sexta-feira, 19 de outubro de 2018






PARÓQUIAS DE NISA


Sábado, 20 de outubro de 2018








Sábado da XXVIII semana do tempo comum


Salt. IV




SÁBADO da semana XXVIII

Santa Maria no Sábado – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha

L 1 Ef 1, 15-23; Sal 8, 2-3ab. 4-5. 6-7
Ev Lc 12, 8-12


* Na Ordem Agostiniana – S. Madalena de Nagasaki, virgem e mártir – MO
* Na Ordem Franciscana (III Ordem) – B. Contardo Ferrini, da III Ordem – MF
* Na Congregação dos Sagrados Corações – S. Caprásio, mártir – MF
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – Ofício e Missa votivos do Sagrado CoraçãodeJesus.
* Na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – I Vésp. de S. Gaspar del Búfalo.
* Nas Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor – I Vésp. do Santíssimo Redentor.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.




MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 129, 3-4
Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.


ORAÇÃO COLECTA
Nós Vos pedimos, Senhor, que a vossa graça
preceda e acompanhe sempre as nossas ações
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I  Ef 1, 15-23
«Estabeleceu-O acima de todas as coisas,
como Cabeça de toda a Igreja, que é o seu Corpo»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios

Irmãos: Tendo ouvido falar da vossa fé no Senhor Jesus e da vossa caridade para com todos os cristãos, não cesso de dar graças por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações. O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de revelação para O conhecerdes plenamente. Ele ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória da sua herança entre os santos e a incomensurável grandeza do seu poder para nós os crentes. Assim o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo, que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita nos Céus, acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania, acima de todo o nome que é pronunciado, não só neste mundo, mas também no mundo que há-de vir. Tudo submeteu aos seus pés e pô-l’O acima de todas as coisas como Cabeça de toda a Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude d’Aquele que preenche tudo em todos.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 8, 2-3ab.4-5.6-7 (R. cf. 7)
Refrão: Destes poder ao vosso Filho

sobre a obra das vossas mãos. Repete-se

Como é admirável, Senhor,
o vosso nome em toda a terra!
A vossa majestade está acima dos céus.
Da boca das crianças e meninos de peito
sai um louvor que confunde os vossos adversários. Refrão

Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos,
a lua e as estrelas que lá colocastes,
Que é o homem para que Vos lembreis dele,
o filho do homem para dele Vos ocupardes? Refrão

Fizestes dele quase um ser divino,
de honra e glória o coroastes;
destes-lhe poder sobre a obra das vossas mãos,
tudo submetestes a seus pés. Refrão


ALELUIA Jo 15, 26b.27a
Refrão: Aleluia. Repete-se

O Espírito da verdade dará testemunho de Mim,
diz o Senhor,
e vós também dareis testemunho. Refrão


EVANGELHO Lc 12, 8-12
«O Espírito Santo vos ensinará naquele momento
o que haveis de dizer»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «A todo aquele que Me tiver reconhecido diante dos homens também o Filho do homem o reconhecerá diante dos Anjos de Deus. Mas quem Me tiver negado diante dos homens será negado diante dos Anjos de Deus. E todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado; mas quem tiver blasfemado contra o Espírito Santo não será perdoado. Quando vos levarem às sinagogas, aos magistrados e às autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de responder nem com o que haveis de dizer em vossa defesa. O Espírito Santo vos ensinará naquela hora o que haveis de dizer».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor,
as orações e as ofertas dos vossos fiéis
e fazei que esta celebração sagrada
nos encaminhe para a glória do Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 11
Os ricos empobrecem e passam fome;
mas nada falta aos que procuram o Senhor.

Ou cf. 1 Jo 3, 2
Quando o Senhor Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele,
porque O veremos na sua glória.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de infinita bondade,
que nos alimentais com o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
tornai-nos também participantes da sua natureza divina.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






«A maior alegria que podemos dar aos homens de hoje é levar-lhes a Boa Nova de Jesus Cristo ».

Santa Arnaldo Janssen





3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Ef 1, 15-23: O hino, que servia de introdução a esta epístola, e que foi lido há dois dias, desabrocha, hoje, nesta quase oração, em que São Paulo pede para os cristãos a luz para que eles possam reconhecer o desígnio de Deus a seu respeito: fazer de todos um só Corpo, com Cristo ressuscitado como Cabeça. É afinal este o sentido último da Igreja de Cristo.

Lc 12, 8-12: Ainda na continuação da leitura de ontem, o Senhor faz hoje aos seus discípulos algumas recomendações em ordem sobretudo aos momentos de perseguição. A fé dos cristãos há-de levá-los a proclamarem esta mesma fé, sobretudo nos momentos mais críticos; mas é sobretudo então que o Espírito em nós atua e por nós fala. Não seria, de facto, com simples argumentos humanos que conseguiríamos responder aos opositores do Evangelho.
 
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LEITURA DO EVANGELHO:

MEDITAÇÃO:.

ORAÇÃO: Obrigado, Senhor, porque continuas a nos chamar e a nos enviar. Que saibamos anunciar-te com total confiança, que a nossa bagagem seja a plenitude da confiança em Ti






AGENDA


10.00 – 16.30 horas: Dia diocesano das Missões no Sardoal
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão.



A VOZ DO PASTOR



JOVENS ESPIÕES DO FUTURO

Discernir faz parte dos trabalhos do Sínodo que, neste mês de outubro, está a decorrer em Roma sobre temáticas juvenis. Mas se os membros da Assembleia sinodal, por estes dias, queimam as pestanas a discernir sobre aqueles conteúdos, também é verdade que o documento de trabalho aponta o discernimento como uma exigência para todos e nas diversas circunstâncias. Respigando o que por lá se lê e, com certeza, também por lá se dirá, a própria palavra “discernimento” não se enquadra muito bem na linguagem dos jovens mesmo que lhes seja companheira de viagem. É uma palavra cara, não anda muito a cotio, é comprida e difícil de pronunciar!...

Tal palavra, porém, aplica-se a uma pluralidade de situações: fala-se de discernimento dos sinais dos tempos, de discernimento moral, de discernimento espiritual, de discernimento vocacional, de discernimento para bem governar, educar, optar… Seja crente ou não crente, toda a gente está sentenciada a procurar o melhor, a discernir. O Concílio Vaticano II recorda-nos que a consciência «é o centro mais secreto e o santuário do homem, no qual ele se encontra a sós com Deus, cuja voz se faz ouvir na intimidade do seu ser» (GS16). O exercício da consciência representa um valor antropológico universal. Interpela cada homem e cada mulher, não apenas os crentes. E todos são obrigados a responder-lhe em conformidade. Como sabemos, a pessoa é chamada a amar e o amor implica sair de si e projetar-se nos outros. Por isso, o papel da consciência não se reduz apenas ao reconhecimento do próprio erro ou do mal, à perceção dos limites pessoais ou da situação, nem tampouco se limita a constatar as dificuldades de a pessoa se orientar. Ela ajuda cada um a reconhecer a verdade sobre si próprio, ajuda a identificar qual o dom que pode oferecer à sociedade e qual a contribuição que pode prestar ao bem comum, mesmo que não seja o ideal.

Porque é um ato da liberdade humana, é claro que o discernimento se expõe ao erro, corre riscos. Mas é, sem dúvida, um modo de estar, um estilo de vida, uma atitude fundamental sempre presente. É um método dentro de tudo quanto nos toca e envolve e que nos leva a escutar, a reconhecer, a interpretar e a escolher o melhor abrindo-nos à novidade. Sem respostas predeterminadas, confronta-nos, aponta alternativas, procura oportunidades, encoraja-nos à ação e garante fidelidade criativa à missão que nos está confiada.

Quando, por exemplo, se procura o sentido para a vida, sentem-se dificuldades. Nem sempre se consegue aliar a vida e o transcendente e envolver-se num processo de autêntico discernimento. Na Reunião pré-sinodal, um jovem expressou bem o que sentia e o que desejava quando disse: «Hoje, assim como milhares de outros jovens, fiéis ou não, tenho de fazer escolhas, especialmente em relação à minha orientação profissional. No entanto, estou indeciso, perdido e preocupado”. E acrescentava: “Vejo-me agora como diante de uma parede: dar um sentido profundo à minha vida. Acho que preciso de um discernimento perante esse vazio».

Perante esta exigência existencial, e num sentido mais lato, o discernimento acaba por ser este processo que nos leva a ponderar e a fazer as opções mais importantes e acertadas. Num sentido mais estrito e mais inerente à tradição cristã, o discernimento “corresponde à dinâmica espiritual pela qual uma pessoa, um grupo ou uma comunidade tenta reconhecer e acolher a vontade de Deus na realidade da sua situação”. É um processo que procura descobrir os caminhos possíveis para responder ao amor de Deus e participar, como membros da Igreja, na missão de anunciar e testemunhar a Boa Nova onde quer que seja, seja quem for e qual for a sua ocupação. Por isso, não se pode identificar o discernimento vocacional com o caminho que nos leva a optar pelo matrimónio, pelo sacerdócio ou pela vida consagrada. O discernimento vocacional também envolve a opção pelo compromisso social, político, profissional, etc. Tem uma perspetiva muito mais ampla e fundamental que torne possível fazer uma escolha “que não seja o resultado das inclinações ou pressões sociais, mas um exercício de liberdade e de responsabilidade”. O documento apresenta muitos fatores que podem influenciar a capacidade de um jovem no momento em que sente a necessidade de discernir sobre quais as opções fundamentais para a sua vida: “a Igreja, as diferenças culturais, as exigências do trabalho, o mundo digital, as expectativas da família, a saúde mental e o estado de ânimo, ruídos, a pressão dos outros jovens, os cenários políticos, a sociedade, a tecnologia, etc.». Tudo isto faz prevalecer o princípio de que a realidade é mais importante do que a ideia. “Em termos teológicos, todo o desejo, mesmo o mais sublime, é chamado a encarnar-se numa escolha concreta e coerente, necessariamente limitada, abrindo o espaço àquele ascetismo sem o qual não há caminho para a santidade e a plenitude da vida” (cf. Instrumentum Laboris, Parte II, Cap. III).

Antonino Dias

19-10-2018



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