PARÓQUIAS DE NISA
Quinta, 18 de outubro de 2018
Quinta, 18 de outubro de 2018
Quinta da XXVIII
semana do tempo comum
Salt. IV
QUINTA-FEIRA
da semana XXVIII
S. Lucas, Evangelista – FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. II dos Apóstolos.
L 1 2 Tim 4, 9-17b; Sal 144, 10-11. 12-13. 17-18.
Ev Lc 10, 1-9.
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese do Funchal – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – S. Lucas – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – I Vésp. de S. Paulo da Cruz. Desde o meio dia de hoje, até à meia noite de amanhã, concede-se indulgência plenária ao fiel que visitar a igreja ou capela dos religiosos no dia da festa do Santo Fundador e ali rezar o Pai nosso e o Credo (Manual das indulgências, concessão 68).
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. II dos Apóstolos.
L 1 2 Tim 4, 9-17b; Sal 144, 10-11. 12-13. 17-18.
Ev Lc 10, 1-9.
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese do Funchal – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – S. Lucas – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – I Vésp. de S. Paulo da Cruz. Desde o meio dia de hoje, até à meia noite de amanhã, concede-se indulgência plenária ao fiel que visitar a igreja ou capela dos religiosos no dia da festa do Santo Fundador e ali rezar o Pai nosso e o Credo (Manual das indulgências, concessão 68).
S. LUCAS, evangelista
Nota
Histórica
Nascido numa família
pagã e convertido à fé, acompanhou o apóstolo Paulo, de cuja pregação é reflexo
o Evangelho que escreveu. Transmitiu noutro livro, intitulado Atos dos
Apóstolos, os primeiros passos da vida da Igreja até à primeira estadia de
Paulo em Roma.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Is 52, 7
Como são belos, sobre os montes, os pés do mensageiro que anuncia a paz,
que traz a boa nova e proclama a salvação!
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que escolhestes São Lucas
para revelar com a sua palavra e os seus escritos
o mistério do vosso amor pelos pobres,
fazei que sejam um só coração e uma só alma
aqueles que se gloriam no vosso nome,
e todos os povos mereçam ver a vossa salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Tim 4, 10-17b
«Só Lucas está comigo»
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo
Como são belos, sobre os montes, os pés do mensageiro que anuncia a paz,
que traz a boa nova e proclama a salvação!
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que escolhestes São Lucas
para revelar com a sua palavra e os seus escritos
o mistério do vosso amor pelos pobres,
fazei que sejam um só coração e uma só alma
aqueles que se gloriam no vosso nome,
e todos os povos mereçam ver a vossa salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Tim 4, 10-17b
«Só Lucas está comigo»
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo
Caríssimo:
Demas abandonou-me por amor do mundo presente.
Ele partiu para Tessalónica, Crescente para a Galácia
e Tito para a Dalmácia.
Só Lucas está comigo.
Toma contigo Marcos e trá-lo na tua companhia,
porque me é muito útil no ministério.
Enviei Tíquico a Éfeso.
Quando vieres, traz o manto que deixei em Tróade,
em casa de Carpo,
e também os livros, especialmente os pergaminhos.
Alexandre, o caldeireiro, fez-me muito mal:
o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras.
Acautela-te dele, tu também,
que ele opôs-se fortemente à nossa pregação.
Na minha primeira defesa, ninguém esteve a meu lado:
todos me abandonaram.
Deus lhes perdoe.
Mas o Senhor esteve a meu lado e deu-me força,
para que, por meu intermédio,
a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada
e todos os pagãos a ouvissem.
Demas abandonou-me por amor do mundo presente.
Ele partiu para Tessalónica, Crescente para a Galácia
e Tito para a Dalmácia.
Só Lucas está comigo.
Toma contigo Marcos e trá-lo na tua companhia,
porque me é muito útil no ministério.
Enviei Tíquico a Éfeso.
Quando vieres, traz o manto que deixei em Tróade,
em casa de Carpo,
e também os livros, especialmente os pergaminhos.
Alexandre, o caldeireiro, fez-me muito mal:
o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras.
Acautela-te dele, tu também,
que ele opôs-se fortemente à nossa pregação.
Na minha primeira defesa, ninguém esteve a meu lado:
todos me abandonaram.
Deus lhes perdoe.
Mas o Senhor esteve a meu lado e deu-me força,
para que, por meu intermédio,
a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada
e todos os pagãos a ouvissem.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 144 (145), 10-11.12-13.17-18 (R. cf. 12)
Refrão: Os vossos santos, Senhor,
proclamem a glória do vosso reino.
Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os Vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino,
e anunciem os vossos feitos gloriosos.
Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se a todas as gerações.
O Senhor é justo em todos os seus caminhos,
perfeito em todas as suas obras.
O Senhor está perto de quantos O invocam,
de quantos O invocam em verdade.
ALELUIA cf. Jo 15, 16
Refrão: Aleluia. Repete-se
Eu vos escolhi do mundo, para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça. Refrão
EVANGELHO Lc 10, 1-9
«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
designou o Senhor setenta e dois discípulos
e enviou-os dois a dois à sua frente,
a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir.
E dizia-lhes:
«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Pedi ao dono da seara
que mande trabalhadores para a sua seara.
Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos.
Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias,
nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho.
Quando entrardes nalguma casa,
dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’.
E se lá houver gente de paz,
a vossa paz repousará sobre eles;
senão, ficará convosco.
Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem,
que o trabalhador merece o seu salário.
Não andeis de casa em casa.
Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem,
comei do que vos servirem,
curai os enfermos que nela houver
e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
a graça de servir ao vosso altar com espírito purificado,
para que estas ofertas que apresentamos na festa de São Lucas
nos curem de todos os males e nos conduzam à glória celeste.
Por Nosso Senhor.
Prefácio dos Apóstolos II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Lc 10, 1.9
O Senhor enviou os seus discípulos para anunciar aos povos da terra:
Está próximo o reino de Deus.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Os dons que recebemos do vosso altar
nos santifiquem, Senhor,
e nos confirmem na fidelidade ao Evangelho
que São Lucas transmitiu à vossa Igreja.
Por Nosso Senhor.
«A difusão da verdade
e da caridade de Cristo é a verdadeira missão da Igreja».
Papa João XXIII
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA:
_____________________________
LEITURA DO EVANGELHO: Estamos perante o
segundo envio segundo Lucas. Nele recordamos que o destino dos discípulos está
intimamente agrafado ao do Mestre. É Ele quem chama, envia e confere o encargo
de levar a Boa Nova do Reino. Uma proposta e bem-aventurança que nem sempre
será bem aceite.
MEDITAÇÃO: A austeridade será importante para o
enviado. Quando as coisas ocuparem muito lugar na nossa bagagem, fica apenas
espaço para o essencial, para o amor, a esperança, a fé, a Palavra… abramos
hoje a mochila da nossa vida e reexaminemos o seu conteúdo.
ORAÇÃO: Obrigado, Senhor, porque continuas a nos
chamar e a nos enviar. Que saibamos anunciar-te com total confiança, que a
nossa bagagem seja a plenitude da confiança em Ti
AGENDA
15.30 horas: Funeral
no Pardo
16.00 horas: Missa na
Santa casa de Nisa
18.00 horas: Missa em Nisa
19.00 horas: Reunião
com crismandos
19.30 horas: Reunião dos acólitos em Alpalhão
21.00 horas: Reunião com o Conselho Económico - Nisa
21.00 horas: Adoração ao Santíssimo em Nisa
19.30 horas: Reunião dos acólitos em Alpalhão
21.00 horas: Reunião com o Conselho Económico - Nisa
21.00 horas: Adoração ao Santíssimo em Nisa
A VOZ DO PASTOR
ABERTURA DO ANO
PASTORAL 2018-2019
SÃO TIAGO DA URRA
PORTALEGRE
29-09-2018
Deus Pai, por decisão inteiramente
livre e misteriosa da Sua sabedoria e da Sua bondade, criou todo o universo, e
decidiu elevar os homens à participação da Sua vida divina; não os abandonou
quando pecaram em Adão, antes lhes proporcionou sempre os auxílios necessários
à salvação, em atenção a Cristo Redentor (cf. LG2). “Ninguém jamais viu Deus”
(Jo 1, 18; Mt 11,27) mas ao longo da história da salvação, Ele foi falando aos
nossos pais, muitas vezes, de muitos modos, até que nos falou e Se deu a
conhecer pelo Seu próprio Filho, Jesus Cristo, (cf. Heb 1, 1-2; cf. Jo 14, 6).
Jesus não só nos revelou o amor de Deus Pai por nós, mas deu a própria vida
pela salvação do mundo. Assim o professamos no Credo. Aos que acreditam n’Ele,
deliberou, conforme lemos na Lumen Gentium, “convoca-los para a Santa Igreja, a
qual, tendo sido prefigurada já desde o princípio do mundo, admiravelmente preparada
na história do povo de Israel e na antiga Aliança, foi constituída no fim dos
tempos, manifestada pela efusão do Espírito Santo, será gloriosamente consumada
no fim dos séculos” (LG2).
A partir do Pentecostes, “a Igreja,
enriquecida pelos dons do Seu Fundador e observando fielmente os seus preceitos
de caridade, de humildade e de abnegação, recebe a missão de anunciar e
estabelecer em todos os povos o Reino de Cristo e de Deus, e constitui ela
própria o germe e o início deste Reino” (LG5). Enviada, pois, por Cristo, ela
não pode deixar “de proclamar o Evangelho, ou seja, a plenitude da verdade que
Deus nos deu a conhecer de Si mesmo”, em Cristo Redentor (RM5). É por isso que
a Igreja, por sua própria natureza, é missionária. Ela tem de anunciar a insondável
riqueza de Cristo (Ef 3,8) que é «Boa Nova» para o homem de todos os tempos e à
qual todos são chamados. Mais o entusiasmo por essa missão muito depende da
profundidade da nossa fé, de acreditarmos verdadeiramente em Jesus Cristo o
Filho de Deus e de estarmos conscientes de que “não há salvação em nenhum
outro, pois não há debaixo do céu qualquer outro nome dado aos homens que nos
possa salvar» (At 4, 10.12). (RM5). Este é o fundamento e a motivação da ação
missionária, da missão confiada à Igreja, missão que ainda está no começo,
apesar de dois mil anos de história e ação evangelizadora. Como afirma Bento
XVI, “enviada por Cristo a manifestar e a comunicar a todos os homens e povos a
caridade de Deus, a Igreja reconhece que tem de levar a cabo uma ingente obra
missionária”. Evangelizar constitui, pois, a graça e a vocação própria da
Igreja, a sua identidade (LG), a sua primeira tarefa, um desafio permanente, a
primeira de todas as suas causas, o seu primeiro serviço a prestar ao homem e à
humanidade (RM2). Tanto a Igreja, como nela cada cristão, cada um de nós, não
podemos esconder nem guardar para nós esta novidade e riqueza, recebidas da
bondade divina para ser comunicada a todos os homens. E é esta determinação
pela missão, missão movida pela presença e ação do Espírito Santo, que “renova
a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá-lhe novo entusiasmo e novas
motivações”.
Mas se a missão de que falamos
resulta de um mandato formal do Senhor de ir pelo mundo inteiro a proclamar o
Evangelho a toda a criatura (cf. Mt 15, 16), com a certeza de que Ele está
sempre connosco e vai à nossa frente, a missão resulta também da profunda
exigência da vida de Deus em nós, do nosso apaixonamento por Cristo e por tudo
aquilo que Ele introduziu na história do homem e nos confiou como tarefa. Como
reafirma Francisco na Mensagem para o Dia Mundial das missões, todo o homem e
mulher é uma missão. Viver com alegria a própria responsabilidade pelo mundo é
um grande desafio, sendo na cruz de Jesus que devemos aprender a lógica divina
da oferta de nós mesmos como anúncio do Evangelho para a vida do mundo. Ao
mesmo tempo que nos atira o nosso pensamento para a escola dos santos, aqueles
que nos abrem para os vastos horizontes de Deus, Francisco convida-nos a
perguntar a nós próprios em cada circunstância: “Que faria Cristo no meu
lugar?”. E acrescenta um dado importante: a transmissão da fé, coração da
missão da Igreja, verifica-se através do contágio do amor, onde a alegria e o
entusiasmo expressam o sentido reencontrado e a plenitude da vida.
Caros Diocesanos, Evangelizar é a
nossa missão, uma missão que devemos encarar com entusiasmo, alegria e
esperança. Foi com um enorme sentido do cumprimento dessa missão, que levamos
avante o Sínodo Diocesano. É com esse mesmo interesse que o procuramos
implementar.
O Secretariado Diocesano da
Pastoral, dentro dessa perspetiva, apontou-nos um plano pastoral para três anos
sob o tema geral: “A Fé dá sentido à vida”. Neste último ano desse plano
(2018-2019), depois de se terem ouvido os órgãos de corresponsabilidade
diocesana, temos como subtema: “Em Missão: Eu irei à vossa frente” (Mt 14, 28).
Não está alheio à fixação deste tema o facto de o Santo Padre, com o objetivo
de despertar mais e melhor a consciência da Missão e retomar com novo impulso a
transformação missionária da vida e da pastoral, ter anunciado o mês de outubro
de 2019 como um “Mês Missionário Extraordinário” sob o tema: “Batizados e
enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. O anúncio pelo Santo Padre
deste Mês Extraordinário tem como pretexto o centenário da Carta Apostólica
Maximum Illud, do Papa Bento XV. Pesou ainda sobre esta decisão do Secretariado
Diocesano da Pastoral a Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa com o
título “Todos, Tudo e Sempre em Missão” onde se propõe que em Portugal
celebraremos este Mês Extraordinário como etapa final de um Ano Missionário a
começar em outubro de 2018 e a terminar em outubro de 2019, convidando a um
maior vigor missionário todas as dioceses, paróquias, comunidades e grupos
eclesiais, desde os adultos aos jovens e crianças.
A Congregação para a Evangelização
dos Povos e Pontifícias Obras Missionárias, por sua vez, dão-nos algumas
indicações para viver este evento eclesial, tanto a nível nacional como
diocesano:
- Organizar uma celebração
diocesana ou nacional para a abertura do Extraordinário Mês Missionário de
outubro de 2019;
- Celebrar a Vigília Missionária
com o tema proposto pelo Santo Padre;
- Propor uma celebração eucarística
a nível diocesano para o domingo do Dia Missionário Mundial;
- Propor que pequenos grupos de
pessoas ou famílias se reúnam pelas casas para rezar o Santo Rosário com
intenções missionárias, inspirados na intuição original da Venerável Pauline
Jaricot, fundadora da Pontifícia Obra Missionária da Propagação da Fé;
- Promover uma peregrinação mariana
ou a um santuário, memória de santos ou mártires da missão;
- Promover coleções de ofertas e
doações económicas para apoiar o trabalho apostólico ad gentes e a formação
missionária;
- Propor aos jovens uma atividade
pública de anúncio do Evangelho;
- Organizar uma celebração
diocesana ou nacional para o Encerramento do Mês Extraordinário Missionário de
outubro de 2019.
A Conferência Episcopal Portuguesa também nos aponta e resume as quatro
dimensões propostas pelo Papa Francisco para a preparação e vivência do Mês
Missionário Extraordinário de outubro de 2019 que são:
-- Encontro pessoal com Jesus Cristo vivo na sua Igreja, o que implica
Eucaristia, Palavra de Deus, oração pessoal e comunitária. Sentir o testemunho
dos santos, dos mártires da missão e dos confessores da fé, que são expressão
das Igrejas espalhadas pelo mundo. Tomar iniciativas de formação bíblica,
catequética, espiritual e teológica sobre a missão e sensibilizar para a Caridade
missionária com a ajuda material para o imenso trabalho da evangelização e da
formação cristã nas Igrejas mais necessitadas.
Como sabemos, as iniciativas e
atividades de cooperação missionária são dirigidas e coordenadas em toda a
parte, por mandato do Sumo Pontífice, pela Congregação para a Evangelização dos
Povos. No entanto, cabe às Igrejas locais, quer a nível nacional, através das
Comissões Episcopais das Missões, quer a nível diocesano, na pessoa do próprio
Bispo e seus colaboradores, tarefas semelhantes. A Congregação para a
Evangelização dos Povos serve-se, em cada país, das quatro Obras Missionárias
Pontifícias (OMP) [Propagação da Fé, Infância Missionária, São Pedro Apóstolo,
União Missionária], que sendo as Obras do Papa, são-no também do Episcopado e
de todo o Povo de Deus, devendo dar-se-lhes, com todo o direito, o primeiro
lugar.
A CEP apela, uma vez mais para que
em todas as nossas dioceses surjam “Centros Missionários Diocesanos (CMD) e
Grupos Missionários Paroquiais (GMP), laboratórios missionários, células
paroquiais de evangelização que, em consonância com as OMP e os Centros de
animação missionária dos Institutos Missionários, possam fazer com que a missão
universal ganhe corpo em todos os âmbitos da pastoral e da vida cristã”. E tudo
isto para que desistamos de ter a coragem de alcançar todas as periferias que
precisam da luz do Evangelho, numa missão total que deve envolver Todos, Tudo e
Sempre.
Ao longo deste Ano Missionário, de outubro de 2018 a outubro de 2019,
todos somos, pois, convidados a fazer a experiência da missão, a sair, tomando
consciência da nossa responsabilidade nesse âmbito, mas com alegria e
confiança: Ele vai à nossa frente!
Paulo VI, o Beato que vai ser
canonizado no próximo dia 14 de outubro, interpela-nos a “conservar o fervor do
espírito e a suave e reconfortante alegria de evangelizar, mesmo quando for
preciso semear com lágrimas… É que o mundo do nosso tempo que procura, ora na
angústia, ora com esperança, quer receber a Boa Nova dos lábios, não de evangelizadores
tristes e desencorajados, impacientes ou ansiosos, mas sim de discípulos
missionários do Evangelho cuja vida irradie fervor, pois foram quem recebeu
primeiro em si a alegria de Cristo, e são aqueles que aceitaram arriscar a sua
própria vida para que o reino seja anunciado e a Igreja seja implantada no meio
do mundo”.
As novas gerações e o mundo dos
jovens, chamam-nos a anunciar as boas notícias da parte de Deus, chamam-nos a
construir uma pastoral missionária “para” e “a partir” dos jovens. Neste contacto
direto com eles, com as suas esperanças e frustrações, anseios e contradições,
tristezas e alegrias, havemos de ter como estímulo a imagem do Senhor Jesus: “o
missionário não se irrita, não desanima, não despreza nem trata com dureza… mas
a todos procura atrair com bondade até aos braços de Cristo, o Bom Pastor” (MI
43; Nota CEP).
Peço a todos os Arciprestados,
Secretariados, Movimentos e Obras que partilhem todas as suas atividades com os
cinco Arciprestes pois tudo ajudará, de forma positiva, a mais criatividade e a
dinâmicas de envolvimento de pessoas e comunidades, em grupos missionários
locais com capacidade para sensibilizar as crianças a evangelizar crianças, os
jovens a evangelizar jovens, as famílias a evangelizar famílias. Onde for
possível, que haja missões populares, a troca dos Párocos, troca combinada
entre eles, em alguns Domingos, que as jornadas missionárias que os párocos de
alguns arciprestados já fazem passando um dia inteiro em alguma paróquia,
visitando idosos e doentes, celebrando os sacramentos e convivendo com as
comunidades se possam multiplicar, que os missionários e missionárias naturais
da nossa Diocese e que estejam pelas suas terras tenham oportunidade de
testemunhar e de estimular à missão, etc…erc…
No dia 20 de outubro próximo, na
Vila do Sardoal, em que também serão instituídos nos Ministérios laicais os que
estão em preparação para o Diaconado Permanente, celebraremos o Dia Mundial e
Diocesano das Missões em que o Secretariado Diocesano da Pastoral lançará o
símbolo que entregará a cada Arcipreste para percorrer todas as paróquias de
cada Arciprestado, sendo também entregue uma Prece missionária a rezar ao longo
do Ano Missionário, bem como serão distribuídos quatro esquemas elaborados
pelos Secretariados da Catequese e das Missões para crianças, adolescentes,
jovens e adultos. Que tudo quanto possa acontecer: reflexão dos temas propostos
pelo Secretariado da Pastoral, retiros, dias diocesanos, celebrações
diocesanas, peregrinação diocesana, renúncia quaresmal e outras iniciativas que
possam surgir, que tudo tenda para a renovação missionária das comunidades.
Que Nossa Senhora, Estrela da
Evangelização e Rainha das Missões, nos abençoe e nos proteja e nos continue a
indicar, a nós e à humanidade, o verdadeiro caminho em direção ao Seu divino
Filho.
Antonino Dias
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