segunda-feira, 15 de outubro de 2018







PARÓQUIAS DE NISA


Terça, 16 de outubro de 2018








Terça da XXVIII semana do tempo comum


Salt. IV




TERÇA-FEIRA da semana XXVIII

S. Hedwiges, religiosa – MF
S. Margarida Maria Alacoque, virgem – MF

Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha

L 1 Gal 5, 1-6; Sal 118 (119), 41 e 43. 44-45. 47-48
Ev Lc 11, 37-41


* Na Diocese de Angra – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria e na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus – S. Margarida Maria Alacoque, virgem – FESTA e MO
* Na Congregação das Filhas de São Camilo – B. Josefina Vannini, virgem, Fundadora com o B. Luís Tezza, da Congregação – FESTA
* Na Congregação do SS. Redentor – S. Gerardo Majela, religioso – MO




MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 129, 3-4
Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.


ORAÇÃO COLECTA
Nós Vos pedimos, Senhor, que a vossa graça
preceda e acompanhe sempre as nossas ações
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Gal 5, 1-6
«A circuncisão não tem qualquer valor,
mas só a fé, que atua pela caridade»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
 
Irmãos: Foi para a verdadeira liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permanecei firmes e não torneis a sujeitar-vos ao jugo da escravidão. Sou eu, Paulo, que vos digo: Se vos fizerdes circuncidar, Cristo de nada vos servirá. De novo asseguro a todo o homem que se faz circuncidar: fica obrigado a cumprir toda a Lei de Moisés. Vós os que procurais a justificação por essa Lei, separastes-vos de Cristo e perdestes a graça de Deus. Nós, porém, é pelo Espírito Santo, em virtude da fé, que esperamos alcançar a justificação. Porque em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão tem qualquer valor, mas só a fé, que atua pela caridade.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 41 e 43.44-45.47-48 (R. 41a)
Refrão: Desça sobre mim, Senhor, a vossa bondade. Repete-se


Desça sobre mim a vossa bondade,
salvai-me segundo a vossa promessa.
Não me tireis da boca a palavra da verdade,
porque eu espero nos vossos juízos. Refrão

Quero cumprir fielmente a vossa lei,
agora e para sempre.
Andarei seguro no meu caminho,
porque busquei os vossos preceitos. Refrão

Ponho as minhas delícias nos vossos mandamentos,
porque muito os amo.
Estendo as mãos para os vossos mandamentos
e medito nos vossos decretos. Refrão


ALELUIA Hebr 4, 12
Refrão: Aleluia. Repete-se

A palavra de Deus é viva e eficaz,
conhece os pensamentos e intenções do coração. Refrão


EVANGELHO Lc 11, 37-41
«Dai esmola e tudo para vós ficará limpo»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, depois de Jesus ter falado, um fariseu convidou-O para comer em sua casa. Jesus entrou e tomou lugar à mesa. O fariseu admirou-se, ao ver que Ele não tinha feito as abluções antes de comer. Disse-lhe o Senhor: «Vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o interior não fez também o exterior? Dai antes de esmola o que está dentro e tudo para vós ficará limpo».
 
Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor,
as orações e as ofertas dos vossos fiéis
e fazei que esta celebração sagrada
nos encaminhe para a glória do Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 11
Os ricos empobrecem e passam fome;
mas nada falta aos que procuram o Senhor.

Ou cf. 1 Jo 3, 2
Quando o Senhor Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele,
porque O veremos na sua glória.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de infinita bondade,
que nos alimentais com o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
tornai-nos também participantes da sua natureza divina.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






«Fazei tudo por amor, porque o amor dá mérito e verdadeira visibilidade a todas as coisas».

Santa Margarida de Alacoque





3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Gal 5, 1-6: Continuando os pontos de vista já ontem apresentados, São Paulo insiste em que o que torna, hoje, os cristãos justos aos olhos de Deus é a sua fé em Jesus Cristo, e não, como no seu tempo ainda alguns pensavam, a prática da antiga lei de Moisés. Esses tempos passaram; hoje Deus fala-nos por seu Filho. A circuncisão era, para os Judeus, o sinal de pertencer ao seu povo; mas, depois que veio Jesus Cristo, o sinal de pertença ao povo de Deus, que é a Igreja, é a fé, que se celebra no Batismo e nos outros sacramentos, e se manifesta na vida de caridade.

Lc 11, 37-41: Jesus chama a atenção do fariseu que O tinha convidado para almoçar e fizera reparo por Ele não lavar as mãos, dizendo-lhe que o que purifica é o amor, que se manifesta na esmola, e não a água, que só se lança sobre as mãos. É, no fundo, uma lição sobre o sentido espiritual da religião, sem com isso pretender negar as suas expressões externas e as regras gerais da higiene.

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LEITURA DO EVANGELHO: Jesus critica os fariseus que se fixam no cumprimento literal da lei, que só valorizam dos atos esternos, e esquecendo-se de que o mais importante é o que há no coração. As ações devem demonstrar que se compreendeu o espírito da lei muito para além daquilo que os outros vejam em cada um.
 
MEDITAÇÃO: Com quanta frequência descuidamos o nosso mundo interior! De que me serve que os outros pensem que sou bom, solidário, católico, se tudo for fachada sem nenhuma interioridade? O oposto ao verdadeiro discípulo de Cristo é o arquétipo do fariseu que se abandona à hipocrisia, ao egocentrismo e à`procura de louvores.

ORAÇÃO: Senhor, concede-nos a graça de sermos transparente e coerentes. Que mais do representar, sejamos de verdade teus discípulos.






AGENDA


08.30 horas: Funeral em Gáfete
15.00 horas: Atendimento em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa
21.00 horas: Reunião com a comissão fabriqueira em Gáfete




A VOZ DO PASTOR



JOVENS CONCORRENTES OU POTENCIAIS ALIADOS?!...

Está a decorrer, em Roma, durante este mês de outubro, o Sínodo dedicado aos jovens, sob o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. O Documento de trabalho da Assembleia contém um balanço da situação juvenil atual nos quatro cantos do mundo. Oferece algumas chaves de leitura sobre as questões apresentadas ao debate e discernimento sinodal. Recolhe elementos que ajudarão a Assembleia a colocar nas mãos do Santo Padre o que pensam e discerniram, para que o Santo Padre, se assim o entender, possa dar, em documento conclusivo e oficial, algumas orientações para o futuro. A terminar, o Documento fala e propõe a santidade como «o rosto mais bonito da Igreja».

Mas o que é a igreja? Como sabemos, Deus não é propriedade de nenhum povo, é certo. Mas quis adquirir para Si um povo constituído pela fé em Cristo e pelo batismo. Não por ser melhor que os outros, mas para um nível maior de comunhão com Ele e ser enviado em seu nome como fermento, sal e luz. Um povo que tem por cabeça o próprio Cristo. Tem como condição a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus. A sua lei é o mandamento do amor, amar como Cristo amou, dando a vida. A sua missão é ser sal da terra e luz do mundo, constituindo para todos o mais forte gérmen de unidade, esperança e salvação. O seu destino é o Reino de Deus já presente na terra mas que há de ser consumado no fim dos tempos (cf. CIgC782). Este povo é a Igreja, o “projeto visível do amor de Deus para com a humanidade”. É simultaneamente humana e divina, visível e invisível, ativa e contemplativa. Presente na terra, ela peregrina por entre a beleza da criação, os tropeços e a poeira dos caminhos do mundo. No entanto, ela sabe que tudo o que nela é humano deve ordenar-se e subordinar-se ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, o presente à cidade futura para onde nos dirigimos, peregrinando (cf. SC2).

No entanto, estamos conscientes que o mundanismo, os tropeços e a poeira dos caminhos podem asfixiar-nos. Podem roubar-nos o ar puro do Espírito renovador. Podem levar-nos a uma mera aparência religiosa, vazia de Deus (EG97) e cheia de sérias consequências. Podem fazer com que deixemos de cumprir a nossa missão, a missão de Cristo, Ele enviou-nos em Seu nome. Mais sensíveis a este entorpecimento e mais livres para a denúncia, os jovens sacodem-nos, fazem-nos avaliar, despertar, aumentar a esperança e mudar de rotas. Eles trazem consigo as novas tendências da humanidade, abrem-nos ao futuro, não permitem que fiquemos encalhados na nostalgia de estruturas e costumes que já não são testemunho nem fonte de vida no mundo atual (cf. EG108).

É certo que o acompanhamento juvenil sempre foi, com mais ou menos êxito, com mais ou menos exigência e qualidade, uma parte fundamental da vocação e missão da Igreja ao longo dos tempos. Mas também é verdade que sempre foram os jovens, com a sua alegria e entusiasmo, “com a sua presença e palavra”, quem mais ajudou a rejuvenescer e a manter jovem o próprio rosto da Igreja. Ciente desta verdade, Francisco, citando a Mensagem aos Jovens do Concílio Vaticano II, afirmou que o Sínodo que está a decorrer em Roma é, nesta mudança de época, um convite a procurar novos caminhos e a percorrê-los com audácia e confiança, mantendo o olhar fixo em Jesus e abrindo-se ao Espírito Santo, para rejuvenescer o próprio rosto da Igreja.

Sendo pouco menos de um quarto da humanidade, há, hoje, no mundo, 1,8 mil milhões de pessoas entre as idades de 16 e 29 anos, em situações existenciais muito desiguais, com oportunidades muitíssimo diferentes, mas com potencialidades pessoais inimagináveis cuja concretização é, para muitos, uma miragem. O Papa recorda-nos que “a realidade é mais importante que a ideia” e que os jovens “têm uma pertença: pertença a uma família, a uma pátria, a uma cultura, a uma fé”. Sim, “há uma globalização poliédrica, há uma unidade, mas cada pessoa, cada raça, cada país, cada cultura conserva sempre a sua própria identidade: é a unidade na diversidade”.

No Documento de trabalho sinodal, entre muitos outros e interessantes dados, consta a informação, vinda de várias partes do mundo, que entre jovens e adultos não há um verdadeiro conflito geracional. No entanto, adianta que eles, jovens e adultos, se olham com “estranheza mútua”. Isto é: em várias partes do mundo, constata-se que “os adultos não estão interessados em transmitir os valores fundadores da existência para as gerações mais jovens, pois as sentem mais como concorrentes do que como potenciais aliados”. Ora, o envolvimento sinodal dos jovens foi percebido como um importante sinal de diálogo intergeracional. Os jovens manifestaram a sua alegria por terem sido convidados a participar neste grande e raro acontecimento eclesial: “Ficamos entusiasmados por termos sido levados a sério pela hierarquia da Igreja e sentimos que este diálogo entre a Igreja jovem e aquela madura é um processo vital e frutuoso”. Também, noutros lugares do planeta e em diversos movimentos de escala mundial, os jovens sentem a alegria de experimentar uma Igreja próxima. Mesmo jovens que não vivem o Evangelho sentem esta proximidade e ligação com a Igreja. Outros, porém, lê-se no documento, “afirmaram estar em busca do sentido da vida, seguir ideais, buscar uma espiritualidade e a própria fé pessoal, mas raramente se dirigem à Igreja”. De facto, é importante uma renovada configuração eclesial. Os jovens sentem-se “atraídos pela alegria”, desejam encontrar formadores que sejam “modelos atrativos, coerentes e autênticos”. Desejam uma igreja “menos institucional e mais relacional”, capaz de “acolher sem antes julgar”. Uma Igreja “amiga e próxima”, “mais autêntica”, “mais comprometida com a justiça”, mais “família onde todos se sentem bem-vindos, ouvidos, cuidados e integrados”. Uma Igreja “acolhedora e misericordiosa, que tenha apreço pelas suas raízes e seus valores, amando a todos, até mesmo aqueles que não seguem o que é considerado padrão”.

Estamos todos neste enorme barco a baloiçar sobre as ondas do mar da vida. Jovens e adultos, livres de preconceitos, estamos desafiados a dar as mãos e a ajustar as velas ao vento. Assim, chegaremos todos a bom porto, na certeza de que quem faz caminhar o barco, não são as velas, mas o vento que não se vê, o Espírito Santo. Não duvides, não tenhas medo, não te afogarás, Ele está no barco do mar da vida!...

“O barco encontrava-se ... açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar ... Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Salva-me, Senhor!» Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» (Mt 14, 22-33).

Antonino Dias
12-10-2018










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