PARÓQUIAS DE NISA
Segunda, 29 de outubro de 2018
Segunda, 29 de outubro de 2018
Segunda da XXX semana
do tempo comum
Salt. II
EGUNDA-FEIRA
da semana XXX
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha
L 1 Ef 4, 32 – 5, 8; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6
Ev Lc 13, 10-17
* Na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – B. Miguel Rua – MO
* Na Ordem Franciscana – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igreja própria, em todas as igrejas dedicadas da Ordem.
* Na Ordem de São Domingos (São Domingos – Lisboa) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igreja do convento.
Missa à escolha
L 1 Ef 4, 32 – 5, 8; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6
Ev Lc 13, 10-17
* Na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – B. Miguel Rua – MO
* Na Ordem Franciscana – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igreja própria, em todas as igrejas dedicadas da Ordem.
* Na Ordem de São Domingos (São Domingos – Lisboa) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igreja do convento.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 104,
3-4
Alegre-se o coração dos que procuram o Senhor.
Buscai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face.
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade;
e para merecermos alcançar o que prometeis,
fazei-nos amar o que mandais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ef 4, 32 - 5, 8
«Caminhai na caridade, a exemplo de Cristo»
A norma suprema para o cristão é o amor, à imitação de Cristo que nos amou até dar a vida por nós. Esta norma é especialmente importante, se a confrontarmos com os critérios do mundo, que, grande parte das vezes, são inspirados pelo egoísmo, quando não pelo ódio. É pelo amor que todos hão de reconhecer os discípulos de Cristo.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Alegre-se o coração dos que procuram o Senhor.
Buscai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face.
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade;
e para merecermos alcançar o que prometeis,
fazei-nos amar o que mandais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ef 4, 32 - 5, 8
«Caminhai na caridade, a exemplo de Cristo»
A norma suprema para o cristão é o amor, à imitação de Cristo que nos amou até dar a vida por nós. Esta norma é especialmente importante, se a confrontarmos com os critérios do mundo, que, grande parte das vezes, são inspirados pelo egoísmo, quando não pelo ódio. É pelo amor que todos hão de reconhecer os discípulos de Cristo.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: Sede bondosos e compassivos uns para com os outros e perdoai-vos mutuamente, como Deus também vos perdoou em Cristo. Sede imitadores de Deus, como filhos muito amados. Caminhai na caridade, a exemplo de Cristo, que nos amou e Se entregou por nós, oferecendo-Se como vítima agradável a Deus. A imoralidade e qualquer impureza ou avareza, nem sequer sejam mencionadas entre vós, como é próprio de cristãos. Nada também de palavras indecentes, estultas ou maliciosas, que são coisas inconvenientes. Em vez disso, dai ações de graças. Porque, como sabeis, nenhum imoral, impudico ou avarento – que é uma idolatria – terá parte na herança do reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos iluda com vãos raciocínios: é por causa dessas desordens que a ira de Deus atinge os rebeldes. Portanto, não sejais seus cúmplices. Outrora vós éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Procedei como filhos da luz.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 1, 1-2.3.4 e 6 (R. Ef 5, 1)
Refrão: Sede imitadores de Deus,
como filhos muito amados. Repete-se
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
mas antes se compraz na lei do Senhor,
e nela medita dia e noite. Refrão
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido. Refrão
Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição. Refrão
ALELUIA cf. Jo 17, 17b.a
Refrão: Aleluia. Repete-se
A vossa palavra, Senhor, é a verdade:
consagrai-nos na verdade. Refrão
EVANGELHO Lc 13, 10-17
«Esta filha de Abraão não devia libertar-se
desse jugo no dia de sábado?»
A lei de Deus é lei de amor, que deve ser entendida com amor e bom senso, e não uma lei despótica, feita para tolher a liberdade. Há-de ser interpretada à luz do Espírito Santo e não do espírito farisaico. Assim, com uma atitude de caridade para com uma doente, Jesus ensina como se deve interpretar a lei. Não basta cumprir a letra, é preciso entender-lhe o espírito. O que os adversários de Jesus não entendiam, a multidão da gente simples entendia-o e ficava maravilhada.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, estava Jesus a ensinar ao sábado numa sinagoga. Apareceu lá uma mulher com um espírito que a tornava enferma havia dezóito anos; andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se. Ao vê-la, Jesus chamou-a e disse-lhe: «Mulher, estás livre da tua enfermidade»; e impôs-lhe as mãos. Ela endireitou-se logo e começou a dar glória a Deus. Mas o chefe da sinagoga, indignado por Jesus ter feito uma cura ao sábado, tomou a palavra e disse à multidão: «Há seis dias para trabalhar. Portanto, vinde curar-vos nesses dias e não no dia de sábado». O Senhor respondeu: «Hipócritas! Não solta cada um de vós do estábulo o seu boi ou o seu jumento ao sábado, para o levar a beber? E esta mulher, filha de Abraão, que Satanás prendeu há dezóito anos, não devia libertar-se desse jugo no dia de sábado?». Enquanto Jesus assim falava, todos os seus adversários ficaram envergonhados e a multidão alegrava-se com todas as maravilhas que Ele realizava.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, para os dons que Vos apresentamos
e fazei que a celebração destes mistérios
dê glória ao vosso nome.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Salmo 19, 6
Celebramos, Senhor, a vossa salvação
e glorificamos o vosso santo nome.
Ou Ef 5, 2
Cristo amou-nos e deu a vida por nós,
oferecendo-Se em sacrifício agradável a Deus.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que os vossos sacramentos
realizem em nós o que significam,
para alcançarmos um dia em plenitude
o que celebramos nestes santos mistérios.
Por Nosso Senhor.
A dor é uma casa onde
as cadeiras se esqueceram como nos segurar, os espelhos que se esqueceram de
nos refletir e as paredes que se esqueceram como nos resguardar».
Jandy Nelson
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Ef 4, 32 - 5, 8:
A norma suprema para o cristão é o amor, à imitação de Cristo que nos amou até
dar a vida por nós. Esta norma é especialmente importante, se a confrontarmos
com os critérios do mundo, que, grande parte das vezes, são inspirados pelo
egoísmo, quando não pelo ódio. É pelo amor que todos hão de reconhecer os
discípulos de Cristo.
Lc 13, 10-17: A lei de Deus é lei de amor, que
deve ser entendida com amor e bom senso, e não uma lei despótica, feita para
tolher a liberdade. Há de ser interpretada à luz do Espírito Santo e não do
espírito farisaico. Assim, com uma atitude de caridade para com uma doente,
Jesus ensina como se deve interpretar a lei. Não basta cumprir a letra, é
preciso entender-lhe o espírito. O que os adversários de Jesus não entendiam, a
multidão da gente simples entendia-o e ficava maravilhada.
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LEITURA DO EVANGELHO: Jesus presta atenção a uma pessoa
marginalizada, neste caso uma mulher doente, a quem devolve a dignidade de
viver. Graças a Ele recobra a dignidade e volta a erguer-se, a olhar os outros
de frente.
MEDITAÇÃO: Aquela mulher encurvada é a imagem de muita gente de
hoje. Há pessoas que, por motivos religiosos, políticos, religiosos, sociais ou
familiares, vivem com um peso excessivo sobre as costas. Como seguidores de
Jesus é necessário não os perder de vista e olhar pela sua dor,
comprometendo-se com eles para os ajudar a andar de cara descoberta no meio da
sociedade.
ORAÇÃO: Obrigado, Senhor, porque nos ensinas a
reconhecer os que necessitam de ajuda e a não passar ao lado do seu sofrimento.
AGENDA
21.00 horas: Oração de
louvor no Calvário
A VOZ DO PASTOR
A GLÓRIA DOS JOVENS É A SUA FORÇA E VIGOR
Vivemos tempos de
viragens antropológicas e culturais. Assistimos a uma espécie de metamorfose da
condição humana. A ciência e a tecnologia, e bem, correm na esperança de
encontrar e encontram com a vontade de correr ainda mais para irem muito mais
além. O mundo, porém, embora ciente de todos os seus avanços civilizacionais,
positivos e negativos, nem por isso se sente mais seguro porque “os homens
aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si próprios”. Muitos
esquecem-se que os céus continuam a proclamar a glória de Deus e que o
firmamento anuncia a obra das Suas mãos (Sl19,1). Neste tempo assim tão
multifacetado, bonito e a formigar, e porque nem só de pão vive o homem, decorreu,
em Roma, sem grandes ruídos nem alaridos, o Sínodo sobre temáticas juvenis.
Saltitando sobre mais
alguns capítulos do Documento de trabalho da Assembleia sinodal, ressalto, de
forma livre e sem comas, que os jovens, sentinelas e sismógrafos de todas as
épocas, são quem mais percebe as grandes oportunidades que esta mudança de era
lhes oferece bem como percebem as ameaças que os podem tramar. Sendo uma idade
específica da vida, a juventude faz parte da condição humana. É uma idade
original e entusiasmante, cheia de força e de vigor, buscadora de significado,
chamada à alegria do amor e caraterizada pela vontade naturalmente proactiva
que aceita desafios e ousa trilhar novos caminhos. Para melhor navegar nesses
mares, um dos maiores desafios que a juventude de hoje enfrenta é, de facto, a
de construir uma identidade individual verdadeiramente sólida em que o sonho,
sem grandes pesadelos, lhes comande a vida. A complexidade, a contingência, a
incerteza quanto ao futuro e a fragmentação existencial, porém, não facilitam
essa tarefa tão urgente quão necessária. A cultura ditatorial da aparência, a
cultura da indecisão perante a superabundância das propostas, a cultura do
descarte, a cultura light, o fascínio por experiências extremas, a sexualidade
precoce, a pornografia digital, a exibição do próprio corpo online, o fenómeno
das fake news, a irrupção das tecnologias e a transversalidade do continente
digital, a falta de uma hierarquia de verdades, a generosidade ferida pelas
colonizações ideológicas e tecnológicas que roubam a liberdade, o refúgio numa
felicidade ilusória e inconsistente que gera formas de dependência, a fraqueza
das instituições e a cada vez menos credibilidade nelas, a falta de lideranças
confiáveis, a propagação da corrupção, a falta de emprego que dificulta a
concretização de projetos existenciais, o advento da inteligência artificial,
da robótica e automação, e sei lá mais o quê, tudo, tudo questiona, tudo deve
questionar, tudo implica o verdadeiro discernimento que passa pelo reconhecimento
das coisas boas e menos boas, pela interpretação da sua qualidade e valia e
pela capacidade de escolher o melhor, o mais útil e o mais importante.
Deixando de parte as
possíveis formas de manipulação comercial, especulativa e outras, sabemos
quanto os jovens encontram na música uma linguagem fundamental que suscita
emoções, abre espaços de interioridade, sociabiliza, faz passar mensagens
relevantes, veicula estilos de vida e proporciona muitas experiências de
construção de uma identidade coletiva. Temos presente quanto eles também prezam
outras formas de expressão artística que lhes permitem o exercício da
criatividade pessoal e a sua participação feliz no desenvolvimento cultural. A
par, não ignoramos como eles apreciam os valores e os bons modelos que as
sociedades desportivizadas lhes dão quando, na verdade, estão centradas nos
valores do fair play competitivo e na inclusão de pessoas e não no sucesso a
todo o custo, na fraude, na corrupção, na violência e na humilhação dos
vencidos.
Sobretudo na
literatura científica, hoje vai-se falando de um “retorno do sagrado”. Será que
sim?... Talvez, mas não se trata de um regresso ao passado, de um regresso ao
dantes. Trata-se de um novo paradigma de religiosidade, pouco
institucionalizado, cada vez mais “líquido”, mais New Age e marcado por uma
variedade radical de percursos individuais e privados mais espirituais que
religiosos, às vezes substituídos por ideologias e outras correntes de
pensamento ou pelo sucesso pessoal ou profissional. No meio de tudo isto, não
falta, quem, por vezes, aqui ou ali, na primavera da vida, seja atraído por
propostas integralistas ou fundamentalistas que os molda e pode transtornar.
A Igreja, tendo em
vista este contexto simultaneamente de oportunidades e ameaças, de medos e de
esperança, confia nos jovens e convida-nos a todos a procurar novos caminhos e
a percorrê-los com audácia e confiança, mantendo o olhar fixo em Jesus. Num
ambiente da pós-verdade, é preciso, de facto, encontrar a linguagem e o modo de
transmitir o anúncio cristão em circunstâncias culturais mudadas. Essa tarefa
será tanto mais empática e eficaz quanto mais apreciarmos este admirável mundo
novo e quanto mais os jovens, acolhidos, respeitados e acompanhados nas suas
especificidades, tendências e gostos próprios da juventude, se tornarem
protagonistas entusiastas e felizes do sonho missionário. A Verdade que é
Cristo tem uma base relacional e precisa de ser testemunhada e praticada no
concreto da vida quotidiana e não apenas argumentada e demonstrada de forma
arrevesada e tantas vezes ininteligível. Isto implica conversão, conversão
individual e comunitária, conversão pastoral na humildade, competência e
sentido da missão. Implica fé viva e sacudida, tal como afirma Francisco: “Uma
fé que não nos põe em crise é uma fé em crise; uma fé que não nos faz crescer é
uma fé que deve crescer; uma fé que não nos questiona é uma fé sobre a qual nos
devemos questionar; uma fé que não nos anima é uma fé que deve ser animada; uma
fé que não nos sacode é uma fé que deve ser sacudida”.
Antonino Dias
26-10-2018
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