morte do vosso Filho, nos fizestes esperar o que a nossa fé nos promete,
fazei-nos também chegar, pela sua ressurreição, às alegrias do reino que
esperamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo.
«Este povo honra-Me com os lábios, mas
o seu coração está longe de Mim».
Jesus
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
1. Leitura: Lê, respeita, situa o que
lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação: Interioriza,
dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica,
escuta
- Dirige-te a Deus que te falou
através da Sua Palavra.
LEITURAS: Is. 50, 4-7:Esta leitura é um dos chamados
“Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo revela-se plenamente em Jesus, na sua
Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe cheio de confiança,
oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos homens.
Filip 2, 6-11:Esta leitura é também
um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente em uso nas
primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal: Cristo
fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à morte, e
foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”, que é a própria glória de
Deus.
Mc 14, 1 – 15, 47: O Evangelho de São Marcos é o mais
antigo, porque escrito antes dos outros, e é também o mais breve, não só na
história da Paixão como em todo ele. Este evangelista aponta com bastante
realismo alguns episódios fruto de especial observação de situações
particulares e até pitorescas, como a que envolve o servo do sumo sacerdote
aquando da prisão de Jesus.
ORAÇÃO: Deus,
Pai Santo, concedei-nos que, celebrando o nosso Redentor, participemos da sua
natureza divina.
ATIVIDADES
PAROQUIAIS
Último
dia da visita pastoral
10.15
horas: Bênção dos Ramos na Igreja do Espírito Santo
Procissão para a Igreja Matriz
11.00
horas: Missa na Igreja Matriz
Almoço convívio junto da Igreja Matriz.
Despedida do Senhor Bispo.
INTENÇÕES DO SANTO
PADRE
MARÇO 2015
Universal:
Cientistas
ao serviço do bem
Para que todos aqueles que se dedicam à investigação científica se ponham ao
serviço do bem integral da pessoa humana.
Pela Evangelização: Contributo
da mulher na Igreja
Para que se reconheça cada vez mais o contributo específico da mulher
na vida da Igreja.