PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 14 de outubro de 2018
Domingo, 14 de outubro de 2018
XXVIII domingo do
tempo comum
Salt. IV
DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do
domingo (Semana IV do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Sab 7, 7-11; Sal 89 (90), 12-13. 14-15. 16-17
L 2 Hebr 4, 12-13
Ev Mc 10, 17-30 ou Mc 10, 17-27
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Sab 7, 7-11; Sal 89 (90), 12-13. 14-15. 16-17
L 2 Hebr 4, 12-13
Ev Mc 10, 17-30 ou Mc 10, 17-27
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. António Montes Moreira, Bispo Emérito de Bragança-Miranda(2001)
* Na Ordem de São Domingos (Corpo Santo – Lisboa) – Aniversário da Dedicação da igreja do convento – SOLENIDADE
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – I Vésp. de S. Teresa de Jesus.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Lembrar aos fiéis que, no próximo domingo, o ofertório é para as Missões.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 129,
3-4
Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.
ORAÇÃO COLECTA
Nós Vos pedimos, Senhor, que a vossa graça
preceda e acompanhe sempre as nossas ações
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Sab 7, 7-11
«Considerei a riqueza como nada, em comparação com a sabedoria»
Leitura do Livro da Sabedoria
Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.
ORAÇÃO COLECTA
Nós Vos pedimos, Senhor, que a vossa graça
preceda e acompanhe sempre as nossas ações
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Sab 7, 7-11
«Considerei a riqueza como nada, em comparação com a sabedoria»
Leitura do Livro da Sabedoria
Orei e foi-me dada a prudência; implorei e veio a mim o espírito de sabedoria. Preferi-a aos cetros e aos tronos e, em sua comparação, considerei a riqueza como nada. Não a equiparei à pedra mais preciosa, pois todo o ouro, à vista dela, não passa de um pouco de areia e, comparada com ela, a prata é considerada como lodo. Amei-a mais do que a saúde e a beleza e decidi tê-la como luz, porque o seu brilho jamais se extingue. Com ela me vieram todos os bens e, pelas suas mãos, riquezas inumeráveis.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 89 (90), 12-13.14-15.16-17 (R. 14)
Refrão: Saciai-nos, Senhor, com a vossa bondade
e exultaremos de alegria. Repete-se
Ou: Enchei-nos da vossa misericórdia:
será ela a nossa alegria. Repete-se
Ensinai-nos a contar os nossos dias,
para chegarmos à sabedoria do coração.
Voltai, Senhor! Até quando?
Tende piedade dos vossos servos. Refrão
Saciai-nos, desde a manhã, com a vossa bondade,
para nos alegrarmos e exultarmos todos os dias.
Compensai em alegria os dias de aflição,
os anos em que sentimos a desgraça. Refrão
Manifestai a vossa obra aos vossos servos
e aos seus filhos a vossa majestade.
Desça sobre nós a graça do Senhor.
Confirmai em nosso favor a obra das nossas mãos. Refrão
LEITURA II Hebr 4, 12-13
«A palavra de Deus é capaz de discernir os pensamentos
e intenções do coração»
Leitura da Epístola aos Hebreus
A palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante que uma espada de dois gumes: ela penetra até ao ponto de divisão da alma e do espírito, das articulações e medulas, e é capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração. Não há criatura que possa fugir à sua presença: tudo está patente e descoberto a seus olhos. É a ela que devemos prestar contas.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Mt 5, 3
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus. Refrão
EVANGELHO – Forma longa Mc 10, 17-30
«Vende o que tens e segue-Me»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, ia Jesus pôr-Se a caminho, quando um homem se aproximou correndo, ajoelhou diante d’Ele e perguntou- Lhe: «Bom Mestre, que hei de fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus respondeu: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Tu sabes os mandamentos: Não mates; não cometas adultério; não roubes; não levantes falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe’». O homem disse a Jesus: «Mestre, tudo isso tenho eu cumprido desde a juventude». Jesus olhou para ele com simpatia e respondeu: «Falta-te uma coisa: vai vender o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me». Ouvindo estas palavras, anuviou-se-lhe o semblante e retirou-se pesaroso, porque era muito rico. Então Jesus, olhando à sua volta, disse aos discípulos: «Como será difícil para os que têm riquezas entrar no reino de Deus!». Os discípulos ficaram admirados com estas palavras. Mas Jesus afirmou-lhes de novo: «Meus filhos, como é difícil entrar no reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus». Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode então salvar-se?». Fitando neles os olhos, Jesus respondeu: «Aos homens é impossível, mas não a Deus, porque a Deus tudo é possível». Pedro começou a dizer-Lhe: «Vê como nós deixámos tudo para Te seguir». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras, por minha causa e por causa do Evangelho, receberá cem vezes mais, já neste mundo, em casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, juntamente com perseguições, e, no mundo futuro, a vida eterna».
Palavra da salvação.
EVANGELHO – Forma breve Mc 10, 17-27
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, ia Jesus pôr-Se a caminho, quando um homem se aproximou correndo, ajoelhou diante d’Ele e perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que hei-de fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus respondeu: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Tu sabes os mandamentos: ‘Não mates; não cometas adultério; não roubes; não levantes falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe’». O homem disse a Jesus: «Mestre, tudo isso tenho eu cumprido desde a juventude». Jesus olhou para ele com simpatia e respondeu: «Falta-te uma coisa: vai vender o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me». Ouvindo estas palavras, anuviou-se-lhe o semblante e retirou-se pesaroso, porque era muito rico. Então Jesus, olhando à sua volta, disse aos discípulos: «Como será difícil para os que têm riquezas entrar no reino de Deus!». Os discípulos ficaram admirados com estas palavras. Mas Jesus afirmou-lhes de novo: «Meus filhos, como é difícil entrar no reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus». Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode então salvar-se?». Fitando neles os olhos, Jesus respondeu: «Aos homens é impossível, mas não a Deus, porque a Deus tudo é possível».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor,
as orações e as ofertas dos vossos fiéis
e fazei que esta celebração sagrada
nos encaminhe para a glória do Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 11
Os ricos empobrecem e passam fome;
mas nada falta aos que procuram o Senhor.
Ou cf. 1 Jo 3, 2
Quando o Senhor Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele,
porque O veremos na sua glória.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de infinita bondade,
que nos alimentais com o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
tornai-nos também participantes da sua natureza divina.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Uma flor bonita é bonita mesmo no jardim do vizinho».
António Couto
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Sab 7, 7-11: A sabedoria é um
dos temas mais queridos de certas épocas e de certos povos, como o era na época
em que foi escrito o livro donde é tirada esta leitura. A sabedoria é, na
Sagrada Escritura, um dom de Deus, que leva o homem a saber apreciar e
interpretar a vida e os acontecimentos segundo o pensamento e os critérios de
Deus, que Ele mesmo nos revela. É esta sabedoria que nos há de levar a
compreender as palavras de Jesus que vamos depois escutar no Evangelho.
Hebr 4, 12-13: Esta leitura faz a apresentação
de certos aspetos da Palavra de Deus. Ela é palavra eficaz: realiza sempre
aquilo que diz. Ela não é apenas um som que se ouve: ela penetra até ao mais
fundo do coração, e só ela é capaz de pôr o homem, no seu íntimo, diante da
verdade total. Ela tudo ilumina e não deixa que haja esconderijos nem
disfarces; ela é como o olhar de Deus: tudo penetra e tudo ilumina.
Mc 10, 17-30: A vida segundo o Evangelho não é
um negócio, não se lhe deitam cálculos como quem olha para a sua conta no
banco. É antes a resposta de fé à Palavra de Deus. E um dos obstáculos que mais
frequentemente impede de compreender e responder prontamente à Palavra de Deus
são os bens da terra. Só a sabedoria de Deus nos poderá trazer a luz necessária
para aceitarmos, com fé e esperança, a palavra do Senhor, que é a palavra da
salvação.
_____________________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO: O evangelho apresenta-nos um homem com
uma vida económica bem resolvida e interessado nas coisas de Deus. Daí o
perguntar a Jesus sobre o que deverá fazer para entrar na vida eterna. Perante
esta pergunta assim tão transcendente, Jesus responde existencialmente:
remete-o para os mandamentos. A tristeza invade aquele homem quando reconhece que
não é capaz de partilhar a sua riqueza com os pobres e de viver sem ela. Viver
como justo e partilhar os bens é um tema difícil. Deixar que Deus esteja acima
dos bens materiais é uma tarefa constante. O convite que Jesus faz é a de colocar
Deus como centro da existência. É assim que se poderá receber cem vezes mais do
que o que se deseja, até a vida eterna. Mas na realidade tudo é possível a
Deus.
ORAÇÃO: Pedir, buscar e chamar. Que seja a atitude
com que cada dia aproximo da oração, sabendo, Senhor, que Tu és Pai e que me
darás o Espírito Santo,
AGENDA
08,30 horas: Funeral
em Nisa
09.30 horas: Missa em
Amieira do Tejo
10.45 horas: Missa em
Tolosa
11.00 horas: Missa em
Nisa
12.00 horas: Missa em
Gáfete
12.00 horas: Missa em
Alpalhão
15.30 horas: Missa no
Cacheiro
15.30 horas: Missa no
Arneiro
15.30 horas: Missa em
Montalvão
A VOZ DO PASTOR
JOVENS CONCORRENTES OU
POTENCIAIS ALIADOS?!...
Está
a decorrer, em Roma, durante este mês de outubro, o Sínodo dedicado aos jovens,
sob o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. O Documento de
trabalho da Assembleia contém um balanço da situação juvenil atual nos quatro
cantos do mundo. Oferece algumas chaves de leitura sobre as questões apresentadas
ao debate e discernimento sinodal. Recolhe elementos que
ajudarão a Assembleia a colocar nas mãos do Santo Padre o que pensam e
discerniram, para que o Santo Padre, se assim o entender, possa dar, em
documento conclusivo e oficial, algumas orientações para o futuro. A terminar,
o Documento fala e propõe a santidade como «o rosto mais bonito da Igreja».
Mas
o que é a igreja? Como sabemos, Deus não é propriedade de nenhum povo, é certo.
Mas quis adquirir para Si um povo constituído pela fé em Cristo e pelo batismo.
Não por ser melhor que os outros, mas para um nível maior de comunhão com Ele e
ser enviado em seu nome como fermento, sal e luz. Um povo que tem por cabeça o
próprio Cristo. Tem como condição a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus.
A sua lei é o mandamento do amor, amar como Cristo amou, dando a vida. A sua
missão é ser sal da terra e luz do mundo, constituindo para todos o mais forte
gérmen de unidade, esperança e salvação. O seu destino é o Reino de Deus já
presente na terra mas que há de ser consumado no fim dos tempos (cf. CIgC782).
Este povo é a Igreja, o “projeto visível do amor de Deus para com a
humanidade”. É simultaneamente humana e divina, visível e invisível, ativa e
contemplativa. Presente na terra, ela peregrina por entre a beleza da criação, os
tropeços e a poeira dos caminhos do mundo. No entanto, ela sabe que tudo o que nela
é humano deve ordenar-se e subordinar-se ao divino, o visível ao invisível, a
ação à contemplação, o presente à cidade futura para onde nos dirigimos,
peregrinando (cf. SC2).
No
entanto, estamos conscientes que o mundanismo, os tropeços e a poeira dos
caminhos podem asfixiar-nos. Podem roubar-nos o ar puro do Espírito renovador.
Podem levar-nos a uma mera aparência religiosa, vazia de Deus (EG97) e cheia de
sérias consequências. Podem fazer com que deixemos de cumprir a nossa missão, a
missão de Cristo, Ele enviou-nos em Seu nome. Mais sensíveis a este
entorpecimento e mais livres para a denúncia, os jovens sacodem-nos, fazem-nos
avaliar, despertar, aumentar a esperança e mudar de rotas. Eles trazem consigo
as novas tendências da humanidade, abrem-nos ao futuro, não permitem que
fiquemos encalhados na nostalgia de estruturas e costumes que já não são
testemunho nem fonte de vida no mundo atual (cf. EG108).
É
certo que o acompanhamento juvenil sempre foi, com mais ou menos êxito, com
mais ou menos exigência e qualidade, uma parte fundamental da vocação e missão
da Igreja ao longo dos tempos. Mas também é verdade que sempre foram os jovens,
com a sua alegria e entusiasmo, “com a sua presença e palavra”, quem mais
ajudou a rejuvenescer e a manter jovem o próprio rosto da Igreja. Ciente desta
verdade, Francisco, citando a Mensagem aos Jovens do Concílio Vaticano II,
afirmou que o Sínodo que está a decorrer em Roma é, nesta mudança de época, um
convite a procurar novos caminhos e a percorrê-los com audácia e confiança,
mantendo o olhar fixo em Jesus e abrindo-se ao Espírito Santo, para
rejuvenescer o próprio rosto da Igreja.
Sendo
pouco menos de um quarto da humanidade, há, hoje, no mundo, 1,8 mil milhões de
pessoas entre as idades de 16 e 29 anos, em situações existenciais muito
desiguais, com oportunidades muitíssimo diferentes, mas com potencialidades
pessoais inimagináveis cuja concretização é, para muitos, uma miragem. O Papa
recorda-nos que “a realidade é mais importante que a ideia” e que os jovens
“têm uma pertença: pertença a uma família, a uma pátria, a uma cultura, a uma
fé”. Sim, “há uma globalização poliédrica, há uma unidade, mas cada pessoa,
cada raça, cada país, cada cultura conserva sempre a sua própria identidade: é
a unidade na diversidade”.
No
Documento de trabalho sinodal, entre muitos outros e interessantes dados, consta
a informação, vinda de várias partes do mundo, que entre jovens e adultos não
há um verdadeiro conflito geracional. No entanto, adianta que eles, jovens e
adultos, se olham com “estranheza mútua”. Isto é: em várias partes do mundo,
constata-se que “os adultos não estão interessados em transmitir os valores
fundadores da existência para as gerações mais jovens, pois as sentem mais como
concorrentes do que como potenciais aliados”. Ora, o envolvimento sinodal dos
jovens foi percebido como um importante sinal de diálogo intergeracional. Os
jovens manifestaram a sua alegria por terem sido convidados a participar neste
grande e raro acontecimento eclesial: “Ficamos entusiasmados por termos sido
levados a sério pela hierarquia da Igreja e sentimos que este diálogo entre a
Igreja jovem e aquela madura é um processo vital e frutuoso”. Também, noutros
lugares do planeta e em diversos movimentos de escala mundial, os jovens sentem
a alegria de experimentar uma Igreja próxima. Mesmo jovens que não vivem o
Evangelho sentem esta proximidade e ligação com a Igreja. Outros, porém, lê-se
no documento, “afirmaram estar em busca do sentido da vida, seguir ideais,
buscar uma espiritualidade e a própria fé pessoal, mas raramente se dirigem à
Igreja”. De facto, é importante uma renovada configuração eclesial. Os jovens sentem-se
“atraídos pela alegria”, desejam encontrar formadores que sejam “modelos atrativos,
coerentes e autênticos”. Desejam uma igreja “menos institucional e mais relacional”,
capaz de “acolher sem antes julgar”. Uma Igreja “amiga e próxima”, “mais
autêntica”, “mais comprometida com a justiça”, mais “família onde todos se
sentem bem-vindos, ouvidos, cuidados e integrados”. Uma Igreja “acolhedora e
misericordiosa, que tenha apreço pelas suas raízes e seus valores, amando a
todos, até mesmo aqueles que não seguem o que é considerado padrão”.
Estamos
todos neste enorme barco a baloiçar sobre as ondas do mar da vida. Jovens e
adultos, livres de preconceitos, estamos desafiados a dar as mãos e a ajustar
as velas ao vento. Assim, chegaremos todos a bom porto, na certeza de que quem
faz caminhar o barco, não são as velas, mas o vento que não se vê, o Espírito
Santo. Não duvides, não tenhas medo, não te afogarás, Ele está no barco do mar
da vida!...
“O
barco encontrava-se ... açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. De
madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar ... Pedro,
descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas,
sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou:
«Salva-me, Senhor!» Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e
disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» (Mt 14, 22-33).
Antonino Dias
12-10-2018
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