PARÓQUIAS DE NISA
Sexta, 05 de outubro de 2018
Sexta, 05 de outubro de 2018
Sexta da XXVI
semana do tempo comum
Salt. II
SEXTA-FEIRA
da semana XXVI
Verde – Ofício da
féria.
Missa à escolha
L 1 Job 38, 1. 12-21; 40, 3-5; Sal 138 (139), 1-3. 7-8. 9-10. 13-14ab
Ev Lc 10, 13-16
* Em Portugal – Feriado nacional.
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – Comemoração de todos os Irmãos da Ordem, pais e benfeitores falecidos – MO
* Na Ordem de São Domingos – B. Raimundo de Cápua, presbítero – MF
* Na Congregação Salesiana – B. Alberto Marvelli – MF
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Ofício e Missa votivos da Paixão.
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – B. Francisco Xavier Seelos, presbítero – MO
* Na Ordem Cartusiana – I Vésp. de S. Bruno.
Missa à escolha
L 1 Job 38, 1. 12-21; 40, 3-5; Sal 138 (139), 1-3. 7-8. 9-10. 13-14ab
Ev Lc 10, 13-16
* Em Portugal – Feriado nacional.
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – Comemoração de todos os Irmãos da Ordem, pais e benfeitores falecidos – MO
* Na Ordem de São Domingos – B. Raimundo de Cápua, presbítero – MF
* Na Congregação Salesiana – B. Alberto Marvelli – MF
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Ofício e Missa votivos da Paixão.
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – B. Francisco Xavier Seelos, presbítero – MO
* Na Ordem Cartusiana – I Vésp. de S. Bruno.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Dan 3,
31.29.30.43.42
Vós sois justo, Senhor, em tudo o que fizestes.
Pecámos contra Vós, não observámos os vossos mandamentos.
Mas para glória do vosso nome,
mostrai-nos a vossa infinita misericórdia.
ORAÇÃO
Senhor, que dais a maior prova do vosso poder
quando perdoais e Vos compadeceis,
infundi sobre nós a vossa graça,
para que, correndo prontamente para os bens prometidos,
nos tornemos um dia participantes da felicidade celeste.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Job 38, 1.12-21; 40, 3-5
«Porventura deste ordens à manhã
e desceste às nascentes do mar?»
Depois das sentenças que os seus amigos tinham dirigido a Job, agora é Deus quem finalmente toma a palavra para lhe manifestar a sua grandeza, revelada na criação inteira, a qual os homens nem sempre se comprazem em contemplar. Mas Job, por fim, humilha-se e submete-se ao plano misterioso de Deus. É este o caminho que leva à verdadeira sabedoria.
Leitura do Livro de Job
Vós sois justo, Senhor, em tudo o que fizestes.
Pecámos contra Vós, não observámos os vossos mandamentos.
Mas para glória do vosso nome,
mostrai-nos a vossa infinita misericórdia.
ORAÇÃO
Senhor, que dais a maior prova do vosso poder
quando perdoais e Vos compadeceis,
infundi sobre nós a vossa graça,
para que, correndo prontamente para os bens prometidos,
nos tornemos um dia participantes da felicidade celeste.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Job 38, 1.12-21; 40, 3-5
«Porventura deste ordens à manhã
e desceste às nascentes do mar?»
Depois das sentenças que os seus amigos tinham dirigido a Job, agora é Deus quem finalmente toma a palavra para lhe manifestar a sua grandeza, revelada na criação inteira, a qual os homens nem sempre se comprazem em contemplar. Mas Job, por fim, humilha-se e submete-se ao plano misterioso de Deus. É este o caminho que leva à verdadeira sabedoria.
Leitura do Livro de Job
O Senhor falou a Job do meio da tempestade: «Porventura alguma vez na vida deste ordens à manhã e marcaste à aurora o seu lugar, para que ela agarre as extremidades da terra e dela sacuda os malfeitores? Deste ordens à terra para ela se moldar como a argila debaixo do sinete e tingir-se como um vestido, recusando a luz aos malfeitores e quebrando a força do braço erguido? Acaso desceste às nascentes do mar e andaste pelo fundo do abismo? Foram-te abertas as portas da morte e viste os portões do país das trevas? Abrangeste com o olhar a extensão do mundo? Fala, se sabes tudo isto. Qual é o caminho para a morada da luz e onde residem as trevas, para que as possas levar aos seus domínios e ensinar-lhes o caminho da sua casa? Certamente deves saber isto, porque então já eras nascido e é grande o número dos teus anos!...». Job respondeu ao Senhor: «Sinto-me tão pequeno: que poderei responder-Vos? Ponho a mão sobre a minha boca. Falei uma vez, não replicarei; falei duas vezes, nada mais acrescentarei».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 138 (139), 1-3.7-8.9-10.13-14ab (R. 24b)
Refrão: Conduzi-me, Senhor, pelo caminho da eternidade. Repete-se
Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser:
sabeis quando me sento e quando me levanto.
De longe penetrais o meu pensamento:
Vós me vedes quando caminho e quando descanso,
Vós observais todos os meus passos. Refrão
Onde poderei ocultar-me ao vosso espírito?
Onde evitarei a vossa presença?
Se subir ao céu, Vós lá estais;
se descer aos abismos, ali Vos encontrais. Refrão
Se voar nas asas da aurora,
se habitar nos confins do oceano,
mesmo ali a vossa mão me guiará
e a vossa direita me sustentará. Refrão
Vós formastes as entranhas do meu corpo
e me criastes no seio de minha mãe.
Dou-Vos graças por me terdes feito
tão maravilhosamente:
são admiráveis as vossas obras. Refrão
ALELUIA cf. Salmo 94 (95), 8ab
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações. Refrão
EVANGELHO Lc 10, 13-16
«Quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou»
Com este grave aviso, Jesus chamava a atenção das cidades que não tinham prestado atenção à pregação dos seus enviados; e chama-nos a nós a escutarmos todos aqueles que nos fazem chegar a mesma mensagem de salvação. É a sua própria mensagem que nos chega através dos seus mensageiros.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidónia se tivessem realizado os milagres que em vós se realizaram, há muito tempo teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e sentando-se sobre a cinza. Assim, no dia do Juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sidónia do que para vós. E tu, Cafarnaum, serás elevada até ao céu? Até ao inferno é que descerás. Quem vos escuta, escuta-Me a Mim; e quem vos rejeita, rejeita-Me a Mim. Mas quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Deus de misericórdia infinita, aceitai esta nossa oblação
e fazei que por ela se abra para nós
a fonte de todas as bênçãos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Salmo 118, 9-5
Senhor, lembrai-Vos da palavra que destes ao vosso servo.
A consolação da minha amargura
é a esperança na vossa promessa.
Ou 1 Jo 3, 16
Nisto conhecemos o amor de Deus: Ele deu a vida por nós;
também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que este sacramento celeste
renove a nossa alma e o nosso corpo,
para que, unidos a Cristo neste memorial da sua morte,
possamos tomar parte na sua herança gloriosa.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A graça de Deus nos
impele no andar e na perseverança»
Santo Cura de Ars
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Job 38, 1.12-21; 40, 3-5: Depois das
sentenças que os seus amigos tinham dirigido a Job, agora é Deus quem
finalmente toma a palavra para lhe manifestar a sua grandeza, revelada na
criação inteira, a qual os homens nem sempre se comprazem em contemplar. Mas
Job, por fim, humilha-se e submete-se ao plano misterioso de Deus. É este o
caminho que leva à verdadeira sabedoria.
Lc
10, 13-16 :Com
este grave aviso, Jesus chamava a atenção das cidades que não tinham prestado
atenção à pregação dos seus enviados; e chama-nos a nós a escutarmos todos
aqueles que nos fazem chegar a mesma mensagem de salvação. É a sua própria
mensagem que nos chega através dos seus mensageiros.
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LEITURA DO EVANGELHO: Jesus ensina-nos três atitudes
relacionadas com a oração: pedir, buscar e imploram. Estas atitudes ganham
força com o exemplo de vida dos ouvintes. Os discípulos devem orientar a sua
vida para Deus pois Ele lhes dará aquilo de que necessitam.
MEDITAÇÃO: Assumir como próprias as três atitudes
que Jesus apresenta é uma afirmação de confiança em Deus Pai, que sempre dá coisas boas a seus
filhos; é orientar a vida para Ele, mesmo nas dificuldades. A oração necessita
da ação ativa, dinâmica e constante do cristão.
ORAÇÃO: Obrigado, Senhor, porque sempre nos dás coisas boas.
Obrigado porque escutas a oração de todos aqueles que Te pedem, procuram e
imploram
AGENDA
08.30 horas: Missa em
Alpalhão
15.00 horas: Saída dos
jovens para Almodôvar
18.00 horas: Missa em
Nisa.
A VOZ DO PASTOR
EM DEFESA DA SENHORA ANASTÁCIA
Ainda em aquecimento para a
entrada, em breve, na nova época do grande desafio de levar a Boa Nova a todos
com novo entusiasmo, novas motivações e sincero fair play, hoje, porém, não posso
deixar de dar um palpite sobre uma questão de supina elevação literária. Ora
vejam só!...
Um amigo leitor do facebook, a
propósito do meu escrito de há duas semanas sob o título “Podem mandar-nos para
o chilindró”, insinuou-me, com amizade, que era xilindró e não chilindró.
Agradeci a amabilidade e expliquei que, em português, há, na verdade, as duas
versões: com ch ou com x. Agora lá saber bem porquê, isso não sei, mesmo que o
dicionário abra pistas ao nos apresentar uma abada cheia de sinónimos, e qual
deles o mais sonante!... Mas, jogando sério com essa bola, vou dar um palpite
sem esgarafunchar muito no sótão: pensar dá muito trabalho!...
Cochicha-me a musa que a dualidade
da escrita da referida palavra, chilindró ou xilindró, não deve ser por causa
da maior ou menor qualidade de tal alojamento presidiário, nem pela divisão
interna dos utentes: ricos e importantes aqui, pobres e desgraçados acolá. Seja
qual for a categoria desses locais, para o povo que tem um forte sentido da
desonra e da justiça, isso não deixa de ser uma pildra que humilha e
envergonha. Envergonha e humilha tanto os engravatados que falam desde o alto
dos poderes e das sacadas da república, como os de pé descalço ou da patuleia,
como os que, de credo na boca, gastam a vida a dizer aos outros que se devem
comportar bem. Como sabemos, as pessoas respeitam-se e amam-se. Os erros,
porém, têm de se combater e rejeitar. A correção ou a reparação do mal feito,
porém, implica, por vezes, e por tempo mais ou menos longo, a hospedagem, contrariada
mas gratuita, nesses lugares de repouso, de sonhos desfeitos, de sol aos
quadradinhos.
É verdade que, não raro,
encontramos pessoas que nunca estiveram lá dentro, sempre viveram em liberdade,
mas numa liberdade verdadeiramente encarcerada atrás das grades dum sofrimento
amargo e terrível que as marcou, persegue, tortura e esmaga. As que,
injustamente, de forma profusa e abusivamente reiterada, de forma leviana e sem
dados credíveis, foram, por invejas, vingança, preconceitos mesquinhos ou para
sacudir a água do capote de alguém, foram publicamente acusadas de crimes ou
coisas que nunca cometeram ou fizeram. O Papa Francisco diz-nos que isso “é
terrorismo”, são “bombas” que se atiram com efeitos devastadores. Mesmo quando
julgadas e absolvidas como inocentes, os efeitos da calúnia não têm reversão.
Por mais desmentidos que se façam dificilmente se consegue anular os danos
pessoais, familiares, profissionais e sociais causados a essas vítimas. E quem
propagou a calúnia, se era isso o que pretendia, também não estará disposto a
retratar-se, a pedir perdão e desculpa, a reparar o mal feito. Já o Livro da
Sabedoria alude com veemência a estes detratores da fama alheia, cegos que
estão pela terrível doença da sua maldade: “Armemos ciladas ao justo, porque nos
incomoda e se opõe às nossas obras…” (Sb 2, 12).
Mas se isso, infelizmente,
acontece, também é capaz de haver gente que está lá dentro, mas já ou até devia
estar cá fora. É por esses meandros que passa o meu inspirado e científico
palpite. Para essa gente, qualquer desses abrigos, seja um hotel altamente
estrelado ou um boteco por onde a zelosa ASAE nem passa, é sempre um
aborrecimento, um enfado, uma adversidade!... Talvez um chilindró, uma chatice
chata, chatíssima, com ch, pois!... Chilindró!...
Outras pessoas haverá que sob a
certeza ou a possibilidade de virem a estar lá dentro, andam por aí, dando ares
de xilofone marimbas. Será com x. Xilindró!... Dão música, sabem usar bem as
baquetas no teclado, trabalham bem e de forma bastante elaborada a sua melodia
musical. As portas dos grandes palcos são lhe facilmente escancaradas para que
deem espetáculo, provem a sua arte e valia e desmontem os esquemas de que dizem
estar a ser vítimas. O auditório, porém, logo se vê a escabichar os ouvidos
porque a melodia é rasca, soa a teatro de robertos desafinados. Ao executar a
peça, ao manejar as baquetas, ao tocar esse xilofone marimbas, deixam
transparecer que se estão mesmo marimbando para tudo e todos, continuando
contentes em ouvir os aplausos do ridículo. Dostoevskij afirmava que “quem
mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder
distinguir a verdade dentro de si nem ao redor…” (Os Irmãos Karamazov, II, 2).
Fazem lembrar a americana Florence
Foster Jenkins e a portuguesa Natália de Andrade que se tinham como grandes
divas. Não se apercebiam que os aplausos que recebiam das plateias que se
enchiam, para, por diversão e gozo, as ouvir, afinal não passavam de
gargalhadas e troça humilhante. Em tempos, a jornalista Catarina Mendes, a propósito
do filme sobre a vida de Florence Foster Jenkins, escreveu assim, no jornal
Público, falando da portuguesa Natália de Andrade: “Fora do ambiente protegido
da sua casa foram poucos os que disseram a Natália a verdade cruel, a de que a
fama que obteve não vinha do talento musical. Pelo contrário, a convicção da
sua pretensa qualidade foi sendo estimulada”. E de tal forma que, quando já
decrépita, “era só o som de Puccini que conseguia que Natália abrisse a boca
para comer a sopa”. Há vítimas estimuladas no seu ego por bajuladores
hipócritas. Sem coragem para lhes dizer a verdade, tudo fazem a pretexto de
amizade e admiração: adulando, manipulando, mentindo, exaltando. Dizem-lhes e
fazem o que não sentem nem pensam para logo se rirem ao vê-las cair no ridículo
e enxovalho.
Incapaz de bajular era a Senhora
Anastácia em relação ao seu marido, o Senhor Manuel dos andaimes, um trepante
bajulador de alto gabarito. Essa sim, uma grande mulher, verdadeira,
transparente, merecedora de uma grande estátua e de uma elevada peleja
parlamentar em busca de unanimidade para uma esquininha num panteão nacional:
- Manel, veio cá o Sr. Joaquim da
Encosta da Serra para levar o burro...
- E tu que lhe disseste?
- Ora, que lhe havia de dizer,
disse-lhe que tu não estavas, que viesse mais tarde.
Antonino Dias
Portalegre, 28-09-2018
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