segunda-feira, 1 de outubro de 2018





PARÓQUIAS DE NISA


Terça, 02 de outubro de 2018












Terça da XXVI semana do tempo comum


Salt. II
Ofício da memória.









TERÇA-FEIRA da semana XXVI

Santos Anjos da Guarda – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Job 3, 1-3. 11-17. 20-23; Sal 87 (88), 2-3. 4-5. 6. 7-8
ou Ex 23, 20-23a; Sal 90 (91), 1-2. 3-4. 5-6. 10-11
Ev Mt 18, 1-5. 10 (próprio)


* Na Diocese de Bragança-Miranda – Aniversário da Ordenação episcopal e tomada de posse de D. José Manuel Garcia Cordeiro (2011).
* Na Ordem Beneditina – Santos Anjos da Guarda – MF
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – Santos Anjos da Guarda, Padroeiros – SOLENIDADE




SANTOS ANJOS DA GUARDA

Nota Histórica
Com o Sacrifício da Cruz, realizou-se a unidade entre todas as criaturas espirituais e materiais. Em virtude dessa unidade profunda do mundo em Jesus Cristo, os espíritos superiores, que são os Anjos, estão presentes à vida do homem, auxiliam-no, guardam-no e protegem-no.
É-nos impossível descobrir, com os sentidos, a sua acção e descrever a natureza da sua ajuda. «Contudo, a orientação do conjunto da nossa vida depende deles, em parte. Os Anjos podem agir na nossa maneira de julgar, intervir nas nossas decisões, apresentar-
-nos valores sobrenaturais» (Gustavo Thils)
. A Igreja recomenda, por isso, que recorramos à intercessão dos Anjos da Guarda, especialmente nos momentos críticos da nossa vida.

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Dan 3, 58
Anjos do Senhor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.


ORAÇÃO
Senhor, que na vossa admirável providência
enviais os Anjos para nos guardarem,
ouvi as nossas súplicas
e fazei que sejamos sempre defendidos pela sua protecção
e gozemos eternamente da sua companhia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ex 23, 20-23a
«O meu Anjo irá à tua frente»

Leitura do Livro do Êxodo

Eis o que diz o Senhor:
«Vou enviar um Anjo à tua frente,
para que te proteja no caminho
e te conduza ao lugar que preparei para ti.
Respeita a sua presença e escuta a sua voz;
não lhe desobedeças.
Ele não perdoaria as vossas transgressões,
porque fala em meu nome.
Mas, se ouvires a sua voz
e fizeres tudo o que Eu te disser,
serei inimigo dos teus inimigos
e perseguirei os que te perseguirem.
O meu Anjo irá à tua frente».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 90 (91) 1-2. 3-4. 5-6. 10-11 (R. 11)
Refrão: O Senhor mandará aos seus Anjos
que te guardem em todos os teus caminhos.


Tu que habitas sob a proteção do Altíssimo
e moras à sombra do Omnipotente,
diz ao Senhor: «Sois o meu refúgio e a minha cidadela:
meu Deus, em Vós confio».

Ele te livrará do laço do caçador
e do flagelo maligno.
Cobrir-te-á com as suas penas,
debaixo das suas asas encontrarás abrigo.

A sua fidelidade é escudo e couraça:
não temerás o pavor da noite, nem a seta que voa de dia;
nem a epidemia que se propaga nas trevas,
nem a peste que alastra em pleno dia.

Nenhum mal te acontecerá,
nem a desgraça se aproximará da tua morada.
Porque Ele mandará aos seus anjos
que te guardem em todos os teus caminhos.


ALELUIA Salmo 102 (103), 21
Refrão: Aleluia.
Bendizei o Senhor, todos os seus exércitos,
que estais ao seu serviço e executais a sua vontade.
Refrão

EVANGELHO Mt 18, 1-5. 10
«Os seus Anjos vêem nos Céus continuamente
o rosto de meu Pai que está nos Céus»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,
os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-Lhe:
«Quem é o maior no reino dos Céus?».
Jesus chamou uma criança,
colocou-a no meio deles e disse-lhes:
«Em verdade vos digo:
Se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças,
não entrareis no reino dos Céus.
Quem for humilde como esta criança
esse será o maior no reino dos Céus.
E quem acolher em meu nome uma criança como esta
acolhe-Me a Mim.
Vede bem. Não desprezeis um só destes pequeninos.
Eu vos digo que os seus Anjos veem continuamente
o rosto de meu Pai que está nos Céus».
Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, os dons que Vos apresentamos
em honra dos santos Anjos
e concedei-nos que, pela sua contínua protecção,
sejamos livres dos perigos desta vida
e cheguemos à felicidade eterna.
Por Nosso Senhor.

Prefácio dos Anjos


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 137, 1
Na presença dos Anjos,
eu Vos louvarei, meu Deus.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus, nosso Pai,
que nos alimentais neste admirável sacramento de vida eterna, dirigi os nossos passos, com a assistência dos santos Anjos,
no caminho da salvação e da paz.
Por Nosso Senhor.





«Cada um de nós tem um anjo que nos orienta, nos acompanha, nos governa, nos admoesta e que apresenta a Deus as nossas orações e obras boas»


Orígenes





3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: 
 _____________________________

LEITURA DO EVANGELHO:

MEDITAÇÃO: 


ORAÇÃO





AGENDA


08.30 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa´
18,30 Encontro de catequese em Alpalhão
21.00 horas: Encontro de catequistas em Nisa – no Calvário




A VOZ DO PASTOR



EM DEFESA DA SENHORA ANASTÁCIA

Ainda em aquecimento para a entrada, em breve, na nova época do grande desafio de levar a Boa Nova a todos com novo entusiasmo, novas motivações e sincero fair play, hoje, porém, não posso deixar de dar um palpite sobre uma questão de supina elevação literária. Ora vejam só!...
Um amigo leitor do facebook, a propósito do meu escrito de há duas semanas sob o título “Podem mandar-nos para o chilindró”, insinuou-me, com amizade, que era xilindró e não chilindró. Agradeci a amabilidade e expliquei que, em português, há, na verdade, as duas versões: com ch ou com x. Agora lá saber bem porquê, isso não sei, mesmo que o dicionário abra pistas ao nos apresentar uma abada cheia de sinónimos, e qual deles o mais sonante!... Mas, jogando sério com essa bola, vou dar um palpite sem esgarafunchar muito no sótão: pensar dá muito trabalho!...
Cochicha-me a musa que a dualidade da escrita da referida palavra, chilindró ou xilindró, não deve ser por causa da maior ou menor qualidade de tal alojamento presidiário, nem pela divisão interna dos utentes: ricos e importantes aqui, pobres e desgraçados acolá. Seja qual for a categoria desses locais, para o povo que tem um forte sentido da desonra e da justiça, isso não deixa de ser uma pildra que humilha e envergonha. Envergonha e humilha tanto os engravatados que falam desde o alto dos poderes e das sacadas da república, como os de pé descalço ou da patuleia, como os que, de credo na boca, gastam a vida a dizer aos outros que se devem comportar bem. Como sabemos, as pessoas respeitam-se e amam-se. Os erros, porém, têm de se combater e rejeitar. A correção ou a reparação do mal feito, porém, implica, por vezes, e por tempo mais ou menos longo, a hospedagem, contrariada mas gratuita, nesses lugares de repouso, de sonhos desfeitos, de sol aos quadradinhos.
É verdade que, não raro, encontramos pessoas que nunca estiveram lá dentro, sempre viveram em liberdade, mas numa liberdade verdadeiramente encarcerada atrás das grades dum sofrimento amargo e terrível que as marcou, persegue, tortura e esmaga. As que, injustamente, de forma profusa e abusivamente reiterada, de forma leviana e sem dados credíveis, foram, por invejas, vingança, preconceitos mesquinhos ou para sacudir a água do capote de alguém, foram publicamente acusadas de crimes ou coisas que nunca cometeram ou fizeram. O Papa Francisco diz-nos que isso “é terrorismo”, são “bombas” que se atiram com efeitos devastadores. Mesmo quando julgadas e absolvidas como inocentes, os efeitos da calúnia não têm reversão. Por mais desmentidos que se façam dificilmente se consegue anular os danos pessoais, familiares, profissionais e sociais causados a essas vítimas. E quem propagou a calúnia, se era isso o que pretendia, também não estará disposto a retratar-se, a pedir perdão e desculpa, a reparar o mal feito. Já o Livro da Sabedoria alude com veemência a estes detratores da fama alheia, cegos que estão pela terrível doença da sua maldade: “Armemos ciladas ao justo, porque nos incomoda e se opõe às nossas obras…” (Sb 2, 12).
Mas se isso, infelizmente, acontece, também é capaz de haver gente que está lá dentro, mas já ou até devia estar cá fora. É por esses meandros que passa o meu inspirado e científico palpite. Para essa gente, qualquer desses abrigos, seja um hotel altamente estrelado ou um boteco por onde a zelosa ASAE nem passa, é sempre um aborrecimento, um enfado, uma adversidade!... Talvez um chilindró, uma chatice chata, chatíssima, com ch, pois!... Chilindró!...
Outras pessoas haverá que sob a certeza ou a possibilidade de virem a estar lá dentro, andam por aí, dando ares de xilofone marimbas. Será com x. Xilindró!... Dão música, sabem usar bem as baquetas no teclado, trabalham bem e de forma bastante elaborada a sua melodia musical. As portas dos grandes palcos são lhe facilmente escancaradas para que deem espetáculo, provem a sua arte e valia e desmontem os esquemas de que dizem estar a ser vítimas. O auditório, porém, logo se vê a escabichar os ouvidos porque a melodia é rasca, soa a teatro de robertos desafinados. Ao executar a peça, ao manejar as baquetas, ao tocar esse xilofone marimbas, deixam transparecer que se estão mesmo marimbando para tudo e todos, continuando contentes em ouvir os aplausos do ridículo. Dostoevskij afirmava que “quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder distinguir a verdade dentro de si nem ao redor…” (Os Irmãos Karamazov, II, 2).
Fazem lembrar a americana Florence Foster Jenkins e a portuguesa Natália de Andrade que se tinham como grandes divas. Não se apercebiam que os aplausos que recebiam das plateias que se enchiam, para, por diversão e gozo, as ouvir, afinal não passavam de gargalhadas e troça humilhante. Em tempos, a jornalista Catarina Mendes, a propósito do filme sobre a vida de Florence Foster Jenkins, escreveu assim, no jornal Público, falando da portuguesa Natália de Andrade: “Fora do ambiente protegido da sua casa foram poucos os que disseram a Natália a verdade cruel, a de que a fama que obteve não vinha do talento musical. Pelo contrário, a convicção da sua pretensa qualidade foi sendo estimulada”. E de tal forma que, quando já decrépita, “era só o som de Puccini que conseguia que Natália abrisse a boca para comer a sopa”. Há vítimas estimuladas no seu ego por bajuladores hipócritas. Sem coragem para lhes dizer a verdade, tudo fazem a pretexto de amizade e admiração: adulando, manipulando, mentindo, exaltando. Dizem-lhes e fazem o que não sentem nem pensam para logo se rirem ao vê-las cair no ridículo e enxovalho.
Incapaz de bajular era a Senhora Anastácia em relação ao seu marido, o Senhor Manuel dos andaimes, um trepante bajulador de alto gabarito. Essa sim, uma grande mulher, verdadeira, transparente, merecedora de uma grande estátua e de uma elevada peleja parlamentar em busca de unanimidade para uma esquininha num panteão nacional:
- Manel, veio cá o Sr. Joaquim da Encosta da Serra para levar o burro...
- E tu que lhe disseste?
- Ora, que lhe havia de dizer, disse-lhe que tu não estavas, que viesse mais tarde.

Antonino Dias
Portalegre, 28-09-2018








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