segunda-feira, 8 de outubro de 2018






PARÓQUIAS DE NISA


Terça, 09 de outubro de 2018







Terça da XXVII semana do tempo comum


Salt. III



TERÇA-FEIRA da semana XXVII

SS. Dionísio, bispo, e Companheiros, mártires – MF
S. João Leonardo, presbítero – MF
B. João Newman, bispo – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha.

L 1 Gal 1, 13-24; Sal 138 (139), 1-2 e 3b. 13-14ab. 14c-15
Ev Lc 10, 38-42


* Na Diocese do Funchal – Nossa Senhora do Monte, Padroeira principal da cidade do Funchal e secundária da Diocese. No Funchal – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – MO
* Na Ordem Agostiniana – B. António Patrizi, presbítero – MF
* Na Ordem de São Domingos – S. Luís Beltrão, presbítero – MO
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – S. Inocêncio Canoura Arnau, presbítero e mártir – MF
* Nos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, nas Irmãs Missionárias Combonianas, nas Missionárias Seculares Combonianas e nos Leigos Missionários Combonianos – I Vésp. de S. Daniel Comboni, bispo, missionário e Fundador.




MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Est 13, 9.10-11
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Gal 1, 13-24
«Deus quis revelar em mim o seu Filho
para que eu O anunciasse aos gentios»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas

Irmãos: Certamente ouvistes falar do meu proceder outrora no judaísmo e como perseguia terrivelmente a Igreja de Deus e procurava destruí-la. Fazia mais progressos no judaísmo do que muitos dos meus compatriotas da mesma idade, por ser extremamente zeloso das tradições dos meus pais. Mas quando Aquele que me destinou desde o seio materno e me chamou pela sua graça, Se dignou revelar em mim o seu Filho para que eu O anunciasse aos gentios, decididamente não consultei a carne e o sangue, nem subi a Jerusalém para ir ter com os que foram Apóstolos antes de mim; mas retirei-me para a Arábia e depois voltei novamente a Damasco. Três anos mais tarde, subi a Jerusalém para ir conhecer Pedro e fiquei junto dele quinze dias. Não vi mais nenhum dos Apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor. – O que vos escrevo, diante de Deus o afirmo: não estou a mentir –. A seguir fui às regiões da Síria e da Cilícia. Eu era pessoalmente desconhecido das Igrejas da Judeia que estão em Cristo. Só tinham ouvido dizer: «Aquele que outrora nos perseguia anuncia agora a fé que então combatia». E davam glória a Deus a respeito de mim.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 138 (139), 1-2 e 3b.13-14ab.14c-15 (R. 24b)
Refrão: Conduzi-me, Senhor, pelo caminho da eternidade. Repete-se


Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser:
sabeis quando me sento e quando me levanto.
De longe penetrais o meu pensamento,
observais todos os meus passos. Refrão

Vós formastes as entranhas do meu corpo
e me criastes no seio de minha mãe.
Dou-Vos graças por me terdes feito
tão maravilhosamente:
admiráveis são as vossas obras. Refrão

Vós conhecíeis já a minha alma
e nada do meu ser Vos era oculto,
quando secretamente era formado,
modelado nas profundidades da terra. Refrão


ALELUIA¬ Lc 11, 28
Refrão: Aleluia Repete-se
Felizes os que ouvem a palavra de Deus
e a põem em prática. Refrão


EVANGELHO Lc 10, 38-42
«Marta recebeu Jesus em sua casa.
Maria escolheu a melhor parte»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus entrou em certa povoação e uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa. Ela tinha uma irmã chamada Maria, que, sentada aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Entretanto, Marta atarefava-se com muito serviço. Interveio então e disse: «Senhor, não Te importas que minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe que venha ajudar-me». O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e preocupada com muitas coisas, quando uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício
que Vós mesmo nos mandastes oferecer
e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lam 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia,
para a alma que O procura.

Ou cf. 1 Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo cálice e do mesmo pão.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso,
que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
nos transformemos n’Aquele que recebemos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






«Procura lendo e encontrarás meditando»

S. João da Cruz





3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA:  Gal 1, 13-24: Para confirmar aos olhos dos Gálatas a sua autoridade apostólica, S. Paulo conta como Deus o chamou de perseguidor para Apóstolo. Assim se manifesta, desde o princípio, que a expansão missionária da Igreja é ação de Deus e não dos homens. E assim ela continua ainda hoje; por isso, a havemos de aceitar como tal e prestar-lhe toda a atenção.

Lc 10, 25-37: Nesta parábola se mostra como um estrangeiro entendeu melhor o preceito da caridade fraterna do que os membros do povo de Deus. O próximo está ao nosso lado e não é necessário fazer escolhas para o encontrar. A parábola é ainda um sinal da vocação dos pagãos ao Evangelho. Uma antiga tradição interpreta o bom Samaritano como sendo o próprio Cristo, que Se abeirou de nós, estranhos a Ele, para nos curar.
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LEITURA DO EVANGELHO: As palavras de Marta a Jesus também revelam a vontade de estar sentada aos pés do Senhor, escutando a sua palavra. O importante é escutar a Palavra; o ensinamento de Jesus é a prioridade do discípulo, sem deixar de lado o serviço, pois este se fará melhor escutando a Jesus.

MEDITAÇÃO:  Ser como Marta ou como Maria é a tentação do cristão. Contudo, as duas escutam Jesus, uma a seus pés e a outra servindo. O seguir supõe a escuta da Palavra para servir melhor a comunidade. O desejo de servir o Senhor une-se à escuta da Palavra.

Oração: Senhor, que nos chamas a seguir-Te na vida quotidiana, concede-nos ser como Maria: escutar a Tua Palavra para te servir como Marta, sempre com o desejo de dar o melhor.






AGENDA


18.00 horas: Missa em Nisa
15.00 horas: Atendimento em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Alpalhão
21.00 horas: Reunião dos Cursilhos no Calvário




A VOZ DO PASTOR





O Papa de há cem anos, Bento XV, com a Carta Apostólica “Maximum Illud”, de 30 de novembro de 1919, quis recordar que a missão de evangelizar é de todos os batizados, de todos, sem exceção. O Concílio Vaticano II veio reiterar e acentuar esse princípio. O magistério da Igreja não se tem cansado de o reafirmar como verdadeiro desafio para todos e cada um. E tantos e tantas que ao longo da história, com alegria, entusiasmo e coragem, foram incansáveis em levar o Evangelho às pessoas porque, na verdade, entenderam que “Jesus Cristo, é o anúncio essencial, o mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, o mais necessário” (EG 127).
 Hoje, refere o Papa Francisco, há quem se console em dizer que essa tarefa é mais difícil. Logo recorda, porém, que o contexto do Império romano também não era favorável ao anúncio do Evangelho, nem à luta pela justiça, nem à defesa da dignidade humana. “Em cada momento da história, estão presentes a fraqueza humana, a busca doentia de si mesmo, a comodidade egoísta e, enfim, a concupiscência que nos arrasta a todos. Isto está sempre presente, sob uma roupagem ou outra; deriva mais da limitação humana que das circunstâncias. Por isso, não digamos que hoje é mais difícil; é diferente. Em vez disso, aprendamos com os santos que nos precederam e enfrentaram as dificuldades próprias do seu tempo” (EG263).
Mas o que é certo é que nem todos enfrentamos a vida de igual forma mesmo que os  tempos sejam os mesmos. Somos diferentes, diferentes nas circunstâncias e nas motivações, no ser e agir. Se é verdade que encontramos muitos cristãos com o entusiasmo feliz e contagiante da primeira hora, humildes e persistentes, mesmo com o sacrifício da própria vida, também é certo que há outros que logo ficam desiludidos com a realidade, com as instituições, com os outros, consigo próprios. Deixam-se cair num certo “pragmatismo cinzento da vida quotidiana” onde tudo parece correr dentro da normalidade, mas não corre: “a fé vai-se deteriorando e degenerando na mesquinhez”. Desenvolve-se “a psicologia do túmulo, que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu” (cf. EG83). Acentua-se “o individualismo, uma crise de identidade e um declínio de fervor” (cf. EG78). Deixam transparecer que perderam, esmoreceu ou nunca tiveram um verdadeiro sentido “de pertença cordial à Igreja”. Não se colocam em saída, não frequentam, não falam, não educam, não testemunham, não se envolvem, criticam quem o faz, tornam-se pessoas sem entusiasmo, queixosas, ressentidas e, não raro, transformam-se em “profetas da desgraça”, avinagradas, azedas, reclamando sempre exceções e todos os direitos sem se obrigarem a quaisquer deveres. Quando falam da Igreja, falam como se elas o não fossem. Excluindo-se, arvoram-se em juízes tendenciosos que só olham fragilidades. Julgando-se impecáveis, passam o tempo a condenar e a distribuir culpas pelo que acontece de menos bom. Amuados numa espécie de “tristeza melosa”, quando não fingida, esquecem-se que a história é um acontecimento de liberdade e que, por isso mesmo, é que ela é bonita e desafiadora. É urgente, sem dúvida, uma nova cultura eclesial. Não uniformizada, mas unida na esperança e na extraordinária riqueza da sua diversidade. Uma cultura eclesial que não dispense a formação humana que tantas vezes falta, mas se apoie sobretudo na força do Evangelho, no encontro pessoal com a pessoa de Jesus Cristo e, n’Ele, com Ele e como Ele, com os outros. Apesar de sabermos que a tarefa da evangelização “implica movimento e comunicação, requer tempo, formação, inteligência, entranhas, mãos e coração” (CEP, CP, Como Eu…, 2010, 3), só ela será capaz de fazer “superar a tentação frequente que se esconde por detrás de cada introversão eclesial, de todo o fechamento autorreferencial nas próprias fronteiras seguras, de qualquer forma de pessimismo pastoral, de toda a estéril nostalgia do passado, para, em vez disso, nos abrirmos à jubilosa novidade do Evangelho”. 
Para comemorar o centenário da referida Carta Apostólica, o Papa Francisco proclamou, para toda a Igreja, o mês de outubro de 2019 como um “Mês Missionário Extraordinário”. O objetivo principal é despertar uma maior consciência da missão ad gentes e dar novo impulso missionário à vida de cada cristão e das comunidades e à própria pastoral. Evangelizar constitui a graça e a vocação própria da Igreja, a sua identidade, a sua primeira tarefa, a primeira de todas as suas causas, o seu primeiro serviço a prestar ao homem e à humanidade. E a Igreja somos nós. Cada um de nós, pelo Batismo, é Igreja, é missão.
A Conferência Episcopal Portuguesa, numa Nota Pastoral sob o título “Todos, Tudo e Sempre em Missão”, datada de maio passado, acolhe com alegria esta proposta do Santo Padre e propõe que esse Mês Missionário Extraordinário seja celebrado como etapa final de um Ano Missionário com início neste mês de outubro que já estamos a viver. No centro desta iniciativa, estão a oração, o testemunho e a reflexão sobre a centralidade da missão como estado permanente do ir “por todo o mundo”, “a todas as gentes”, com eficácia nos “sinais” que a acompanham. Esta missão, porém, realiza-se a partir da experiência do Ressuscitado e pela ação do Seu Espírito: Ele confia em nós, Ele está connosco, Ele vai à nossa frente nesta missão que “parte do coração”, dirige-se ao coração, são “os corações os verdadeiros destinatários da atividade missionária”. São João Paulo II afirmava que esta missão de Cristo confiada à Igreja, “está ainda longe do seu pleno cumprimento (…) está ainda no começo” (RM1-2). Por isso, é necessário “conservar o fervor do espírito e a suave e reconfortante alegria de evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas…” (EN80). Só pela força do Evangelho se mudarão “os critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o desígnio da salvação” (Id.19).
Assim, a todos e a cada um de nós os batizados, sejam quais forem as suas circunstâncias existenciais, o Papa Francisco deixa-nos um feliz desafio na sua Mensagem para o Dia Mundial das Missões a celebrar no dia 21 deste mês. A nível diocesano, celebrá-lo-emos no dia 20, sábado, com concentração na vila do Sardoal, com programa já anunciado e aberto a quem queira participar. Diz-nos ele, o Papa Francisco, a mim e a ti: “Na escola dos santos, que nos abrem para os vastos horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstância: “Que faria Cristo no meu lugar?”.

Antonino Dias
Portalegre, 05-10-2018



ORAÇÃO MISSIONÁRIA

Senhor Jesus,
desperta em nós
um olhar missionário,
ajuda-nos a escutar
o coração do outro,
e a ver o teu rosto nos irmãos.
Ajuda-nos a ser audazes
afastando-nos dos nossos medos
e preconceitos.
Queremos, com Tu,
viver a linguagem do amor
e servir mais do que ser servidos.
Só Tu és o Caminho,
dá-nos a coragem de Te seguir
e de ser Igreja missionária
aonde nos levares.
Aqui estamos, Senhor,
porque acreditamos
que ser cristão é ser Missão.
Amén




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