PARÓQUIAS DE NISA
Sábado, 13 de outubro de 2018
Sábado, 13 de outubro de 2018
Sábado da XXVII
semana do tempo comum
Salt. III
SÁBADO da semana XXVII
Santa Maria no Sábado –
MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 Gal 3, 22-29; Sal 104 (105), 2-3. 4-5. 6-7
Ev Lc 11, 27-28
* Na Arquidiocese de Braga – B. Alexandrina de Balazar – MO
* Na Diocese de Leiria-Fátima (Santuário de Fátima) – Aniversário da Dedicação da Basílica de Nossa Senhora do Rosário – SOLENIDADE
* No Patriarcado de Lisboa (Lisboa) – Aniversário da Dedicação da Basílica de Nossa Senhora dos Mártires –MO
* Na Ordem Agostiniana – Comemoração de todos os benfeitores defuntos da Ordem.
* Na Ordem Cartusiana – Santos e Beatos da Ordem Cartusiana – FESTA
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Honorato de Kozminski de Biala, presbítero, da I Ordem – MF
* Na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – B. Alexandrina Maria da Costa,virgem – MF
* Na Ordem de São Domingos (Corpo Santo – Lisboa) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igrejado convento.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 Gal 3, 22-29; Sal 104 (105), 2-3. 4-5. 6-7
Ev Lc 11, 27-28
* Na Arquidiocese de Braga – B. Alexandrina de Balazar – MO
* Na Diocese de Leiria-Fátima (Santuário de Fátima) – Aniversário da Dedicação da Basílica de Nossa Senhora do Rosário – SOLENIDADE
* No Patriarcado de Lisboa (Lisboa) – Aniversário da Dedicação da Basílica de Nossa Senhora dos Mártires –MO
* Na Ordem Agostiniana – Comemoração de todos os benfeitores defuntos da Ordem.
* Na Ordem Cartusiana – Santos e Beatos da Ordem Cartusiana – FESTA
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Honorato de Kozminski de Biala, presbítero, da I Ordem – MF
* Na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – B. Alexandrina Maria da Costa,virgem – MF
* Na Ordem de São Domingos (Corpo Santo – Lisboa) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igrejado convento.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Est 13,
9.10-11
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Gal 3, 22-29
«Todos vós sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Gal 3, 22-29
«Todos vós sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: A Escritura declara que tudo está sujeito ao domínio do pecado. Deste modo, é pela fé em Jesus Cristo que a promessa da justificação é concedida aos que acreditam. Antes que viesse a fé, nós éramos prisioneiros, sob a proteção da Lei de Moisés, na expectativa da fé que havia de ser revelada. A Lei, portanto, serviu-nos de guia até à vinda de Cristo, para sermos então justificados pela fé. Mas depois que veio a fé, já não estamos sob o domínio desse guia. Porque todos vós sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo. De facto, todos vós, que fostes batizados em Cristo, fostes revestidos de Cristo. Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher; todos vós sois um só em Cristo Jesus. Mas, se pertenceis a Cristo, sois então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 104 (105), 2-3.4-5.6-7 (R. 8a)
Refrão: O Senhor recorda a sua aliança para sempre. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Cantai salmos e hinos ao Senhor,
proclamai todas as suas maravilhas.
Gloriai-vos no seu nome santo,
exulte o coração dos que procuram o Senhor. Refrão
Procurai o Senhor e o seu poder,
buscai sempre a sua face.
Recordai as suas maravilhas,
os seus prodígios e os oráculos da sua boca. Refrão
Vós, descendentes de Abraão, seu servo,
filhos de Jacob, seu eleito,
o Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a terra. Refrão
ALELUIA Lc 11, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Felizes os que ouvem a palavra de Deus
e a põem em prática. Refrão
EVANGELHO Lc 11, 27-28
«Feliz o ventre que Te trouxe!
Mais felizes os que ouvem a palavra de Deus»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, enquanto Jesus falava à multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse: «Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito». Mas Jesus respondeu: «Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício
que Vós mesmo nos mandastes oferecer
e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lam 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia,
para a alma que O procura.
Ou cf. 1 Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo cálice e do mesmo pão.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso,
que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
nos transformemos n’Aquele que recebemos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Confia ao Senhor
tudo o que fazes e os teus projetos se realizarão».
Livro dos Provérbios 16,3
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Gal 3, 22-29: A lei de Moisés
foi, no Antigo Testamento, um guia para conduzir os homens até Cristo. Agora
que Cristo veio, é a fé que faz que os homens, sejam eles quem forem, se tornem
filhos de Abraão, e, portanto, herdeiros das promessas que Deus fez a Abraão e
que se realizam plenamente em Cristo.
Lc 11, 27-28: É bom poder ouvir ao sábado esta
palavra com a qual aquela simples mulher bendisse o Senhor de entre a multidão,
e poder escutar da boca de Jesus aquela resposta que nos revela por que razão é
bem-aventurada a sua Mãe: porque ouviu e guardou no coração, pela fé, a palavra
de Deus antes de receber o Filho de Deus feito homem em seu ventre. Aquela
primeira felicidade veio a desabrochar na segunda.
_____________________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO: A Palavra de Deus convida-nos a
reconhecer que a verdadeira felicidade está muitos para além do parentesco.
Como Maria, o que nos une a Cristo é a escuta da Palavra e a fazer dela
verdadeiro estilo para a nossa vida
ORAÇÃO: Pedir, buscar e chamar. Que seja a atitude
com que cada dia aproximo da oração, sabendo, Senhor, que Tu és Pai e que me
darás o Espírito Santo,
AGENDA
15.00 horas: Missa em
Salavessa
16.00 horas: Missa no
Pé da Serra
16.00 horas: Missa no
Pardo
20.30 horas: Missa em
Nisa seguida de procissão
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
A VOZ DO PASTOR
O Papa de há cem anos,
Bento XV, com a Carta Apostólica “Maximum Illud”, de 30 de novembro de 1919,
quis recordar que a missão de evangelizar é de todos os batizados, de todos,
sem exceção. O Concílio Vaticano II veio reiterar e acentuar esse princípio. O
magistério da Igreja não se tem cansado de o reafirmar como verdadeiro desafio
para todos e cada um. E tantos e tantas que ao longo da história, com alegria,
entusiasmo e coragem, foram incansáveis em levar o Evangelho às pessoas porque,
na verdade, entenderam que “Jesus Cristo, é o anúncio essencial, o mais belo,
mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, o mais necessário” (EG 127).
Hoje, refere o
Papa Francisco, há quem se console em dizer que essa tarefa é mais difícil.
Logo recorda, porém, que o contexto do Império romano também não era favorável
ao anúncio do Evangelho, nem à luta pela justiça, nem à defesa da dignidade
humana. “Em cada momento da história, estão presentes a fraqueza humana, a
busca doentia de si mesmo, a comodidade egoísta e, enfim, a concupiscência que
nos arrasta a todos. Isto está sempre presente, sob uma roupagem ou outra;
deriva mais da limitação humana que das circunstâncias. Por isso, não digamos
que hoje é mais difícil; é diferente. Em vez disso, aprendamos com os santos
que nos precederam e enfrentaram as dificuldades próprias do seu tempo”
(EG263).
Mas o que é certo é
que nem todos enfrentamos a vida de igual forma mesmo que os tempos
sejam os mesmos. Somos diferentes, diferentes nas circunstâncias e nas
motivações, no ser e agir. Se é verdade que encontramos muitos cristãos com o
entusiasmo feliz e contagiante da primeira hora, humildes e persistentes, mesmo
com o sacrifício da própria vida, também é certo que há outros que logo ficam
desiludidos com a realidade, com as instituições, com os outros, consigo
próprios. Deixam-se cair num certo “pragmatismo cinzento da vida quotidiana”
onde tudo parece correr dentro da normalidade, mas não corre: “a fé vai-se
deteriorando e degenerando na mesquinhez”. Desenvolve-se “a psicologia do
túmulo, que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu” (cf.
EG83). Acentua-se “o individualismo, uma crise de identidade e um declínio de
fervor” (cf. EG78). Deixam transparecer que perderam, esmoreceu ou nunca
tiveram um verdadeiro sentido “de pertença cordial à Igreja”. Não se colocam em
saída, não frequentam, não falam, não educam, não testemunham, não se envolvem,
criticam quem o faz, tornam-se pessoas sem entusiasmo, queixosas, ressentidas
e, não raro, transformam-se em “profetas da desgraça”, avinagradas, azedas,
reclamando sempre exceções e todos os direitos sem se obrigarem a quaisquer
deveres. Quando falam da Igreja, falam como se elas o não fossem. Excluindo-se,
arvoram-se em juízes tendenciosos que só olham fragilidades. Julgando-se
impecáveis, passam o tempo a condenar e a distribuir culpas pelo que acontece
de menos bom. Amuados numa espécie de “tristeza melosa”, quando não fingida,
esquecem-se que a história é um acontecimento de liberdade e que, por isso
mesmo, é que ela é bonita e desafiadora. É urgente, sem dúvida, uma nova
cultura eclesial. Não uniformizada, mas unida na esperança e na extraordinária
riqueza da sua diversidade. Uma cultura eclesial que não dispense a formação
humana que tantas vezes falta, mas se apoie sobretudo na força do Evangelho, no
encontro pessoal com a pessoa de Jesus Cristo e, n’Ele, com Ele e como Ele, com
os outros. Apesar de sabermos que a tarefa da evangelização “implica movimento
e comunicação, requer tempo, formação, inteligência, entranhas, mãos e coração”
(CEP, CP, Como Eu…, 2010, 3), só ela será capaz de fazer “superar a tentação
frequente que se esconde por detrás de cada introversão eclesial, de todo o
fechamento autorreferencial nas próprias fronteiras seguras, de qualquer forma
de pessimismo pastoral, de toda a estéril nostalgia do passado, para, em vez
disso, nos abrirmos à jubilosa novidade do Evangelho”.
Para comemorar o
centenário da referida Carta Apostólica, o Papa Francisco proclamou, para toda
a Igreja, o mês de outubro de 2019 como um “Mês Missionário Extraordinário”. O
objetivo principal é despertar uma maior consciência da missão ad gentes e dar
novo impulso missionário à vida de cada cristão e das comunidades e à própria
pastoral. Evangelizar constitui a graça e a vocação própria da Igreja, a sua
identidade, a sua primeira tarefa, a primeira de todas as suas causas, o seu
primeiro serviço a prestar ao homem e à humanidade. E a Igreja somos nós. Cada
um de nós, pelo Batismo, é Igreja, é missão.
A Conferência
Episcopal Portuguesa, numa Nota Pastoral sob o título “Todos, Tudo e Sempre em
Missão”, datada de maio passado, acolhe com alegria esta proposta do Santo
Padre e propõe que esse Mês Missionário Extraordinário seja celebrado como
etapa final de um Ano Missionário com início neste mês de outubro que já
estamos a viver. No centro desta iniciativa, estão a oração, o testemunho e a
reflexão sobre a centralidade da missão como estado permanente do ir “por todo
o mundo”, “a todas as gentes”, com eficácia nos “sinais” que a acompanham. Esta
missão, porém, realiza-se a partir da experiência do Ressuscitado e pela ação
do Seu Espírito: Ele confia em nós, Ele está connosco, Ele vai à nossa frente
nesta missão que “parte do coração”, dirige-se ao coração, são “os corações os
verdadeiros destinatários da atividade missionária”. São João Paulo II afirmava
que esta missão de Cristo confiada à Igreja, “está ainda longe do seu pleno
cumprimento (…) está ainda no começo” (RM1-2). Por isso, é necessário
“conservar o fervor do espírito e a suave e reconfortante alegria de
evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas…” (EN80). Só pela
força do Evangelho se mudarão “os critérios de julgar, os valores que contam,
os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os
modelos de vida da humanidade que se apresentam em contraste com a Palavra de
Deus e com o desígnio da salvação” (Id.19).
Assim, a todos e a
cada um de nós os batizados, sejam quais forem as suas circunstâncias
existenciais, o Papa Francisco deixa-nos um feliz desafio na sua Mensagem para
o Dia Mundial das Missões a celebrar no dia 21 deste mês. A nível diocesano,
celebrá-lo-emos no dia 20, sábado, com concentração na vila do Sardoal, com
programa já anunciado e aberto a quem queira participar. Diz-nos ele, o Papa
Francisco, a mim e a ti: “Na escola dos santos, que nos abrem para os vastos
horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstância:
“Que faria Cristo no meu lugar?”.
Antonino Dias
Portalegre, 05-10-2018.
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