PARÓQUIAS DE NISA
Sábado, 06 de outubro de 2018
Sábado, 06 de outubro de 2018
Sábado da XXVI
semana do tempo comum
Salt. II
SÁBADO
da semana XXVI
Santa Maria no Sábado –
MF
S. Bruno, presbítero – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 Job 42, 1-3.5-6.12-16 (hebr. 1-3.5-6.12-17);
Sal 118 (119), 66 e 71. 75 e 91. 125 e 130
Ev Lc 10, 17-24
* Na Ordem Beneditina – S. Bruno, eremita – MO
* Na Ordem Cartusiana – S. Bruno, Fundador da Ordem Cartusiana – SOLENIDADE
* Na Ordem Franciscana (III Ordem) – S. Maria Francisca das Cinco Chagas, virgem, da III Ordem – MF
* Na Companhia de Jesus – B. Diogo de San Vítores, presbítero e mártir – MF
* Na Congregação das Franciscanas Missionárias da Mãe do Divino Pastor – B. Maria Ana Mogas e Funtecuberta, Fundadora – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – B. Isidoro de Loor, religioso – MF
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Catedral) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.
* Na Ordem de São Domingos – Nos Conventos de Fátima e de Lisboa (Corpo Santo) – I Vésp. de Nossa Senhora do Rosário.
* Na Congregação das Missionárias Dominicanas do Rosário – I Vésp. de Nossa Senhora do Rosário.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
S. Bruno, presbítero – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 Job 42, 1-3.5-6.12-16 (hebr. 1-3.5-6.12-17);
Sal 118 (119), 66 e 71. 75 e 91. 125 e 130
Ev Lc 10, 17-24
* Na Ordem Beneditina – S. Bruno, eremita – MO
* Na Ordem Cartusiana – S. Bruno, Fundador da Ordem Cartusiana – SOLENIDADE
* Na Ordem Franciscana (III Ordem) – S. Maria Francisca das Cinco Chagas, virgem, da III Ordem – MF
* Na Companhia de Jesus – B. Diogo de San Vítores, presbítero e mártir – MF
* Na Congregação das Franciscanas Missionárias da Mãe do Divino Pastor – B. Maria Ana Mogas e Funtecuberta, Fundadora – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – B. Isidoro de Loor, religioso – MF
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Catedral) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.
* Na Ordem de São Domingos – Nos Conventos de Fátima e de Lisboa (Corpo Santo) – I Vésp. de Nossa Senhora do Rosário.
* Na Congregação das Missionárias Dominicanas do Rosário – I Vésp. de Nossa Senhora do Rosário.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Dan 3,
31.29.30.43.42
Vós sois justo, Senhor, em tudo o que fizestes.
Pecámos contra Vós, não observámos os vossos mandamentos.
Mas para glória do vosso nome,
mostrai-nos a vossa infinita misericórdia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que dais a maior prova do vosso poder
quando perdoais e Vos compadeceis,
infundi sobre nós a vossa graça,
para que, correndo prontamente para os bens prometidos,
nos tornemos um dia participantes da felicidade celeste.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) Job 42, 1-3.5-6.12-16 (hebr. 1-3.5-6.12-17)
«Agora já Vos viram os meus olhos. Por isso faço penitência»
Leitura do Livro de Job
Vós sois justo, Senhor, em tudo o que fizestes.
Pecámos contra Vós, não observámos os vossos mandamentos.
Mas para glória do vosso nome,
mostrai-nos a vossa infinita misericórdia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que dais a maior prova do vosso poder
quando perdoais e Vos compadeceis,
infundi sobre nós a vossa graça,
para que, correndo prontamente para os bens prometidos,
nos tornemos um dia participantes da felicidade celeste.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) Job 42, 1-3.5-6.12-16 (hebr. 1-3.5-6.12-17)
«Agora já Vos viram os meus olhos. Por isso faço penitência»
Leitura do Livro de Job
Job
respondeu ao Senhor, dizendo: «Eu sei que tudo podeis e que todos os vossos
projetos se realizam. Quem ousa denegrir a providência com palavras sem
sentido? Na verdade, falei indiscretamente das maravilhas que ultrapassam a
minha compreensão. Só Vos conhecia por ouvir falar de Vós, mas agora já Vos
viram os meus olhos. Por isso retiro as minhas palavras e faço penitência sobre
o pó e a cinza». O Senhor abençoou os últimos anos de Job, mais ainda do que os
primeiros. Possuiu catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e
mil jumentas. Teve ainda sete filhos e três filhas. À primeira deu o nome de
Pomba, à segunda o de Cássia e à terceira Azeviche. Não havia em toda a região
mulheres mais belas do que as filhas de Job; e o pai deu-lhes uma parte da
herança entre os irmãos. Depois disto, Job viveu cento e quarenta anos e viu os
filhos dos seus filhos até à quarta geração. Finalmente, Job morreu velho,
depois de uma longa vida.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 66 e 71.75 e 91.125 e 130 (R. 135a)
Refrão: Fazei brilhar sobre mim, Senhor,
a luz do vosso rosto. Repete-se
Ensinai-me o bem, o discernimento e a ciência,
porque tenho fé nos vossos mandamentos.
Foi bom para mim ter sido humilhado,
para aprender os vossos decretos. Refrão
Eu sei que os vossos juízos são justos
e que a vossa fidelidade me põe à prova.
Pela vossa vontade perduram as coisas até este dia,
porque todas elas Vos estão sujeitas. Refrão
Eu sou vosso servo, Senhor: dai-me inteligência,
para conhecer as vossas ordens.
A manifestação das vossas palavras ilumina
e dá inteligência aos simples. Refrão
ALELUIA cf. Mt 11, 25
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelastes aos pequeninos os mistérios do reino. Refrão
EVANGELHO Lc 10, 17-24
«Alegrai-vos porque os vossos nomes estão escritos nos Céus»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria, dizendo: «Senhor, até os demónios nos obedeciam em teu nome». Jesus respondeu-lhes: «Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago. Dei-vos o poder de pisar serpentes e escorpiões e dominar toda a força do inimigo; nada poderá causar-vos dano. Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos antes porque os vossos nomes estão escritos no Céu». Naquele momento, Jesus exultou de alegria pela ação do Espírito Santo e disse: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi entregue por meu Pai; e ninguém sabe o que é o Filho senão o Pai, nem o que é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar». Voltando-Se depois para os discípulos, disse-lhes: «Felizes os olhos que veem o que estais a ver, porque Eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes e não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Deus de misericórdia infinita, aceitai esta nossa oblação
e fazei que por ela se abra para nós
a fonte de todas as bênçãos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Salmo 118, 9-5
Senhor, lembrai-Vos da palavra que destes ao vosso servo.
A consolação da minha amargura
é a esperança na vossa promessa.
Ou 1 Jo 3, 16
Nisto conhecemos o amor de Deus: Ele deu a vida por nós;
também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que este sacramento celeste
renove a nossa alma e o nosso corpo,
para que, unidos a Cristo neste memorial da sua morte,
possamos tomar parte na sua herança gloriosa.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A boca do justo é
prata fina»
Livro
dos Provérbios 10,21a
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Job 42, 1-3.5-6.12-16
O
Livro de Job fecha com a palavra de humildade e de oração do homem penitente,
que se abandona, cheio de confiança, nos braços de Deus. Foi então que o Senhor
o restaurou na saúde e nos bens, os maiores dos quais foram os seus filhos; e
ele foi mais feliz do que antes o tinha sido. O sofrimento foi para Job o
caminho da ressurreição. Job é, assim, a figura profética de Jesus, e de todos
os seus discípulos.
Lc 10, 17-24: Se às cidades surdas à palavra da
boa nova Jesus dirige ameaças terríveis, aos discípulos que a receberam e a
proclamaram, Jesus anuncia as maiores alegrias. Estas, não as devem eles tomar
dos triunfos que alcançarem, mas do facto de terem os seus nomes no livro da
vida. A glória do homem é poder participar na glória de Deus. O mais é vaidade
e presunção.
_____________________________
LEITURA DO EVANGELHO: Jesus ensina-nos
três atitudes relacionadas com a oração: pedir, buscar e imploram. Estas
atitudes ganham força com o exemplo de vida dos ouvintes. Os discípulos devem
orientar a sua vida para Deus pois Ele lhes dará aquilo de que necessitam.
MEDITAÇÃO: A alegria de Jesus
não é principalmente motivada pelo êxito dos discípulos, mas principalmente
porque os seus nomes estão escritos no coração de Deus. Quem alcança esta
certeza pode associar-se aos louvores de Jesus.
AGENDA
09,30 horas: Missa na
Igreja Matriz de Nisa – 1º sábado
15.00 horas: Missa na
Falagueira
16.00 horas: Missa em
Monte Claro
16.00 horas: Missa no
Pardo
18.00 horas: Missa em
Nisa
18.00 horas: Missa em
Alpalhão.
A VOZ DO PASTOR
EM DEFESA DA SENHORA ANASTÁCIA
Ainda
em aquecimento para a entrada, em breve, na nova época do grande desafio de
levar a Boa Nova a todos com novo entusiasmo, novas motivações e sincero fair
play, hoje, porém, não posso deixar de dar um palpite sobre uma questão de
supina elevação literária. Ora vejam só!...
Um
amigo leitor do facebook, a propósito do meu escrito de há duas semanas sob o
título “Podem mandar-nos para o chilindró”, insinuou-me, com amizade, que era
xilindró e não chilindró. Agradeci a amabilidade e expliquei que, em português,
há, na verdade, as duas versões: com ch ou com x. Agora lá saber bem porquê,
isso não sei, mesmo que o dicionário abra pistas ao nos apresentar uma abada
cheia de sinónimos, e qual deles o mais sonante!... Mas, jogando sério com essa
bola, vou dar um palpite sem esgarafunchar muito no sótão: pensar dá muito
trabalho!...
Cochicha-me
a musa que a dualidade da escrita da referida palavra, chilindró ou xilindró,
não deve ser por causa da maior ou menor qualidade de tal alojamento
presidiário, nem pela divisão interna dos utentes: ricos e importantes aqui,
pobres e desgraçados acolá. Seja qual for a categoria desses locais, para o
povo que tem um forte sentido da desonra e da justiça, isso não deixa de ser
uma pildra que humilha e envergonha. Envergonha e humilha tanto os engravatados
que falam desde o alto dos poderes e das sacadas da república, como os de pé
descalço ou da patuleia, como os que, de credo na boca, gastam a vida a dizer
aos outros que se devem comportar bem. Como sabemos, as pessoas respeitam-se e
amam-se. Os erros, porém, têm de se combater e rejeitar. A correção ou a
reparação do mal feito, porém, implica, por vezes, e por tempo mais ou menos
longo, a hospedagem, contrariada mas gratuita, nesses lugares de repouso, de
sonhos desfeitos, de sol aos quadradinhos.
É
verdade que, não raro, encontramos pessoas que nunca estiveram lá dentro,
sempre viveram em liberdade, mas numa liberdade verdadeiramente encarcerada
atrás das grades dum sofrimento amargo e terrível que as marcou, persegue,
tortura e esmaga. As que, injustamente, de forma profusa e abusivamente
reiterada, de forma leviana e sem dados credíveis, foram, por invejas,
vingança, preconceitos mesquinhos ou para sacudir a água do capote de alguém,
foram publicamente acusadas de crimes ou coisas que nunca cometeram ou fizeram.
O Papa Francisco diz-nos que isso “é terrorismo”, são “bombas” que se atiram
com efeitos devastadores. Mesmo quando julgadas e absolvidas como inocentes, os
efeitos da calúnia não têm reversão. Por mais desmentidos que se façam
dificilmente se consegue anular os danos pessoais, familiares, profissionais e
sociais causados a essas vítimas. E quem propagou a calúnia, se era isso o que
pretendia, também não estará disposto a retratar-se, a pedir perdão e desculpa,
a reparar o mal feito. Já o Livro da Sabedoria alude com veemência a estes
detratores da fama alheia, cegos que estão pela terrível doença da sua maldade:
“Armemos ciladas ao justo, porque nos incomoda e se opõe às nossas obras…” (Sb
2, 12).
Mas
se isso, infelizmente, acontece, também é capaz de haver gente que está lá
dentro, mas já ou até devia estar cá fora. É por esses meandros que passa o meu
inspirado e científico palpite. Para essa gente, qualquer desses abrigos, seja
um hotel altamente estrelado ou um boteco por onde a zelosa ASAE nem passa, é
sempre um aborrecimento, um enfado, uma adversidade!... Talvez um chilindró,
uma chatice chata, chatíssima, com ch, pois!... Chilindró!...
Outras
pessoas haverá que sob a certeza ou a possibilidade de virem a estar lá dentro,
andam por aí, dando ares de xilofone marimbas. Será com x. Xilindró!... Dão
música, sabem usar bem as baquetas no teclado, trabalham bem e de forma
bastante elaborada a sua melodia musical. As portas dos grandes palcos são lhe
facilmente escancaradas para que deem espetáculo, provem a sua arte e valia e
desmontem os esquemas de que dizem estar a ser vítimas. O auditório, porém,
logo se vê a escabichar os ouvidos porque a melodia é rasca, soa a teatro de
robertos desafinados. Ao executar a peça, ao manejar as baquetas, ao tocar esse
xilofone marimbas, deixam transparecer que se estão mesmo marimbando para tudo
e todos, continuando contentes em ouvir os aplausos do ridículo. Dostoevskij
afirmava que “quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a
pontos de já não poder distinguir a verdade dentro de si nem ao redor…” (Os
Irmãos Karamazov, II, 2).
Fazem
lembrar a americana Florence Foster Jenkins e a portuguesa Natália de Andrade
que se tinham como grandes divas. Não se apercebiam que os aplausos que
recebiam das plateias que se enchiam, para, por diversão e gozo, as ouvir,
afinal não passavam de gargalhadas e troça humilhante. Em tempos, a jornalista
Catarina Mendes, a propósito do filme sobre a vida de Florence Foster Jenkins,
escreveu assim, no jornal Público, falando da portuguesa Natália de Andrade:
“Fora do ambiente protegido da sua casa foram poucos os que disseram a Natália
a verdade cruel, a de que a fama que obteve não vinha do talento musical. Pelo
contrário, a convicção da sua pretensa qualidade foi sendo estimulada”. E de
tal forma que, quando já decrépita, “era só o som de Puccini que conseguia que
Natália abrisse a boca para comer a sopa”. Há vítimas estimuladas no seu ego
por bajuladores hipócritas. Sem coragem para lhes dizer a verdade, tudo fazem a
pretexto de amizade e admiração: adulando, manipulando, mentindo, exaltando.
Dizem-lhes e fazem o que não sentem nem pensam para logo se rirem ao vê-las
cair no ridículo e enxovalho.
Incapaz
de bajular era a Senhora Anastácia em relação ao seu marido, o Senhor Manuel
dos andaimes, um trepante bajulador de alto gabarito. Essa sim, uma grande
mulher, verdadeira, transparente, merecedora de uma grande estátua e de uma
elevada peleja parlamentar em busca de unanimidade para uma esquininha num
panteão nacional:
-
Manel, veio cá o Sr. Joaquim da Encosta da Serra para levar o burro...
-
E tu que lhe disseste?
-
Ora, que lhe havia de dizer, disse-lhe que tu não estavas, que viesse mais
tarde.
Antonino
Dias
Portalegre,
28-09-2018
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