terça-feira, 31 de março de 2015


PARÓQUIAS DE NISA

Quarta, 01 de abril de 2015


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
   

Quarta da Semana Santa

QUARTA
________________________­_________________

Roxo – Ofício próprio.
Missa própria, pf. II da Paixão.


L 1 Is 50, 4-9a; Sal 68 (69), 8-10. 21bcd-22. 31. 33-34
Ev Mt 26, 14-25
_________________________________________

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Filip 2, 10.8.11
Ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, porque o Senhor obedeceu até à morte e morte de cruz: Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai.

ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que, para nos libertar do poder do inimigo, quisestes que o vosso Filho sofresse o suplício da cruz, concedei aos vossos servos a graça da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I Is 50, 4-9a
«Não desviei o meu rosto dos que Me insultavam»

(Terceiro cântico do Servo do Senhor)

Leitura do Livro de Isaías

O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e por isso não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido. O meu advogado está perto de mim. Pretende alguém instaurar-me um processo? Compareçamos juntos. Quem é o meu adversário? Que se apresente! O Senhor Deus vem em meu auxílio. Quem ousará condenar-me?

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL
Salmo 68 (69), 8-10.21bcd-22.31.33-34 (R. 14 c b)
Refrão: Pela vossa grande misericórdia,
no tempo da graça, atendei-me, Senhor.
Repete-se

Por Vós tenho suportado afrontas,
cobrindo-se meu rosto de confusão.
Tornei-me um estranho para os meus irmãos,
um desconhecido para a minha família.
Devorou-me o zelo da vossa casa
e recaíram sobre mim os insultos contra Vós. Refrão

O insulto despedaçou-me o coração
e eu desfaleço.
Esperei por compaixão e não apareceu,
nem encontrei quem me consolasse.
Misturaram-me fel na comida
e deram-me vinagre a beber. Refrão

Louvarei com cânticos o nome de Deus
e em acção de graças O glorificarei.
Vós, humildes, olhai e alegrai-vos,
buscai o Senhor e o vosso coração se reanimará.
O Senhor ouve os pobres
e não despreza os cativos. Refrão

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se
Salve, Senhor, nosso Rei;
só Vós tivestes piedade dos nossos erros. Refrão
Ou:
Salve, Senhor, nosso Rei, obediente ao Pai,
que fostes levado como manso cordeiro
à morte na cruz. Refrão

EVANGELHO Mt 26, 14-25
«O Filho do homem vai partir, como está escrito.
Mas ai daquele por quem vai ser entregue!»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, um dos Doze, chamado Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes: «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. A partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?» Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos’». Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar Lhe: «Serei eu, Senhor?» Jesus respondeu: «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que vai entregar-Me. O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca d’Ele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido». Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou: «Serei eu, Mestre?» Respondeu Jesus: «Tu o disseste».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, os dons que Vos oferecemos e fazei que, ao celebrarmos os mistérios da paixão de Cristo, alcancemos a plenitude dos seus frutos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Prefácio da Paixão do Senhor II

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 20, 28
O Filho do homem não veio para ser servido,
mas para servir e dar a vida pela redenção dos homens.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus, dai-nos a graça de acreditar firmemente que, pela morte temporal do vosso Filho, proclamada nestes santos mistérios, recebemos das vossas mãos o penhor da vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


«Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim».

Jesus



MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

1. Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS: Is 50, 4-9ª: É o terceiro Cântico do Servo do Senhor. Jesus é esse Servo, humilhado, desprezado, insultado pelos homens; mas, no meio de toda essa fraqueza, Ele é o triunfador, porque o Pai está com Ele. O Pai O exaltará.

Mt 26, 14-25:A traição de Judas é o inicio da Paixão. Esta traição é denunciada por Jesus durante a refeição em que celebra a Páscoa e institui a Eucaristia. Deste modo, a libertação é trazida por Jesus aos homens, ao mesmo tempo em que o homem O atraiçoa e lhe dá a morte. Esta leitura está dominada pela ideia das ‘entregas’: a ‘entrega’ ou “traição” que Judas faz de Jesus, e a ‘entrega’ que Jesus faz de Si mesmo na sua Páscoa, da qual já amanhã fará entrega aos seus discípulos na Eucaristia.

ORAÇÃO: Deus, Pai santo, concedei-nos que, celebrando o nosso Redentor, participemos da sua natureza divina.

                  
ATIVIDADES PAROQUIAIS

Todo o dia: Confissões de doentes
18.00 horas: Missa na Igreja do Espírito Santo



INTENÇÕES DO SANTO PADRE

ABRIL 2015

Universal: Pequenos agricultores
Para que os pequenos agricultores recebam a justa compensação pelo seu precioso trabalho.

Pela Evangelização: Cristãos de África
Para que os cristãos de África dêem testemunho do amor e da fé em Jesus Cristo no meio dos conflitos político-religiosos.




segunda-feira, 30 de março de 2015


PARÓQUIAS DE NISA

Terça, 31 de Março de março de 2015


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
   

Terça da Semana Santa

TERÇA
________________________­_________________

Roxo – Ofício próprio.
Missa própria, pf. II da Paixão.


L 1 Is 49, 1-6; Sal 70 (71), 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15 e 17
Ev Jo 13, 21-33. 36-38
_________________________________________

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 26, 12
Não me entregueis, Senhor, ao ódio dos meus adversários: contra mim se levantaram testemunhas falsas, que respiram violência.

ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente, concedei-nos a graça de celebrar dignamente os mistérios da paixão do Senhor, para merecermos alcançar o seu perdão. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Is 49, 1-6
«Farei de ti a luz das nações,
para que a minha salvação chegue até aos confins da terra»

(Segundo cântico do Servo do Senhor)

Esta leitura é o ‘Segundo cântico do Servo do Senhor’. Para realizar os seus desígnios de salvação em relação aos homens, Deus chama o seu Servo. E, embora possa vir a parecer que a vida do Servo foi inútil, Deus fez dele a luz para todos os povos da terra. O cântico é posto na boca do próprio Servo, que é Jesus. É Ele quem fala. Embora servo sofredor, Ele é enviado para levar a salvação a toda a terra.

Leitura do Livro de Isaías
Terras de Além-Mar, escutai-me; povos de longe, prestai atenção. O Senhor chamou-me desde o ventre materno, disse o meu nome desde o seio de minha mãe. Fez da minha boca uma espada afiada, abrigou-me à sombra da sua mão. Tornou-me semelhante a uma seta aguda, guardou-me na sua aljava. E disse-me: «Tu és o meu servo, Israel, por quem manifestarei a minha glória». E eu dizia: «Cansei-me inutilmente, em vão e por nada gastei as minhas forças». Mas o meu direito está no Senhor e a minha recompensa está no meu Deus. E agora o Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu servo, a fim de Lhe restaurar as tribos de Jacob e reconduzir os sobreviventes de Israel. Eu tenho merecimento diante do Senhor e Deus é a minha força. Ele disse-me então: «Não basta que sejas meu servo, para restaurares as tribos de Jacob e reconduzires os sobreviventes de Israel. Farei de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL
Sal. 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17  (R. cf. 15ab)
Refrão: A minha boca proclamará a vossa salvação. Repete-se

Em Vós, Senhor, me refugio,
jamais serei confundido.
Pela vossa justiça, defendei-me e salvai-me,
prestai ouvidos e libertai-me. Refrão

Sede para mim um refúgio seguro,
a fortaleza da minha salvação.
Vós sois a minha defesa e o meu refúgio:
meu Deus, salvai-me do pecador. Refrão

Sois Vós, Senhor, a minha esperança,
a minha confiança desde a juventude.
Desde o nascimento Vós me sustentais,
desde o seio materno sois o meu protetor. Refrão

A minha boca proclamará a vossa justiça,
dia após dia a vossa infinita salvação.
Desde a juventude Vós me ensinais
e até hoje anunciei sempre os vossos prodígios.
Refrão

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Sabedoria do Pai. Repete-se
Salve, Senhor, nosso Rei, obediente ao Pai,
que fostes levado como manso cordeiro
à morte na cruz. Refrão

EVANGELHO Jo 13, 21-33.36-38
«Um de vós há-de entregar-me...
Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes»


Vão-se acumulando os antecedentes imediatos da Paixão. Jesus anuncia a traição de Judas e a negação de Pedro. Depois da rejeição dos meios oficiais, vem agora a traição e a negação dos seus. Estamos já na última Ceia. S. João vai interpretando os acontecimentos de maneira simbólica: atrás do pão, Satanás entra em Judas; já era noite; a morte de Jesus é a sua glorificação; Pedro segui-l’O-à depois; Jesus está cada vez mais abandonado dos homens, ao mesmo tempo que é o seu Salvador.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, estando Jesus à mesa com os discípulos, sentiu-Se intimamente perturbado e declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saberem de quem falava. Um dos discípulos, o predileto de Jesus, estava à mesa, mesmo a seu lado. Simão Pedro fez-lhe sinal e disse: «Pergunta-Lhe a quem Se refere». Ele inclinou-Se sobre o peito de Jesus e perguntou Lhe: «Quem é, Senhor?» Jesus respondeu: «É aquele a quem vou dar este bocado de pão molhado». E, molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão. Naquele momento, depois de engolir o pão, Satanás entrou nele. Disse- lhe Jesus: «O que tens a fazer, fá-lo depressa». Mas nenhum dos que estavam à mesa compreendeu porque lhe disse tal coisa. Como Judas era quem tinha a bolsa comum, alguns pensavam que Jesus lhe tinha dito: «Vai comprar o que precisamos para a festa»; ou então, que desse alguma esmola aos pobres. Judas recebeu o bocado de pão e saiu imediatamente. Era noite. Depois de ele sair, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, também Deus O glorificará em Si mesmo e glorificá l’O-á sem demora. Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Haveis de procurar-Me e, assim como disse aos judeus, também agora vos digo: não podeis ir para onde Eu vou». Perguntou-Lhe Simão Pedro: «Para onde vais, Senhor?». Jesus respondeu: «Para onde Eu vou, não podes tu seguir-Me por agora; seguir-Me-ás depois». Disse-Lhe Pedro: «Senhor, por que motivo não posso seguir-Te agora? Eu darei a vida por Ti». Disse-Lhe Jesus: «Darás a vida por Mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes».
Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai com bondade, Senhor, para a oblação dos vossos filhos: Vós que os fazeis participar neste mistério de salvação, fazei que alcancem a plenitude da vida eterna. Por Nosso Senhor.

Prefácio da Paixão do Senhor II


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Rom 8, 32
Para nos salvar, Deus não poupou o seu próprio Filho.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos saciais com os vossos dons sagrados, concedei-nos, por este sacramento com que nos alimentais na vida presente, a comunhão convosco na vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


«Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim».

Jesus



MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

1. Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS: Is 49, 1-6:Esta leitura é o ‘Segundo cântico do Servo do Senhor’. Para realizar os seus desígnios de salvação em relação aos homens, Deus chama o seu Servo. E, embora possa vir a parecer que a vida do Servo foi inútil, Deus fez dele a luz para todos os povos da terra. O cântico é posto na boca do próprio Servo, que é Jesus. É Ele quem fala. Embora servo sofredor, Ele é enviado para levar a salvação a toda a terra.

Jo 13, 21-33.36-38:Vão-se acumulando os antecedentes imediatos da Paixão. Jesus anuncia a traição de Judas e a negação de Pedro. Depois da rejeição dos meios oficiais, vem agora a traição e a negação dos seus. Estamos já na última Ceia. S. João vai interpretando os acontecimentos de maneira simbólica: atrás do pão, Satanás entra em Judas; já era noite; a morte de Jesus é a sua glorificação; Pedro segui-l’O-à depois; Jesus está cada vez mais abandonado dos homens, ao mesmo tempo que é o seu Salvador.
ORAÇÃO: Deus, Pai Santo, concedei-nos que, celebrando o nosso Redentor, participemos da sua natureza divina.

                  
ATIVIDADES PAROQUIAIS

11.00 horas: Confissões no
12.00 horas: Confissões na Velada
14.00 horas: Confissões no Pé da Serra
16.00 horas: Confissões na Salavessa
16.30 horas: Confissões no Arneiro
18.00 horas: Missa na Igreja do Espírito Santo em Nisa
21.00 horas: Confissões na Igreja do Espírito Santo em Nisa.



INTENÇÕES DO SANTO PADRE

MARÇO 2015

Universal: Cientistas ao serviço do bem
Para que todos aqueles que se dedicam à investigação científica se ponham ao serviço do bem integral da pessoa humana.

Pela Evangelização: Contributo da mulher na Igreja
Para que se reconheça cada vez mais o contributo específico da mulher na vida da Igreja.



domingo, 29 de março de 2015


PARÓQUIAS DE NISA

Segunda, 30 de Março de março de 2015


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
   

Segunda da Semana Santa

SEGUNDA
________________________­_________________

Roxo – Ofício próprio.
Missa própria, pf. II da Paixão.


L 1 Is 42, 1-7; Sal 26 (27), 1. 2. 3. 13-14
Ev Jo 12, 1-11
_________________________________________

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 34, 1-2; 139, 8
Julgai, Senhor, os meus inimigos, combatei os que me fazem guerra. Tomai o escudo e a armadura e vinde em meu auxílio, Senhor, meu poderoso Salvador.

ORAÇÃO
Olhai, Senhor, para a fragilidade da nossa natureza mortal e fortalecei a esperança dos vossos fiéis pelos méritos do vosso Filho Unigénito, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I Is 42, 1-7
«Não gritará, nem fará ouvir a sua voz»


Esta leitura é o “Primeiro Cântico do Servo do Senhor”, o primeiro de uma série de quatro cânticos que serão lidos durante esta semana. Celebram eles os desígnios de Deus, realizados, primeiro, no seu povo de Israel e, finalmente, e de maneira definitiva, no Messias, Jesus, o Servo de Deus, o Salvador. Este primeiro cântico celebra a vocação do Servo de Deus, que é o enlevo do Pai, sobre quem repousa o Espírito de Deus, e Aquele que o Pai envia para ser a luz e a salvação dos homens, como logo canta o salmo.

Leitura do Livro de Isaías
«Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega: mas proclamará fielmente a justiça. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra, a doutrina que as ilhas longínquas esperam». Assim fala o Senhor Deus, que criou e estendeu os céus, consolidou a terra e o que ela produz, dá vida ao povo que a habita e respiração aos que sobre ela caminham: «Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça; tomei-te pela mão, formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas».
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.2.3.13-14 (R. 1a)
Refrão: O Senhor é a minha luz e a minha salvação. Repete-se

O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei-de temer?
O Senhor é protetor da minha vida:
de quem hei-de ter medo? Refrão

Quando os malvados me assaltaram
para devorar a minha carne,
foram eles, meus inimigos e adversários,
que vacilaram e caíram. Refrão

Se um exército me vier cercar,
o meu coração não temerá.
Se contra mim travarem batalha,
mesmo assim terei confiança. Refrão

Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor. Refrão

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO
Refrão: Louvor e glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor.
Repete-se
Salve, Senhor, nosso Rei;
só Vós tivestes piedade dos nossos erros. Refrão

EVANGELHO Jo 12, 1-11
«Deixa-a em paz:
ela tinha guardado o perfume para o dia da minha sepultura»


A leitura situa-nos exatamente no dia de hoje, falando à maneira judaica: seis dias antes da Páscoa. O ambiente da casa dos três irmãos, amigos de Jesus, é todo de amizade, mas também de pressentimento da morte. No entanto, tudo respira imensa paz, a paz do Mistério Pascal. O gesto de Maria manifesta o amor pelo Mestre, que dá a vida pelos homens. Ao contrário, a interpretação de Judas é cheia de ódio mal disfarçado.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Ofereceram-Lhe lá um jantar: Marta andava a servir e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Jesus. Então Maria tomou uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-Lhos com os cabelos; e a casa encheu-se com o perfume do bálsamo. Disse então Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que havia de entregar Jesus: «Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários, para dar aos pobres?» Disse isto, não porque se importava com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa comum, tirava o que nela se lançava. Jesus respondeu-lhe: «Deixa-a em paz: ela tinha guardado o perfume para o dia da minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco; mas a Mim, nem sempre Me tereis». Soube então grande número de judeus que Jesus Se encontrava ali e vieram, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes resolveram matar também Lázaro, porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.
Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai benignamente, Senhor, para os sagrados mistérios que celebramos e fazei que seja fonte de vida eterna o sacramento que instituístes para remissão dos nossos pecados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Prefácio da Paixão do Senhor II

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 101, 3
Não escondais, Senhor, o vosso rosto no dia da minha aflição. Inclinai para mim o vosso ouvido. No dia em que chamar por Vós, respondei-me sem demora.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Visitai, Senhor, o povo santificado por estes mistérios e defendei-o com paternal bondade, para que conserve sempre, como remédio de salvação eterna, os dons recebidos da vossa misericórdia. Por Nosso Senhor.


«Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim».

Jesus



MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

1. Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS: Is 42, 1-7: Esta leitura é o “Primeiro Cântico do Servo do Senhor”, o primeiro de uma série de quatro cânticos que serão lidos durante esta semana. Celebram eles os desígnios de Deus, realizados, primeiro, no seu povo de Israel e, finalmente, e de maneira definitiva, no Messias, Jesus, o Servo de Deus, o Salvador. Este primeiro cântico celebra a vocação do Servo de Deus, que é o enlevo do Pai, sobre quem repousa o Espírito de Deus, e Aquele que o Pai envia para ser a luz e a salvação dos homens, como logo canta o salmo.

Jo 12, 1-11:A leitura situa-nos exatamente no dia de hoje, falando à maneira judaica: seis dias antes da Páscoa. O ambiente da casa dos três irmãos, amigos de Jesus, é todo de amizade, mas também de pressentimento da morte. No entanto, tudo respira imensa paz, a paz do Mistério Pascal. O gesto de Maria manifesta o amor pelo Mestre, que dá a vida pelos homens. Ao contrário, a interpretação de Judas é cheia de ódio mal disfarçado.

ORAÇÃO: Deus, Pai Santo, concedei-nos que, celebrando o nosso Redentor, participemos da sua natureza divina.

                  
ATIVIDADES PAROQUIAIS

09.00 horas: Funeral no Arneiro
Todo o dia: Confissões.



INTENÇÕES DO SANTO PADRE

MARÇO 2015

Universal: Cientistas ao serviço do bem
Para que todos aqueles que se dedicam à investigação científica se ponham ao serviço do bem integral da pessoa humana.

Pela Evangelização: Contributo da mulher na Igreja
Para que se reconheça cada vez mais o contributo específico da mulher na vida da Igreja.

VISITA PASTORAL

Terminou a Visita Pastoral do senhor Bispo D. Antonino à Zona Pastoral de Nisa. Foi durante a celebração da Eucaristia que demos concluída a visita que começara no dia 1 de março. foi um tempo de graça e de confirmação no dizer de alguém .

Foras estas as palavras de agradecimento por parte da comunidade e proferidas por um dos padres:

“Senhor Bispo, ao chegarmos ao final da visita Pastoral que realizou à nossa Zona pastoral de Niza, queremos exprimir-lhe a nossa gratidão pela sua presença. Pensamos que foi um mês de graças pela proximidade do Senhor Bispo junto das nossas comunidades. Foi gratificante sentir o nosso Pastor, à imagem dos missionários das primitivas comunidades cristãs, que iam estimulando os crentes para a oração mais assídua, para a fração do pão, para a escuta da Palavra, para o ensino e para a caridade.

Recordamos e apreciamos as suas palavras de encorajamento para que as comunidades vivam mais da presença de Jesus no Sacrário; da importância da assembleia dominical mesmo sem padre, e da importância de zelar pela prática da caridade juntos dos mais carenciados e sós.

Constatámos e alegramo-nos pelo bom acolhimento das instituições que nos governam e protegem; das que cuidam dos mais necessitados e das que vão ajudando a crescer no saber as novas gerações, a todos agradecemos. Mas também nos alegramos porque o Senhor Bispo deixou um belo testemunho de proximidade.

O Senhor Bispo veio até nós em nome do Senhor e fez-nos lembrar que fazemos parte do grande Povo que Jesus fundou, que é a Igreja. Pedimos que leve de nós a certeza que agradecemos a Deus por lhe ter confiado o cuidado e o zelo pelas nossas comunidades. Por isso queremos que leve de nós uma lembrança com o compromisso de rezarmos pela Missão que Jesus lhe confiou” (Oferta de uma mitra).

- Agora esperamos que a visita produza os frutos desejados nas comunidades!




sábado, 28 de março de 2015


PARÓQUIAS DE NISA

Domingo, 29 de Março de março de 2015


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
   

DOMINGO DE RAMOS

DOMINGO
________________________­_________________

Vermelho – Ofício próprio (Semana II do Saltério).
+ Missa própria, Credo, pf. próprio.

L 1 Is 50, 4-7; Sal 21 (22), 8-9. 17-18a. 19-20. 23-24
L 2 Filip 2, 6-11
Ev Mc 14, 1 – 15, 47 ou Mc 15, 1-39
_________________________________________

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA

Seis dias antes da Páscoa,
o Senhor entrou em Jerusalém
e as crianças vieram ao seu encontro,
com ramos de palmeira, cantando com alegria:
* Hossana nas alturas.
Bendito sejais, Senhor,
que vindes trazer ao mundo a misericórdia de Deus.
Levantai, ó portas, os vossos umbrais, Salmo 23, 9-10
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória.
Quem é esse Rei da glória?
O Senhor dos Exércitos,
é Ele o Rei da glória.
* Hossana nas alturas.
Bendito sejais, Senhor,
que vindes ao mundo trazer a misericórdia de Deus.

ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente, que, para dar aos homens o exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e padecesse o suplício da cruz, fazei que sigamos os ensinamentos da sua paixão, para merecermos tomar parte na glória da sua ressurreição. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


Leitura I Is. 50, 4-7
«Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam,
mas sei que não ficarei desiludido»


Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos homens.

Leitura do Livro de Isaías

O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Sal. 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)
Refrão: Meu Deus, meu Deus,
porque me abandonastes?
Repete-se

Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor, Ele que o livre,
Ele que o salve, se é seu amigo». Refrão

Matilhas de cães me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos. Refrão

Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me. Refrão

Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.
Vós, que temeis o Senhor, louvai-O,
glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob,
reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel. Refrão

LEITURA II Filip 2, 6-11
«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»

Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”, que é a própria glória de Deus.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses

Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

Palavra do Senhor.


ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Filip 2, 8-9
Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória Repete-se
Cristo obedeceu até à morte
e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome
que está acima de todos os nomes. Refrão


EVANGELHOforma longa Mc 14, 1 – 15, 47
O Evangelho de São Marcos é o mais antigo, porque escrito antes dos outros, e é também o mais breve, não só na história da Paixão como em todo ele. Este evangelista aponta com bastante realismo alguns episódios fruto de especial observação de situações particulares e até pitorescas, como a que envolve o servo do sumo sacerdote aquando da prisão de Jesus.

N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Faltavam dois dias para a festa da Páscoa e dos Ázimos e os príncipes dos sacerdotes e os escribas procuravam maneira de se apoderarem de Jesus à traição para Lhe darem a morte. Mas diziam:
R «Durante a festa, não, para que não haja algum tumulto entre o povo».
N Jesus encontrava-Se em Betânia, em casa de Simão o Leproso, e, estando à mesa,
veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro com perfume de nardo puro de alto preço. Partiu o vaso de alabastro  e derramou-o sobre a cabeça de Jesus. Alguns indignaram-se e diziam entre si:
R «Para que foi esse desperdício de perfume? Podia vender-se por mais de duzentos denários e dar o dinheiro aos pobres».
N E censuravam a mulher com aspereza.Mas Jesus disse:
J «Deixai-a. Porque estais a importuná-la? Ela fez uma boa ação para comigo. Na verdade, sempre tereis os pobres convosco e, quando quiserdes, podereis fazer-lhes bem; mas a Mim, nem sempre Me tereis. Ela fez o que estava ao seu alcance: ungiu de antemão o meu corpo para a sepultura. Em verdade vos digo: Onde quer que se proclamar o Evangelho, pelo mundo inteiro, dir-se-á também em sua memória o que ela fez».
N Então, Judas Iscariotes, um dos Doze, foi ter com os príncipes dos sacerdotes para lhes entregar Jesus. Quando o ouviram, alegraram-se e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
N No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava o cordeiro pascal, os discípulos perguntaram a Jesus:
R «Onde queres que façamos os preparativos  para comer a Páscoa?».
N Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes:
J «Ide à cidade. Virá ao vosso encontro um homem com uma bilha de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: ‘O Mestre pergunta: Onde está a sala, em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?’. Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, alcatifada e pronta. Preparai-nos lá o que é preciso».
N Os discípulos partiram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, chegou Jesus com os Doze. Enquanto estavam à mesa e comiam, Jesus disse:
J «Em verdade vos digo: Um de vós, que está comigo à mesa, há-de entregar-Me».
N Eles começaram a entristecer-se e a dizer um após outro:
R «Serei eu?».
N Jesus respondeu-lhes:
J «É um dos Doze, que mete comigo a mão no prato. O Filho do homem vai partir,  como está escrito a seu respeito, mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser traído! Teria sido melhor para esse homem não ter nascido».
N Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção e partiu-o, deu-o aos discípulos e disse:
J «Tomai: isto é o meu Corpo».
N Depois tomou um cálice, deu graças e entregou-lho. E todos beberam dele. Disse Jesus:
J «Este é o meu Sangue, o Sangue da nova aliança, derramado pela multidão dos homens. Em verdade vos digo: Não voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que beberei do vinho novo no reino de Deus».
N Cantaram os salmos e saíram para o monte das Oliveiras.
N Disse-lhes Jesus:
J «Todos vós Me abandonareis, como está escrito: ‘Ferirei o pastor e dispersar-se-ão as ovelhas’. Mas depois de ressuscitar,  irei à vossa frente para a Galileia».
N Disse-Lhe Pedro:
R «Embora todos Te abandonem, eu não».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Em verdade te digo: Hoje, esta mesma noite, antes de o galo cantar duas vezes, três vezes Me negarás».
N Mas Pedro continuava a insistir:
R «Ainda que tenha de morrer contigo, não Te negarei».
N E todos afirmaram o mesmo. Entretanto, chegaram a uma propriedade chamada Getsémani e Jesus disse aos seus discípulos:
J «Ficai aqui, enquanto Eu vou orar».
N Tomou consigo Pedro, Tiago e João e começou a sentir pavor e angústia. Disse-lhes então:
J «A minha alma está numa tristeza de morte. Ficai aqui e vigiai».
N Adiantando-Se um pouco, caiu por terra e orou para que, se fosse possível, se afastasse d’Ele aquela hora. Jesus dizia:
J «Abá, Pai, tudo Te é possível: afasta de Mim este cálice. Contudo, não se faça o que Eu quero,  mas o que Tu queres».
N Depois, foi ter com os discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro:
J «Simão, estás a dormir? Não pudeste vigiar uma hora? Vigiai e orai, para não entrardes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca».
N Afastou-Se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras. Voltou novamente e encontrou-os dormindo, porque tinham os olhos pesados e não sabiam que responder. Jesus voltou pela terceira vez e disse-lhes:
J «Dormi agora e descansai... Chegou a hora: o Filho do homem vai ser entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos. Vamos. Já se aproxima aquele que Me vai entregar».
N Ainda Jesus estava a falar, quando apareceu Judas, um dos Doze, e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes,
pelos escribas e os anciãos. O traidor tinha-lhes dado este sinal: «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O e levai-O bem seguro». Logo que chegou, aproximou-se de Jesus e beijou-O, dizendo:
R «Mestre».
N Então deitaram-Lhe as mãos e prenderam-n’O. Um dos presentes puxou da espada e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. Jesus tomou a palavra e disse-lhes:
J «Vós saístes com espadas e varapaus para Me prender, como se fosse um salteador. Todos os dias Eu estava no meio de vós, a ensinar no templo, e não Me prendestes! Mas é para se cumprirem as Escrituras».
N Então os discípulos deixaram-n’O e fugiram todos. Seguiu-O um jovem, envolto apenas num lençol. Agarraram-no, mas ele, largando o lençol, fugiu nu.
N Levaram então Jesus à presença do sumo sacerdote, onde se reuniram todos os príncipes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas. Pedro, que O seguira de longe,
até ao interior do palácio do sumo sacerdote, estava sentado com os guardas, a aquecer-se ao lume. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus para Lhe dar a morte, mas não o encontravam. Muitos testemunhavam falsamente contra Ele, mas os seus depoimentos não eram concordes. Levantaram-se então alguns, para proferir contra Ele este falso testemunho:
R «Ouvimo-l’O dizer: ‘Destruirei este templo feito pelos homens e em três dias construirei outro que não será feito pelos homens’».
N Mas nem assim o depoimento deles era concorde. Então o sumo sacerdote levantou-se no meio de todos e perguntou a Jesus:
R «Não respondes nada ao que eles depõem contra Ti?».
N Mas Jesus continuava calado e nada respondeu. O sumo sacerdote voltou a interrogá-l’O:
R «És Tu o Messias, Filho do Deus Bendito?».
N Jesus respondeu:
J «Eu Sou. E vós vereis o Filho do homem sentado à direita do Todo-poderoso vir sobre as nuvens do céu».
N O sumo sacerdote rasgou as vestes e disse:
R «Que necessidade temos ainda de testemunhas? Ouvistes a blasfémia. Que vos parece?».
N Todos sentenciaram que Jesus era réu de morte. Depois, alguns começaram a cuspir-Lhe, a tapar-Lhe o rosto com um véu e a dar-Lhe punhadas, dizendo:
R «Adivinha».
N E os guardas davam-Lhe bofetadas. Pedro estava em baixo, no pátio, quando chegou uma das criadas do sumo sacerdote. Ao vê-lo a aquecer-se, olhou-o de frente e disse-lhe:
R «Tu também estavas com Jesus, o Nazareno».
N Mas ele negou:
R «Não sei nem entendo o que dizes».
N Depois saiu para o vestíbulo e o galo cantou. A criada, vendo-o de novo, começou a dizer aos presentes:
R «Este é um deles».
N Mas ele negou segunda vez. Pouco depois, os presentes diziam também a Pedro:
R «Na verdade, tu és deles, pois também és galileu».
N Mas ele começou a dizer imprecações e a jurar:
R «Não conheço esse homem de quem falais».
N E logo o galo cantou pela segunda vez. Então Pedro lembrou-se do que Jesus lhe tinha dito: «Antes de o galo cantar duas vezes, três vezes Me negarás». E desatou a chorar.
N Logo de manhã, os príncipes dos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos e os escribas e todo o Sinédrio. Depois de terem manietado Jesus, foram entregá-l’O a Pilatos. Pilatos perguntou-Lhe:
R «Tu és o Rei dos judeus?».
N
Jesus respondeu:
J
«É como dizes».
N E os príncipes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra Ele. Pilatos interrogou-O de novo:
R «Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te acusam».
N Mas Jesus nada respondeu, de modo que Pilatos estava admirado. Pela festa da Páscoa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso à sua escolha. Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurretos que numa revolta tinham cometido um assassínio. A multidão, subindo, começou a pedir o que era costume conceder-lhes. Pilatos respondeu:
R «Quereis que vos solte o Rei dos judeus?».
N Ele sabia que os príncipes dos sacerdotes O tinham entregado por inveja. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes incitaram a multidão a pedir que lhes soltasse antes Barrabás. Pilatos, tomando de novo a palavra, perguntou-lhes:
R «Então que hei-de fazer d’Aquele que chamais o Rei dos judeus?».
N Eles gritaram de novo:
R «Crucifica-O!».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?».
N Mas eles gritaram ainda mais:
R «Crucifica-O!».
N Então Pilatos, querendo contentar a multidão, soltou-lhes Barrabás e, depois de ter mandado açoitar Jesus, entregou-O para ser crucificado. Os soldados levaram n’O para dentro do palácio, que era o pretório, e convocaram toda a coorte. Revestiram-n’O com um manto de púrpura e puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos que haviam tecido. Depois começaram a saudá-l’O:
R «Salve, Rei dos judeus!».
N Batiam-Lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante d’Ele. Depois de O terem escarnecido, tiraram-Lhe o manto de púrpura e vestiram-Lhe as suas roupas. Em seguida levaram-n’O dali para O crucificarem.
N Requisitaram, para Lhe levar a cruz, um homem que passava, vindo do campo,
Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo. E levaram Jesus ao lugar do Gólgota,
quer dizer, lugar do Calvário. Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não o quis beber. Depois crucificaram-n’O. E repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um. Eram nove horas da manhã quando O crucificaram. O letreiro que indicava a causa da condenação tinha escrito: «Rei dos Judeus». Crucificaram com Ele dois salteadores, um à direita e outro à esquerda. Os que passavam insultavam-n’O e abanavam a cabeça, dizendo:
R «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias, salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes e os escribas troçavam uns com os outros, dizendo:
R
«Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo! Esse Messias, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para nós vermos e acreditarmos».
N Até os que estavam crucificados com Ele O injuriavam. Quando chegou o meio-dia, as trevas envolveram toda a terra até às três horas da tarde. E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J «Eloí, Eloí, lemá sabactáni?».
N Que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?». Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta duma cana, deu-Lhe a beber e disse:
R «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali».
N Então Jesus, soltando um grande brado, expirou. O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo. O centurião que estava em frente de Jesus, ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou:
R «Na verdade, este homem era Filho de Deus».
N Estavam também ali umas mulheres a observar de longe, entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e Salomé, que acompanhavam e serviam Jesus, quando estava na Galileia, e muitas outras que tinham subido com Ele a Jerusalém. Ao cair da tarde – visto ser a Preparação, isto é, a véspera do sábado – José de Arimateia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, foi corajosamente à presença de Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos ficou admirado de Ele já estar morto e, mandando chamar o centurião, perguntou-lhe se Jesus já tinha morrido. Informado pelo centurião, ordenou que o corpo fosse entregue a José. José comprou um lençol, desceu o corpo de Jesus e envolveu-O no lençol; depois depositou-O num sepulcro escavado na rocha e rolou uma pedra para a entrada do sepulcro. Entretanto, Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde Jesus tinha sido depositado.

N Palavra da salvação.

PREFÁCIO A paixão redentora de Cristo

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo nosso Senhor.
Sendo inocente, entregou-Se à morte pelos pecadores;
não tendo culpas, deixou-Se condenar pelos culpados.
A sua morte redimiu os nossos pecados
e a sua ressurreição abriu-nos as portas da salvação.
Por isso, com os Anjos e os Santos,
proclamamos com alegria a vossa glória,
cantando numa só voz:
Santo, santo, santo...

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 25, 42
Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba,
faça-Se a tua vontade.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Saciados com estes dons sagrados, nós Vos pedimos, Senhor: assim como, pela morte do vosso Filho, nos fizestes esperar o que a nossa fé nos promete, fazei-nos também chegar, pela sua ressurreição, às alegrias do reino que esperamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


«Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim».

Jesus



MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

1. Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS: Is. 50, 4-7:Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos homens.

Filip 2, 6-11:Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”, que é a própria glória de Deus.

Mc 14, 1 – 15, 47: O Evangelho de São Marcos é o mais antigo, porque escrito antes dos outros, e é também o mais breve, não só na história da Paixão como em todo ele. Este evangelista aponta com bastante realismo alguns episódios fruto de especial observação de situações particulares e até pitorescas, como a que envolve o servo do sumo sacerdote aquando da prisão de Jesus.

ORAÇÃO: Deus, Pai Santo, concedei-nos que, celebrando o nosso Redentor, participemos da sua natureza divina.

                  
ATIVIDADES PAROQUIAIS

Último dia da visita pastoral
10.15 horas: Bênção dos Ramos na Igreja do Espírito Santo
         Procissão para a Igreja Matriz
11.00 horas: Missa na Igreja Matriz
         Almoço convívio junto da Igreja Matriz.
         Despedida do Senhor Bispo.



INTENÇÕES DO SANTO PADRE

MARÇO 2015

Universal: Cientistas ao serviço do bem
Para que todos aqueles que se dedicam à investigação científica se ponham ao serviço do bem integral da pessoa humana.

Pela Evangelização: Contributo da mulher na Igreja
Para que se reconheça cada vez mais o contributo específico da mulher na vida da Igreja.