PARÓQUIAS
DE NISA
Quarta,
01 de Janeiro de 2020
Para
todos:
ABENÇOADO ANO DE 2020
QUARTA-FEIRA: Oitava do
Natal do Senhor
53º
Dia Mundial da Paz
QUARTA-FEIRA:
Oitava do Natal do Senhor
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS –
SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. de Nossa Senhora.
L 1 Num 6, 22-27; Sal 66 (67), 2-3. 5-6 e 8
L 2 Gal 4, 4-7
Ev Lc 2, 16-21
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* LIII Dia Mundial da Paz.
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – Aniversário da aprovação do Instituto da Hospitalidade, mais tarde designado Ordem Hospitaleira (1572).
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – Santa Maria, Mãe de Deus, Padroeira do Vicariato Português – SOLENIDADE
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Obra da Santa Infância.
* II Vésperas da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. de Nossa Senhora.
L 1 Num 6, 22-27; Sal 66 (67), 2-3. 5-6 e 8
L 2 Gal 4, 4-7
Ev Lc 2, 16-21
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* LIII Dia Mundial da Paz.
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – Aniversário da aprovação do Instituto da Hospitalidade, mais tarde designado Ordem Hospitaleira (1572).
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – Santa Maria, Mãe de Deus, Padroeira do Vicariato Português – SOLENIDADE
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Obra da Santa Infância.
* II Vésperas da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.
SANTA MARIA, MÃE DE
DEUS
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Salvé, Santa Mãe, que destes à luz
o Rei do céu e da terra.
Ou cf. Is 9, 2.6; Lc 1,33
Hoje sobre nós resplandece uma luz: nasceu o Senhor.
O seu nome será admirável, Deus forte, Pai da eternidade,
Príncipe da paz. E o seu reino não terá fim.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que, pela virgindade fecunda de Maria Santíssima,
destes aos homens a salvação eterna,
fazei-nos sentir a intercessão daquela
que nos trouxe o Autor da vida, Jesus Cristo, vosso filho.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Num 6, 22-27
«Invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei»
Leitura do Livro dos Números
Ou cf. Is 9, 2.6; Lc 1,33
Hoje sobre nós resplandece uma luz: nasceu o Senhor.
O seu nome será admirável, Deus forte, Pai da eternidade,
Príncipe da paz. E o seu reino não terá fim.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que, pela virgindade fecunda de Maria Santíssima,
destes aos homens a salvação eterna,
fazei-nos sentir a intercessão daquela
que nos trouxe o Autor da vida, Jesus Cristo, vosso filho.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Num 6, 22-27
«Invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei»
Leitura do Livro dos Números
O Senhor disse a Moisés: «Fala a Aarão e aos seus filhos e diz-lhes: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo: ‘O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor volte para ti os seus olhos e te conceda a paz’. Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 66 (67), 2-3.5.6 e 8 (R. 2a)
Refrão: Deus Se compadeça de nós
e nos dê a sua bênção. Repete-se
Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção,
resplandeça sobre nós a luz do seu rosto.
Na terra se conhecerão os seus caminhos
e entre os povos a sua salvação. Refrão
Alegrem-se e exultem as nações,
porque julgais os povos com justiça
e governais as nações sobre a terra. Refrão
Os povos Vos louvem, ó Deus,
todos os povos Vos louvem.
Deus nos dê a sua bênção
e chegue o seu temor aos confins da terra. Refrão
LEITURA II Gal 4, 4-7
«Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adoptivos. E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: «Abá! Pai!». Assim, já não és escravo, mas filho. E, se és filho, também és herdeiro, por graça de Deus.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Hebr 1, 1-2
Refrão: Aleluia. Repete-se
Muitas vezes e de muitos modos
falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos,
Deus falou-nos por seu Filho. Refrão
EVANGELHO Lc 2, 16-21
«Encontraram Maria, José e o Menino.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado. Quando se completaram os oito dias para o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo, antes de ter sido concebido no seio materno.
Palavra da salvação.
Diz-se o Credo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que dais origem a todos os bens
e os levais à sua plenitude,
nós vos pedimos,
nesta solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus:
Assim como celebramos festivamente as primícias da vossa graça,
tenhamos também a alegria de receber os seus frutos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio de Nossa Senhora I [na maternidade]
No Cânone Romano diz-se o communicantes (Em comunhão com toda a Igreja) próprio. Nas Orações Eucarísticas II e III faz-se também a comemoração própria do Natal.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Hebr 13, 8
Jesus Cristo, ontem e hoje e por toda a eternidade.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
recebemos com alegria os vossos sacramentos
nesta solenidade em que proclamamos
a Virgem Santa Maria, Mãe do vosso Filho e Mãe da Igreja:
fazei que esta comunhão nos ajude a crescer para a vida eterna.
Por Nosso Senhor.
«A
família é a fonte de toda a fraternidade, sendo por isso mesmo também o
fundamento e o caminho primário para a paz»
Papa Francisco
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS
da manhã: Num
6, 22-27: Recitada sobre o povo, que se havia reunido para o
sacrifício da manhã, esta bênção sacerdotal é um augúrio de paz para os filhos
de Israel. Esta «paz», que em si concentra todos os bens, é um dom de Deus.
Invadiu o mundo com o Nascimento de Jesus, pois o Salvador, realizando em Si as
promessas divinas de salvação, reconciliou-nos com o Pai e estabeleceu relações
fraternais entre os homens. Mas esta Paz, que se fundamenta na Paternidade
divina, é também uma conquista do homem. Na verdade, a paz, antes de ser uma
realidade externa, é uma disposição interior. «Se antes não se travassem
guerras em milhões de corações, também se não travariam no campo de batalha».
Cada um de nós deve ser, pois, construtor da paz verdadeira.
II
Gal 4, 4-7 :O Mistério da Incarnação
realiza-se na plenitude dos tempos, no termo duma longa expectativa da
humanidade, numa maravilhosa manifestação da benevolência divina. Em Cristo,
com efeito, Deus cumula os homens de todas as bênçãos, concedendo-lhes a
filiação divina e libertando-os da escravidão da lei mosaica.
Para produzir, porém, este duplo efeito, a
Encarnação realiza-se pela via normal dos homens e da lei. Cristo aceita um
nascimento humano e a submissão à lei. A lei situa-O na História da Salvação,
na História do Seu Povo; Maria situa-O entre os homens, Seus irmãos, que vem
libertar e salvar, tornando-os, à Sua semelhança, filhos do Pai.
Maria
assume assim um papel insubstituível nesta revelação da Paternidade divina. É a
Mãe de Deus, que concebe Seu Filho por obra e graça do Espírito Santo. É a Mãe
da Igreja, Corpo de Cristo na terra.
Lc 2, 16-21:
De todos aqueles que virão a ser adoptados em Cristo como filhos de Deus, os
pastores são os primeiros a receberem a Boa Notícia da Salvação. É, porém,
junto de Maria, Sua Mãe, a primeira crente, a totalmente disponível a Deus, que
encontram o Salvador e, n’Ele, se encontram com Deus. A intervenção discreta de
Maria ajudou-os, na verdade, a descobrir o verdadeiro rosto de Seu Filho.
«A
Virgem Santíssima, predestinada para Mãe de Deus desde toda a eternidade,
simultaneamente com a Encarnação do Verbo, por disposição da divina providência
foi na terra a nobre Mãe do divino Redentor, a Sua mais generosa cooperadora e
a escrava humilde do Senhor – Cooperou de modo singular, com a sua fé,
esperança e ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a
vida sobrenatural. É por esta razão nossa Mãe na ordem da graça» (LG., 61).
AGENDA DO DIA
09.30 horas: Missa
em Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa
em Arez
10.45 horas: Missa
em Tolosa
11.00 horas: Missa
em Nisa
12.00 horas: Missa
em Alpalhão
12.00 horas: Missa
em Gáfete
15.00 horas: Missa
em Pé da Serra
15,30 horas: Missa
no Arneiro
16.30 horas: Missa
em Montalvão.
A VOZ DO PASTOR
Há uma Família especial que a todos nos interpela e desafia. No quotidiano
da sua vida, ela tem prioridades, privilegia o essencial, sabe enfrentar e
ultrapassar as dificuldades. Provada pela pobreza, pela perseguição, pelo
exílio e por incómodos de vária ordem como todas as famílias humanas, Jesus
estava lá, no centro dessa família, nas horas boas e menos boas. Jesus, porém,
continua hoje a fazer-se hóspede de quem lhe escancarar as portas do coração e
do lar. Por sua vez, Maria, a esposa e mãe sempre agradecida, quando não
entendia bem o porquê de tanta coisa que ia acontecendo, não barafustava nem se
angustiava perturbando a paz familiar. Tudo procurava entender no silêncio do
seu coração, permanecendo forte e firme no meio das contrariedades e sofrimentos,
incutindo confiança e persistência até ao extremo, até ao Calvário. José,
porém, o marido e pai adotivo, homem justo e bom, com a sua capacidade de
escuta, pelo seu trabalho e serenidade, fomentava a coesão familiar, incutia
segurança e confiança na vida e no futuro. Ajudando-se mutuamente, cada um
procurava entender e cumprir a sua missão ao serviço do bem estar familiar e da
comunidade humana. Como seria bom que a comunhão e a busca do essencial fossem
o ponto de honra de todas as famílias, e todos lhe reconhecessem os seus
direitos, para que, tendo o necessário, pudessem viver com alegria e
dignidade!...
Olhar a Sagrada Família de Nazaré, faz-nos amar e rezar por todas as famílias: por aquelas que vivem na fidelidade ao projeto comum que, na primavera da vida, abraçaram com alegria e confiança; por aquelas que caíram na dúvida face aos seus deveres ou esqueceram o significado e o valor da vida conjugal e familiar; por aquelas cuja realização dos seus direitos fundamentais está impedida por injustiças de vária ordem; por todas as famílias feridas pela falta de amor, pela indiferença, pela separação, pela falta do necessário para viverem com alegria e dignidade. Cada uma é, ao mesmo tempo, uma grandiosa e pequenina sociedade que nada nem ninguém a pode substituir plenamente, é “um bem precioso”, um “património da humanidade”. Sendo o fundamento necessário da sociedade, sendo uma enorme riqueza para cada um dos esposos, um bem insubstituível para os filhos, ela é o primeiro espaço onde se fomenta a paz, a justiça e o amor entre todos. Ali se educa para a cidadania; se experimenta a função da autoridade manifestada na pessoa dos pais; se está atento aos mais pequeninos, doentes ou idosos; se ensina e transmite a linguagem da fé; se formam pessoas livres e responsáveis, solidárias e fraternas, diferentes mas unidas; se fomenta a cultura da escuta, do diálogo, da partilha, da tolerância, do perdão, da mútua ajuda nas necessidades da vida.
São João Paulo II, afirmava que “Amar a família significa saber estimar os
seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa
descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los. Amar a
família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu
desenvolvimento”. Amar a família “muitas vezes tentada por incomodidades e
angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança
em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advém da natureza e da graça e na missão
que Deus lhe confiou”. Embora seja missão de todos, ele afirmava que compete de
forma muito especial aos cristãos “a tarefa de anunciar com alegria e convicção
a «boa nova» acerca da família, que tem necessidade absoluta de ouvir e de
compreender sempre mais profundamente as palavras autênticas que lhe revelam a
sua identidade, os seus recursos interiores, a importância da sua missão na
Cidade dos homens e na de Deus” (FC86). A Igreja não o impõe, mas sente a
exigência de propor a todos o caminho aprendido na escola de Cristo e pelo qual
a família pode chegar ao coração da sua verdade e grandeza.
Que ninguém deixe de fazer o que está ao seu alcance para salvar e
promover os valores e o bem estar das famílias, bem como para ajudar os jovens
a descobrir a beleza e a grandeza do matrimónio e do serviço à vida. Tudo
quanto pela família se possa fazer é sempre muitíssimo pouco, pouquíssimo.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 27-12-2019.