PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 01 de julho de 2018
XIII DOMINGO do tempo
comum
XIII
Domingo do tempo comum
Verde – Ofício do
domingo (Semana I do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Sab1,13-15;2,23-24. Sl 29,2.4-6.11-13
L 2 2 Cor8,7-9.13-15
Ev Mc 5,21-43.
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
Antífona
Louvai o Senhor, povos de toda a
terra,
aclamai a Deus com brados de alegria. (cf. Salmo 46, 2)
aclamai a Deus com brados de alegria. (cf. Salmo 46, 2)
Oração
Senhor, que pela vossa graça nos
tornastes filhos da luz,
não permitais que sejamos envolvidos pelas trevas do erro,
mas permaneçamos sempre no esplendor da verdade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo
não permitais que sejamos envolvidos pelas trevas do erro,
mas permaneçamos sempre no esplendor da verdade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo
Primeira
Leitura Sab 1, 13-15;
2, 23-24
«Foi
pela inveja do demónio que a morte entrou no mundo»
Leitura do Livro da Sabedoria
Não
foi Deus quem fez a morte, nem Ele Se alegra com a perdição dos vivos. Pela
criação deu o ser a todas as coisas, e o que nasce no mundo destina-se ao bem.
Em nada existe o veneno que mata, nem o poder da morte reina sobre a terra,
porque a justiça é imortal. Deus criou o homem para ser incorruptível e fê-lo à
imagem da sua própria natureza. Foi pela inveja do Diabo que a morte entrou no
mundo, e experimentam-na aqueles que lhe pertencem.
Palavra
do Senhor.
Salmo
Responsorial Salmo
29 (30), 2.4.5-6.11.12a.13b (R. 2a)
Refrão:
Eu Vos louvarei, Senhor, porque me salvastes. Repete-se
Eu Vos glorifico, Senhor, porque me
salvastes
e não deixastes que de mim se regozijassem
os inimigos.
Tirastes a minha alma da mansão dos mortos,
vivificastes-me para não descer ao túmulo. Refrão
Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis,
e dai graças ao seu nome santo.
A sua ira dura apenas um momento
e a sua benevolência a vida inteira.
Ao cair da noite vêm as lágrimas
e ao amanhecer volta a alegria. Refrão
Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim,
Senhor, sede Vós o meu auxílio.
Vós convertestes em júbilo o meu pranto:
Senhor meu Deus, eu Vos louvarei eternamente. Refrão
e não deixastes que de mim se regozijassem
os inimigos.
Tirastes a minha alma da mansão dos mortos,
vivificastes-me para não descer ao túmulo. Refrão
Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis,
e dai graças ao seu nome santo.
A sua ira dura apenas um momento
e a sua benevolência a vida inteira.
Ao cair da noite vêm as lágrimas
e ao amanhecer volta a alegria. Refrão
Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim,
Senhor, sede Vós o meu auxílio.
Vós convertestes em júbilo o meu pranto:
Senhor meu Deus, eu Vos louvarei eternamente. Refrão
Segunda
Leitura 2 Cor 8,
7.9.13-15
«Aliviai
com a vossa abundância a indigência dos irmãos pobres»
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Já que sobressaís em tudo – na fé, na eloquência, na ciência, em toda a espécie
de atenções e na caridade que vos ensinámos – deveis também sobressair nesta
obra de generosidade. Conheceis a generosidade de Nosso Senhor Jesus Cristo:
Ele, que era rico, fez-Se pobre por vossa causa, para vos enriquecer pela sua
pobreza. Não se trata de vos sobrecarregar para aliviar os outros, mas sim de
procurar a igualdade. Nas circunstâncias presentes, aliviai com a vossa
abundância a sua indigência para que um dia eles aliviem a vossa indigência com
a sua abundância. E assim haverá igualdade, como está escrito: «A quem tinha
colhido muito não sobrou e a quem tinha colhido pouco não faltou».
Palavra
do Senhor.
Aclamação
ao Evangelho cf.
2 Tim 1, 10
Refrão:
Aleluia. Repete-se
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão
Evangelho
Mc 5, 21-43
«Menina,
Eu te ordeno: Levanta-te»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele
tempo, depois de Jesus ter atravessado de barco para a outra margem do lago,
reuniu-se uma grande multidão à sua volta, e Ele deteve-se à beira-mar. Chegou
então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Ao ver Jesus, caiu a seus pés e
suplicou-Lhe com insistência: «A minha filha está a morrer. Vem impor-lhe as
mãos, para que se salve e viva». Jesus foi com ele, seguido por grande
multidão, que O apertava de todos os lados. Ora, certa mulher que tinha um
fluxo de sangue havia doze anos, que sofrera muito nas mãos de vários médicos e
gastara todos os seus bens, sem ter obtido qualquer resultado, antes piorava
cada vez mais, tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e
tocou-Lhe por detrás no manto, dizendo consigo: «Se eu, ao menos, tocar nas
suas vestes, ficarei curada». No mesmo instante estancou o fluxo de sangue e
sentiu no seu corpo que estava curada da doença. Jesus notou logo que saíra uma
força de Si mesmo. Voltou-Se para a multidão e perguntou: «Quem tocou nas
minhas vestes?». Os discípulos responderam-Lhe: «Vês a multidão que Te aperta e
perguntas: ‘Quem Me tocou?’». Mas Jesus olhou em volta, para ver quem O tinha
tocado. A mulher, assustada e a tremer, por saber o que lhe tinha acontecido,
veio prostrar-se diante de Jesus e disse-Lhe a verdade. Jesus respondeu-lhe:
«Minha filha, a tua fé te salvou». Ainda Ele falava, quando vieram dizer da
casa do chefe da sinagoga: «A tua filha morreu. Porque estás ainda a importunar
o Mestre?». Mas Jesus, ouvindo estas palavras, disse ao chefe da sinagoga: «Não
temas; basta que tenhas fé». E não deixou que ninguém O acompanhasse, a não ser
Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Quando chegaram a casa do chefe da
sinagoga, Jesus encontrou grande alvoroço, com gente que chorava e gritava. Ao
entrar, perguntou-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A
menina não morreu; está a dormir». Riram-se d’Ele. Jesus, depois de os ter
mandado sair a todos, levando consigo apenas o pai da menina e os que vinham
com Ele, entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse: «Talita
Kum», que significa: «Menina, Eu te ordeno: Levanta-te». Ela ergueu-se
imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. Ficaram todos muito
maravilhados. Jesus recomendou-lhes insistentemente que ninguém soubesse do
caso e mandou dar de comer à menina.
Palavra
da salvação
Oração sobre as oblatas
Senhor nosso Deus,
que assegurais a eficácia dos vossos sacramentos,
fazei que este serviço divino
seja digno dos mistérios que celebramos.
Por Nosso Senhor.
que assegurais a eficácia dos vossos sacramentos,
fazei que este serviço divino
seja digno dos mistérios que celebramos.
Por Nosso Senhor.
Antífona e Oração depois da Comunhão
A minha alma louva o Senhor,
todo o meu ser bendiz o seu nome santo. (Salmo 102, 1)
Ou: Pai santo, Eu rogo por aqueles
que hão-de acreditar em Mim,
para que sejam em Nós confirmados na unidade
e o mundo acredite que Tu Me enviaste. (cf. Jo 17, 20-21)
todo o meu ser bendiz o seu nome santo. (Salmo 102, 1)
Ou: Pai santo, Eu rogo por aqueles
que hão-de acreditar em Mim,
para que sejam em Nós confirmados na unidade
e o mundo acredite que Tu Me enviaste. (cf. Jo 17, 20-21)
Oração depois da Comunhão
Concedei-nos, Senhor,
que o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
oferecidos em sacrifício e recebidos em comunhão,
nos deem a verdadeira vida,
para que, unidos convosco em amor eterno,
dêmos frutos que permaneçam para sempre.
Por Nosso Senhor.
que o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
oferecidos em sacrifício e recebidos em comunhão,
nos deem a verdadeira vida,
para que, unidos convosco em amor eterno,
dêmos frutos que permaneçam para sempre.
Por Nosso Senhor.
«Levanta-te!».
Jesus
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA –
ORAÇÃO: Pai santo, a tua misericórdia e amor chegue até nós, para que saibamos perdoar e perdoarmo-nos por todas as coisas em que nos causamos dor e nos separaram de Ti.
AGENDA
09.30 horas: Missa em
Amieira do Tejo
09.30 horas: Missa em
Falagueira
10.45 horas: Missa em
Gáfete
11.00 horas: Missa em
Arez
11.00 horas: Missa em
Nisa
12.00 horas: Missa em
Gáfete
16.00 horas:
Ordenações nos Jerónimos – Lisboa.
A VOZ DO PASTOR
OBUSES BACAMARTES
CARABINAS MÍSSEIS FACAS …
A Sagrada Escritura fala muitas
vezes da necessidade da oração. E há muitas formas de oração, pessoal e
comunitária: oração de bênção, de adoração, de súplica, de intercessão, de ação
de graças, de contemplação, de louvor... Jesus rezava e aconselhou a rezar.
Contou-nos parábolas sobre o dever de rezar sem desfalecer. Apresentou-nos a
fé, a humildade, a persistência e a confiança filial como caraterísticas
essenciais da oração. Ao ensinar-nos o Pai-Nosso, apontou-nos como primeira
preocupação a ter na oração a de rezar para que o nome do nosso Pai do Céu seja
santificado, o Seu Reino venha a nós e a Sua vontade se faça. Ensinou-nos a
pedir, em seguida, o Pão nosso de cada dia, a perdoar para que sejamos
perdoados, a pedir-Lhe que não nos deixe cair em tentação e nos livre do mal.
Mais: Jesus rezou por nós! Sim,
rezou por nós. Rezou por Pedro, para que a sua fé não desfalecesse. Rezou por
todos quantos haviam de acreditar n’Ele através da Sua Palavra. Rezou para que
todos permanecêssemos unidos como um só, como Ele e o Pai são um só. Rezou e
manifestou o Seu amor dando a vida, oferecendo-se por todos, quer acreditem ou
não, quer nunca O tenham conhecido ou nem sequer tenham ouvido falar d’Ele.
Tenham esta ou aquela fé, esta ou aquela religião, quer vivam, em consciência,
apoiados na sua crença ou não, sejam sábios ou ignorantes, pertençam à raça a
que pertencerem e seja qual for a sua cultura ou língua. Ele morreu por todos:
“Não existe outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos” (At 4,
12). “Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor” (Rom 14,8), “n’Ele
vivemos, nos movemos e existimos” (At 17, 27-28).
Jesus, que rezou por nós, também
nos disse: “se pedirdes alguma coisa a Meu Pai em Meu nome, Ele vo-la
concederá. Até agora não pedistes nada em Meu nome: pedi e recebereis, para que
a vossa alegria seja completa” (Jo 16, 23-24).
Na verdade, Jesus nunca se fez
rogado. Foi muitas vezes abordado por gente que lhe vinha pedir ajuda em favor
deles mesmos ou de outros. Nunca disse um não a quem quer que fosse que d’Ele
se abeirasse com esses propósitos: mães, pais, irmãos, patrões, amigos … a
todos acolhe e atende. E foi-nos claro: “Eu vos digo: pedi e ser-vos-á dado!
Procurai e encontrareis! Batei e abrir-se-vos-á a porta! Pois, todo aquele que
pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate, a porta será aberta. Será que
alguém de vós que é pai, se o filho lhe pede um peixe lhe dá uma cobra? Ou
ainda: se pede um ovo, será que lhe vai dar um escorpião? Se vós que sois maus,
sabeis dar coisas boas aos filhos, quanto mais o Pai do Céu! Ele dará o
Espírito Santo àqueles que Lh’O pedirem” (Lc 11, 9-13).
Dirá alguém: ora ora, eu que tanto
rezo, nunca sou ouvido!... Será que sim?....
Nós, que somos maus, não damos uma
cobra a quem nos pede peixe. Não damos um escorpião a quem nos pede um ovo. Nem
uma faca ou uma pistola a uma criança que a vê em cima da mesa. Não, não
fazemos isso, mesmo que a criança chore todo dia e se pendure em nós. Porquê?
Porque amamos a criança. Sabemos que se lhe dermos isso, ela pode aleijar-se ou
matar-se! Se nós, que somos maus, não fazemos isso, quanto mais o Pai do Céu
que nos ama e é infinitamente bom!
Não será que Deus não nos atende
porque passamos a vida a pedir-Lhe facas, pistolas, carabinas, mísseis,
euromilhões, exceções, privilégios…? Coisas que se Deus no-las desse seriam –
quem sabe? -, para nossa ruína ou ruína dos outros? … Jesus acentuou: “Buscai,
em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua justiça e tudo o mais vos será dado
por acréscimo” (cf. Mt 6,33). Sim, a boa oração não é egoísta, não é
autorreferencial, não tem como prioridade os acréscimos. Procura a glória de
Deus, a conversão própria e alheia. Compromete-nos na construção da santidade
sobre o alicerce firme ou pedra angular que é Cristo, no meio de alegrias e
tristezas, de êxitos e fracassos. Não se começa uma casa pelo telhado…
Naquela noite em que Judas vinha ao
seu encontro para O entregar, Jesus, numa angústia tal que chegou a suar
sangue, pediu ao Pai, ao Pai que sempre O ouvia (cf. Jo 11, 42), que o livrasse
daquela hora. Ia ser traído, preso, torturado, condenado à morte. Mas logo
acrescenta: No entanto, ó Pai, não se faça a Minha vontade, mas a Tua (cf. Lc
22, 42).
Pedir o que devemos pedir como
Jesus nos ensinou, com humildade, confiança e persistência, não encaprichar
quando nos parece que não somos ouvidos e estar abertos à vontade de Deus, é a
verdadeira atitude da pessoa crente e orante, identificada com Cristo. Os
planos de Deus não são os nossos planos, a Sua lógica não é a nossa lógica.
Antonino Dias
Portalegre, 29-06-2018.