quarta-feira, 10 de outubro de 2018







PARÓQUIAS DE NISA


Quinta, 11 de outubro de 2018








Quinta da XXVII semana do tempo comum


Salt. III




QUINTA-FEIRA da semana XXVII

S. João XXIII, papa – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha

L 1 Gal 3, 1-5; Sal Lc 1, 69-70. 71-72. 73-75
Ev Lc 11, 5-13


* Na Diocese do Porto (cidade do Porto) – Nossa Senhora de Vandoma, Padroeira principal da cidade – SOLENIDADE
* Na Ordem Agostiniana – B. Elias do Socorro Nieves, presbítero e mártir – MO
* Na Congregação das Servas de Maria – S. Maria Soledad Torres, virgem, Fundadora da Congregação – SOLENIDADE


MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Est 13, 9.10-11
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.


ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I  Gal 3, 1-5
«Recebestes o Espírito por terdes observado a Lei de Moisés,
ou porque ouvistes a mensagem da fé?»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas

Ó gálatas insensatos, quem vos fascinou, depois de ter sido apresentada aos vossos olhos a imagem de Jesus Cristo crucificado? Só quero que me respondais ao seguinte: Foi por cumprirdes as obras da Lei de Moisés que recebestes o Espírito Santo, ou porque ouvistes a mensagem da fé? Sois tão insensatos que, tendo começado com o Espírito, acabais agora na carne? Foi em vão que recebestes tantos dons? Se é que foi em vão! Aquele que vos dá o Espírito e realiza milagres entre vós procede assim por cumprirdes as obras da Lei de Moisés, ou porque ouvistes a mensagem da fé?

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Lc 1, 69-70.71-72.73-75 (R. cf. 68)

Refrão: Bendito seja o Senhor, Deus de Israel,
que visitou e redimiu o seu povo. Repete-se


O Senhor nos deu um Salvador poderoso,
na casa de David, seu servo,
como prometeu pela boca dos seus santos,
os profetas dos tempos antigos; Refrão

Para nos libertar dos nossos inimigos
e das mãos daqueles que nos odeiam;
para mostrar a sua misericórdia
a favor dos nossos pais,
recordando a sua sagrada aliança: Refrão

O juramento que fizera a Abraão, nosso pai,
que nos havia de conceder esta graça:
de O servirmos um dia, sem temor,
livres das mãos dos nossos inimigos,
em santidade e justiça na sua presença,
todos os dias da nossa vida. Refrão


ALELUIA cf. Actos 16, 14b
Refrão: Aleluia Repete-se


Abri, Senhor, o nosso coração,
para recebermos a palavra do vosso Filho. Refrão


EVANGELHO Lc 11, 5-13
«Pedi e dar-se-vos-á»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se algum de vós tiver um amigo, poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho nada para lhe dar’. Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta está fechada, eu e os meus filhos estamos deitados e não posso levantar-me para te dar os pães’. Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa. Também vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe; quem procura encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á. Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente? E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião? Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício
que Vós mesmo nos mandastes oferecer
e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lam 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia,
para a alma que O procura.

Ou cf. 1 Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo cálice e do mesmo pão.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso,
que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
nos transformemos n’Aquele que recebemos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.





«Deus conhece as nossas debilidades e deseja o remédio para elas».

Soledad Torres Acosta





3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA:  Gal 3, 1-5: Os cristãos evangelizados por S. Paulo, na Galácia, estavam a sofrer de certa propaganda que pretendia fazê-los voltar à prática da lei de Moisés, com todas as suas prescrições, como sendo coisas necessárias para se salvarem. S. Paulo, para lhes fazer compreender que não é da lei de Moisés, mas da fé em Jesus Cristo, que vem a salvação, lembra-lhes as várias manifestações do Espírito Santo que se seguiram à conversão deles e que são fruto da fé em Cristo.

Lc 11, 5-13: A oração é, antes de mais, um ato de louvor a Deus. Mas este louvor logo se transforma em súplica, ao reconhecer-se que Deus, que Se mostrou, tantas vezes, atento às necessidades dos homens, continua a ser sempre a fonte e origem de todo o bem, porque é assim a própria natureza de Deus. Por isso, Jesus não cessa de nos dizer que devemos insistir sempre na oração, e na oração de súplica. Com esta insistência, o Senhor quer despertar a nossa fé, para que O invoquemos, e a nossa humildade, para sabermos reconhecer que precisamos d’Ele, e não nos fecharmos na nossa autossuficiência, bem pouco suficiente.
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LEITURA DO EVANGELHO: Temos alguns hábitos para a oração: Pedir, buscar, chamar. Com a parábola do amigo que ajuda à meia-noite, Jesus põe de relevo a importância da insistência e perseverança na oração., com a certeza de sermos escutados. O exemplo do pai que dá a seu filho enfatiza a bondade de Deus que, dando mais do que o que pedimos, nos dará o Espírito Santo.

MEDITAÇÃO:  Não é fácil perseverar na oração. Contudo, Jesus propõe rezar, reconhecendo Deus como pai, cheio de confiança. A constância é a chave para receber de Deus tudo o que necessitamos. Peçamos o Espírito Santo!

ORAÇÃO: Pedir, buscar e chamar. Que seja a atitude com que cada dia aproximo da oração, sabendo, Senhor, que Tu és Pai e que me darás o Espírito Santo,






AGENDA


16.00 horas: Missa na Santa Casa . Nisa
18.00 horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
19.00 horas: Reunião de catequese em Alpalhão
21.00 horas: Adoração ao Santíssimo



A VOZ DO PASTOR





O Papa de há cem anos, Bento XV, com a Carta Apostólica “Maximum Illud”, de 30 de novembro de 1919, quis recordar que a missão de evangelizar é de todos os batizados, de todos, sem exceção. O Concílio Vaticano II veio reiterar e acentuar esse princípio. O magistério da Igreja não se tem cansado de o reafirmar como verdadeiro desafio para todos e cada um. E tantos e tantas que ao longo da história, com alegria, entusiasmo e coragem, foram incansáveis em levar o Evangelho às pessoas porque, na verdade, entenderam que “Jesus Cristo, é o anúncio essencial, o mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, o mais necessário” (EG 127).
 Hoje, refere o Papa Francisco, há quem se console em dizer que essa tarefa é mais difícil. Logo recorda, porém, que o contexto do Império romano também não era favorável ao anúncio do Evangelho, nem à luta pela justiça, nem à defesa da dignidade humana. “Em cada momento da história, estão presentes a fraqueza humana, a busca doentia de si mesmo, a comodidade egoísta e, enfim, a concupiscência que nos arrasta a todos. Isto está sempre presente, sob uma roupagem ou outra; deriva mais da limitação humana que das circunstâncias. Por isso, não digamos que hoje é mais difícil; é diferente. Em vez disso, aprendamos com os santos que nos precederam e enfrentaram as dificuldades próprias do seu tempo” (EG263).
Mas o que é certo é que nem todos enfrentamos a vida de igual forma mesmo que os  tempos sejam os mesmos. Somos diferentes, diferentes nas circunstâncias e nas motivações, no ser e agir. Se é verdade que encontramos muitos cristãos com o entusiasmo feliz e contagiante da primeira hora, humildes e persistentes, mesmo com o sacrifício da própria vida, também é certo que há outros que logo ficam desiludidos com a realidade, com as instituições, com os outros, consigo próprios. Deixam-se cair num certo “pragmatismo cinzento da vida quotidiana” onde tudo parece correr dentro da normalidade, mas não corre: “a fé vai-se deteriorando e degenerando na mesquinhez”. Desenvolve-se “a psicologia do túmulo, que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu” (cf. EG83). Acentua-se “o individualismo, uma crise de identidade e um declínio de fervor” (cf. EG78). Deixam transparecer que perderam, esmoreceu ou nunca tiveram um verdadeiro sentido “de pertença cordial à Igreja”. Não se colocam em saída, não frequentam, não falam, não educam, não testemunham, não se envolvem, criticam quem o faz, tornam-se pessoas sem entusiasmo, queixosas, ressentidas e, não raro, transformam-se em “profetas da desgraça”, avinagradas, azedas, reclamando sempre exceções e todos os direitos sem se obrigarem a quaisquer deveres. Quando falam da Igreja, falam como se elas o não fossem. Excluindo-se, arvoram-se em juízes tendenciosos que só olham fragilidades. Julgando-se impecáveis, passam o tempo a condenar e a distribuir culpas pelo que acontece de menos bom. Amuados numa espécie de “tristeza melosa”, quando não fingida, esquecem-se que a história é um acontecimento de liberdade e que, por isso mesmo, é que ela é bonita e desafiadora. É urgente, sem dúvida, uma nova cultura eclesial. Não uniformizada, mas unida na esperança e na extraordinária riqueza da sua diversidade. Uma cultura eclesial que não dispense a formação humana que tantas vezes falta, mas se apoie sobretudo na força do Evangelho, no encontro pessoal com a pessoa de Jesus Cristo e, n’Ele, com Ele e como Ele, com os outros. Apesar de sabermos que a tarefa da evangelização “implica movimento e comunicação, requer tempo, formação, inteligência, entranhas, mãos e coração” (CEP, CP, Como Eu…, 2010, 3), só ela será capaz de fazer “superar a tentação frequente que se esconde por detrás de cada introversão eclesial, de todo o fechamento autorreferencial nas próprias fronteiras seguras, de qualquer forma de pessimismo pastoral, de toda a estéril nostalgia do passado, para, em vez disso, nos abrirmos à jubilosa novidade do Evangelho”. 
Para comemorar o centenário da referida Carta Apostólica, o Papa Francisco proclamou, para toda a Igreja, o mês de outubro de 2019 como um “Mês Missionário Extraordinário”. O objetivo principal é despertar uma maior consciência da missão ad gentes e dar novo impulso missionário à vida de cada cristão e das comunidades e à própria pastoral. Evangelizar constitui a graça e a vocação própria da Igreja, a sua identidade, a sua primeira tarefa, a primeira de todas as suas causas, o seu primeiro serviço a prestar ao homem e à humanidade. E a Igreja somos nós. Cada um de nós, pelo Batismo, é Igreja, é missão.
A Conferência Episcopal Portuguesa, numa Nota Pastoral sob o título “Todos, Tudo e Sempre em Missão”, datada de maio passado, acolhe com alegria esta proposta do Santo Padre e propõe que esse Mês Missionário Extraordinário seja celebrado como etapa final de um Ano Missionário com início neste mês de outubro que já estamos a viver. No centro desta iniciativa, estão a oração, o testemunho e a reflexão sobre a centralidade da missão como estado permanente do ir “por todo o mundo”, “a todas as gentes”, com eficácia nos “sinais” que a acompanham. Esta missão, porém, realiza-se a partir da experiência do Ressuscitado e pela ação do Seu Espírito: Ele confia em nós, Ele está connosco, Ele vai à nossa frente nesta missão que “parte do coração”, dirige-se ao coração, são “os corações os verdadeiros destinatários da atividade missionária”. São João Paulo II afirmava que esta missão de Cristo confiada à Igreja, “está ainda longe do seu pleno cumprimento (…) está ainda no começo” (RM1-2). Por isso, é necessário “conservar o fervor do espírito e a suave e reconfortante alegria de evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas…” (EN80). Só pela força do Evangelho se mudarão “os critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o desígnio da salvação” (Id.19).
Assim, a todos e a cada um de nós os batizados, sejam quais forem as suas circunstâncias existenciais, o Papa Francisco deixa-nos um feliz desafio na sua Mensagem para o Dia Mundial das Missões a celebrar no dia 21 deste mês. A nível diocesano, celebrá-lo-emos no dia 20, sábado, com concentração na vila do Sardoal, com programa já anunciado e aberto a quem queira participar. Diz-nos ele, o Papa Francisco, a mim e a ti: “Na escola dos santos, que nos abrem para os vastos horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstância: “Que faria Cristo no meu lugar?”.

Antonino Dias
Portalegre, 05-10-2018



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