sexta-feira, 26 de outubro de 2018







PARÓQUIAS DE NISA


Sábado, 27 de outubro de 2018







Sábado da XXIX semana do tempo comum


Salt. I



SÁBADO da semana XXIX

Santa Maria no Sábado – MF
B. Gonçalo de Lagos, presbítero – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha

L 1 Ef 4, 7-16; Sal 121 (122), 1-2. 3-4a. 4b-5
Ev Lc 13, 1-9


* Na Arquidiocese de Évora – SS. Vicente, Sabina e Cristeta, mártires, Padroeiros principais da cidade de Évora. Em Évora – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Arquidiocese – MO
* Na Diocese do Algarve – B. Gonçalo de Lagos, presbítero – MO; em Lagos – FESTA
* No Patriarcado de Lisboa – B. Gonçalo de Lagos, presbítero – MO
* Na Ordem Beneditina – B. Gonçalo de Lagos, presbítero – MF
* Na Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias – Nossa Senhora das Vitórias, Padroeira principal da Congregação – SOLENIDADE
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofício e Missa da féria.
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – I Vésp. de Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, Mestre e Pastor da Humanidade.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 16, 6.8.9
Respondei-me, Senhor, quando Vos invoco,
ouvi a minha voz, escutai as minhas palavras.
Guardai-me dos meus inimigos, Senhor.
Protegei-me à sombra das vossas asas.


ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
dai-nos a graça de consagrarmos sempre ao vosso serviço
a dedicação da nossa vontade
e a sinceridade do nosso coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I  Ef 4, 7-16
«Cresceremos em tudo para Cristo, que é a Cabeça»


A comparação com o corpo para falar da Igreja e da união dos cristãos com Cristo e entre si é própria de S. Paulo, e é-lhe muito querida. Ela é, de facto, muito expressiva. Ela põe em relevo a união que existe entre Cristo e os cristãos, e exprime, de maneira forte, como faz hoje esta passagem, que toda a vida íntima da Igreja lhe vem de Deus por Cristo.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios

Irmãos: A cada um de nós foi concedida a graça, na medida em que recebeu o dom de Cristo. Por isso diz a Escritura: «Subiu às alturas, sujeitou um grupo de cativos, concedeu dons aos homens». Que quer dizer «subiu», senão que também desceu às regiões inferiores da terra? Aquele que desceu é o mesmo que subiu acima de todos os céus, a fim de encher o universo. Foi Ele também que a uns constituiu apóstolos, a outros evangelistas e a outros pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos cristãos em ordem ao trabalho do ministério e à edificação do Corpo de Cristo, até que cheguemos todos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem perfeito, à medida de Cristo na sua plenitude. Assim, já não somos crianças inconstantes, levados ao sabor de todas as correntes de doutrina, à mercê da maldade dos homens, da astúcia com que induzem ao erro. Pelo contrário, praticando a verdade na caridade, cresceremos em tudo para Cristo, que é a Cabeça. É por Ele que o corpo inteiro, coordenado e unido por meio de todas as junturas, opera o seu crescimento orgânico, segundo a atividade de cada uma das partes, a fim de se edificar na caridade.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 121 (122), 1-2.3-4a.4b-5 (R. 1)
Refrão: Vamos com alegria para a casa do Senhor. Repete-se

Ou: Aleluia. Repete-se

Alegrei-me quando me disseram:
«Vamos para a casa do Senhor».
Detiveram-se os nossos passos
às tuas portas, Jerusalém. Refrão

Jerusalém, cidade bem edificada,
que forma tão belo conjunto!
Para lá sobem as tribos,
as tribos do Senhor. Refrão

Segundo o costume de Israel,
para celebrar o nome do Senhor;
ali estão os tribunais da justiça,
os tribunais da casa de David. Refrão


ALELUIA Ez 33, 11
Refrão: Aleluia. Repete-se

Eu não quero a morte do pecador, diz o Senhor,
mas que se converta e viva. Refrão


EVANGELHO Lc 13, 1-9
«Se não vos arrependerdes, morrereis do mesmo modo»


Jesus, aproveitando acontecimentos então recentes, exorta os seus ouvintes à conversão; e por meio de uma breve parábola, convida-os a aproveitarem bem o tempo que lhes resta para darem os frutos que o Senhor espera. Nós ligamos facilmente a ideia de prémio ou de castigo aos acontecimentos que temos por felizes ou infelizes. É um critério superficial. Primeiro, porque, felizes ou infelizes, só aos olhos de Deus os acontecimentos podem ser assim julgados; depois, porque a justiça de Deus não se aplica à maneira dos homens. Deus é sempre amor, espera sempre a hora da conversão, e só esta conversão interior liberta o homem de infelicidade.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
 
Naquele tempo, vieram contar a Jesus que Pilatos mandara derramar o sangue de certos galileus, juntamente com o das vítimas que imolavam. Jesus respondeu-lhes: «Julgais que, por terem sofrido tal castigo, esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens, que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante. Jesus disse então a seguinte parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi procurar os frutos que nela houvesse, mas não os encontrou. Disse então ao vinhateiro: ‘Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro. Deves cortá-la. Porque há de estar ela a ocupar inutilmente a terra?’ Mas o vinhateiro respondeu-lhe: ‘Senhor, deixa-a ficar ainda este ano, que eu, entretanto, vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo. Talvez venha a dar frutos. Se não der, mandarás cortá-la».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei, Senhor,
que possamos servir ao vosso altar
com plena liberdade de espírito,
para que estes mistérios que celebramos
nos purifiquem de todo o pecado.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 32, 18-19
O Senhor vela sobre os seus fiéis,
sobre aqueles que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas,
para os alimentar no tempo da fome.

Ou Mc 10, 45
O Filho do homem veio ao mundo para dar a vida pela redenção dos homens.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor, que a participação nos mistérios celestes
nos faça progredir na santidade, nos obtenha as graças temporais
e nos confirme nos bens eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.





Não serve de muito a riqueza nos bolsos quando há pobreza no coração».


Papa Francisco





3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Ef 4, 7-16: A comparação com o corpo para falar da Igreja e da união dos cristãos com Cristo e entre si é própria de S. Paulo, e é-lhe muito querida. Ela é, de facto, muito expressiva. Ela põe em relevo a união que existe entre Cristo e os cristãos, e exprime, de maneira forte, como faz hoje esta passagem, que toda a vida íntima da Igreja lhe vem de Deus por Cristo.

Lc 13, 1-9: Jesus, aproveitando acontecimentos então recentes, exorta os seus ouvintes à conversão; e por meio de uma breve parábola, convida-os a aproveitarem bem o tempo que lhes resta para darem os frutos que o Senhor espera. Nós ligamos facilmente a ideia de prémio ou de castigo aos acontecimentos que temos por felizes ou infelizes. É um critério superficial. Primeiro, porque, felizes ou infelizes, só aos olhos de Deus os acontecimentos podem ser assim julgados; depois, porque a justiça de Deus não se aplica à maneira dos homens. Deus é sempre amor, espera sempre a hora da conversão, e só esta conversão interior liberta o homem de infelicidade. 

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LEITURA DO EVANGELHO: Conversão não consiste apenas em abandonar o mal e aderir ao bem, mas no traduzir da fé em atos, no dar bons frutos. A parábola da figueira estéril mostra a paciência de Deus que, como agricultor, espera o desejado fruto ano após ano.

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Senhor, que nos convidas a reconhecer e a interpretar a tua presença na vida quotidiana, concede-nos um coração capaz discernir o caminho que conduz a Ti.






AGENDA


15.00 horas: Missa em Salavessa
16.00 HORAS: Missa em Pé da Serra
16.00 horas: Celebração da Palavra no Pardo
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa





A VOZ DO PASTOR



JOVENS ESPIÕES DO FUTURO

Discernir faz parte dos trabalhos do Sínodo que, neste mês de outubro, está a decorrer em Roma sobre temáticas juvenis. Mas se os membros da Assembleia sinodal, por estes dias, queimam as pestanas a discernir sobre aqueles conteúdos, também é verdade que o documento de trabalho aponta o discernimento como uma exigência para todos e nas diversas circunstâncias. Respigando o que por lá se lê e, com certeza, também por lá se dirá, a própria palavra “discernimento” não se enquadra muito bem na linguagem dos jovens mesmo que lhes seja companheira de viagem. É uma palavra cara, não anda muito a cotio, é comprida e difícil de pronunciar!...

Tal palavra, porém, aplica-se a uma pluralidade de situações: fala-se de discernimento dos sinais dos tempos, de discernimento moral, de discernimento espiritual, de discernimento vocacional, de discernimento para bem governar, educar, optar… Seja crente ou não crente, toda a gente está sentenciada a procurar o melhor, a discernir. O Concílio Vaticano II recorda-nos que a consciência «é o centro mais secreto e o santuário do homem, no qual ele se encontra a sós com Deus, cuja voz se faz ouvir na intimidade do seu ser» (GS16). O exercício da consciência representa um valor antropológico universal. Interpela cada homem e cada mulher, não apenas os crentes. E todos são obrigados a responder-lhe em conformidade. Como sabemos, a pessoa é chamada a amar e o amor implica sair de si e projetar-se nos outros. Por isso, o papel da consciência não se reduz apenas ao reconhecimento do próprio erro ou do mal, à perceção dos limites pessoais ou da situação, nem tampouco se limita a constatar as dificuldades de a pessoa se orientar. Ela ajuda cada um a reconhecer a verdade sobre si próprio, ajuda a identificar qual o dom que pode oferecer à sociedade e qual a contribuição que pode prestar ao bem comum, mesmo que não seja o ideal.

Porque é um ato da liberdade humana, é claro que o discernimento se expõe ao erro, corre riscos. Mas é, sem dúvida, um modo de estar, um estilo de vida, uma atitude fundamental sempre presente. É um método dentro de tudo quanto nos toca e envolve e que nos leva a escutar, a reconhecer, a interpretar e a escolher o melhor abrindo-nos à novidade. Sem respostas predeterminadas, confronta-nos, aponta alternativas, procura oportunidades, encoraja-nos à ação e garante fidelidade criativa à missão que nos está confiada.

Quando, por exemplo, se procura o sentido para a vida, sentem-se dificuldades. Nem sempre se consegue aliar a vida e o transcendente e envolver-se num processo de autêntico discernimento. Na Reunião pré-sinodal, um jovem expressou bem o que sentia e o que desejava quando disse: «Hoje, assim como milhares de outros jovens, fiéis ou não, tenho de fazer escolhas, especialmente em relação à minha orientação profissional. No entanto, estou indeciso, perdido e preocupado”. E acrescentava: “Vejo-me agora como diante de uma parede: dar um sentido profundo à minha vida. Acho que preciso de um discernimento perante esse vazio».

Perante esta exigência existencial, e num sentido mais lato, o discernimento acaba por ser este processo que nos leva a ponderar e a fazer as opções mais importantes e acertadas. Num sentido mais estrito e mais inerente à tradição cristã, o discernimento “corresponde à dinâmica espiritual pela qual uma pessoa, um grupo ou uma comunidade tenta reconhecer e acolher a vontade de Deus na realidade da sua situação”. É um processo que procura descobrir os caminhos possíveis para responder ao amor de Deus e participar, como membros da Igreja, na missão de anunciar e testemunhar a Boa Nova onde quer que seja, seja quem for e qual for a sua ocupação. Por isso, não se pode identificar o discernimento vocacional com o caminho que nos leva a optar pelo matrimónio, pelo sacerdócio ou pela vida consagrada. O discernimento vocacional também envolve a opção pelo compromisso social, político, profissional, etc. Tem uma perspetiva muito mais ampla e fundamental que torne possível fazer uma escolha “que não seja o resultado das inclinações ou pressões sociais, mas um exercício de liberdade e de responsabilidade”. O documento apresenta muitos fatores que podem influenciar a capacidade de um jovem no momento em que sente a necessidade de discernir sobre quais as opções fundamentais para a sua vida: “a Igreja, as diferenças culturais, as exigências do trabalho, o mundo digital, as expectativas da família, a saúde mental e o estado de ânimo, ruídos, a pressão dos outros jovens, os cenários políticos, a sociedade, a tecnologia, etc.». Tudo isto faz prevalecer o princípio de que a realidade é mais importante do que a ideia. “Em termos teológicos, todo o desejo, mesmo o mais sublime, é chamado a encarnar-se numa escolha concreta e coerente, necessariamente limitada, abrindo o espaço àquele ascetismo sem o qual não há caminho para a santidade e a plenitude da vida” (cf. Instrumentum Laboris, Parte II, Cap. III).

Antonino Dias
19-10-2018






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