PARÓQUIAS DE NISA
Sexta, 26 de outubro de 2018
Sexta, 26 de outubro de 2018
Sexta da XXIX
semana do tempo comum
Salt. I
SEXTA-FEIRA
da semana XXIX
Verde – Ofício da
féria.
Missa à escolha
L 1 Ef 4, 1-6; Sal 23 (24), 1-2. 3-4. 5-6
Ev Lc 12, 54-59
* Na Arquidiocese de Évora (Évora) – I Vésp. de SS. Vicente, Sabina e Cristeta.
* Na Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias – I Vésp. de Nossa Senhora das Vitórias.
Missa à escolha
L 1 Ef 4, 1-6; Sal 23 (24), 1-2. 3-4. 5-6
Ev Lc 12, 54-59
* Na Arquidiocese de Évora (Évora) – I Vésp. de SS. Vicente, Sabina e Cristeta.
* Na Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias – I Vésp. de Nossa Senhora das Vitórias.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 16,
6.8.9
Respondei-me, Senhor, quando Vos invoco,
ouvi a minha voz, escutai as minhas palavras.
Guardai-me dos meus inimigos, Senhor.
Protegei-me à sombra das vossas asas.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
dai-nos a graça de consagrarmos sempre ao vosso serviço
a dedicação da nossa vontade
e a sinceridade do nosso coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ef 4, 1-6
«Um só Corpo, um só Senhor, uma só fé, um só Batismo»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Respondei-me, Senhor, quando Vos invoco,
ouvi a minha voz, escutai as minhas palavras.
Guardai-me dos meus inimigos, Senhor.
Protegei-me à sombra das vossas asas.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
dai-nos a graça de consagrarmos sempre ao vosso serviço
a dedicação da nossa vontade
e a sinceridade do nosso coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ef 4, 1-6
«Um só Corpo, um só Senhor, uma só fé, um só Batismo»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: Eu, prisioneiro pela causa do Senhor, recomendo-vos que vos comporteis segundo a maneira de viver a que fostes chamados: procedei com toda a humildade, mansidão e paciência; suportai-vos uns aos outros com caridade; empenhai-vos em manter a unidade de espírito pelo vínculo da paz. Há um só Corpo e um só Espírito, como existe uma só esperança na vida a que fostes chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, atua em todos e em todos Se encontra.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 1-2.3-4.5-6 (R. cf. 6)
Refrão: Esta é a geração dos que procuram o Senhor. Repete-se
Do Senhor é a terra e o que nela existe,
o mundo e quantos nele habitam.
Ele a fundou sobre os mares
e a consolidou sobre as águas. Refrão
Quem poderá subir à montanha do Senhor?
Quem habitará no seu santuário?
O que tem as mãos inocentes e o coração puro,
que não invocou o seu nome em vão nem jurou falso. Refrão
Este será abençoado pelo Senhor
e recompensado por Deus, seu Salvador.
Esta é a geração dos que O procuram,
que procuram a face do Deus de Jacob. Refrão
ALELUIA cf. Mt 11, 25
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelastes aos pequeninos os mistérios do reino. Refrão
EVANGELHO Lc 12, 54-59
«Se sabeis discernir o aspeto da terra e do céu,
porque não sabeis discernir o tempo presente?»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, dizia Jesus à multidão: «Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo dizeis: ‘Vem chuva’; e assim acontece. E quando sopra o vento sul, dizeis: ‘Vai fazer muito calor’; e assim sucede. Hipócritas, se sabeis discernir o aspeto da terra e do céu, porque não sabeis discernir o tempo presente? Porque não julgais por vós mesmos o que é justo?». E acrescentou: «Quando fores com o teu adversário ao magistrado, esforça-te por te entenderes com ele no caminho, para que ele não te arraste ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de justiça e o oficial de justiça te meta na prisão. Eu te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares o último centavo».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei, Senhor,
que possamos servir ao vosso altar
com plena liberdade de espírito,
para que estes mistérios que celebramos
nos purifiquem de todo o pecado.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 32, 18-19
O Senhor vela sobre os seus fiéis,
sobre aqueles que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas,
para os alimentar no tempo da fome.
Ou Mc 10, 45
O Filho do homem veio ao mundo para dar a vida pela redenção dos homens.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor, que a participação nos mistérios celestes
nos faça progredir na santidade, nos obtenha as graças temporais
e nos confirme nos bens eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Silêncio, reflexão,
oração. Só assim podemos entender tanto os sinais dos tempos como o que Jesus nos
quer dizer».
Papa Francisco
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Ef 4, 1-6: Depois
de ter apresentado o mistério de Cristo, no qual o cristão participa de maneira
íntima, S. Paulo tira agora as consequências para a vida dos cristãos, que é
vida na unidade. Esta passagem é um verdadeiro hino à unidade da Igreja, que é
una e santa, como proclamamos no Credo.
Lc 12, 54-59: A expressão “sinais dos tempos”, que se tornou muito conhecida sobretudo depois de João XXIII, tem aqui a sua origem. Os aspetos da terra e do céu são, sobretudo para as pessoas que vivem em contacto com a natureza, sinais por onde se pode conhecer o tempo que vai fazer. Mas há sinais e coisas ainda maiores: aqueles que nos revelem a presença e a ação de Deus entre os homens. Jesus queixa-Se de os seus contemporâneos não os saberem reconhecer e, por isso, não O reconhecerem também a Ele.
_______________________
LEITURA DO EVANGELHO: O evangelho exorta-nos a saber ler nos
sinais dos tempos a presença e a vontade de Deus. Fá-lo, usando imagens dos
campos conhecidas pelos ouvintes de então. Deste modo se sublinha que Jesus
inaugura um período decisivo na história que é preciso entender e na qual é
preciso decidir-se.
MEDITAÇÃO: Hoje é com dificuldade que interpretamos os sinais do tempo. Vivemos tão adormecidos
pelas novas tecnologias e por tantos compromissos, que esquecemos viver o tempo
presente como uma oportunidade. Criemos um espaço para olhar a nossa vida
interior: pode necessitar de poda, de “adubo” …de água… de sol…
ORAÇÃO: Senhor, que nos convidas a reconhecer e a
interpretar a tua presença na vida quotidiana, concede-nos um coração capaz
discernir o caminho que conduz a Ti.
AGENDA
10.30 horas: Missa no lar de Tolosa
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em
Nisa
18.30 horas: Encontro de acólitos na Igreja do Espírito Santo.
18.30 horas: Encontro de acólitos na Igreja do Espírito Santo.
A VOZ DO PASTOR
JOVENS ESPIÕES DO FUTURO
Discernir faz parte dos trabalhos do Sínodo
que, neste mês de outubro, está a decorrer em Roma sobre temáticas juvenis. Mas
se os membros da Assembleia sinodal, por estes dias, queimam as pestanas a
discernir sobre aqueles conteúdos, também é verdade que o documento de trabalho
aponta o discernimento como uma exigência para todos e nas diversas
circunstâncias. Respigando o que por lá se lê e, com certeza, também por lá se
dirá, a própria palavra “discernimento” não se enquadra muito bem na linguagem
dos jovens mesmo que lhes seja companheira de viagem. É uma palavra cara, não
anda muito a cotio, é comprida e difícil de pronunciar!...
Tal palavra, porém, aplica-se a uma
pluralidade de situações: fala-se de discernimento dos sinais dos tempos, de
discernimento moral, de discernimento espiritual, de discernimento vocacional,
de discernimento para bem governar, educar, optar… Seja crente ou não crente,
toda a gente está sentenciada a procurar o melhor, a discernir. O Concílio
Vaticano II recorda-nos que a consciência «é o centro mais secreto e o
santuário do homem, no qual ele se encontra a sós com Deus, cuja voz se faz
ouvir na intimidade do seu ser» (GS16). O exercício da consciência representa
um valor antropológico universal. Interpela cada homem e cada mulher, não
apenas os crentes. E todos são obrigados a responder-lhe em conformidade. Como
sabemos, a pessoa é chamada a amar e o amor implica sair de si e projetar-se
nos outros. Por isso, o papel da consciência não se reduz apenas ao
reconhecimento do próprio erro ou do mal, à perceção dos limites pessoais ou da
situação, nem tampouco se limita a constatar as dificuldades de a pessoa se
orientar. Ela ajuda cada um a reconhecer a verdade sobre si próprio, ajuda a
identificar qual o dom que pode oferecer à sociedade e qual a contribuição que
pode prestar ao bem comum, mesmo que não seja o ideal.
Porque é um ato da liberdade humana, é claro
que o discernimento se expõe ao erro, corre riscos. Mas é, sem dúvida, um modo
de estar, um estilo de vida, uma atitude fundamental sempre presente. É um
método dentro de tudo quanto nos toca e envolve e que nos leva a escutar, a
reconhecer, a interpretar e a escolher o melhor abrindo-nos à novidade. Sem
respostas predeterminadas, confronta-nos, aponta alternativas, procura
oportunidades, encoraja-nos à ação e garante fidelidade criativa à missão que
nos está confiada.
Quando, por exemplo, se procura o sentido para
a vida, sentem-se dificuldades. Nem sempre se consegue aliar a vida e o
transcendente e envolver-se num processo de autêntico discernimento. Na Reunião
pré-sinodal, um jovem expressou bem o que sentia e o que desejava quando disse:
«Hoje, assim como milhares de outros jovens, fiéis ou não, tenho de fazer
escolhas, especialmente em relação à minha orientação profissional. No entanto,
estou indeciso, perdido e preocupado”. E acrescentava: “Vejo-me agora como
diante de uma parede: dar um sentido profundo à minha vida. Acho que preciso de
um discernimento perante esse vazio».
Perante esta exigência existencial, e num
sentido mais lato, o discernimento acaba por ser este processo que nos leva a
ponderar e a fazer as opções mais importantes e acertadas. Num sentido mais
estrito e mais inerente à tradição cristã, o discernimento “corresponde à
dinâmica espiritual pela qual uma pessoa, um grupo ou uma comunidade tenta
reconhecer e acolher a vontade de Deus na realidade da sua situação”. É um
processo que procura descobrir os caminhos possíveis para responder ao amor de
Deus e participar, como membros da Igreja, na missão de anunciar e testemunhar
a Boa Nova onde quer que seja, seja quem for e qual for a sua ocupação. Por
isso, não se pode identificar o discernimento vocacional com o caminho que nos
leva a optar pelo matrimónio, pelo sacerdócio ou pela vida consagrada. O
discernimento vocacional também envolve a opção pelo compromisso social,
político, profissional, etc. Tem uma perspetiva muito mais ampla e fundamental
que torne possível fazer uma escolha “que não seja o resultado das inclinações
ou pressões sociais, mas um exercício de liberdade e de responsabilidade”. O
documento apresenta muitos fatores que podem influenciar a capacidade de um
jovem no momento em que sente a necessidade de discernir sobre quais as opções
fundamentais para a sua vida: “a Igreja, as diferenças culturais, as exigências
do trabalho, o mundo digital, as expectativas da família, a saúde mental e o
estado de ânimo, ruídos, a pressão dos outros jovens, os cenários políticos, a
sociedade, a tecnologia, etc.». Tudo isto faz prevalecer o princípio de que a
realidade é mais importante do que a ideia. “Em termos teológicos, todo o
desejo, mesmo o mais sublime, é chamado a encarnar-se numa escolha concreta e
coerente, necessariamente limitada, abrindo o espaço àquele ascetismo sem o
qual não há caminho para a santidade e a plenitude da vida” (cf. Instrumentum
Laboris, Parte II, Cap. III).
Antonino Dias
19-10-2018
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