PARÓQUIAS DE NISA
Quarta, 10 de outubro de 2018
Quarta, 10 de outubro de 2018
Quarta da XXVII
semana do tempo comum
Salt. III
QUARTA-FEIRA
da semana XXVII
Verde – Ofício da
féria.
Missa à escolha
L 1 Gal 2, 1-2. 7-14; Sal 116 (117), 1. 2
Ev Lc 11, 1-4
* Na Ordem Agostiniana – S. Tomás de Vilanova, bispo – FESTA
* Na Ordem Franciscana – SS. Daniel, presbítero, e Companheiros, mártires, da I Ordem – MF
* Nos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, nas Irmãs Missionárias Combonianas, nas Missionárias Seculares Combonianas e nos Leigos Missionários Combonianos – S. Daniel Comboni, bispo, missionário e Fundador – SOLENIDADE
* Na Diocese do Porto (Porto) – I Vésp. de Nossa Senhora de Vandoma.
* Na Congregação das Servas de Maria – I Vésp. de S. Maria Soledad Torres.
Missa à escolha
L 1 Gal 2, 1-2. 7-14; Sal 116 (117), 1. 2
Ev Lc 11, 1-4
* Na Ordem Agostiniana – S. Tomás de Vilanova, bispo – FESTA
* Na Ordem Franciscana – SS. Daniel, presbítero, e Companheiros, mártires, da I Ordem – MF
* Nos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, nas Irmãs Missionárias Combonianas, nas Missionárias Seculares Combonianas e nos Leigos Missionários Combonianos – S. Daniel Comboni, bispo, missionário e Fundador – SOLENIDADE
* Na Diocese do Porto (Porto) – I Vésp. de Nossa Senhora de Vandoma.
* Na Congregação das Servas de Maria – I Vésp. de S. Maria Soledad Torres.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Est 13,
9.10-11
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Gal 2, 1-2.7-14
«Reconheceram a graça que me foi concedida»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Gal 2, 1-2.7-14
«Reconheceram a graça que me foi concedida»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Passados catorze anos, subi novamente a Jerusalém com Barnabé e fiz-me acompanhar também de Tito. Eu subi para lá, de acordo com uma revelação, e expus o Evangelho que prego entre os gentios, numa reunião particular com os principais dirigentes, para me assegurar de não correr ou não ter corrido em vão. Viram então que me estava confiada a evangelização dos que não eram judeus, como a Pedro a dos que eram judeus. – De facto, Aquele que exercera em Pedro a sua acção em ordem ao apostolado entre os judeus, tinha-a exercido em mim em ordem aos gentios –. Por isso, Tiago, Pedro e João, que eram considerados como as colunas, ao reconhecerem a graça que me fora concedida, estenderam-nos as mãos, a mim e a Barnabé, em sinal de acordo: Nós seríamos para os gentios e eles para os judeus. Só nos pediram que nos lembrássemos dos seus pobres, o que eu procurei pôr em prática com grande diligência. Mas quando Pedro veio a Antioquia, opus-me a ele abertamente, porque era digno de censura. De facto, antes de terem vindo alguns homens da parte de Tiago, ele comia com os gentios. Mas depois de eles chegarem, retirava-se e mantinha-se à parte, com receio dos partidários da circuncisão. Com ele começaram a dissimular também os outros judeus, de tal modo que até Barnabé se deixou arrastar pela sua dissimulação. Quando eu vi que eles não procediam correctamente segundo a verdade do Evangelho, disse a Pedro diante de todos: «Se tu, que és judeu, vives à maneira dos gentios e não dos judeus, como podes obrigar os gentios a proceder como os judeus?».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 116 (117), 1.2 (R. Mc 16, 15)
Refrão: Ide por todo o mundo e anunciai a boa nova. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Louvai o Senhor, todas as nações,
aclamai-O, todos os povos. Refrão
É firme a sua misericórdia para connosco,
a fidelidade do Senhor permanece para sempre. Refrão
ALELUIA Rom 8, 15bc
Refrão: Aleluia. Repete-se
Recebestes o espírito de adoção filial;
nele clamamos: «Abba, ó Pai». Refrão
EVANGELHO Lc 11, 1-4
«Senhor, ensina-nos a orar»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, estava Jesus em oração em certo lugar. Ao terminar, disse-Lhe um dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João Baptista ensinou também os seus discípulos». Disse-lhes Jesus: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino; dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os nossos pecados, porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixeis cair em tentação’».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício
que Vós mesmo nos mandastes oferecer
e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lam 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia,
para a alma que O procura.
Ou cf. 1 Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo cálice e do mesmo pão.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso,
que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
nos transformemos n’Aquele que recebemos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Que bondoso és,
Senhor. Dado que Te amamos na terra, dás-nos o céu para sempre».
Tomás
de Villanueva
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Gal 2, 1-2.7-14:
S.
Paulo continua a justificar a sua missão apostólica. Depois da sua primeira
viagem missionária, apresentou-se aos outros Apóstolos, em Jerusalém, e
submeteu-se diante deles ao exame sobre a doutrina que pregava. Obteve deles a
aprovação, garantia de que o Evangelho que anunciava era autêntico. Apesar
disso, vê-se obrigado a defender certas posições, que ele considera
fundamentais, perante o próprio S. Pedro, o qual ainda se mostrava um pouco
mais ligado ás tradições da lei judaica.
Lc 11, 1-4; Ao verem Jesus rezar, os discípulos
querem imitar o Mestre, e pedem-Lhe que os ensine também a rezar. A oração é o
diálogo com Deus. A oração nasce no fundo do coração do homem. Mas a oração do
cristão é iluminada pela revelação que Jesus nos trouxe, e que, acima de tudo,
nos revela Deus como Pai. Por isso, a oração cristã nasce sempre da fé. Com razão
os Antigos não permitiam que esta oração chegasse aos ouvidos dos pagãos antes
de eles terem sido catequizados; seria certamente escandaloso para eles tratar
a Deus como Pai! Mas ela contém a grande revelação: Deus é nosso Pai e tem-nos
a nós como seus filhos.
_____________________________
LEITURA DO EVANGELHO: O ensinamento de
Jesus sobre a oração não é, em si mesma, uma nova fórmula, uma nova instrução
como qualquer rabino poderia fazer aos seus alunos. Jesus fala da intimidade e
proximidade com Deus Pai: chama a atenção para a paixão de Deus para com o ser
humano e ao estabelecimento de uma vida digna onde não falte o alimento
material e o perdão entre os irmãos.
MEDITAÇÃO: Com a primeira
palavra desta oração: “Pai”, Jesus elimina da nossa vida todo o medo de Deus.
Com a segunda palavra “nosso”, nos faz olhar para os demais à nossa volta. Por
ela nos faz saber que somos filhos e irmãos. Digamos lentamente Pai nosso… e
deixemos que o Espírito atue em nós.
Oração: Dirijo-me cheio de
confiança a ti, Pai. Falo-te das minhas alegrias e das coisas que me fazem
sofrer. Obrigado pelos meus irmãos. Com eles posso tratar-te por “Pai nosso”.
AGENDA
17.00 horas: Missa em
Gáfete
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Tolosa
21.00 horas: Reunião da
Mensagem de Fátima no Calvário
21.00 horas: Reunião
da equipe missionária na casa paroquial
21.00 horas: Reunião
dos pais do alunos da 2º ano da catequese no Calvário.
A VOZ DO PASTOR
O
Papa de há cem anos, Bento XV, com a Carta Apostólica “Maximum Illud”, de 30 de
novembro de 1919, quis recordar que a missão de evangelizar é de todos os
batizados, de todos, sem exceção. O Concílio Vaticano II veio reiterar e
acentuar esse princípio. O magistério da Igreja não se tem cansado de o
reafirmar como verdadeiro desafio para todos e cada um. E tantos e tantas que
ao longo da história, com alegria, entusiasmo e coragem, foram incansáveis em
levar o Evangelho às pessoas porque, na verdade, entenderam que “Jesus Cristo,
é o anúncio essencial, o mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo
tempo, o mais necessário” (EG 127).
Hoje, refere o Papa Francisco, há quem se
console em dizer que essa tarefa é mais difícil. Logo recorda, porém, que o contexto
do Império romano também não era favorável ao anúncio do Evangelho, nem à luta
pela justiça, nem à defesa da dignidade humana. “Em cada momento da história,
estão presentes a fraqueza humana, a busca doentia de si mesmo, a comodidade
egoísta e, enfim, a concupiscência que nos arrasta a todos. Isto está sempre
presente, sob uma roupagem ou outra; deriva mais da limitação humana que das
circunstâncias. Por isso, não digamos que hoje é mais difícil; é diferente. Em
vez disso, aprendamos com os santos que nos precederam e enfrentaram as
dificuldades próprias do seu tempo” (EG263).
Mas
o que é certo é que nem todos enfrentamos a vida de igual forma mesmo que
os tempos sejam os mesmos. Somos
diferentes, diferentes nas circunstâncias e nas motivações, no ser e agir. Se é
verdade que encontramos muitos cristãos com o entusiasmo feliz e contagiante da
primeira hora, humildes e persistentes, mesmo com o sacrifício da própria vida,
também é certo que há outros que logo ficam desiludidos com a realidade, com as
instituições, com os outros, consigo próprios. Deixam-se cair num certo
“pragmatismo cinzento da vida quotidiana” onde tudo parece correr dentro da
normalidade, mas não corre: “a fé vai-se deteriorando e degenerando na
mesquinhez”. Desenvolve-se “a psicologia do túmulo, que pouco a pouco
transforma os cristãos em múmias de museu” (cf. EG83). Acentua-se “o
individualismo, uma crise de identidade e um declínio de fervor” (cf. EG78).
Deixam transparecer que perderam, esmoreceu ou nunca tiveram um verdadeiro sentido
“de pertença cordial à Igreja”. Não se colocam em saída, não frequentam, não
falam, não educam, não testemunham, não se envolvem, criticam quem o faz,
tornam-se pessoas sem entusiasmo, queixosas, ressentidas e, não raro,
transformam-se em “profetas da desgraça”, avinagradas, azedas, reclamando
sempre exceções e todos os direitos sem se obrigarem a quaisquer deveres.
Quando falam da Igreja, falam como se elas o não fossem. Excluindo-se,
arvoram-se em juízes tendenciosos que só olham fragilidades. Julgando-se
impecáveis, passam o tempo a condenar e a distribuir culpas pelo que acontece
de menos bom. Amuados numa espécie de “tristeza melosa”, quando não fingida,
esquecem-se que a história é um acontecimento de liberdade e que, por isso
mesmo, é que ela é bonita e desafiadora. É urgente, sem dúvida, uma nova
cultura eclesial. Não uniformizada, mas unida na esperança e na extraordinária
riqueza da sua diversidade. Uma cultura eclesial que não dispense a formação
humana que tantas vezes falta, mas se apoie sobretudo na força do Evangelho, no
encontro pessoal com a pessoa de Jesus Cristo e, n’Ele, com Ele e como Ele, com
os outros. Apesar de sabermos que a tarefa da evangelização “implica movimento
e comunicação, requer tempo, formação, inteligência, entranhas, mãos e coração”
(CEP, CP, Como Eu…, 2010, 3), só ela será capaz de fazer “superar a tentação
frequente que se esconde por detrás de cada introversão eclesial, de todo o
fechamento autorreferencial nas próprias fronteiras seguras, de qualquer forma
de pessimismo pastoral, de toda a estéril nostalgia do passado, para, em vez
disso, nos abrirmos à jubilosa novidade do Evangelho”.
Para
comemorar o centenário da referida Carta Apostólica, o Papa Francisco
proclamou, para toda a Igreja, o mês de outubro de 2019 como um “Mês
Missionário Extraordinário”. O objetivo principal é despertar uma maior
consciência da missão ad gentes e dar novo impulso missionário à vida de cada
cristão e das comunidades e à própria pastoral. Evangelizar constitui a graça e
a vocação própria da Igreja, a sua identidade, a sua primeira tarefa, a
primeira de todas as suas causas, o seu primeiro serviço a prestar ao homem e à
humanidade. E a Igreja somos nós. Cada um de nós, pelo Batismo, é Igreja, é
missão.
A
Conferência Episcopal Portuguesa, numa Nota Pastoral sob o título “Todos, Tudo
e Sempre em Missão”, datada de maio passado, acolhe com alegria esta proposta
do Santo Padre e propõe que esse Mês Missionário Extraordinário seja celebrado
como etapa final de um Ano Missionário com início neste mês de outubro que já
estamos a viver. No centro desta iniciativa, estão a oração, o testemunho e a
reflexão sobre a centralidade da missão como estado permanente do ir “por todo
o mundo”, “a todas as gentes”, com eficácia nos “sinais” que a acompanham. Esta
missão, porém, realiza-se a partir da experiência do Ressuscitado e pela ação
do Seu Espírito: Ele confia em nós, Ele está connosco, Ele vai à nossa frente
nesta missão que “parte do coração”, dirige-se ao coração, são “os corações os
verdadeiros destinatários da atividade missionária”. São João Paulo II afirmava
que esta missão de Cristo confiada à Igreja, “está ainda longe do seu pleno
cumprimento (…) está ainda no começo” (RM1-2). Por isso, é necessário
“conservar o fervor do espírito e a suave e reconfortante alegria de
evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas…” (EN80). Só pela
força do Evangelho se mudarão “os critérios de julgar, os valores que contam,
os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os
modelos de vida da humanidade que se apresentam em contraste com a Palavra de
Deus e com o desígnio da salvação” (Id.19).
Assim,
a todos e a cada um de nós os batizados, sejam quais forem as suas
circunstâncias existenciais, o Papa Francisco deixa-nos um feliz desafio na sua
Mensagem para o Dia Mundial das Missões a celebrar no dia 21 deste mês. A nível
diocesano, celebrá-lo-emos no dia 20, sábado, com concentração na vila do
Sardoal, com programa já anunciado e aberto a quem queira participar. Diz-nos
ele, o Papa Francisco, a mim e a ti: “Na escola dos santos, que nos abrem para
os vastos horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada
circunstância: “Que faria Cristo no meu lugar?”.
Antonino
Dias
Portalegre,
05-10-2018
ORAÇÃO MISSIONÁRIA
Senhor Jesus,
desperta em nós
um olhar missionário,
ajuda-nos a escutar
o coração do outro,
e a ver o teu rosto
nos irmãos.
Ajuda-nos a ser
audazes
afastando-nos dos
nossos medos
e preconceitos.
Queremos, com Tu,
viver a linguagem do
amor
e servir mais do que
ser servidos.
Só Tu és o Caminho,
dá-nos a coragem de
Te seguir
e de ser Igreja
missionária
aonde nos levares.
Aqui estamos, Senhor,
porque acreditamos
que ser cristão é ser
Missão.
Amén
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