domingo, 14 de outubro de 2018







PARÓQUIAS DE NISA


Segunda, 15 de outubro de 2018








Segunda da XXVIII semana do tempo comum


Salt. IV




SEGUNDA-FEIRA da semana XXVIII
S. Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Gal 4, 22-24. 26-27. 31 – 5, 1; Sal 112 (113), 1-2. 3-4. 5a e 6-7
Ev Lc 11, 29-32


* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja – FESTA e SOLENIDADE
* Na Diocese de Angra (Sé) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.


S. TERESA DE JESUS, virgem e doutora da Igreja
Nota Histórica
Nasceu em Ávila (Espanha) no ano 1515. Tendo entrado na Ordem das Carmelitas, fez grandes progressos no caminho da perfeição e teve revelações místicas. Ao empreender a reforma da sua Ordem teve de sofrer muitas tribulações, mas tudo suportou com coragem invencível. A doutrina profunda que escreveu nos seus livros é fruto das suas experiências místicas. Morreu em Alba de Tormes (Salamanca) no ano 1582.

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 41, 2-3
Como suspira o veado pelas correntes das águas,
assim minha alma suspira por Vós, Senhor.
A minha alma tem sede do Deus vivo.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que, por meio de Santa Teresa de Jesus, inspirada pelo Espírito Santo, manifestastes à vossa Igreja o caminho da perfeição, concedei-nos a graça de encontrar alimento na sua doutrina espiritual e de nos inflamarmos no desejo da verdadeira santidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

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Leitura própria

LEITURA I Rom 8, 22-27
«O Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos

Irmãos : Nós sabemos que toda a criatura geme ainda agora e sofre as dores da maternidade. E não só ela, mas também nós, que possuímos as primícias do Espírito, gememos interiormente, esperando a adopção filial e a libertação do nosso corpo. É em esperança que estamos salvos, pois ver o que se espera não é esperança: quem espera o que já vê? Mas esperar o que não vemos é esperá-lo com perseverança. Também o Espírito Santo vem em auxílio da nossa fraqueza, porque não sabemos o que pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis. E Aquele que vê no íntimo dos corações conhece as aspirações do Espírito, pois é em conformidade com Deus que o Espírito intercede pelos cristãos.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 18B (19B) 8.9.10.11 (R. cf. Jo 6, 63c)
Refrão: As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida.


A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma.
As ordens do Senhor são firmes
e dão sabedoria aos simples.

Os preceitos do Senhor são retos
e alegram o coração.
Os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos.

O temor do Senhor é puro
e permanece eternamente.
Os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são retos.

São mais preciosos que o ouro,
o ouro mais fino;
são mais doces que o mel,
o puro mel dos favos.
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Leituras da féria

LEITURA I Gal 4, 22-24.26-27.31 – 5, 1
«Não somos filhos da escrava, mas da mulher livre»


São Paulo quer mostrar, por uma comparação, que o Novo Testamento nos trouxe a liberdade definitiva em Jesus Cristo, e que, em consequência disso, a lei de Moisés, que tinha servido de guia em todo o Antigo Testamento, tinha cumprido a sua missão, conduzindo o povo de Deus até Jesus Cristo. S. Paulo parte da comparação das duas mulheres de Abraão, uma escrava, a outra livre, e vê na escrava o símbolo do Antigo Testamento e na esposa a figura do Novo Testamento, para fazer compreender que nós somos livres, porque Cristo nos libertou. Querer voltar a sujeitar-se às prescrições e ritos da lei de Moisés, como pretendiam alguns dos destinatários da sua carta, seria voltar a fazer-se escravo.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas

Irmãos: Como está escrito, Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da mulher livre. O da escrava nasceu segundo a natureza e o da mulher livre em virtude da promessa. Há nisto uma alegoria. As mulheres representam as duas alianças. A primeira, concluída no monte Sinai, gera para a escravidão: é Agar. Mas a Jerusalém do alto é livre, e esta é a nossa mãe. Porque está escrito: «Alegra-te, ó estéril, que não davas à luz; rejubila e canta de alegria, tu que não conheceste as dores da maternidade, porque os filhos da abandonada são mais numerosos que os daquela que tem marido». Por isso, irmãos, não somos filhos da escrava, mas da mulher livre. Foi para a verdadeira liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permanecei firmes e não torneis a sujeitar-vos ao jugo da escravidão.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 112 (113), 1-2.3-4.5a e 6-7 (R. cf. 2)
Refrão: Bendito seja o nome do Senhor para sempre. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Louvai, servos do Senhor,
louvai o nome do Senhor.
Bendito seja o nome do Senhor,
agora e para sempre. Refrão

Desde o nascer ao pôr do sol,
seja louvado o nome do Senhor.
O Senhor domina sobre todos os povos,
a sua glória está acima dos céus. Refrão

Quem se compara ao Senhor nosso Deus,
que Se inclina lá do alto a olhar o céu e a terra?
Levanta do pó o indigente e tira o pobre da miséria,
para o fazer sentar com os grandes do seu povo. Refrão


ALELUIA cf. Salmo 94 (95), 8ab
Refrão: Aleluia Repete-se

Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações. Refrão


EVANGELHO Lc 11, 29-32
«Nenhum sinal será dado a esta geração, senão o sinal de Jonas»


Jonas, com a sua pregação, levou a cidade de Nínive à penitência; de modo semelhante, a sabedoria de Salomão atraiu, de longe, a rainha de Sabá; Jesus é maior do que Jonas e do que Salomão. Ele é o grande Sinal! Quem O reconhecer e a Ele se converter terá encontrado a salvação.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus e Ele começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa: pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas. Assim como Jonas foi um sinal para os habitantes de Nínive, assim o será também o Filho do homem para esta geração. No juízo final, a rainha do sul levantar-se-á com os homens desta geração e há de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão. No juízo final, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; e aqui está quem é maior do que Jonas».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, os nossos dons, como aceitastes com tanto agrado a consagração que fez de si mesma a virgem Santa Teresa de Jesus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 88, 2
Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor
e para sempre proclamarei a sua fidelidade.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus, que alimentais a vossa família com o pão celeste, fazei que, a exemplo de Santa Teresa, possamos cantar eternamente as vossas misericórdias. Por Nosso Se¬nhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






«Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta».

Santa Teresa de Ávila





3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA:  I Gal 4, 22-24.26-27.31 – 5, 1: São Paulo quer mostrar, por uma comparação, que o Novo Testamento nos trouxe a liberdade definitiva em Jesus Cristo, e que, em consequência disso, a lei de Moisés, que tinha servido de guia em todo o Antigo Testamento, tinha cumprido a sua missão, conduzindo o povo de Deus até Jesus Cristo. S. Paulo parte da comparação das duas mulheres de Abraão, uma escrava, a outra livre, e vê na escrava o símbolo do Antigo Testamento e na esposa a figura do Novo Testamento, para fazer compreender que nós somos livres, porque Cristo nos libertou. Querer voltar a sujeitar-se às prescrições e ritos da lei de Moisés, como pretendiam alguns dos destinatários da sua carta, seria voltar a fazer-se escravo..

Lc 11, 29-32: Jonas, com a sua pregação, levou a cidade de Nínive à penitência; de modo semelhante, a sabedoria de Salomão atraiu, de longe, a rainha de Sabá; Jesus é maior do que Jonas e do que Salomão. Ele é o grande Sinal! Quem O reconhecer e a Ele se converter terá encontrado a salvação
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LEITURA DO EVANGELHO: Frente à incredulidade da sua geração sobre as suas obras e ensinamentos, Jesus coloca como referência a Jonas e a Salomão. O sinal de Jonas foi de salvação de Deus para todos os habitantes de Nínive. Salomão, reconhecido como o rei sábio, foi referência para os antepassados. Jonas profeta e Salomão rei. foram sinal do caráter universal da salvação.
 
MEDITAÇÃO: Os tempo mudaram pouco. Continuamos a buscar sinais e milagres. Se Cristo. Palavra definitiva de Deus, não nos basta, é porque, no fundo, nos buscamos a nós próprios. Assim o expressa S. João da Cruz: “Porque ao nos dar, assim como deu, o seu próprio Filho, que é a sua Palavra e que não tem outra, disse-nos tudo através desta única Palavra”. Decidamo-nos

ORAÇÃO: Não permitais, Senhor, que nos enganemos procurando-Te através de sinais. Concede-nos a graças de Te conhecermos e Te amarmos.






AGENDA


11.00 horas: Funeral no Pé da Serra
16.30 horas: Funeral no Cacheiro
21.00 horas: Catequese de adultos na Igreja Matriz
21.00 horas: oração de louvor no Calvário.




A VOZ DO PASTOR



JOVENS CONCORRENTES OU POTENCIAIS ALIADOS?!...

Está a decorrer, em Roma, durante este mês de outubro, o Sínodo dedicado aos jovens, sob o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. O Documento de trabalho da Assembleia contém um balanço da situação juvenil atual nos quatro cantos do mundo. Oferece algumas chaves de leitura sobre as questões apresentadas ao debate e discernimento sinodal. Recolhe elementos que ajudarão a Assembleia a colocar nas mãos do Santo Padre o que pensam e discerniram, para que o Santo Padre, se assim o entender, possa dar, em documento conclusivo e oficial, algumas orientações para o futuro. A terminar, o Documento fala e propõe a santidade como «o rosto mais bonito da Igreja».

Mas o que é a igreja? Como sabemos, Deus não é propriedade de nenhum povo, é certo. Mas quis adquirir para Si um povo constituído pela fé em Cristo e pelo batismo. Não por ser melhor que os outros, mas para um nível maior de comunhão com Ele e ser enviado em seu nome como fermento, sal e luz. Um povo que tem por cabeça o próprio Cristo. Tem como condição a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus. A sua lei é o mandamento do amor, amar como Cristo amou, dando a vida. A sua missão é ser sal da terra e luz do mundo, constituindo para todos o mais forte gérmen de unidade, esperança e salvação. O seu destino é o Reino de Deus já presente na terra mas que há de ser consumado no fim dos tempos (cf. CIgC782). Este povo é a Igreja, o “projeto visível do amor de Deus para com a humanidade”. É simultaneamente humana e divina, visível e invisível, ativa e contemplativa. Presente na terra, ela peregrina por entre a beleza da criação, os tropeços e a poeira dos caminhos do mundo. No entanto, ela sabe que tudo o que nela é humano deve ordenar-se e subordinar-se ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, o presente à cidade futura para onde nos dirigimos, peregrinando (cf. SC2).

No entanto, estamos conscientes que o mundanismo, os tropeços e a poeira dos caminhos podem asfixiar-nos. Podem roubar-nos o ar puro do Espírito renovador. Podem levar-nos a uma mera aparência religiosa, vazia de Deus (EG97) e cheia de sérias consequências. Podem fazer com que deixemos de cumprir a nossa missão, a missão de Cristo, Ele enviou-nos em Seu nome. Mais sensíveis a este entorpecimento e mais livres para a denúncia, os jovens sacodem-nos, fazem-nos avaliar, despertar, aumentar a esperança e mudar de rotas. Eles trazem consigo as novas tendências da humanidade, abrem-nos ao futuro, não permitem que fiquemos encalhados na nostalgia de estruturas e costumes que já não são testemunho nem fonte de vida no mundo atual (cf. EG108).

É certo que o acompanhamento juvenil sempre foi, com mais ou menos êxito, com mais ou menos exigência e qualidade, uma parte fundamental da vocação e missão da Igreja ao longo dos tempos. Mas também é verdade que sempre foram os jovens, com a sua alegria e entusiasmo, “com a sua presença e palavra”, quem mais ajudou a rejuvenescer e a manter jovem o próprio rosto da Igreja. Ciente desta verdade, Francisco, citando a Mensagem aos Jovens do Concílio Vaticano II, afirmou que o Sínodo que está a decorrer em Roma é, nesta mudança de época, um convite a procurar novos caminhos e a percorrê-los com audácia e confiança, mantendo o olhar fixo em Jesus e abrindo-se ao Espírito Santo, para rejuvenescer o próprio rosto da Igreja.

Sendo pouco menos de um quarto da humanidade, há, hoje, no mundo, 1,8 mil milhões de pessoas entre as idades de 16 e 29 anos, em situações existenciais muito desiguais, com oportunidades muitíssimo diferentes, mas com potencialidades pessoais inimagináveis cuja concretização é, para muitos, uma miragem. O Papa recorda-nos que “a realidade é mais importante que a ideia” e que os jovens “têm uma pertença: pertença a uma família, a uma pátria, a uma cultura, a uma fé”. Sim, “há uma globalização poliédrica, há uma unidade, mas cada pessoa, cada raça, cada país, cada cultura conserva sempre a sua própria identidade: é a unidade na diversidade”.

No Documento de trabalho sinodal, entre muitos outros e interessantes dados, consta a informação, vinda de várias partes do mundo, que entre jovens e adultos não há um verdadeiro conflito geracional. No entanto, adianta que eles, jovens e adultos, se olham com “estranheza mútua”. Isto é: em várias partes do mundo, constata-se que “os adultos não estão interessados em transmitir os valores fundadores da existência para as gerações mais jovens, pois as sentem mais como concorrentes do que como potenciais aliados”. Ora, o envolvimento sinodal dos jovens foi percebido como um importante sinal de diálogo intergeracional. Os jovens manifestaram a sua alegria por terem sido convidados a participar neste grande e raro acontecimento eclesial: “Ficamos entusiasmados por termos sido levados a sério pela hierarquia da Igreja e sentimos que este diálogo entre a Igreja jovem e aquela madura é um processo vital e frutuoso”. Também, noutros lugares do planeta e em diversos movimentos de escala mundial, os jovens sentem a alegria de experimentar uma Igreja próxima. Mesmo jovens que não vivem o Evangelho sentem esta proximidade e ligação com a Igreja. Outros, porém, lê-se no documento, “afirmaram estar em busca do sentido da vida, seguir ideais, buscar uma espiritualidade e a própria fé pessoal, mas raramente se dirigem à Igreja”. De facto, é importante uma renovada configuração eclesial. Os jovens sentem-se “atraídos pela alegria”, desejam encontrar formadores que sejam “modelos atrativos, coerentes e autênticos”. Desejam uma igreja “menos institucional e mais relacional”, capaz de “acolher sem antes julgar”. Uma Igreja “amiga e próxima”, “mais autêntica”, “mais comprometida com a justiça”, mais “família onde todos se sentem bem-vindos, ouvidos, cuidados e integrados”. Uma Igreja “acolhedora e misericordiosa, que tenha apreço pelas suas raízes e seus valores, amando a todos, até mesmo aqueles que não seguem o que é considerado padrão”.

Estamos todos neste enorme barco a baloiçar sobre as ondas do mar da vida. Jovens e adultos, livres de preconceitos, estamos desafiados a dar as mãos e a ajustar as velas ao vento. Assim, chegaremos todos a bom porto, na certeza de que quem faz caminhar o barco, não são as velas, mas o vento que não se vê, o Espírito Santo. Não duvides, não tenhas medo, não te afogarás, Ele está no barco do mar da vida!...

“O barco encontrava-se ... açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar ... Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Salva-me, Senhor!» Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» (Mt 14, 22-33).

Antonino Dias
12-10-2018









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