PARÓQUIAS
DE NISA
Domingo,
01 de Março de 2020
I Domingo da Quaresma
DOMINGO
I DA QUARESMA
Roxo – Ofício próprio (Semana I do
Saltério).
+ Missa própria, Credo, pf. próprio.
Toma-se o Leccionário dominical (Ano A).
L 1 Gen 2, 7-9 – 3, 1-7; Sal 50 (51), 3-4. 5-6a. 12-13. 14 e 17
L 2 Rom 5, 12-19 ou Rom 5, 12. 17-19
Ev Mt 4, 1-11
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* II Vésp. do domingo. Compl. dep. II Vésp. dom.
No caso de não o ter recordado na Quarta-Feira de Cinzas, lembrar aos fiéis que, em união com a Paixão do Senhor e em espírito de penitência mais visível, nas sextas-feiras da Quaresma se deve escolher uma alimentação simples e pobre, que poderá concretizar-se na abstenção de carne.
Lembrar-lhes também a finalidade das Renúncias Quaresmais deste ano, proposta pelo Bispo da Diocese.
+ Missa própria, Credo, pf. próprio.
Toma-se o Leccionário dominical (Ano A).
L 1 Gen 2, 7-9 – 3, 1-7; Sal 50 (51), 3-4. 5-6a. 12-13. 14 e 17
L 2 Rom 5, 12-19 ou Rom 5, 12. 17-19
Ev Mt 4, 1-11
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* II Vésp. do domingo. Compl. dep. II Vésp. dom.
No caso de não o ter recordado na Quarta-Feira de Cinzas, lembrar aos fiéis que, em união com a Paixão do Senhor e em espírito de penitência mais visível, nas sextas-feiras da Quaresma se deve escolher uma alimentação simples e pobre, que poderá concretizar-se na abstenção de carne.
Lembrar-lhes também a finalidade das Renúncias Quaresmais deste ano, proposta pelo Bispo da Diocese.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 90,
15-16
Quando me invocar, hei de atendê-lo; hei de libertá-lo
e dar-lhe glória. Favorecê-lo-ei com longa vida
e lhe mostrarei a minha salvação.
Quando me invocar, hei de atendê-lo; hei de libertá-lo
e dar-lhe glória. Favorecê-lo-ei com longa vida
e lhe mostrarei a minha salvação.
Não se diz o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus omnipotente,
que, pela observância quaresmal,
alcancemos maior compreensão do mistério de Cristo
e a nossa vida seja dele um digno testemunho.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Gen 2, 7-9; 3, 1-7
A criação e o pecado dos nossos primeiros pais
Leitura do Livro do Génesis
O Senhor Deus formou o homem do pó da terra, insuflou em suas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se um ser vivo. Depois, o Senhor Deus plantou um jardim no Éden, a oriente, e nele colocou o homem que tinha formado. Fez nascer na terra toda a espécie de árvores, de frutos agradáveis à vista e bons para comer, entre as quais a árvore da vida, no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. Ora, a serpente era o mais astucioso de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha feito. Ela disse à mulher: «É verdade que Deus vos disse: ‘Não podeis comer o fruto de nenhuma árvore do jardim’?». A mulher respondeu: «Podemos comer o fruto das árvores do jardim; mas, quanto ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus avisou-nos: ‘Não podeis comer dele nem tocar-lhe, senão morrereis’». A serpente replicou à mulher: «De maneira nenhuma! Não morrereis. Mas Deus sabe que, no dia em que o comerdes, abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como deuses, ficando a conhecer o bem e o mal». A mulher viu então que o fruto da árvore era bom para comer e agradável à vista, e precioso para esclarecer a inteligência. Colheu fruto da árvore e comeu; depois deu-o ao marido, que comeu juntamente com ela. Abriram-se então os seus olhos e compreenderam que estavam despidos. Por isso, entrelaçaram folhas de figueira e cingiram os rins com elas.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 3-4.5-6a.12-13.14.17 (R. cf. 3a)
Refrão: Pecámos, Senhor: tende compaixão de nós. Repete-se
Ou: Tende compaixão de nós, Senhor,
porque somos pecadores. Repete-se
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia,
apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas. Refrão
Porque eu reconheço os meus pecados
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei contra Vós, só contra Vós,
e fiz o mal diante dos vossos olhos. Refrão
Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade. Refrão
Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Abri, Senhor, os meus lábios
e a minha boca cantará o vosso louvor. Refrão
LEITURA II – Forma longa Rom 5, 12-19
«Onde abundou o pecado, superabundou a graça»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte atingiu todos os homens, porque todos pecaram. De facto, até à Lei, existia o pecado no mundo. Mas o pecado não é levado em conta, se não houver lei. Entretanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo para aqueles que não tinham pecado por uma transgressão à semelhança de Adão, que é figura d’Aquele que havia de vir. Mas o dom gratuito não é como a falta. Se pelo pecado de um só todos ¬¬¬pereceram, com muito mais razão a graça de Deus, dom contido na graça de um só homem, Jesus Cristo, se concedeu com abundância a todos os homens. E esse dom não é como o pecado de um só: o julgamento que resultou desse único pecado levou à condenação, ao passo que o dom gratuito, que veio depois de muitas faltas, leva à justificação. Se a morte reinou pelo pecado de um só homem, com muito mais razão, aqueles que recebem com abundância a graça e o dom da justiça, reinarão na vida por meio de um só, Jesus Cristo. Porque, assim como pelo pecado de um só, veio para todos os homens a condenação, assim também, pela obra de justiça de um só, virá para todos a justificação que dá a vida. De facto, como pela desobediência de um só homem, todos se tornaram pecadores, assim também, pela obediência de um só, todos se tornarão justos.
Palavra do Senhor.
LEITURA II – Forma breve Rom 5, 12.17-19
«Onde abundou o pecado, superabundou a graça»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte atingiu todos os homens, porque todos pecaram. Se a morte reinou pelo pecado de um só homem, com muito mais razão, aqueles que recebem com abundância a graça e o dom da justiça, reinarão na vida por meio de um só, Jesus Cristo. Porque, assim como pelo pecado de um só, veio para todos os homens a condenação, assim também, pela obra de justiça de um só, virá para todos a justificação que dá a vida. De facto, como pela desobediência de um só homem, todos se tornaram pecadores, assim também, pela obediência de um só, todos se tornarão justos.
Palavra do Senhor.
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Mt 4, 4b
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se
Nem só de pão vive o homem,
mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Refrão
EVANGELHO Mt 4, 1-11
Jesus jejua durante quarenta dias e é tentado
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, a fim de ser tentado pelo Diabo. Jejuou quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome. O tentador aproximou-se e disse-lhe: «Se és Filho de Deus, diz a estas pedras que se transformem em pães». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’». Então o Diabo conduziu-O à cidade santa, levou-O ao pináculo do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo, pois está escrito: ‘Deus mandará aos seus Anjos que te recebam nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’». Respondeu-lhe Jesus: «Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’». De novo o Diabo O levou consigo a um monte muito alto, mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a sua glória, e disse-Lhe: «Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares». Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto’». Então o Diabo deixou-O e aproximaram-se os Anjos e serviram-n'O.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei que a nossa vida, Senhor,
corresponda à oferta das nossas mãos,
com a qual damos início à celebração
do tempo santo da Quaresma.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
PREFÁCIO As tentações do Senhor
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo nosso Senhor.
Jejuando durante quarenta dias,
Ele santificou a observância quaresmal
e, triunfando das insídias da antiga serpente,
ensinou-nos a vencer as tentações do pecado,
para que, celebrando dignamente o mistério pascal,
passemos um dia à Páscoa eterna.
Por isso, com os Anjos e os Santos,
proclamamos a vossa glória,
cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 4, 4
Nem só de pão vive o homem,
mas de toda a palavra que vem da boca de Deus.
Ou Salmo 90, 4
O Senhor te cobrirá com as suas penas,
debaixo das suas asas encontrarás abrigo.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Saciados com o pão do Céu,
que alimenta a fé, confirma a esperança e fortalece a caridade,
nós Vos pedimos, Senhor:
ensinai-nos a ter fome de Cristo, o verdadeiro pão da vida,
e a alimentar-nos de toda a palavra que da vossa boca nos vem.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« A alegria do cristão brota da escuta e receção do
Boa Nova da morte e ressurreição de Jesus!»
Papa Francisco
(Mensagem da Quaresma
de 2020)
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te
a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Gen 2, 7-9; 3, 1-7: No tempo da
Quaresma, a primeira leitura “refere-se à história da salvação, que é um dos objetivos
próprios da catequese quaresmal”. Nela “se apresentam os principais elementos
daquela história desde o princípio até à promessa da Nova Aliança” (Intr. ao
Lecc.).
Rom 5, 12-19: A leitura põe em contraste Adão e
Cristo. Ambos são o princípio de uma humanidade nova. Mas, se a falta cometida
por um só, Adão, se faz sentir abundantemente em todos os homens para sua
perdição, a graça e o perdão trazidos por um só, Jesus Cristo, fazem sentir-se
mais abundantemente ainda e levam à justificação.
Mt 4, 1-11: As tentações de Jesus resumem as tentações de todo o homem. Ao contrário de Adão, Jesus rejeita a tentação, fixando-Se no Pai e na sua palavra. Resistir ao mal, morrer para o pecado, firmando-se na palavra de Deus, é o primeiro passo para participar na Páscoa de Jesus. Quem deseja caminhar para a comunhão com Deus na Páscoa de Jesus, não pode deixar-se encantar, nesse caminho, com as tentações que o Inimigo lhe apresentará.
AGENDA DO DIA
09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa em Arez
10.45 horas: Missa em Tolosa
11.00 horas: Missa em Nisa
12.00 horas: Missa em Alpalhão
12.00 horas: Missa em Gáfete
15.30 horas: Missa em Montalvão
15.30 horas: Missa no Arneiro
15.30 horas: Missa no Cacheiro.
A VOZ DO PASTOR
QUARESMA
PROVISÓRIA PARA PÁSCOA PERMANENTE
Ao
pensar a Quaresma importa que olhemos para a Páscoa. É o horizonte da caminhada
que agora iniciamos. As metas e os objetivos definem, muitas vezes, a atitude,
os itinerários, os meios e instrumentos, enfim a bagagem, que preparamos como
necessária no momento de iniciar uma caminhada.
A
Páscoa é o mistério central do Cristianismo e da vida da Igreja. Significa que,
no âmago da fé cristã e da comunhão eclesial, está o mistério pascal, o mistério
da morte e ressurreição de Cristo. E há razões muito fortes para isso. Esse é o
momento que testemunha como Cristo levou à plenitude a revelação de Deus e a
revelação do homem. O processo de Jesus, a sua autoentrega na Cruz e a sua
morte por amor revelam o sentido de cada palavra e de cada gesto da sua vida
pública e revelam o rosto da misericórdia de Deus para a humanidade. Presença
divina e condição humana encontram-se, entrelaçam-se e a história ganha um
sentido e um sabor diferentes.
Assumindo-se
como uma ânsia de harmonia e partindo da provisoriedade da sua condição, o
homem encontra em Cristo a fonte eterna da bênção da sua vida. Por Cristo
aprende a estar com Deus e a rezar; com Cristo aprende discernimento,
comportamento e vocação; em Cristo descobre e purifica permanentemente a sua
identidade. Sendo a plenitude da vida de Cristo e da revelação de Deus, a
Páscoa é também a abertura e a oportunidade oferecidas ao homem para que
encontre e realize em Deus e com os irmãos a plenitude da sua própria vida.
É por causa da Páscoa, portanto,
que a Quaresma se assume como caminho. E caminho batismal. Os ainda não
batizados preparam-se mais profundamente para o batismo e os batizados
purificam e renovam as promessas do seu batismo. A verdade de Deus revelada em
Jesus Cristo morto e ressuscitado não é algo que se apreenda e comece a viver
sem o exercício de uma caminhada que pede conversão continuada e progressiva.
A
autenticidade e a verdade, a caridade, o exercício da comunhão vivificante com
Cristo, que traduzimos tradicionalmente nas atitudes de jejum, partilha e
oração, são os grandes sinais da Quaresma. Não são mínimos legais, são ocasião de motivação pela experiência de quão perto de Deus e dos
irmãos a lógica do dom, que é a linguagem da Cruz, nos coloca.
Esta
Quaresma pode ser o tempo de, à imagem do Lázaro do Evangelho (Jo 11, 1 ss),
ouvirmos a voz de Cristo que nos chama à vida e aos comportamentos próprios dos
vivos.
Existem tantos exercícios possíveis
na caminhada quaresmal e que, alcançados, nos farão saborear a Páscoa como
ressuscitados com Cristo. Aponto alguns:
1.
O nosso dia, mais ou menos cedo, começa com o momento em que nos levantamos. E
se, rezando, fizéssemos um propósito concreto, dando-lhe nome, para o vivermos ao
longo do dia?
2.
E se colocássemos no nosso local de trabalho um sinal: um símbolo, um
Crucifixo, uma imagem, uma frase, etc., que, de forma imediata, nos lembrasse o
caminho da Quaresma até à Páscoa?
3.
E se conseguíssemos descobrir algo a que, de verdade, pudéssemos renunciar,
fazendo desse ato um ato de verdadeiro amor a Deus, como, por exemplo,
renunciar à maledicência tão comum e a fazer sofrer, renunciar a gastos
supérfluos, renunciar a atitudes e gestos sobranceiros ou primários, renunciar
a sentimentos de inveja, comparação, etc.?
4.
E se procurássemos aprofundar, rezando e estudando, os conceitos e a realidade
da vocação e da vida cristã comprometida?
5.
E se procurássemos fazer a experiência de tentar encontrar em cada pessoa os
aspetos mais positivos e de motivo de ação de graças?
6.
E se fossemos capazes de identificar em nós e ultrapassar, de facto, as
“menoridades” e “miudezas” dos ciúmes, das comparações, invejas, vanglórias e
sarcasmos?
7. E se fomentássemos o respeito mútuo e recíproco
nas relações e pelo trabalho uns dos outros e de todos?
8.
E se nos empenhássemos na gratuidade das nossas ações, ao contrário de uma
atitude permanente de cobrança ou de exigência de recompensa?
9.
E se, serenamente, lêssemos os sinais que dizem respeito a cada um de nós e
expressam o que estamos a viver e aquilo de que precisamos para nosso
crescimento?
10.
E se partilhássemos não só bens materiais, mas também tempo, qualidades e
capacidades com quem precisa?
11.
E se os nossos temas de conversa espontânea tivessem mais substância e fossem
ocasião de participar coletivamente no bem comum?
12.
E se tentássemos sempre melhorar a nossa participação na Eucaristia, seja na
assiduidade, na vivência pessoal ou na participação comunitária?
13.
E se redescobríssemos o valor e o benefício da leitura e reflexão da Palavra de
Deus, da celebração do Sacramento da reconciliação ou da confissão como
experiência de celebração do amor de Deus tão necessário em quem caminha para
Deus?
14.
E se conseguíssemos avaliar os nossos estilos pessoais de vida, isto é, os
valores que pautam o nosso dia a dia e a sua unidade com a fé cristã e as
práticas da Igreja, como o sentido de pobreza, de partilha, de respeito e
cuidado pela criação, etc.?
Quaresma é um caminho de crescimento
que nos permitirá viver a Páscoa mais intensamente. Para cada um de nós há uma
terra prometida que é possível alcançar; há uma comunhão com Cristo
ressuscitado que é possível realizar.
+++++++
Da Renúncia Quaresmal do ano passado
resultaram 31.742,77 euros (trinta e um mil setecentos e quarenta e dois euros
e setenta e sete cêntimos) da qual, conforme anunciámos na altura, 25% se
destinaram ao Fundo Social Diocesano, gerido pela Direção da Cáritas Diocesana
(7.935,69€), e 75% para as Missões “ad gentes” (23.807,08).
A Renúncia Quaresmal deste ano de
2020 será, de novo, para a Arquidiocese de Kananga, na República Democrática do
Congo. Já em 2018 destinámos a Renúncia Quaresmal para a construção de um
Centro de Acolhimento e Saúde nesta Diocese africana, vítima da guerra que
deixou marcas irreparáveis e da qual temos dois Sacerdotes a trabalhar nesta
nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco: um, em Nisa, outro, em Alcains.
Foi-nos apresentado um relatório minucioso sobre como foi gasta a partilha que
lhe enviámos, bem como fotografias da obra. Por falta de verba, porém, a obra
não foi concluída e foi-nos pedida uma nova ajuda. Assim, será esta, de novo, a
finalidade da nossa Renúncia Quaresmal.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco,
21-02-2020.