terça-feira, 23 de outubro de 2018







PARÓQUIAS DE NISA


Quarta, 24 de outubro de 2018









Quarta da XXIX semana do tempo comum


Salt. I



QUARTA-FEIRA da semana XXIX

S. António Maria Claret, bispo – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha

L 1 Ef 3, 2-12; Sal Is 12, 2. 3 e 4bcd. 5-6
Ev Lc 12, 39-48

* Na Diocese de Beja (Beja) – S. Sisenando, diácono e mártir, Padroeiro principal da cidade – SOLENIDADE
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – Aniversário da fundação da Congregação (1673).
* Na Congregação dos Missionários do Coração de Maria – S. António Maria Claret, bispo, Fundador da Congregação – SOLENIDADE
* Na Congregação Salesiana – S. Luís Guanella, presbítero – MF
* Na Sociedade Missionária da Boa Nova – Dia de acção de graças pela fundação da Sociedade.
* No Patriarcado de Lisboa (Sé) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.
* Na Congregação dos Sagrados Corações – I Vésp. do aniv. da Dedicação da própria igreja, em todas as igrejas dedicadas da Congregação.



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 16, 6.8.9
Respondei-me, Senhor, quando Vos invoco,
ouvi a minha voz, escutai as minhas palavras.
Guardai-me dos meus inimigos, Senhor.
Protegei-me à sombra das vossas asas.


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
dai-nos a graça de consagrarmos sempre ao vosso serviço
a dedicação da nossa vontade
e a sinceridade do nosso coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ef 3, 2-12
«Agora foi revelado o mistério de Cristo:
os gentios recebem a mesma herança que os judeus»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios

Irmãos: Certamente já ouvistes falar da graça que Deus me confiou a vosso favor: por uma revelação, foi-me dado a conhecer o mistério de Cristo, como já o apresentei sumariamente. Assim podeis compreender o conhecimento que tenho do mistério de Cristo. Nas gerações passadas, ele não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como agora foi revelado pelo Espírito Santo aos seus santos apóstolos e profetas: os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho. Deste Evangelho me tornei ministro, pelo dom da graça que Deus me concedeu pela força do seu poder. A mim, o último de todos os santos, foi concedida a graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo e de manifestar a todos como se realiza o mistério escondido, desde toda a eternidade, em Deus, criador de todas as coisas. E agora é por meio da Igreja, que se dá a conhecer aos principados e potestades celestes a multiforme sabedoria de Deus, realizada, conforme o seu eterno desígnio, em Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim, é pela fé em Cristo que podemos aproximar-nos de Deus com toda a confiança.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Is 12, 2.3 e 4bcd.5-6 (R. 3)
Refrão: Ireis com alegria às fontes da salvação. Repete-se
Ou: Das fontes da salvação, saciai-vos na alegria. Repete-se

Deus é o meu Salvador,
tenho confiança e nada temo.
O Senhor é a minha força e o meu louvor.
Ele é a minha salvação. Refrão

Tirareis água, com alegria, das fontes da salvação.
Agradecei ao Senhor, invocai o seu nome,
Anunciai aos povos a grandeza das suas obras,
proclamai a todos que o seu nome é santo. Refrão

Cantai ao Senhor, porque Ele fez maravilhas,
anunciai-as em toda a terra.
Entoai cânticos de alegria e exultai, habitantes de Sião,
porque é grande no meio de vós o Santo de Israel. Refrão


ALELUIA Mt 24, 42a.44
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vigiai e estai preparados,
porque na hora em que não pensais
virá o Filho do homem. Refrão


EVANGELHO Lc 12, 39-48
«A quem muito foi dado, muito será exigido»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o deixaria arrombar a sua casa. Estai vós também preparados, porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem». Disse Pedro a Jesus: «Senhor, é para nós que dizes esta parábola, ou também para todos os outros?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá à frente da sua casa, para dar devidamente a cada um a sua ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens. Mas se aquele servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’; e começar a bater em servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo chegará no dia em que menos espera e a horas que ele não sabe; ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou ou não cumpriu a sua vontade, levará muitas vergastadas. Aquele, porém, que, sem a conhecer, tenha feito acções que mereçam vergastadas, levará apenas algumas. A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei, Senhor,
que possamos servir ao vosso altar
com plena liberdade de espírito,
para que estes mistérios que celebramos
nos purifiquem de todo o pecado.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 32, 18-19
O Senhor vela sobre os seus fiéis,
sobre aqueles que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas,
para os alimentar no tempo da fome.

Ou Mc 10, 45
O Filho do homem veio ao mundo para dar a vida pela redenção dos homens.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor, que a participação nos mistérios celestes
nos faça progredir na santidade, nos obtenha as graças temporais
e nos confirme nos bens eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.





«Se sou alguém, se tenho alguma coisa, recebi tudo de  Deus».


António Maria Claret





3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Ef 3, 2-12: S. Paulo foi o Apóstolo dos gentios, dos pagãos, dos que, não sendo judeus, não eram herdeiros das promessas feitas a Abraão e aos seus descendentes, o povo judeu. Mas, em Cristo, o mistério da salvação é revelado e comunicado aos que escutam a sua palavra e lhe respondem na fé. Todos estes serão também, pela fé, filhos de Abraão. S. Paulo sente-se feliz de ter sido escolhido por Deus para anunciar este mistério precisamente aos pagãos. Por isso, ele é justamente chamado “Apóstolo dos gentios”.

Lc 12, 35-38: Como na saída do Egipto o povo hebreu esteve de vigília, pronto a partir, assim Jesus convida agora o novo povo de Deus a estar vigilante para ir ao seu encontro, quando Ele vier na sua glória. Uma vez por ano, na Vigília Pascal, a Igreja toma esta atitude de vigilância, na expectativa da vinda do Senhor. Mas essa atitude, que então é celebrada como num símbolo, é a atitude de toda a vida cristã em todos os momentos. Esta vida é, portanto, tempo de vigilância e de alerta, e não tempo de adormecer. Neste sentido, adormece-se sempre que os interesses terrenos nos impedem de estarmos vigilantes, na expectativa do Senhor que vai chegar.
 
_______________________

LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Obrigado, Pai, por nos juntares a esta grande família. Obrigado por nos quereres mutuamente corresponsáveis uns pelos outros. Ajuda-nos a tomar consciência deste dom e desta tarefa que consiste em colaborar contigo na edificação da fraternidade






AGENDA

10.30 horas: Reunião comunitária
16.00 horas: Missa em Gáfete
18.00 horas: Missa em Tolosa
18.00 horas: Missa em Nisa
12.00 horas: Reunião do Conselho permanente da Pastoral.




A VOZ DO PASTOR



JOVENS ESPIÕES DO FUTURO

Discernir faz parte dos trabalhos do Sínodo que, neste mês de outubro, está a decorrer em Roma sobre temáticas juvenis. Mas se os membros da Assembleia sinodal, por estes dias, queimam as pestanas a discernir sobre aqueles conteúdos, também é verdade que o documento de trabalho aponta o discernimento como uma exigência para todos e nas diversas circunstâncias. Respigando o que por lá se lê e, com certeza, também por lá se dirá, a própria palavra “discernimento” não se enquadra muito bem na linguagem dos jovens mesmo que lhes seja companheira de viagem. É uma palavra cara, não anda muito a cotio, é comprida e difícil de pronunciar!...

Tal palavra, porém, aplica-se a uma pluralidade de situações: fala-se de discernimento dos sinais dos tempos, de discernimento moral, de discernimento espiritual, de discernimento vocacional, de discernimento para bem governar, educar, optar… Seja crente ou não crente, toda a gente está sentenciada a procurar o melhor, a discernir. O Concílio Vaticano II recorda-nos que a consciência «é o centro mais secreto e o santuário do homem, no qual ele se encontra a sós com Deus, cuja voz se faz ouvir na intimidade do seu ser» (GS16). O exercício da consciência representa um valor antropológico universal. Interpela cada homem e cada mulher, não apenas os crentes. E todos são obrigados a responder-lhe em conformidade. Como sabemos, a pessoa é chamada a amar e o amor implica sair de si e projetar-se nos outros. Por isso, o papel da consciência não se reduz apenas ao reconhecimento do próprio erro ou do mal, à perceção dos limites pessoais ou da situação, nem tampouco se limita a constatar as dificuldades de a pessoa se orientar. Ela ajuda cada um a reconhecer a verdade sobre si próprio, ajuda a identificar qual o dom que pode oferecer à sociedade e qual a contribuição que pode prestar ao bem comum, mesmo que não seja o ideal.

Porque é um ato da liberdade humana, é claro que o discernimento se expõe ao erro, corre riscos. Mas é, sem dúvida, um modo de estar, um estilo de vida, uma atitude fundamental sempre presente. É um método dentro de tudo quanto nos toca e envolve e que nos leva a escutar, a reconhecer, a interpretar e a escolher o melhor abrindo-nos à novidade. Sem respostas predeterminadas, confronta-nos, aponta alternativas, procura oportunidades, encoraja-nos à ação e garante fidelidade criativa à missão que nos está confiada.

Quando, por exemplo, se procura o sentido para a vida, sentem-se dificuldades. Nem sempre se consegue aliar a vida e o transcendente e envolver-se num processo de autêntico discernimento. Na Reunião pré-sinodal, um jovem expressou bem o que sentia e o que desejava quando disse: «Hoje, assim como milhares de outros jovens, fiéis ou não, tenho de fazer escolhas, especialmente em relação à minha orientação profissional. No entanto, estou indeciso, perdido e preocupado”. E acrescentava: “Vejo-me agora como diante de uma parede: dar um sentido profundo à minha vida. Acho que preciso de um discernimento perante esse vazio».

Perante esta exigência existencial, e num sentido mais lato, o discernimento acaba por ser este processo que nos leva a ponderar e a fazer as opções mais importantes e acertadas. Num sentido mais estrito e mais inerente à tradição cristã, o discernimento “corresponde à dinâmica espiritual pela qual uma pessoa, um grupo ou uma comunidade tenta reconhecer e acolher a vontade de Deus na realidade da sua situação”. É um processo que procura descobrir os caminhos possíveis para responder ao amor de Deus e participar, como membros da Igreja, na missão de anunciar e testemunhar a Boa Nova onde quer que seja, seja quem for e qual for a sua ocupação. Por isso, não se pode identificar o discernimento vocacional com o caminho que nos leva a optar pelo matrimónio, pelo sacerdócio ou pela vida consagrada. O discernimento vocacional também envolve a opção pelo compromisso social, político, profissional, etc. Tem uma perspetiva muito mais ampla e fundamental que torne possível fazer uma escolha “que não seja o resultado das inclinações ou pressões sociais, mas um exercício de liberdade e de responsabilidade”. O documento apresenta muitos fatores que podem influenciar a capacidade de um jovem no momento em que sente a necessidade de discernir sobre quais as opções fundamentais para a sua vida: “a Igreja, as diferenças culturais, as exigências do trabalho, o mundo digital, as expectativas da família, a saúde mental e o estado de ânimo, ruídos, a pressão dos outros jovens, os cenários políticos, a sociedade, a tecnologia, etc.». Tudo isto faz prevalecer o princípio de que a realidade é mais importante do que a ideia. “Em termos teológicos, todo o desejo, mesmo o mais sublime, é chamado a encarnar-se numa escolha concreta e coerente, necessariamente limitada, abrindo o espaço àquele ascetismo sem o qual não há caminho para a santidade e a plenitude da vida” (cf. Instrumentum Laboris, Parte II, Cap. III).

Antonino Dias
19-10-2018






Sem comentários:

Enviar um comentário