PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 08 de outubro de 2018
Domingo, 08 de outubro de 2018
XXVII domingo do
tempo comum
Salt. III
DOMINGO
XXVII DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do
domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Gen 2, 18-24; Sal 127 (128), 1-2. 3. 4-6
L 2 Hebr 2, 9-11
Ev Mc 10, 2-16 ou Mc 10, 2-12
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral (2001). Na Catedral – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – Ofício e Missa do domingo.
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Ofertório para o «Dia anual da Diocese».
* Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco – Aniversário da tomada de posse de D. Antonino Eugénio Fernandes Dias.
* Na Diocese do Porto – Ofertório para o Fundo de Ajuda aos Sacerdotes.
* Na Ordem de São Domingos (Conventos de Fátima e de Lisboa – Corpo Santo) – Nossa Senhora do Rosário – SOLENIDADE
* Na Congregação das Missionárias da Caridade – Aniversário da fundação da Congregação (1946).
* Na Congregação das Missionárias Dominicanas do Rosário – Nossa Senhora do Rosário, Titular da Congregação – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Gen 2, 18-24; Sal 127 (128), 1-2. 3. 4-6
L 2 Hebr 2, 9-11
Ev Mc 10, 2-16 ou Mc 10, 2-12
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral (2001). Na Catedral – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – Ofício e Missa do domingo.
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Ofertório para o «Dia anual da Diocese».
* Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco – Aniversário da tomada de posse de D. Antonino Eugénio Fernandes Dias.
* Na Diocese do Porto – Ofertório para o Fundo de Ajuda aos Sacerdotes.
* Na Ordem de São Domingos (Conventos de Fátima e de Lisboa – Corpo Santo) – Nossa Senhora do Rosário – SOLENIDADE
* Na Congregação das Missionárias da Caridade – Aniversário da fundação da Congregação (1946).
* Na Congregação das Missionárias Dominicanas do Rosário – Nossa Senhora do Rosário, Titular da Congregação – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Est 13,
9.10-11
Senhor, Deus omnipotente,
tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Gen 2, 18-24
«E os dois serão uma só carne»
Leitura do Livro do Génesis
Senhor, Deus omnipotente,
tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Gen 2, 18-24
«E os dois serão uma só carne»
Leitura do Livro do Génesis
Disse o Senhor Deus: «Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele». Então o Senhor Deus, depois de ter formado da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, conduziu-os até junto do homem, para ver como ele os chamaria, a fim de que todos os seres vivos fossem conhecidos pelo nome que o homem lhes desse. O homem chamou pelos seus nomes todos os animais domésticos, todas as aves do céu e todos os animais do campo. Mas não encontrou uma auxiliar semelhante a ele. Então o Senhor Deus fez descer sobre o homem um sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo crescer a carne em seu lugar. Da costela do homem o Senhor Deus formou a mulher e apresentou-a ao homem. Ao vê-la, o homem exclamou: «Esta é realmente osso dos meus ossos e carne da minha carne. Chamar-se-á mulher, porque foi tirada do homem». Por isso, o homem deixará pai e mãe, para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 127 (128 ), 1-2.3.4-5.6 (R. cf. 5)
Refrão: O Senhor nos abençoe em toda a nossa vida. Repete-se
Feliz de ti que temes o Senhor
e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos,
serás feliz e tudo te correrá bem. Refrão
Tua esposa será como videira fecunda
no íntimo do teu lar;
teus filhos como ramos de oliveira,
ao redor da tua mesa. Refrão
Assim será abençoado o homem que teme o Senhor.
De Sião o Senhor te abençoe:
vejas a prosperidade de Jerusalém
todos os dias da tua vida;
e possas ver os filhos dos teus filhos.
Paz a Israel. Refrão
LEITURA II Hebr 2, 9-11
«Aquele que santifica e os que são santificados
procedem todos de um só»
Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos: Jesus, que, por um pouco, foi inferior aos Anjos, vemo-l’O agora coroado de glória e de honra por causa da morte que sofreu, pois era necessário que, pela graça de Deus, experimentasse a morte em proveito de todos. Convinha, na verdade, que Deus, origem e fim de todas as coisas, querendo conduzir muitos filhos para a sua glória, levasse à glória perfeita, pelo sofrimento, o Autor da salvação. Pois Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só. Por isso não Se envergonha de lhes chamar irmãos.
Palavra do Senhor.
ALELUIA 1 Jo 4, 12
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se nos amamos uns aos outros,
Deus permanece em nós
e o seu amor em nós é perfeito. Refrão
EVANGELHO – Forma longa Mc 10, 2-16
«Não separe o homem o que Deus uniu»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus uns fariseus para O porem à prova e perguntaram-Lhe: «Pode um homem repudiar a sua mulher?». Jesus disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?». Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio, para se repudiar a mulher». Jesus disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei. Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu». Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto. Jesus disse-lhes então: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério». Apresentaram a Jesus umas crianças para que Ele lhes tocasse, mas os discípulos afastavam-nas. Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». E, abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas.
Palavra da salvação.
EVANGELHO – Forma breve Mc 10, 2-12
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus uns fariseus para O porem à prova e perguntaram-Lhe: «Pode um homem repudiar a sua mulher?». Jesus disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?». Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio para se repudiar a mulher». Jesus disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei. Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu». Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto. Jesus disse-lhes então: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício que Vós mesmo nos mandastes oferecer e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lam 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia,
para a alma que O procura.
Ou cf. 1 Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo cálice e do mesmo pão.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso,
que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho, nos transformemos n’Aquele que recebemos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«O salário do justo
conduz à vida, mas o salário do injusto leva ao pecado»
Livro
dos Provérbios 10,16a
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Gen 2, 18-24: A uma pergunta
dos discípulos Jesus expõe a doutrina evangélica sobre a indissolubilidade do
matrimónio. Jesus apela para a passagem da Sagrada Escritura, em que, logo
desde o princípio, se expõe o sentido do casamento. De uma forma poética,
apresenta-se a união do homem e da mulher como união de amor, que faz dos dois
um só.
Hebr 2, 9-11: A Epístola aos Hebreus é um
verdadeiro tratado sobre o sacerdócio de Jesus Cristo. Jesus é o Filho de Deus,
mas que Se fez nosso irmão para nos conduzir, em Si, até ao Pai. Mistério de
condescendência, de misericórdia, de humilhação e glória!
Mc 10, 2-16: Respondendo a uma pergunta posta pelos
fariseus, Jesus pronuncia a condenação do divórcio, citando a palavra do
Génesis, proclamada na primeira leitura. Aí o casal humano é apresentado como
tendo sido assim constituído desde, o seu princípio, pela vontade de Deus
Criador.
_____________________________
LEITURA DO EVANGELHO:.
MEDITAÇÃO: Jesus oferece una
nova visão sobre o matrimónio. Frente à mentalidade patriarcal que reduzia a mulher
a um ser inferior, propriedade do homem, o Mestre afirma que aos olhos de Deus
ambos são iguais e estão chamados a estabelecer relações de respeito mútuo. Jesus
ensina que a caraterística a acentuar é a do amor mútuo, oferecido de maneira
livre e gratuito. O assunto é retomado em casa pelos discípulos, que só com
dificuldade entendem esta nova perspetiva. A primeira preocupação do Mestre não
é a lei nem a casuística, mas o tipo de relações que estabelecemos entre nós.
AGENDA
09,30 horas: Missa Amieira
do Tejo
10.45 horas: Missa em
Tolosa
11.00 horas: Missa em
Nisa
12.00 horas: Missa em
Alpalhão
12.00 horas:
Celebração da Palavra em Gáfete
15.30 horas: Missa no
Arneiro.
A VOZ DO PASTOR
O
Papa de há cem anos, Bento XV, com a Carta Apostólica “Maximum Illud”, de 30 de
novembro de 1919, quis recordar que a missão de evangelizar é de todos os
batizados, de todos, sem exceção. O Concílio Vaticano II veio reiterar e acentuar
esse princípio. O magistério da Igreja não se tem cansado de o reafirmar como
verdadeiro desafio para todos e cada um. E tantos e tantas que ao longo da
história, com alegria, entusiasmo e coragem, foram incansáveis em levar o
Evangelho às pessoas porque, na verdade, entenderam que “Jesus Cristo, é o
anúncio essencial, o mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo
tempo, o mais necessário” (EG 127).
Hoje, refere o Papa Francisco, há quem se
console em dizer que essa tarefa é mais difícil. Logo recorda, porém, que o
contexto do Império romano também não era favorável ao anúncio do Evangelho,
nem à luta pela justiça, nem à defesa da dignidade humana. “Em cada momento da
história, estão presentes a fraqueza humana, a busca doentia de si mesmo, a
comodidade egoísta e, enfim, a concupiscência que nos arrasta a todos. Isto
está sempre presente, sob uma roupagem ou outra; deriva mais da limitação
humana que das circunstâncias. Por isso, não digamos que hoje é mais difícil; é
diferente. Em vez disso, aprendamos com os santos que nos precederam e
enfrentaram as dificuldades próprias do seu tempo” (EG263).
Mas
o que é certo é que nem todos enfrentamos a vida de igual forma mesmo que os tempos sejam os mesmos. Somos diferentes,
diferentes nas circunstâncias e nas motivações, no ser e agir. Se é verdade que
encontramos muitos cristãos com o entusiasmo feliz e contagiante da primeira
hora, humildes e persistentes, mesmo com o sacrifício da própria vida, também é
certo que há outros que logo ficam desiludidos com a realidade, com as
instituições, com os outros, consigo próprios. Deixam-se cair num certo
“pragmatismo cinzento da vida quotidiana” onde tudo parece correr dentro da
normalidade, mas não corre: “a fé vai-se deteriorando e degenerando na
mesquinhez”. Desenvolve-se “a psicologia do túmulo, que pouco a pouco
transforma os cristãos em múmias de museu” (cf. EG83). Acentua-se “o
individualismo, uma crise de identidade e um declínio de fervor” (cf. EG78). Deixam
transparecer que perderam, esmoreceu ou nunca tiveram um verdadeiro sentido “de
pertença cordial à Igreja”. Não se colocam em saída, não frequentam, não falam,
não educam, não testemunham, não se envolvem, criticam quem o faz, tornam-se
pessoas sem entusiasmo, queixosas, ressentidas e, não raro, transformam-se em
“profetas da desgraça”, avinagradas, azedas, reclamando sempre exceções e todos
os direitos sem se obrigarem a quaisquer deveres. Quando falam da Igreja, falam
como se elas o não fossem. Excluindo-se, arvoram-se em juízes tendenciosos que
só olham fragilidades. Julgando-se impecáveis, passam o tempo a condenar e a
distribuir culpas pelo que acontece de menos bom. Amuados numa espécie de
“tristeza melosa”, quando não fingida, esquecem-se que a história é um
acontecimento de liberdade e que, por isso mesmo, é que ela é bonita e
desafiadora. É urgente, sem dúvida, uma nova cultura eclesial. Não uniformizada,
mas unida na esperança e na extraordinária riqueza da sua diversidade. Uma
cultura eclesial que não dispense a formação humana que tantas vezes falta, mas
se apoie sobretudo na força do Evangelho, no encontro pessoal com a pessoa de
Jesus Cristo e, n’Ele, com Ele e como Ele, com os outros. Apesar de sabermos
que a tarefa da evangelização “implica movimento e comunicação, requer tempo,
formação, inteligência, entranhas, mãos e coração” (CEP, CP, Como Eu…, 2010,
3), só ela será capaz de fazer “superar a tentação frequente que se esconde por
detrás de cada introversão eclesial, de todo o fechamento autorreferencial nas
próprias fronteiras seguras, de qualquer forma de pessimismo pastoral, de toda
a estéril nostalgia do passado, para, em vez disso, nos abrirmos à jubilosa
novidade do Evangelho”.
Para
comemorar o centenário da referida Carta Apostólica, o Papa Francisco proclamou,
para toda a Igreja, o mês de outubro de 2019 como um “Mês Missionário
Extraordinário”. O objetivo principal é despertar uma maior consciência da
missão ad gentes e dar novo impulso missionário à vida de cada cristão e das
comunidades e à própria pastoral. Evangelizar constitui a graça e a vocação
própria da Igreja, a sua identidade, a sua primeira tarefa, a primeira de todas
as suas causas, o seu primeiro serviço a prestar ao homem e à humanidade. E a
Igreja somos nós. Cada um de nós, pelo Batismo, é Igreja, é missão.
A
Conferência Episcopal Portuguesa, numa Nota Pastoral sob o título “Todos, Tudo
e Sempre em Missão”, datada de maio passado, acolhe com alegria esta proposta
do Santo Padre e propõe que esse Mês Missionário Extraordinário seja celebrado
como etapa final de um Ano Missionário com início neste mês de outubro que já
estamos a viver. No centro desta iniciativa, estão a oração, o testemunho e a
reflexão sobre a centralidade da missão como estado permanente do ir “por todo
o mundo”, “a todas as gentes”, com eficácia nos “sinais” que a acompanham. Esta
missão, porém, realiza-se a partir da experiência do Ressuscitado e pela ação do
Seu Espírito: Ele confia em nós, Ele está connosco, Ele vai à nossa frente
nesta missão que “parte do coração”, dirige-se ao coração, são “os corações os
verdadeiros destinatários da atividade missionária”. São João Paulo II afirmava
que esta missão de Cristo confiada à Igreja, “está ainda longe do seu pleno
cumprimento (…) está ainda no começo” (RM1-2). Por isso, é necessário
“conservar o fervor do espírito e a suave e reconfortante alegria de evangelizar,
mesmo quando for preciso semear com lágrimas…” (EN80). Só pela força do
Evangelho se mudarão “os critérios de julgar, os valores que contam, os centros
de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de
vida da humanidade que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o
desígnio da salvação” (Id.19).
Assim,
a todos e a cada um de nós os batizados, sejam quais forem as suas
circunstâncias existenciais, o Papa Francisco deixa-nos um feliz desafio na sua
Mensagem para o Dia Mundial das Missões a celebrar no dia 21 deste mês. A nível
diocesano, celebrá-lo-emos no dia 20, sábado, com concentração na vila do
Sardoal, com programa já anunciado e aberto a quem queira participar. Diz-nos
ele, o Papa Francisco, a mim e a ti: “Na escola dos santos, que nos abrem para
os vastos horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada
circunstância: “Que faria Cristo no meu lugar?”.
Antonino
Dias
Portalegre,
05-10-2018
ORAÇÃO MISSIONÁRIA
Senhor Jesus,
desperta em nós
um olhar missionário,
ajuda-nos a escutar
o coração do outro,
e a ver o teu rosto
nos irmãos.
Ajuda-nos a ser
audazes
afastando-nos dos
nossos medos
e preconceitos.
Queremos, com Tu,
viver a linguagem do
amor
e servir mais do que
ser servidos.
Só Tu és o Caminho,
dá-nos a coragem de
Te seguir
e de ser Igreja missionária
aonde nos levares.
Aqui estamos, Senhor,
porque acreditamos
que ser cristão é ser
Missão.
Amén
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