terça-feira, 31 de dezembro de 2019






PARÓQUIAS DE NISA



Quarta, 01 de Janeiro de 2020









Para todos:

ABENÇOADO ANO DE 2020







QUARTA-FEIRA: Oitava do Natal do Senhor


53º Dia Mundial da Paz





QUARTA-FEIRA: Oitava do Natal do Senhor

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS – SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. de Nossa Senhora.

L 1 Num 6, 22-27; Sal 66 (67), 2-3. 5-6 e 8
L 2 Gal 4, 4-7
Ev Lc 2, 16-21

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* LIII Dia Mundial da Paz.
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – Aniversário da aprovação do Instituto da Hospitalidade, mais tarde designado Ordem Hospitaleira (1572).
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – Santa Maria, Mãe de Deus, Padroeira do Vicariato Português – SOLENIDADE
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Obra da Santa Infância.
* II Vésperas da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.




SANTA MARIA, MÃE DE DEUS


MISSA


ANTÍFONA DE ENTRADA
Salvé, Santa Mãe, que destes à luz o Rei do céu e da terra.

Ou cf. Is 9, 2.6; Lc 1,33
Hoje sobre nós resplandece uma luz: nasceu o Senhor.
O seu nome será admirável, Deus forte, Pai da eternidade,
Príncipe da paz. E o seu reino não terá fim.
Diz-se o Glória.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que, pela virgindade fecunda de Maria Santíssima,
destes aos homens a salvação eterna,
fazei-nos sentir a intercessão daquela
que nos trouxe o Autor da vida, Jesus Cristo, vosso filho.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Num 6, 22-27
«Invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei»


Leitura do Livro dos Números

O Senhor disse a Moisés: «Fala a Aarão e aos seus filhos e diz-lhes: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo: ‘O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor volte para ti os seus olhos e te conceda a paz’. Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 66 (67), 2-3.5.6 e 8 (R. 2a)
Refrão: Deus Se compadeça de nós
e nos dê a sua bênção.
Repete-se

Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção,
resplandeça sobre nós a luz do seu rosto.
Na terra se conhecerão os seus caminhos
e entre os povos a sua salvação. Refrão

Alegrem-se e exultem as nações,
porque julgais os povos com justiça
e governais as nações sobre a terra. Refrão

Os povos Vos louvem, ó Deus,
todos os povos Vos louvem.
Deus nos dê a sua bênção
e chegue o seu temor aos confins da terra. Refrão


LEITURA II Gal 4, 4-7
«Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas

Irmãos: Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adoptivos. E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: «Abá! Pai!». Assim, já não és escravo, mas filho. E, se és filho, também és herdeiro, por graça de Deus.
 
Palavra do Senhor.


ALELUIA Hebr 1, 1-2
Refrão: Aleluia. Repete-se
Muitas vezes e de muitos modos
falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos,
Deus falou-nos por seu Filho. Refrão

EVANGELHO Lc 2, 16-21
«Encontraram Maria, José e o Menino.



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado. Quando se completaram os oito dias para o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo, antes de ter sido concebido no seio materno.

Palavra da salvação.


Diz-se o Credo.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que dais origem a todos os bens
e os levais à sua plenitude,
nós vos pedimos,
nesta solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus:
Assim como celebramos festivamente as primícias da vossa graça,
tenhamos também a alegria de receber os seus frutos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Prefácio de Nossa Senhora I [na maternidade]
No Cânone Romano diz-se o communicantes (Em comunhão com toda a Igreja) próprio. Nas Orações Eucarísticas II e III faz-se também a comemoração própria do Natal.



ANTÍFONA DA COMUNHÃO Hebr 13, 8
Jesus Cristo, ontem e hoje e por toda a eternidade.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
recebemos com alegria os vossos sacramentos
nesta solenidade em que proclamamos
a Virgem Santa Maria, Mãe do vosso Filho e Mãe da Igreja:
fazei que esta comunhão nos ajude a crescer para a vida eterna.
Por Nosso Senhor.





«A família é a fonte de toda a fraternidade, sendo por isso mesmo também o fundamento e o caminho primário para a paz»
Papa Francisco





ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS da manhã: Num 6, 22-27: Recitada sobre o povo, que se havia reunido para o sacrifício da manhã, esta bênção sacerdotal é um augúrio de paz para os filhos de Israel. Esta «paz», que em si concentra todos os bens, é um dom de Deus. Invadiu o mundo com o Nascimento de Jesus, pois o Salvador, realizando em Si as promessas divinas de salvação, reconciliou-nos com o Pai e estabeleceu relações fraternais entre os homens. Mas esta Paz, que se fundamenta na Paternidade divina, é também uma conquista do homem. Na verdade, a paz, antes de ser uma realidade externa, é uma disposição interior. «Se antes não se travassem guerras em milhões de corações, também se não travariam no campo de batalha». Cada um de nós deve ser, pois, construtor da paz verdadeira.

II Gal 4, 4-7 :O Mistério da Incarnação realiza-se na plenitude dos tempos, no termo duma longa expectativa da humanidade, numa maravilhosa manifestação da benevolência divina. Em Cristo, com efeito, Deus cumula os homens de todas as bênçãos, concedendo-lhes a filiação divina e libertando-os da escravidão da lei mosaica.
 Para produzir, porém, este duplo efeito, a Encarnação realiza-se pela via normal dos homens e da lei. Cristo aceita um nascimento humano e a submissão à lei. A lei situa-O na História da Salvação, na História do Seu Povo; Maria situa-O entre os homens, Seus irmãos, que vem libertar e salvar, tornando-os, à Sua semelhança, filhos do Pai.
Maria assume assim um papel insubstituível nesta revelação da Paternidade divina. É a Mãe de Deus, que concebe Seu Filho por obra e graça do Espírito Santo. É a Mãe da Igreja, Corpo de Cristo na terra.

Lc 2, 16-21: De todos aqueles que virão a ser adoptados em Cristo como filhos de Deus, os pastores são os primeiros a receberem a Boa Notícia da Salvação. É, porém, junto de Maria, Sua Mãe, a primeira crente, a totalmente disponível a Deus, que encontram o Salvador e, n’Ele, se encontram com Deus. A intervenção discreta de Maria ajudou-os, na verdade, a descobrir o verdadeiro rosto de Seu Filho.
«A Virgem Santíssima, predestinada para Mãe de Deus desde toda a eternidade, simultaneamente com a Encarnação do Verbo, por disposição da divina providência foi na terra a nobre Mãe do divino Redentor, a Sua mais generosa cooperadora e a escrava humilde do Senhor – Cooperou de modo singular, com a sua fé, esperança e ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida sobrenatural. É por esta razão nossa Mãe na ordem da graça» (LG., 61).



AGENDA DO DIA


09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa em Arez
10.45 horas: Missa em Tolosa
11.00 horas: Missa em Nisa
12.00 horas: Missa em Alpalhão
12.00 horas: Missa em Gáfete
15.00 horas: Missa em Pé da Serra
15,30 horas: Missa no Arneiro
16.30 horas: Missa em Montalvão.






A VOZ DO PASTOR


EM BUSCA DA COESÃO E HARMONIA FAMILIAR

Há uma Família especial que a todos nos interpela e desafia. No quotidiano da sua vida, ela tem prioridades, privilegia o essencial, sabe enfrentar e ultrapassar as dificuldades. Provada pela pobreza, pela perseguição, pelo exílio e por incómodos de vária ordem como todas as famílias humanas, Jesus estava lá, no centro dessa família, nas horas boas e menos boas. Jesus, porém, continua hoje a fazer-se hóspede de quem lhe escancarar as portas do coração e do lar. Por sua vez, Maria, a esposa e mãe sempre agradecida, quando não entendia bem o porquê de tanta coisa que ia acontecendo, não barafustava nem se angustiava perturbando a paz familiar. Tudo procurava entender no silêncio do seu coração, permanecendo forte e firme no meio das contrariedades e sofrimentos, incutindo confiança e persistência até ao extremo, até ao Calvário. José, porém, o marido e pai adotivo, homem justo e bom, com a sua capacidade de escuta, pelo seu trabalho e serenidade, fomentava a coesão familiar, incutia segurança e confiança na vida e no futuro. Ajudando-se mutuamente, cada um procurava entender e cumprir a sua missão ao serviço do bem estar familiar e da comunidade humana. Como seria bom que a comunhão e a busca do essencial fossem o ponto de honra de todas as famílias, e todos lhe reconhecessem os seus direitos, para que, tendo o necessário, pudessem viver com alegria e dignidade!...

Olhar a Sagrada Família de Nazaré, faz-nos amar e rezar por todas as famílias: por aquelas que vivem na fidelidade ao projeto comum que, na primavera da vida, abraçaram com alegria e confiança; por aquelas que caíram na dúvida face aos seus deveres ou esqueceram o significado e o valor da vida conjugal e familiar; por aquelas cuja realização dos seus direitos fundamentais está impedida por injustiças de vária ordem; por todas as famílias feridas pela falta de amor, pela indiferença, pela separação, pela falta do necessário para viverem com alegria e dignidade. Cada uma é, ao mesmo tempo, uma grandiosa e pequenina sociedade que nada nem ninguém a pode substituir plenamente, é “um bem precioso”, um “património da humanidade”. Sendo o fundamento necessário da sociedade, sendo uma enorme riqueza para cada um dos esposos, um bem insubstituível para os filhos, ela é o primeiro espaço onde se fomenta a paz, a justiça e o amor entre todos. Ali se educa para a cidadania; se experimenta a função da autoridade manifestada na pessoa dos pais; se está atento aos mais pequeninos, doentes ou idosos; se ensina e transmite a linguagem da fé; se formam pessoas livres e responsáveis, solidárias e fraternas, diferentes mas unidas; se fomenta a cultura da escuta, do diálogo, da partilha, da tolerância, do perdão, da mútua ajuda nas necessidades da vida. 

São João Paulo II, afirmava que “Amar a família significa saber estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los. Amar a família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento”. Amar a família “muitas vezes tentada por incomodidades e angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advém da natureza e da graça e na missão que Deus lhe confiou”. Embora seja missão de todos, ele afirmava que compete de forma muito especial aos cristãos “a tarefa de anunciar com alegria e convicção a «boa nova» acerca da família, que tem necessidade absoluta de ouvir e de compreender sempre mais profundamente as palavras autênticas que lhe revelam a sua identidade, os seus recursos interiores, a importância da sua missão na Cidade dos homens e na de Deus” (FC86). A Igreja não o impõe, mas sente a exigência de propor a todos o caminho aprendido na escola de Cristo e pelo qual a família pode chegar ao coração da sua verdade e grandeza.

 Que ninguém deixe de fazer o que está ao seu alcance para salvar e promover os valores e o bem estar das famílias, bem como para ajudar os jovens a descobrir a beleza e a grandeza do matrimónio e do serviço à vida. Tudo quanto pela família se possa fazer é sempre muitíssimo pouco, pouquíssimo.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 27-12-2019.



segunda-feira, 30 de dezembro de 2019






PARÓQUIAS DE NISA



Terça, 31 de dezembro de 2019













TERÇA-feira da oitava de Natal







TERÇA-FEIRA, 7º dia da Oitava do Natal

Branco – Ofício como nos dias 25 e 31. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. do Natal.

L 1 1 Jo 2, 18-21; Sal 95 (96), 1-2. 11-12. 13
Ev Jo 1, 1-18

* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial e no primeiro aniversário.
* Pode celebrar-se a memória de S. Silvestre I, papa, como se indica na p. 33, n. 8.
* I Vésp. de Santa Maria, Mãe de Deus – Compl. dep. I Vésp. dom.





MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Is 9, 6
Um Menino nasceu para nós, um Filho nos foi dado.
Tem o poder sobre os seus ombros
e será chamado Conselheiro admirável.

Diz-se o Glória.


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que estabelecestes o início e a plenitude da verdadeira religião no nascimento do vosso Filho, concedei-nos a graça de sermos contados entre os membros d’Aquele que resume em Si a salvação do mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 1 Jo 2, 18-21
«Tendes a unção que vem do Santo e todos possuís a ciência»


Leitura da Primeira Epístola de S. João

Meus filhos, esta é a última hora. Ouvistes dizer que há-de vir o Anticristo. Pois bem, surgiram já muitos anticristos e por isso sabemos que é a última hora. Eles saíram do meio de nós, mas não eram dos nossos. Se fossem dos nossos, teriam ficado connosco. Assim sucedeu para ficar bem claro que nem todos eram dos nossos. Vós, porém, tendes a unção que vem do Santo e todos possuís a ciência. Não vos escrevo por ignorardes a verdade, mas porque a conheceis e porque nenhuma mentira provém da verdade.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-2.11-12.13 (R. 11a)
Refrão: Alegrem-se os céus, exulte a terra. Repete-se


Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome,
anunciai dia a dia a sua salvação. Refrão

Alegrem-se os céus, exulte a terra,
ressoe o mar e tudo o que ele contém.
Exultem os campos e quanto neles existe
alegrem-se as árvores dos bosques. Refrão

Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a terra.
Julgará o mundo com justiça
e os povos com fidelidade. Refrão


ALELUIA Jo 1, 14a.12a
Refrão: Aleluia Repete-se

O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.
Àqueles que O receberam deu-lhes o poder
de se tornarem filhos de Deus. Refrão


EVANGELHO Jo 1, 1-18
«O Verbo fez-Se carne»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, Ele estava com Deus. Tudo se fez por meio d’Ele e sem Ele nada foi feito. N’Ele estava a vida e a vida era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas e as trevas não a receberam. Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João. Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. O Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem. Estava no mundo e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu. Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade. João dá testemunho d’Ele, exclamando: «Era deste que eu dizia: ‘O que vem depois de mim passou à minha frente, porque existia antes de mim’». Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos graça sobre graça. Porque, se a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer.
 
Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus, fonte da verdadeira devoção e da paz, fazei que esta oblação Vos glorifique dignamente e que a nossa participação nos sagrados mistérios reforce os laços da nossa unidade. Por Nosso Senhor.

Prefácio do Natal


ANTÍFONA DA COMUNHÃO 1 Jo 4, 9
Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito,
para que n’Ele tenhamos a vida.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Sustentai, Senhor, o vosso povo no presente e no futuro, com os auxílios da vossa infinita bondade, para que, com as alegrias que dispondes no seu caminho, se dirija mais confiadamente para os bens eternos. Por Nosso Senhor.






« Que Maria, Mãe do Príncipe da paz e Mãe de todos os povos da terra, nos acompanhe e apoie, passo a passo, no caminho da reconciliação.»

Papa Francisco






ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS da manhã: 1 Jo 2, 18-21: O Santo é Jesus: a unção é a Palavra de Deus que vem d’Ele, a Palavra que Se fez carne para poder ser escutada pelos homens. Essa Palavra dá-nos o conhecimento íntimo de Deus e o sentido profundo da vida e das coisas. Foi para que A escutássemos que Ela Se fez carne.

Jo 1, 1-18: Começamos hoje a ler o Evangelho de S. João de forma contínua, e, para tal, repetimos hoje a leitura da missa do Dia de Natal. É o hino com que abre o Evangelho sacramental de S. João. Tudo nele é revelação e aprofundamento do mistério do Verbo feito carne.




AGENDA DO DIA

09.00 horas: Funeral em Nisa – Mártir e Santo
18.00 horas: Missa em Nisa






A VOZ DO PASTOR


EM BUSCA DA COESÃO E HARMONIA FAMILIAR

Há uma Família especial que a todos nos interpela e desafia. No quotidiano da sua vida, ela tem prioridades, privilegia o essencial, sabe enfrentar e ultrapassar as dificuldades. Provada pela pobreza, pela perseguição, pelo exílio e por incómodos de vária ordem como todas as famílias humanas, Jesus estava lá, no centro dessa família, nas horas boas e menos boas. Jesus, porém, continua hoje a fazer-se hóspede de quem lhe escancarar as portas do coração e do lar. Por sua vez, Maria, a esposa e mãe sempre agradecida, quando não entendia bem o porquê de tanta coisa que ia acontecendo, não barafustava nem se angustiava perturbando a paz familiar. Tudo procurava entender no silêncio do seu coração, permanecendo forte e firme no meio das contrariedades e sofrimentos, incutindo confiança e persistência até ao extremo, até ao Calvário. José, porém, o marido e pai adotivo, homem justo e bom, com a sua capacidade de escuta, pelo seu trabalho e serenidade, fomentava a coesão familiar, incutia segurança e confiança na vida e no futuro. Ajudando-se mutuamente, cada um procurava entender e cumprir a sua missão ao serviço do bem estar familiar e da comunidade humana. Como seria bom que a comunhão e a busca do essencial fossem o ponto de honra de todas as famílias, e todos lhe reconhecessem os seus direitos, para que, tendo o necessário, pudessem viver com alegria e dignidade!...

Olhar a Sagrada Família de Nazaré, faz-nos amar e rezar por todas as famílias: por aquelas que vivem na fidelidade ao projeto comum que, na primavera da vida, abraçaram com alegria e confiança; por aquelas que caíram na dúvida face aos seus deveres ou esqueceram o significado e o valor da vida conjugal e familiar; por aquelas cuja realização dos seus direitos fundamentais está impedida por injustiças de vária ordem; por todas as famílias feridas pela falta de amor, pela indiferença, pela separação, pela falta do necessário para viverem com alegria e dignidade. Cada uma é, ao mesmo tempo, uma grandiosa e pequenina sociedade que nada nem ninguém a pode substituir plenamente, é “um bem precioso”, um “património da humanidade”. Sendo o fundamento necessário da sociedade, sendo uma enorme riqueza para cada um dos esposos, um bem insubstituível para os filhos, ela é o primeiro espaço onde se fomenta a paz, a justiça e o amor entre todos. Ali se educa para a cidadania; se experimenta a função da autoridade manifestada na pessoa dos pais; se está atento aos mais pequeninos, doentes ou idosos; se ensina e transmite a linguagem da fé; se formam pessoas livres e responsáveis, solidárias e fraternas, diferentes mas unidas; se fomenta a cultura da escuta, do diálogo, da partilha, da tolerância, do perdão, da mútua ajuda nas necessidades da vida. 

São João Paulo II, afirmava que “Amar a família significa saber estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los. Amar a família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento”. Amar a família “muitas vezes tentada por incomodidades e angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advém da natureza e da graça e na missão que Deus lhe confiou”. Embora seja missão de todos, ele afirmava que compete de forma muito especial aos cristãos “a tarefa de anunciar com alegria e convicção a «boa nova» acerca da família, que tem necessidade absoluta de ouvir e de compreender sempre mais profundamente as palavras autênticas que lhe revelam a sua identidade, os seus recursos interiores, a importância da sua missão na Cidade dos homens e na de Deus” (FC86). A Igreja não o impõe, mas sente a exigência de propor a todos o caminho aprendido na escola de Cristo e pelo qual a família pode chegar ao coração da sua verdade e grandeza.

 Que ninguém deixe de fazer o que está ao seu alcance para salvar e promover os valores e o bem estar das famílias, bem como para ajudar os jovens a descobrir a beleza e a grandeza do matrimónio e do serviço à vida. Tudo quanto pela família se possa fazer é sempre muitíssimo pouco, pouquíssimo.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 27-12-2019.



domingo, 29 de dezembro de 2019






PARÓQUIAS DE NISA



Segunda, 30 de dezembro de 2019











Segunda-feira da oitava de Natal





SEGUNDA-FEIRA, 6º dia da Oitava do Natal
Branco – Ofício como nos dias 25 e 30. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. do Natal.

L 1 1 Jo 2, 12-17; Sal 95 (96), 7-8a. 8b-9. 10
Ev Lc 2, 36-40

* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial e no primeiro aniversário.





MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Sab 18, 14-15
Quando um profundo silêncio envolvia todas as coisas
e a noite estava no meio do seu curso, a vossa palavra omnipotente, Senhor, desceu do seu trono real.

Diz-se o Glória.


ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus omnipotente, que o novo nascimento, segundo a carne, do vosso Filho Unigénito nos liberte da antiga escravidão em que nos retém o jugo do pecado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 1 Jo 2, 12-17
«Aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente»


Leitura da Primeira Epístola de São João

Escrevo-vos, meus filhos, porque os vossos pecados foram perdoados, pelo nome de Jesus. Escrevo-vos, pais, porque conheceis Aquele que existe desde o princípio. Escrevo-vos, jovens, porque vencestes o Maligno. Escrevo-vos, meus filhos, porque conheceis o Pai. Escrevo-vos, pais, porque conheceis Aquele que existe desde o princípio. Escrevo-vos, jovens, porque sois fortes e a palavra de Deus permanece em vós e vencestes o Maligno. Não ameis o mundo nem o que existe no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o que há no mundo – concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e orgulho da riqueza – não vem do Pai, mas do mundo. Ora o mundo passa com as suas concupiscências, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 7-8a.8b-9.10 (R.11a)
Refrão: Alegrem-se os céus, exulte a terra. Repete-se


Dai ao Senhor, ó família dos povos,
dai ao Senhor glória e poder,
dai ao Senhor a glória do seu nome. Refrão

Levai-Lhe oferendas e entrai nos seus átrios,
adorai o Senhor com ornamentos sagrados,
trema diante d’Ele a terra inteira. Refrão

Dizei entre as nações: «O Senhor é Rei»,
sustenta o mundo e ele não vacila,
governa os povos com equidade. Refrão


ALELUIA
Refrão: Aleluia Repete-se
Santo é o dia que nos trouxe a luz.
Vinde adorar o Senhor.
Hoje, uma grande luz desceu sobre a terra. Refrão


EVANGELHO Lc 2, 36-40
«Falava acerca do Menino
a todos os que esperavam a libertação de Israel»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Quando os pais de Jesus levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, estava no templo uma profetiza, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela e viúva até aos oitenta e quatro. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações. Estando presente na mesma ocasião, começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. Entretanto, o Menino crescia e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele.

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor, os dons da vossa Igreja, para que receba nestes santos mistérios os bens em que pela fé acredita. Por Nosso Senhor.

Prefácio do Natal

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 1, 16
Da plenitude de Cristo todos nós recebemos
graça sobre graça.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de infinita bondade, que, pela participação, neste sacramento, vindes ao nosso encontro, fazei-nos sentir os seus frutos de santidade, para que o dom recebido nos disponha a recebê-lo cada vez melhor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.





« Os presépios preparados nas igrejas, nas casas e em tantos lugares públicos são um convite a dar lugar na nossa vida e na sociedade a Deus, escondido na face de tantas pessoas que estão em condições difíceis, de pobreza e de tribulação»

Papa Francisco





ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS da manhã: 1 Jo 2, 12-17: O Apóstolo concretiza a vontade de Deus na vida concreta das pessoas, na dos pais, na dos filhos, na dos jovens, duas vezes mencionados como triunfadores do Maligno, o Espírito do Mal, na de todos os que querem viver em Cristo. Estes são os verdadeiros senhores do mundo e do próprio tempo, porque viverão para além do tempo.

Lc 2, 36-40: Ao lado de Simeão estava Ana, a profetiza, aquela que reconheceu também Jesus e d’Ele falava a todos os que encontrava. Falava-lhes d’Ele como o libertador de Jerusalém. Ultrapassaria ela a situação política desse tempo? Jerusalém estava dominada por estrangeiros! A nossa fé leva-nos hoje ainda mais longe: Jesus é o Salvador de todos os homens, para além dos condicionalismos temporais e terrenos de cada um.



AGENDA DO DIA

21.00 horas: Oração de louvo no Calvário






A VOZ DO PASTOR


EM BUSCA DA COESÃO E HARMONIA FAMILIAR

Há uma Família especial que a todos nos interpela e desafia. No quotidiano da sua vida, ela tem prioridades, privilegia o essencial, sabe enfrentar e ultrapassar as dificuldades. Provada pela pobreza, pela perseguição, pelo exílio e por incómodos de vária ordem como todas as famílias humanas, Jesus estava lá, no centro dessa família, nas horas boas e menos boas. Jesus, porém, continua hoje a fazer-se hóspede de quem lhe escancarar as portas do coração e do lar. Por sua vez, Maria, a esposa e mãe sempre agradecida, quando não entendia bem o porquê de tanta coisa que ia acontecendo, não barafustava nem se angustiava perturbando a paz familiar. Tudo procurava entender no silêncio do seu coração, permanecendo forte e firme no meio das contrariedades e sofrimentos, incutindo confiança e persistência até ao extremo, até ao Calvário. José, porém, o marido e pai adotivo, homem justo e bom, com a sua capacidade de escuta, pelo seu trabalho e serenidade, fomentava a coesão familiar, incutia segurança e confiança na vida e no futuro. Ajudando-se mutuamente, cada um procurava entender e cumprir a sua missão ao serviço do bem estar familiar e da comunidade humana. Como seria bom que a comunhão e a busca do essencial fossem o ponto de honra de todas as famílias, e todos lhe reconhecessem os seus direitos, para que, tendo o necessário, pudessem viver com alegria e dignidade!...

Olhar a Sagrada Família de Nazaré, faz-nos amar e rezar por todas as famílias: por aquelas que vivem na fidelidade ao projeto comum que, na primavera da vida, abraçaram com alegria e confiança; por aquelas que caíram na dúvida face aos seus deveres ou esqueceram o significado e o valor da vida conjugal e familiar; por aquelas cuja realização dos seus direitos fundamentais está impedida por injustiças de vária ordem; por todas as famílias feridas pela falta de amor, pela indiferença, pela separação, pela falta do necessário para viverem com alegria e dignidade. Cada uma é, ao mesmo tempo, uma grandiosa e pequenina sociedade que nada nem ninguém a pode substituir plenamente, é “um bem precioso”, um “património da humanidade”. Sendo o fundamento necessário da sociedade, sendo uma enorme riqueza para cada um dos esposos, um bem insubstituível para os filhos, ela é o primeiro espaço onde se fomenta a paz, a justiça e o amor entre todos. Ali se educa para a cidadania; se experimenta a função da autoridade manifestada na pessoa dos pais; se está atento aos mais pequeninos, doentes ou idosos; se ensina e transmite a linguagem da fé; se formam pessoas livres e responsáveis, solidárias e fraternas, diferentes mas unidas; se fomenta a cultura da escuta, do diálogo, da partilha, da tolerância, do perdão, da mútua ajuda nas necessidades da vida. 

São João Paulo II, afirmava que “Amar a família significa saber estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los. Amar a família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento”. Amar a família “muitas vezes tentada por incomodidades e angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advém da natureza e da graça e na missão que Deus lhe confiou”. Embora seja missão de todos, ele afirmava que compete de forma muito especial aos cristãos “a tarefa de anunciar com alegria e convicção a «boa nova» acerca da família, que tem necessidade absoluta de ouvir e de compreender sempre mais profundamente as palavras autênticas que lhe revelam a sua identidade, os seus recursos interiores, a importância da sua missão na Cidade dos homens e na de Deus” (FC86). A Igreja não o impõe, mas sente a exigência de propor a todos o caminho aprendido na escola de Cristo e pelo qual a família pode chegar ao coração da sua verdade e grandeza.

 Que ninguém deixe de fazer o que está ao seu alcance para salvar e promover os valores e o bem estar das famílias, bem como para ajudar os jovens a descobrir a beleza e a grandeza do matrimónio e do serviço à vida. Tudo quanto pela família se possa fazer é sempre muitíssimo pouco, pouquíssimo.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 27-12-2019.