sexta-feira, 31 de janeiro de 2020






PARÓQUIAS DE NISA



Sábado, 01 de fevereiro de 2020










Sábado da III semana do tempo comum





SÁBADO da semana III
Santa Maria no Sábado – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).

L 1 2 Sam 12, 1-7a. 10-17; Sal 50 (51), 12-13. 14-15. 16-17
Ev Mc 4, 35-41

* Na Diocese de Viana do Castelo – S. Anscário, bispo – MF
* Na Ordem de Cister – S. Raimundo de Fitero, abade – MF
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – B. Maria Ana Vaillot e Odile Baumgartem, virgens e mártires – MO
* Na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus – S. João Bosco – MO
* Na Congregação Salesiana – Comemoração de todos os Salesianos defuntos; (Mirandela) – Aniversário da Dedicação da igreja de S. João Bosco – SOLENIDADE
* Na Ordem de Cister – I Vésp. da Apresentação do Senhor.
* Na Congregação da Aliança de Santa Maria – I Vésp. da Apresentação do Senhor.
* I Vésp. da Apresentação do Senhor – Compl. dep. I Vésp. dom.


MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 95, 1.6
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.


ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 2 Sam 12, 1-7a.10-17
«Pequei contra o Senhor»

Leitura do Segundo Livro de Samuel

Naqueles dias, o Senhor enviou a David o profeta Natã. O profeta foi ter com ele e disse-lhe: «Em certa cidade havia dois homens, um era rico e o outro era pobre. O rico tinha grande quantidade de ovelhas e bois. O pobre possuía apenas uma ovelhinha que tinha comprado. Foi-a criando e ela cresceu junto dele com os seus filhos. Comia do seu pão, bebia do seu copo, dormia ao seu colo: era como se fosse filha. Chegou então um hóspede à casa do rico, mas este não quis tirar uma das suas ovelhas ou dos seus bois, para dar de comer ao hóspede que chegara. Tomou a ovelha do pobre e mandou-a preparar para o seu hóspede». David inflamou-se de cólera contra aquele homem e disse a Natã: «Tão certo como o Senhor estar vivo, aquele que assim procedeu é digno de morte. Pagará quatro vezes a ovelha, por ter feito semelhante coisa e não ter tido coração». Então Natã disse a David: «Esse homem és tu. Assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Agora a espada nunca se afastará da tua casa, porque Me desprezaste e tomaste a esposa de Urias, o hitita, para fazeres dela tua mulher’. Assim fala o Senhor: ‘Na tua própria casa farei vir a desgraça sobre ti. Tomarei as tuas mulheres diante dos teus olhos e dá-las-ei a outro que se deitará com elas à luz do sol. Tu procedeste às ocultas, mas Eu farei tudo isto na presença de todo o Israel e à luz do dia’». Então David disse a Natã: «Pequei contra o Senhor». Natã respondeu-lhe: «O Senhor perdoa o teu pecado: não morrerás. Mas porque tanto ofendeste o Senhor com esta acção, o filho que te nasceu vai morrer». E Natã voltou para sua casa. O Senhor atingiu o menino que a mulher de Urias dera a David e ele caiu gravemente doente. David orou a Deus pela criança; jejuava rigorosamente, isolava-se e passava as noites deitado no chão. Os anciãos da sua casa insistiram com ele para que se levantasse, mas David recusou e não quis tomar alimento com eles.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 12-13.14-15.16-17 (R. 12a)
Refrão: Dai-me, Senhor, um coração puro. Repete-se
Ou: Criai em mim, Senhor, um coração puro. Repete-se

Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade. Refrão

Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos
e os transviados hão-de voltar para Vós. Refrão

Meu Deus, meu Salvador,
livrai-me do sangue derramado
e a minha língua proclamará a vossa justiça.
Abri, Senhor, os meus lábios
e a minha boca anunciará o vosso louvor. Refrão


ALELUIA Jo 3, 16
Refrão: Aleluia Repete-se
Deus amou tanto o mundo
que lhe deu o seu Filho unigénito;
quem acredita n’Ele tem a vida eterna. Refrão


EVANGELHO Mc 4, 35-41
«Quem é este homem, que até o vento e o mar lhe obedecem?»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos seus discípulos: «Passemos à outra margem do lago». Eles deixaram a multidão e levaram Jesus consigo na barca em que estava sentado. Iam com Ele outras embarcações. Levantou-se então uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água. Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada. Eles acordaram-n’O e disseram: «Mestre, não Te importas que pereçamos?». Jesus levantou-Se, falou ao vento imperiosamente e disse ao mar: «Cala-te e está quieto». O vento cessou e fez-se grande bonança. Depois disse aos discípulos: «Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?». Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
e santificai os nossos dons,
a fim de que se tornem para nós fonte de salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 6
Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados,
o vosso rosto não será confundido.

Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus omnipotente, nós Vos pedimos
que, tendo sido vivificados pela vossa graça,
nos alegremos sempre nestes dons sagrados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






« Ninguém se salva ou se condena sozinho»


São João Bosco





ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS: 2 Sam 12, 1-7a.10-17: O profeta Natã propõe a David uma parábola na qual ele se revê; e, levado de arrependimento, confessa-se pecador e assim alcança o perdão do seu pecado. O processo penitencial de David é fundamentalmente o mesmo de sempre, o de ainda hoje para o cristão: iluminado pela palavra de Deus, o homem reconhece-se pecador, confessa o seu pecado e ouve da parte de Deus a palavra da reconciliação. A palavra de Deus toca o coração do homem e este volta-se, de novo, para Deus, e renasce homem novo, pela acção do Espírito de Deus.

Mc 4, 35-41 :Jesus e os discípulos passam ao outro lado do lago, para a terra dos Gerasenos. A narração começa com a tempestade acalmada. Os discípulos ficam maravilhados e interrogam-se sobre a pessoa de Jesus; é o ponto de partida para a fé: admirar, contemplar, deixar-se conduzir para além do simples espetáculo e captar o mistério, a realidade divina, que se oculta e se revela nos acontecimentos da vida, e muito particularmente, nos da vida de Jesus. Quem é Ele? O Filho de Deus feito homem, para que, por Ele, o homem chegue até Deus!



AGENDA DO DIA



09.00 horas: Missa Mossa Senhora da Graça
15.00 horas: Missa na Salavessa
16.00 horas: Missa no Pardo
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa – Igreja do Espírito Santo





A VOZ DO PASTOR

A ÚNICA PALAVRA SEMPRE ATUAL E ATUANTE

Com a Carta Apostólica “Apperuit illis", o Papa estabeleceu que, doravante, o III Domingo do Tempo Comum “seja dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”. Mas deseja que este dia não seja “uma vez por ano, mas uma vez por todo o ano”, caso contrário, “o coração fica frio e os olhos permanecem fechados, atingidos, como somos, por inumeráveis formas de cegueira”. A propósito, o Conselho Pontifício para a promoção da Nova Evangelização publicou o “Subsídio litúrgico-pastoral 2020” para se viver este Domingo da Palavra de Deus, o qual - para além do logotipo baseado na passagem dos discípulos a caminho de Emaús em que Jesus aparece como Aquele que Se aproxima e caminha com a “Humanidade”-, traz também propostas celebrativas, formativas e recreativas para que se possa favorecer a perceção da Bíblia como “dom” de Deus.

Francisco publicou a referida Carta Apostólica no dia litúrgico de São Jerónimo, conhecido biblista que afirmava que  “A ignorância das Escrituras é a ignorância de Cristo”. Nascido na Dalmácia em 347, toda a sua vida foi marcada por um grande amor às Escrituras, amor que sempre procurou despertar nos fiéis. A ele se deve  a "Vulgata", o texto "oficial" da Igreja latina, que foi reconhecido como tal pelo Concílio de Trento.

A Carta Apostólica começa com a seguinte passagem do Evangelho de São Lucas: “Encontrando-se os discípulos reunidos, Jesus aparece-lhes, parte o pão com eles e abre-lhes o entendimento à compreensão das Sagradas Escrituras. Revela àqueles homens, temerosos e desiludidos, o sentido do mistério pascal, ou seja, que Ele, segundo os desígnios eternos do Pai, devia sofrer a paixão e ressuscitar dos mortos para oferecer a conversão e o perdão dos pecados; e promete o Espírito Santo que lhes dará a força para serem testemunhas deste mistério de salvação” (Lc 24,45).

Em seguida, e entre outras coisas, o Papa:

RECORDA que o Concílio Vaticano II deu um grande impulso à redescoberta da Palavra de Deus com a Constituição Dogmática Dei Verbum;  que Bento XVI, “para incrementar esta doutrina”, convocou o Sínodo sobre “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”, do qual resultou a Exortação Apostólica Verbum Domini que “constitui um ensinamento imprescindível para as nossas comunidades”;

SUBLINHA que estabeleceu tal iniciativa nesta altura do ano por ser nela que somos convidados a rezar pela Unidade dos Cristãos. A Palavra de Deus “convida a reforçar os laços com os judeus e a rezar pela unidade dos cristãos", expressa “uma valência ecuménica”, indica “o caminho a ser percorrido para alcançar uma unidade autêntica e sólida”;

EXORTA a que se viva o Domingo da Palavra como um dia solene e com sinais apropriados: “será importante que, na celebração eucarística, se possa entronizar o texto sagrado, de modo a tornar evidente aos olhos da assembleia o valor normativo que possui a Palavra de Deus”;

INDICA aos bispos a possibilidade de poderem “celebrar o rito do Leitorado ou confiar um ministério semelhante, a fim de chamar a atenção para a importância da proclamação da Palavra de Deus na liturgia”, sendo fundamental “preparar alguns fiéis para serem verdadeiros anunciadores da Palavra”; SUGERE aos párocos que “poderão encontrar formas de entregar a Bíblia, ou um dos seus livros, a toda a assembleia, de modo a fazer emergir a importância de continuar na vida diária a leitura, o aprofundamento e a oração com a Sagrada Escritura”;

ADVERTE que a Bíblia não é monopólio de ninguém, não é “património só de alguns”, não é “uma coletânea de livros para poucos privilegiados”. É “o livro do povo do Senhor”, o livro que os Pastores, “têm a grande responsabilidade de explicar e fazer compreender a todos”, em linguagem “simples e adaptada” à assembleia e falando “com o coração para chegar ao coração” de quem escuta e lhes fazer “captar a beleza da Palavra de Deus e a ver referida à sua vida diária”.

REPETE que “não se pode improvisar o comentário às leituras sagradas” nem se deve alongar o tempo “com homilias enfatuadas ou sobre assuntos não atinentes”.

FRISA a estreita relação que existe entre a Sagrada Escritura e a Eucaristia, bem como salienta a principal “finalidade inscrita na própria natureza da Bíblia”: a nossa salvação pela fé em Cristo. E se o Espirito Santo foi fundamental na formação da Sagrada Escritura, ela deve ser lida, interpretada e rezada com o mesmo Espírito com que foi escrita, para que permaneça sempre nova. Se assim não for, estará “sempre iminente o risco de ficarmos fechados apenas no texto escrito, facilitando uma interpretação fundamentalista, da qual é necessário manter-se longe para não trair o caráter inspirado, dinâmico e espiritual que o texto possui”. O Espírito Santo continua a atuar, “continua a realizar uma sua peculiar forma de inspiração, quando a Igreja ensina a Sagrada Escritura, quando o Magistério a interpreta de forma autêntica e quando cada fiel faz dela a sua norma espiritual”.

Não se trata, pois, de uma palavra do passado. É sempre atual e atuante. Tem profundo vínculo com a fé, com a esperança e a caridade dos crentes. É inseparável dos sacramentos, ensina, refuta, corrige e educa na justiça, como diz Paulo. Dirige-se a cada um de nós e faz-nos compreender o que o Senhor nos quer dizer. Constrói a Igreja, transcende os tempos, tem em si a eternidade, a vida eterna. É capaz “de abrir os nossos olhos, permitindo-nos sair do individualismo que leva à asfixia e à esterilidade enquanto abre a estrada da partilha e da solidariedade”.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 24-01-2020.





quinta-feira, 30 de janeiro de 2020






PARÓQUIAS DE NISA



Sexta, 31 de janeiro de 2020










Sexta-feira-feira da III semana do tempo comum





SEXTA-FEIRA da semana III

S. João Bosco, presbítero – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 2 Sam 11, 1-4a. 5-10a. 13-17; Sal 50 (51), 3-4. 5-6a. 6bc-7. 10-11
Ev Mc 4, 26-34

* Na Arquidiocese de Braga – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Nuno Manuel dos Santos Almeida, Bispo Auxiliar (2016).
* Na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus – Santíssimo Nome de Jesus – FESTA
* Na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – S. João Bosco, presbítero, Fundador da Congregação Salesiana, do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e dos Cooperadores Salesianos – SOLENIDADE




S. JOÃO BOSCO, presbítero

 Nota Histórica
Nasceu em 1815 perto de Castelnuovo na diocese de Turim. Sofreu muitas privações nos primeiros anos. Ordenado sacerdote, consagrou todas as suas energias à educação da juventude e com esse fim fundou várias obras, sobretudo a Sociedade de S. Francisco de Sales (Salesianos). Escreveu também vários opúsculos de cultura religiosa. Morreu em 1888.


MISSA


ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que em São João Bosco destes à vossa Igreja um pai e mestre da juventude, fazei que, animados pelo mesmo amor, nos entreguemos ao vosso serviço trabalhando pela salvação dos homens. Por Nosso Senhor.

LEITURA I 2 Sam 11, 1-4a.5-10a.13-17
«Desprezaste a minha palavra
e tomaste como esposa a mulher de Urias»


Leitura do Segundo Livro de Samuel

No princípio daquele ano, na altura em que os reis costumam sair para a guerra, David mandou Joab, com os seus oficiais e todo o Israel, e eles devastaram a terra dos amonitas e puseram cerco a Rabá. Mas David ficou em Jerusalém. Uma tarde em que se levantara do leito e andava a passear no terraço real, viu, do alto do terraço, uma mulher a banhar-se, uma mulher de grande formosura. David mandou colher informações sobre ela e trouxeram-lhe esta resposta: «É Betsabé, filha de Elião e esposa de Urias, o hitita». David mandou emissários para que a trouxessem. Ela veio ao seu encontro e depois voltou para sua casa. A mulher concebeu e mandou informar David: «Estou grávida». Então David enviou esta mensagem a Joab: «Manda-me Urias, o hitita». E Joab mandou Urias a David. Quando Urias chegou, David pediu-lhe informações de Joab, do exército e da guerra. Depois disse-lhe: «Desce a tua casa e descansa um pouco». Urias saiu do palácio real e atrás dele seguiu um presente do rei. Urias deitou-se à porta do palácio, com todos os servos do rei, mas não desceu a sua casa. Foram informar David: «Urias não desceu a sua casa». No dia seguinte, David convidou Urias para comer e beber consigo e fez que se embriagasse. Pela tarde, Urias saiu e foi deitar-se no seu leito, com os servos do rei, e não desceu a sua casa. Na manhã seguinte, David escreveu uma carta a Joab e enviou-lha por meio de Urias. Ele escreveu nessa carta: «Coloca Urias no ponto mais perigoso da batalha e depois retirai-vos, para que seja atingido e morra». Joab, que cercava a cidade, colocou Urias num local onde sabia que estavam os guerreiros mais valentes. Os que defendiam a cidade saíram para atacar Joab e morreram alguns do exército, entre os oficiais de David. E morreu também Urias, o hitita.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 3-4.5-6a.6bc-7.10-11 (R. cf. 3a)
Refrão: Pecámos, Senhor: tende compaixão de nós. Repete-se
Ou: Tende compaixão de nós, Senhor, porque somos pecadores. Repete-se

Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia
apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas. Refrão

Porque eu reconheço os meus pecados
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei, Senhor, contra Vós,
e fiz o mal diante dos vossos olhos. Refrão

Assim é justa a vossa sentença
e recto o vosso julgamento.
Porque eu nasci na culpa
e minha mãe concebeu-me em pecado. Refrão

Fazei-me ouvir uma palavra de júbilo e de alegria
e exultem meus ossos que triturastes.
Desviai o vosso rosto das minhas faltas
e purificai-me de todos os meus pecados. Refrão


ALELUIA cf. Mt 11, 25
Refrão: Aleluia Repete-se
Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelastes aos pequeninos
os mistérios do reino. Refrão


EVANGELHO Mc 4, 26-34
«O homem lança a semente e dorme,
enquanto ela cresce, sem ele saber como»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita». Jesus dizia ainda: «A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra». Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, a oblação da santa Igreja, em memória dos vossos  santos, e, pela participação nestes mistérios, fazei que dêmos na nossa vida testemunho da vossa caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 18,3
Se não vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos Céus, diz o Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Deus omnipotente, que esta refeição sagrada nos fortaleça, para manifestarmos, nos sentimentos e nas obras, a exemplo dos vossos Santos, a caridade fraterna e a luz da verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito
Santo.




« As mães da terra nunca abandonam os seus filhos. O mesmo faz Maria que tanto ama os seus filhos ao longo da vida; com que ternura, com que bondade não irá ela protegê-los nos últimos instantes, quando a necessidade é maior.»


São João Bosco





ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS: 2 Sam 11, 1-4a.5-10a.13-17: David, depois de tantas graças recebidas de Deus, comete grave pecado. Seduzido pelo olhar indiscreto sobre a mulher de certo soldado seu, ausente em campanha, entregou este à morte para lhe tomar a mulher para esposa sua. Ninguém se pode julgar seguro enquanto vive neste mundo; e a vida anterior nunca é garantia absoluta de futuro sem mancha. As raízes do mal, inerentes à natureza humana, a cada momento podem dar rebentos e frutos de pecado e de morte.

Mc 4, 26-34: Duas breves parábolas põem em realce duas características do reino de Deus: a primeira refere-se à força interior desde reino, que o faz nascer e crescer pela força de Deus e não do homem; a segunda põe em contraste os começos humildes deste Reino e a pujança final para onde se encaminha, e que bem manifesta a força interior que o animava desde o início. É, na realidade, grande mistério este Reino de Deus, presente já na Igreja sobre a terra e um dia glorioso no Céu.



AGENDA DO DIA



Todo o dia: Visita Canónica do Bispo D. Antonino a Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa – Igreja do Espírito Santo
21.00 horas: Encontro do Senhor Bispo com o Conselho Económico




A VOZ DO PASTOR

A ÚNICA PALAVRA SEMPRE ATUAL E ATUANTE

Com a Carta Apostólica “Apperuit illis", o Papa estabeleceu que, doravante, o III Domingo do Tempo Comum “seja dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”. Mas deseja que este dia não seja “uma vez por ano, mas uma vez por todo o ano”, caso contrário, “o coração fica frio e os olhos permanecem fechados, atingidos, como somos, por inumeráveis formas de cegueira”. A propósito, o Conselho Pontifício para a promoção da Nova Evangelização publicou o “Subsídio litúrgico-pastoral 2020” para se viver este Domingo da Palavra de Deus, o qual - para além do logotipo baseado na passagem dos discípulos a caminho de Emaús em que Jesus aparece como Aquele que Se aproxima e caminha com a “Humanidade”-, traz também propostas celebrativas, formativas e recreativas para que se possa favorecer a perceção da Bíblia como “dom” de Deus.

Francisco publicou a referida Carta Apostólica no dia litúrgico de São Jerónimo, conhecido biblista que afirmava que  “A ignorância das Escrituras é a ignorância de Cristo”. Nascido na Dalmácia em 347, toda a sua vida foi marcada por um grande amor às Escrituras, amor que sempre procurou despertar nos fiéis. A ele se deve  a "Vulgata", o texto "oficial" da Igreja latina, que foi reconhecido como tal pelo Concílio de Trento.

A Carta Apostólica começa com a seguinte passagem do Evangelho de São Lucas: “Encontrando-se os discípulos reunidos, Jesus aparece-lhes, parte o pão com eles e abre-lhes o entendimento à compreensão das Sagradas Escrituras. Revela àqueles homens, temerosos e desiludidos, o sentido do mistério pascal, ou seja, que Ele, segundo os desígnios eternos do Pai, devia sofrer a paixão e ressuscitar dos mortos para oferecer a conversão e o perdão dos pecados; e promete o Espírito Santo que lhes dará a força para serem testemunhas deste mistério de salvação” (Lc 24,45).

Em seguida, e entre outras coisas, o Papa:

RECORDA que o Concílio Vaticano II deu um grande impulso à redescoberta da Palavra de Deus com a Constituição Dogmática Dei Verbum;  que Bento XVI, “para incrementar esta doutrina”, convocou o Sínodo sobre “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”, do qual resultou a Exortação Apostólica Verbum Domini que “constitui um ensinamento imprescindível para as nossas comunidades”;

SUBLINHA que estabeleceu tal iniciativa nesta altura do ano por ser nela que somos convidados a rezar pela Unidade dos Cristãos. A Palavra de Deus “convida a reforçar os laços com os judeus e a rezar pela unidade dos cristãos", expressa “uma valência ecuménica”, indica “o caminho a ser percorrido para alcançar uma unidade autêntica e sólida”;

EXORTA a que se viva o Domingo da Palavra como um dia solene e com sinais apropriados: “será importante que, na celebração eucarística, se possa entronizar o texto sagrado, de modo a tornar evidente aos olhos da assembleia o valor normativo que possui a Palavra de Deus”;

INDICA aos bispos a possibilidade de poderem “celebrar o rito do Leitorado ou confiar um ministério semelhante, a fim de chamar a atenção para a importância da proclamação da Palavra de Deus na liturgia”, sendo fundamental “preparar alguns fiéis para serem verdadeiros anunciadores da Palavra”; SUGERE aos párocos que “poderão encontrar formas de entregar a Bíblia, ou um dos seus livros, a toda a assembleia, de modo a fazer emergir a importância de continuar na vida diária a leitura, o aprofundamento e a oração com a Sagrada Escritura”;

ADVERTE que a Bíblia não é monopólio de ninguém, não é “património só de alguns”, não é “uma coletânea de livros para poucos privilegiados”. É “o livro do povo do Senhor”, o livro que os Pastores, “têm a grande responsabilidade de explicar e fazer compreender a todos”, em linguagem “simples e adaptada” à assembleia e falando “com o coração para chegar ao coração” de quem escuta e lhes fazer “captar a beleza da Palavra de Deus e a ver referida à sua vida diária”.

REPETE que “não se pode improvisar o comentário às leituras sagradas” nem se deve alongar o tempo “com homilias enfatuadas ou sobre assuntos não atinentes”.

FRISA a estreita relação que existe entre a Sagrada Escritura e a Eucaristia, bem como salienta a principal “finalidade inscrita na própria natureza da Bíblia”: a nossa salvação pela fé em Cristo. E se o Espirito Santo foi fundamental na formação da Sagrada Escritura, ela deve ser lida, interpretada e rezada com o mesmo Espírito com que foi escrita, para que permaneça sempre nova. Se assim não for, estará “sempre iminente o risco de ficarmos fechados apenas no texto escrito, facilitando uma interpretação fundamentalista, da qual é necessário manter-se longe para não trair o caráter inspirado, dinâmico e espiritual que o texto possui”. O Espírito Santo continua a atuar, “continua a realizar uma sua peculiar forma de inspiração, quando a Igreja ensina a Sagrada Escritura, quando o Magistério a interpreta de forma autêntica e quando cada fiel faz dela a sua norma espiritual”.

Não se trata, pois, de uma palavra do passado. É sempre atual e atuante. Tem profundo vínculo com a fé, com a esperança e a caridade dos crentes. É inseparável dos sacramentos, ensina, refuta, corrige e educa na justiça, como diz Paulo. Dirige-se a cada um de nós e faz-nos compreender o que o Senhor nos quer dizer. Constrói a Igreja, transcende os tempos, tem em si a eternidade, a vida eterna. É capaz “de abrir os nossos olhos, permitindo-nos sair do individualismo que leva à asfixia e à esterilidade enquanto abre a estrada da partilha e da solidariedade”.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 24-01-2020.



VISITA PASTORAL
NISA: JANEIRO 2020


DIA 29: QUARTA-FEIR10.00  horas: Chegada à Casa paroquial
10.30 horas: Visita à Câmara.
11.30 horas: Visita à Junta de Freguesia
12.30 horas: Almoço
14.00 horas: Visita aos idosos e acamados da Santa Casa
18.00 horas: Missa na Igreja de Nossa Senhora da Graça
19.30 horas: Jantar convívio com a população

DIA 30: QUINTA-FEIRA

10.00 horas: Chegada à Casa paroquial
10.15 horas: Ida à escola – atividade dos alunos no recreio
10.30 horas: Encontro do Senho Bispo com alguns alunos e professores
11.30 horas: Visita ao Lar da fonte da Pipa
12.30 horas: Almoço
14.30 horas: Visita à GNR
15.30 horas: Visita aos Bombeiros
16.30 horas: Visita a doentes
18.00 horas: Eucaristia n na Igreja do Espírito Santo
19.30 horas: Jantar
21.00 horas: Encontro com catequistas e pais dos alunos da catequese


DIA 31: SEXTA-FEIRA

10.00 horas: Chegada à Casa paroquial
10.30 horas: Visita doentes e pessoas sós
12.30 horas: Almoço
14.00 horas: Visita ao património paroquial
18.00 horas: Eucaristia na Igreja do Espírito Santo
19.30 horas: Jantar
21.00 horas: Encontro com o conselho económico.

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