quinta-feira, 11 de outubro de 2018







PARÓQUIAS DE NISA


Sexta, 12 de outubro de 2018








Sexta da XXVII semana do tempo comum


Salt. III



SEXTA-FEIRA da semana XXVII

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha

L 1 Gal 3, 7-14; Sal 110 (111), 1-2. 3-4. 5-6
Ev Lc 11, 15-26


* Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco – Aniversário da entrada solene de D. Antonino Eugénio Fernandes Dias.
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Serafim do Montegranaro, religioso, da I Ordem – MO
* Na Ordem Agostiniana – B. Maria Teresa Fasce, virgem – MF
* Na Companhia de Jesus – B. João Beyzym, presbítero, apóstolo dos leprosos em Madagáscar – MF
* Na Diocese de Leiria-Fátima (Santuário de Fátima) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Basílica de Nossa Senhora do Rosário.



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Est 13, 9.10-11
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Gal 3, 7-14
«Os que vivem segundo a fé
são abençoados com Abraão, que acreditou»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas

Irmãos: Procurai compreender: Os verdadeiros filhos de Abraão são os que vivem segundo a fé. Tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar os gentios pela fé, anunciou previamente a Abraão esta boa nova: «Em ti serão abençoadas todas as nações». Assim, os que vivem segundo a fé são abençoados com Abraão, que acreditou. Na verdade, os que dependem das obras da Lei de Moisés estão sob a maldição, porque está escrito: «Maldito aquele que não cumpre tudo o que está escrito no Livro da Lei». Além disso, é evidente que diante de Deus, ninguém é justificado pela Lei, porque a Escritura diz: «O justo viverá pela fé». A Lei, porém, não se baseia na fé, porque diz: «Quem cumprir aqueles preceitos viverá por eles». Mas Cristo resgatou-nos da maldição da Lei de Moisés, tornando-Se maldição por amor de nós, como está escrito: «Maldito aquele que é suspenso do madeiro». Assim, por meio de Jesus Cristo, a bênção de Abraão se estendeu-se aos gentios e nós recebemos, pela fé, o Espírito prometido.
 
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 110 (111), 1-2.3-4.5-6 (R. 5b)
Refrão: O Senhor recorda a sua aliança para sempre. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Louvarei o Senhor de todo o coração
no conselho dos justos e na assembleia.
São grandes as obras do Senhor,
admiráveis para os que nelas meditam. Refrão

A sua obra é esplendor e majestade
e a sua justiça permanece eternamente.
Instituiu um memorial das suas maravilhas:
o Senhor é misericordioso e compassivo. Refrão

Deu sustento àqueles que O temem
e jamais se esquecerá da sua aliança.
Fez ver ao seu povo a força das suas obras,
para lhe dar a herança das nações. Refrão


ALELUIA Jo 12, 31b-32
Refrão: Aleluia. Repete-se

Chegou a hora em que vai ser expulso
o príncipe deste mundo, diz o Senhor;
e quando Eu for levantado da terra,
atrairei todos a Mim. Refrão


EVANGELHO Lc 11, 15-26
«Se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus,
então o reino de Deus chegou até vós»



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus expulsou um demónio, mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios». Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança. Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa. Quando o espírito impuro sai do homem, anda a vaguear por lugares desertos à procura de repouso. Como não o encontra, diz consigo: ‘Voltarei para a casa de onde saí’. Quando lá chega, encontra-a varrida e arrumada. Então vai e toma consigo sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam nela. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro».
 
Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício
que Vós mesmo nos mandastes oferecer
e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lam 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia,
para a alma que O procura.

Ou cf. 1 Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo cálice e do mesmo pão.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso,
que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
nos transformemos n’Aquele que recebemos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






«Perante Deus os pedidos dos santos são pedidos de amigos, mas os pedidos de Maria são pedidos de Mãe».

Santo Afonso Maria de Ligório





3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA:  Gal 3, 7-14: É pela fé que os homens se tornam verdadeiros filhos de Abraão, e não apenas pelo sangue nem pela simples prática da lei de Moisés. S. Paulo quer fazê-lo compreender, e, para isso, cita uma série de passagens do Antigo Testamento.

Lc 11, 15-26: Jesus é o Filho de Deus, enviado pelo Pai. As suas obras manifestam que Ele trouxe ao mundo o reino de Deus; as suas obras não são obras do demónio, como queriam os seus inimigos. Quem assim as interpretasse, contradiria a verdade. Uma pequena parábola quer fazer-nos compreender a importância da vigilância na luta contra os espíritos do mal. _____________________________

LEITURA DO EVANGELHO: 
MEDITAÇÃO

ORAÇÃO: Pedir, buscar e chamar. Que seja a atitude com que cada dia aproximo da oração, sabendo, Senhor, que Tu és Pai e que me darás o Espírito Santo,






AGENDA


09.30 horas: Funeral em Gáfete
11.30 horas: Funeral em Nisa
15.00 horas: Reunião em Montalvão, seguida de Missa
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão
21.00 horas: Catequese de adultos - Nisa



A VOZ DO PASTOR





O Papa de há cem anos, Bento XV, com a Carta Apostólica “Maximum Illud”, de 30 de novembro de 1919, quis recordar que a missão de evangelizar é de todos os batizados, de todos, sem exceção. O Concílio Vaticano II veio reiterar e acentuar esse princípio. O magistério da Igreja não se tem cansado de o reafirmar como verdadeiro desafio para todos e cada um. E tantos e tantas que ao longo da história, com alegria, entusiasmo e coragem, foram incansáveis em levar o Evangelho às pessoas porque, na verdade, entenderam que “Jesus Cristo, é o anúncio essencial, o mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, o mais necessário” (EG 127).
 Hoje, refere o Papa Francisco, há quem se console em dizer que essa tarefa é mais difícil. Logo recorda, porém, que o contexto do Império romano também não era favorável ao anúncio do Evangelho, nem à luta pela justiça, nem à defesa da dignidade humana. “Em cada momento da história, estão presentes a fraqueza humana, a busca doentia de si mesmo, a comodidade egoísta e, enfim, a concupiscência que nos arrasta a todos. Isto está sempre presente, sob uma roupagem ou outra; deriva mais da limitação humana que das circunstâncias. Por isso, não digamos que hoje é mais difícil; é diferente. Em vez disso, aprendamos com os santos que nos precederam e enfrentaram as dificuldades próprias do seu tempo” (EG263).
Mas o que é certo é que nem todos enfrentamos a vida de igual forma mesmo que os  tempos sejam os mesmos. Somos diferentes, diferentes nas circunstâncias e nas motivações, no ser e agir. Se é verdade que encontramos muitos cristãos com o entusiasmo feliz e contagiante da primeira hora, humildes e persistentes, mesmo com o sacrifício da própria vida, também é certo que há outros que logo ficam desiludidos com a realidade, com as instituições, com os outros, consigo próprios. Deixam-se cair num certo “pragmatismo cinzento da vida quotidiana” onde tudo parece correr dentro da normalidade, mas não corre: “a fé vai-se deteriorando e degenerando na mesquinhez”. Desenvolve-se “a psicologia do túmulo, que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu” (cf. EG83). Acentua-se “o individualismo, uma crise de identidade e um declínio de fervor” (cf. EG78). Deixam transparecer que perderam, esmoreceu ou nunca tiveram um verdadeiro sentido “de pertença cordial à Igreja”. Não se colocam em saída, não frequentam, não falam, não educam, não testemunham, não se envolvem, criticam quem o faz, tornam-se pessoas sem entusiasmo, queixosas, ressentidas e, não raro, transformam-se em “profetas da desgraça”, avinagradas, azedas, reclamando sempre exceções e todos os direitos sem se obrigarem a quaisquer deveres. Quando falam da Igreja, falam como se elas o não fossem. Excluindo-se, arvoram-se em juízes tendenciosos que só olham fragilidades. Julgando-se impecáveis, passam o tempo a condenar e a distribuir culpas pelo que acontece de menos bom. Amuados numa espécie de “tristeza melosa”, quando não fingida, esquecem-se que a história é um acontecimento de liberdade e que, por isso mesmo, é que ela é bonita e desafiadora. É urgente, sem dúvida, uma nova cultura eclesial. Não uniformizada, mas unida na esperança e na extraordinária riqueza da sua diversidade. Uma cultura eclesial que não dispense a formação humana que tantas vezes falta, mas se apoie sobretudo na força do Evangelho, no encontro pessoal com a pessoa de Jesus Cristo e, n’Ele, com Ele e como Ele, com os outros. Apesar de sabermos que a tarefa da evangelização “implica movimento e comunicação, requer tempo, formação, inteligência, entranhas, mãos e coração” (CEP, CP, Como Eu…, 2010, 3), só ela será capaz de fazer “superar a tentação frequente que se esconde por detrás de cada introversão eclesial, de todo o fechamento autorreferencial nas próprias fronteiras seguras, de qualquer forma de pessimismo pastoral, de toda a estéril nostalgia do passado, para, em vez disso, nos abrirmos à jubilosa novidade do Evangelho”. 
Para comemorar o centenário da referida Carta Apostólica, o Papa Francisco proclamou, para toda a Igreja, o mês de outubro de 2019 como um “Mês Missionário Extraordinário”. O objetivo principal é despertar uma maior consciência da missão ad gentes e dar novo impulso missionário à vida de cada cristão e das comunidades e à própria pastoral. Evangelizar constitui a graça e a vocação própria da Igreja, a sua identidade, a sua primeira tarefa, a primeira de todas as suas causas, o seu primeiro serviço a prestar ao homem e à humanidade. E a Igreja somos nós. Cada um de nós, pelo Batismo, é Igreja, é missão.
A Conferência Episcopal Portuguesa, numa Nota Pastoral sob o título “Todos, Tudo e Sempre em Missão”, datada de maio passado, acolhe com alegria esta proposta do Santo Padre e propõe que esse Mês Missionário Extraordinário seja celebrado como etapa final de um Ano Missionário com início neste mês de outubro que já estamos a viver. No centro desta iniciativa, estão a oração, o testemunho e a reflexão sobre a centralidade da missão como estado permanente do ir “por todo o mundo”, “a todas as gentes”, com eficácia nos “sinais” que a acompanham. Esta missão, porém, realiza-se a partir da experiência do Ressuscitado e pela ação do Seu Espírito: Ele confia em nós, Ele está connosco, Ele vai à nossa frente nesta missão que “parte do coração”, dirige-se ao coração, são “os corações os verdadeiros destinatários da atividade missionária”. São João Paulo II afirmava que esta missão de Cristo confiada à Igreja, “está ainda longe do seu pleno cumprimento (…) está ainda no começo” (RM1-2). Por isso, é necessário “conservar o fervor do espírito e a suave e reconfortante alegria de evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas…” (EN80). Só pela força do Evangelho se mudarão “os critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o desígnio da salvação” (Id.19).
Assim, a todos e a cada um de nós os batizados, sejam quais forem as suas circunstâncias existenciais, o Papa Francisco deixa-nos um feliz desafio na sua Mensagem para o Dia Mundial das Missões a celebrar no dia 21 deste mês. A nível diocesano, celebrá-lo-emos no dia 20, sábado, com concentração na vila do Sardoal, com programa já anunciado e aberto a quem queira participar. Diz-nos ele, o Papa Francisco, a mim e a ti: “Na escola dos santos, que nos abrem para os vastos horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstância: “Que faria Cristo no meu lugar?”.

Antonino Dias
Portalegre, 05-10-2018




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