PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 28 de outubro de 2018
Domingo, 28 de outubro de 2018
XXX Domingo do
tempo comum
Salt. II
DOMINGO
XXX DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do
domingo (Semana II do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória Credo, pf. dominical.
L 1 Jer 31, 7-9; Sal 125 (126), 1-2ab. 2cd-3. 4-5. 6
L 2 Hebr 5, 1-6
Ev Mc 10, 46-52
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Viana do Castelo – Começa a Semana da Diocese.
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, Mestre e Pastor da Humanidade – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
+ Missa própria, Glória Credo, pf. dominical.
L 1 Jer 31, 7-9; Sal 125 (126), 1-2ab. 2cd-3. 4-5. 6
L 2 Hebr 5, 1-6
Ev Mc 10, 46-52
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Viana do Castelo – Começa a Semana da Diocese.
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, Mestre e Pastor da Humanidade – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 104, 3-4
Alegre-se o coração dos que procuram o Senhor.
Buscai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face.
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade;
e para merecermos alcançar o que prometeis,
fazei-nos amar o que mandais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 31, 7-9
«Vou trazer de novo o cego e o coxo entre lágrimas e preces»
Esta leitura refere-se, em primeiro lugar ao fim do exílio do povo de Deus em Babilónia. Mas ela é, ao mesmo tempo, o quadro onde encontram lugar todos os que sofrem e procuram salvação. Hoje, como então, a palavra de Deus anuncia essa salvação. O Senhor quer reunir todos os homens e de todos fazer um só povo, o seu povo. Para isso, chama-os das situações mais humilhantes em que eles se encontram, e oferece-lhes a vida nova que Cristo nos trouxe.
Leitura do Livro de Jeremias
Alegre-se o coração dos que procuram o Senhor.
Buscai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face.
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade;
e para merecermos alcançar o que prometeis,
fazei-nos amar o que mandais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 31, 7-9
«Vou trazer de novo o cego e o coxo entre lágrimas e preces»
Esta leitura refere-se, em primeiro lugar ao fim do exílio do povo de Deus em Babilónia. Mas ela é, ao mesmo tempo, o quadro onde encontram lugar todos os que sofrem e procuram salvação. Hoje, como então, a palavra de Deus anuncia essa salvação. O Senhor quer reunir todos os homens e de todos fazer um só povo, o seu povo. Para isso, chama-os das situações mais humilhantes em que eles se encontram, e oferece-lhes a vida nova que Cristo nos trouxe.
Leitura do Livro de Jeremias
Eis o que diz o Senhor: «Soltai brados de alegria por causa de Jacob, enaltecei a primeira das nações. Fazei ouvir os vossos louvores e proclamai: ‘O Senhor salvou o seu povo, o resto de Israel’. Vou trazê-los das terras do Norte e reuni-los dos confins do mundo. Entre eles vêm o cego e o coxo, a mulher que vai ser mãe e a que já deu à luz. É uma grande multidão que regressa. Eles partiram com lágrimas nos olhos e Eu vou trazê-los no meio de consolações. Levá-los-ei às águas correntes, por caminho plano em que não tropecem. Porque Eu sou um Pai para Israel e Efraim é o meu primogénito».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 125 (126), 1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R. 3)
Refrão: Grandes maravilhas fez por nós o Senhor,
por isso exultamos de alegria. Repete-se
Ou: O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo. Repete-se
Quando o Senhor fez regressar os cativos de Sião,
parecia-nos viver um sonho.
Da nossa boca brotavam expressões de alegria
e dos nossos lábios cânticos de júbilo. Refrão
Diziam então os pagãos:
«O Senhor fez por eles grandes coisas».
Sim, grandes coisas fez por nós o Senhor,
estamos exultantes de alegria. Refrão
Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos,
como as torrentes do deserto.
Os que semeiam em lágrimas
recolhem com alegria. Refrão
À ida vão a chorar,
levando as sementes;
à volta vêm a cantar,
trazendo os molhos de espigas. Refrão
LEITURA II Hebr 5, 1-6
«Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec»
Jesus é, junto do Pai, sacerdote de toda a humanidade e não já de um só povo apenas. E não é sacerdote como os da Antiga Aliança, que morriam e tinham de ser substituídos. Jesus é sacerdote de outra maneira, à maneira de Melquisedec, aquela figura misteriosa que saiu ao encontro de Abraão, sem que se lhe conheça nem a origem nem o fim, imagem por isso de Jesus, sacerdote eterno, porque está vivo para sempre.
Leitura da Epístola aos Hebreus
Todo o sumo sacerdote, escolhido de entre os homens, é constituído em favor dos homens, nas suas relações com Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. Ele pode ser compreensivo para com os ignorantes e os transviados, porque também ele está revestido de fraqueza; e, por isso, deve oferecer sacrifícios pelos próprios pecados e pelos do seu povo. Ninguém atribui a si próprio esta honra, senão quem foi chamado por Deus, como Aarão. Assim também, não foi Cristo que tomou para Si a glória de Se tornar sumo sacerdote; deu-Lha Aquele que Lhe disse: «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei», e como disse ainda noutro lugar: «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec».
Palavra do Senhor.
ALELUIA cf. 2 Tim 1, 10
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão
EVANGELHO Mc 10, 46-52
«Mestre, que eu veja»
A profecia da primeira leitura, dizendo que entre os retornados do exílio estaria o cego, realiza-se em Jesus Cristo. O cego, proclamando-O “Filho de David”, reconhece n’Ele o Messias. Jesus, curando-o, recompensa a sua fé; mas simultaneamente mostra que os tempos do Messias e da salvação por Ele oferecida a todos os homens tinham chegado ao meio deles.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, quando Jesus ia a sair de Jericó com os discípulos e uma grande multidão, estava um cego, chamado Bartimeu, filho de Timeu, a pedir esmola à beira do caminho. Ao ouvir dizer que era Jesus de Nazaré que passava, começou a gritar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim». Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem piedade de mim». Jesus parou e disse: «Chamai-o». Chamaram então o cego e disseram-lhe: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te». O cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus. Jesus perguntou-lhe: «Que queres que Eu te faça?». O cego respondeu-Lhe: «Mestre, que eu veja». Jesus disse-lhe: «Vai: a tua fé te salvou». Logo ele recuperou a vista e seguiu Jesus pelo caminho.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, para os dons que Vos apresentamos
e fazei que a celebração destes mistérios
dê glória ao vosso nome.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Salmo 19, 6
Celebramos, Senhor, a vossa salvação
e glorificamos o vosso santo nome.
Ou Ef 5, 2
Cristo amou-nos e deu a vida por nós,
oferecendo-Se em sacrifício agradável a Deus.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que os vossos sacramentos
realizem em nós o que significam,
para alcançarmos um dia em plenitude
o que celebramos nestes santos mistérios.
Por Nosso Senhor.
Não serve de muito a
riqueza nos bolsos quando há pobreza no coração».
Papa Francisco
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA:
___________________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Senhor, que nos convidas a reconhecer e a
interpretar a tua presença na vida quotidiana, concede-nos um coração capaz
discernir o caminho que conduz a Ti.
AGENDA
09.30 horas: Missa em Amieira
do Tejo
10.00 horas: Missa em Arez
10.45 horas:
Celebração da Palavra em Tolosa
11.00 horas: Missa em
Nisa – Senhora da Graça
12.00 horas: Missa em
Gáfete
12.00 horas: Celebração
da Palavra em Alpalhão
15.30 horas: Celebração
da Palavra no Arneiro
15.30 horas: Celebração
da Palavra em Montalvão
A VOZ DO PASTOR
A GLÓRIA DOS JOVENS É A
SUA FORÇA E VIGOR
Vivemos
tempos de viragens antropológicas e culturais. Assistimos a uma espécie de
metamorfose da condição humana. A ciência e a tecnologia, e bem, correm na
esperança de encontrar e encontram com a vontade de correr ainda mais para irem
muito mais além. O mundo, porém, embora ciente de todos os seus avanços
civilizacionais, positivos e negativos, nem por isso se sente mais seguro
porque “os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si
próprios”. Muitos esquecem-se que os céus continuam a proclamar a glória de
Deus e que o firmamento anuncia a obra das Suas mãos (Sl19,1). Neste tempo assim
tão multifacetado, bonito e a formigar, e porque nem só de pão vive o homem, decorreu,
em Roma, sem grandes ruídos nem alaridos, o Sínodo sobre temáticas juvenis.
Saltitando
sobre mais alguns capítulos do Documento de trabalho da Assembleia sinodal,
ressalto, de forma livre e sem comas, que os jovens, sentinelas e sismógrafos
de todas as épocas, são quem mais percebe as grandes oportunidades que esta
mudança de era lhes oferece bem como percebem as ameaças que os podem tramar. Sendo
uma idade específica da vida, a juventude faz parte da condição humana. É uma
idade original e entusiasmante, cheia de força e de vigor, buscadora de
significado, chamada à alegria do amor e caraterizada pela vontade naturalmente
proactiva que aceita desafios e ousa trilhar novos caminhos. Para melhor
navegar nesses mares, um dos maiores desafios que a juventude de hoje enfrenta
é, de facto, a de construir uma identidade individual verdadeiramente sólida em
que o sonho, sem grandes pesadelos, lhes comande a vida. A complexidade, a contingência,
a incerteza quanto ao futuro e a fragmentação existencial, porém, não facilitam
essa tarefa tão urgente quão necessária. A cultura ditatorial da aparência, a
cultura da indecisão perante a superabundância das propostas, a cultura do
descarte, a cultura light, o fascínio por experiências extremas, a sexualidade
precoce, a pornografia digital, a exibição do próprio corpo online, o fenómeno
das fake news, a irrupção das tecnologias e a transversalidade do continente
digital, a falta de uma hierarquia de verdades, a generosidade ferida pelas
colonizações ideológicas e tecnológicas que roubam a liberdade, o refúgio numa
felicidade ilusória e inconsistente que gera formas de dependência, a fraqueza
das instituições e a cada vez menos credibilidade nelas, a falta de lideranças
confiáveis, a propagação da corrupção, a falta de emprego que dificulta a
concretização de projetos existenciais, o advento da inteligência artificial,
da robótica e automação, e sei lá mais o quê, tudo, tudo questiona, tudo deve
questionar, tudo implica o verdadeiro discernimento que passa pelo reconhecimento
das coisas boas e menos boas, pela interpretação da sua qualidade e valia e pela
capacidade de escolher o melhor, o mais útil e o mais importante.
Deixando
de parte as possíveis formas de manipulação comercial, especulativa e outras, sabemos
quanto os jovens encontram na música uma linguagem fundamental que suscita
emoções, abre espaços de interioridade, sociabiliza, faz passar mensagens
relevantes, veicula estilos de vida e proporciona muitas experiências de
construção de uma identidade coletiva. Temos presente quanto eles também prezam
outras formas de expressão artística que lhes permitem o exercício da
criatividade pessoal e a sua participação feliz no desenvolvimento cultural. A
par, não ignoramos como eles apreciam os valores e os bons modelos que as sociedades
desportivizadas lhes dão quando, na verdade, estão centradas nos valores do
fair play competitivo e na inclusão de pessoas e não no sucesso a todo o custo,
na fraude, na corrupção, na violência e na humilhação dos vencidos.
Sobretudo
na literatura científica, hoje vai-se falando de um “retorno do sagrado”. Será
que sim?... Talvez, mas não se trata de um regresso ao passado, de um regresso
ao dantes. Trata-se de um novo paradigma de religiosidade, pouco
institucionalizado, cada vez mais “líquido”, mais New Age e marcado por uma
variedade radical de percursos individuais e privados mais espirituais que
religiosos, às vezes substituídos por ideologias e outras correntes de
pensamento ou pelo sucesso pessoal ou profissional. No meio de tudo isto, não
falta, quem, por vezes, aqui ou ali, na primavera da vida, seja atraído por
propostas integralistas ou fundamentalistas que os molda e pode transtornar.
A
Igreja, tendo em vista este contexto simultaneamente de oportunidades e
ameaças, de medos e de esperança, confia nos jovens e convida-nos a todos a procurar
novos caminhos e a percorrê-los com audácia e confiança, mantendo o olhar fixo
em Jesus. Num ambiente da pós-verdade, é preciso, de facto, encontrar a
linguagem e o modo de transmitir o anúncio cristão em circunstâncias culturais
mudadas. Essa tarefa será tanto mais empática e eficaz quanto mais apreciarmos
este admirável mundo novo e quanto mais os jovens, acolhidos, respeitados e
acompanhados nas suas especificidades, tendências e gostos próprios da
juventude, se tornarem protagonistas entusiastas e felizes do sonho missionário.
A Verdade que é Cristo tem uma base relacional e precisa de ser testemunhada e
praticada no concreto da vida quotidiana e não apenas argumentada e demonstrada
de forma arrevesada e tantas vezes ininteligível. Isto implica conversão, conversão
individual e comunitária, conversão pastoral na humildade, competência e
sentido da missão. Implica fé viva e sacudida, tal como afirma Francisco: “Uma
fé que não nos põe em crise é uma fé em crise; uma fé que não nos faz crescer é
uma fé que deve crescer; uma fé que não nos questiona é uma fé sobre a qual nos
devemos questionar; uma fé que não nos anima é uma fé que deve ser animada; uma
fé que não nos sacode é uma fé que deve ser sacudida”.
Antonino
Dias
26-10-2018
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