PARÓQUIAS DE NISA
Quinta, 25 de outubro de 2018
Quinta, 25 de outubro de 2018
Quinta da XXIX
semana do tempo comum
Salt. I
QUINTA-FEIRA
da semana XXIX
Verde – Ofício da
féria.
Missa à
L 1 Ef 3, 14-21; Sal 32 (33), 1 e 3. 4-5. 11-12. 18-19
Ev Lc 12, 49-53
* Na Diocese de Setúbal – Aniversário da Ordenação episcopal e tomada de posse de D. José Ornelas Carvalho (2015).
* No Patriarcado de Lisboa – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas do Patriarcado – FESTA
* Na Ordem Agostiniana – S. João Stone, mártir – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Maria Jesus Masiá Ferragut e Companheiras, Mártires Capuchinhas de Valência – MF
* Na Congregação das Missionárias de S. Carlos (Scalabrinianas) – Aniversário da fundação da Congregação(1895
* Na Congregação dos Sagrados Corações – Aniversário da Dedicação da igreja própria, em todas as igrejas dedicadas da Congregação – SOLENIDADE
Missa à
L 1 Ef 3, 14-21; Sal 32 (33), 1 e 3. 4-5. 11-12. 18-19
Ev Lc 12, 49-53
* Na Diocese de Setúbal – Aniversário da Ordenação episcopal e tomada de posse de D. José Ornelas Carvalho (2015).
* No Patriarcado de Lisboa – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas do Patriarcado – FESTA
* Na Ordem Agostiniana – S. João Stone, mártir – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Maria Jesus Masiá Ferragut e Companheiras, Mártires Capuchinhas de Valência – MF
* Na Congregação das Missionárias de S. Carlos (Scalabrinianas) – Aniversário da fundação da Congregação(1895
* Na Congregação dos Sagrados Corações – Aniversário da Dedicação da igreja própria, em todas as igrejas dedicadas da Congregação – SOLENIDADE
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 16,
6.8.9
Respondei-me, Senhor, quando Vos invoco,
ouvi a minha voz, escutai as minhas palavras.
Guardai-me dos meus inimigos, Senhor.
Protegei-me à sombra das vossas asas.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
dai-nos a graça de consagrarmos sempre ao vosso serviço
a dedicação da nossa vontade
e a sinceridade do nosso coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ef 3, 14-21
«Profundamente enraizados na caridade,
sejais totalmente saciados na plenitude de Deus»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Respondei-me, Senhor, quando Vos invoco,
ouvi a minha voz, escutai as minhas palavras.
Guardai-me dos meus inimigos, Senhor.
Protegei-me à sombra das vossas asas.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
dai-nos a graça de consagrarmos sempre ao vosso serviço
a dedicação da nossa vontade
e a sinceridade do nosso coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ef 3, 14-21
«Profundamente enraizados na caridade,
sejais totalmente saciados na plenitude de Deus»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: Eu dobro os joelhos diante do Pai, de quem recebe o nome toda a paternidade nos céus e na terra, para que Se digne, segundo as riquezas da sua glória, armar-vos poderosamente pelo seu Espírito, para que se fortifique em vós o homem interior e Cristo habite pela fé em vossos corações. Assim, profundamente enraizados na caridade, podereis compreender, com todos os santos, a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento, para que sejais totalmente saciados na plenitude de Deus. Àquele que, pela sua virtude que actua em nós, pode fazer infinitamente mais do que possamos pedir ou imaginar, a Ele a glória, na Igreja e em Jesus Cristo, em todas as gerações, pelos séculos dos séculos. Amen.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 1 e 3.4-5.11-12.18-19 (R. 5b)
Refrão: A bondade do Senhor encheu a terra. Repete-se
Justos, aclamai o Senhor,
os corações rectos devem louvá-l’O.
Cantai-Lhe um cântico novo,
cantai-Lhe com arte e com alma. Refrão
A palavra do Senhor é recta,
da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a rectidão:
a terra está cheia da bondade do Senhor. Refrão
O plano do Senhor permanece eternamente
e os desígnios do seu coração por todas as gerações.
Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus,
o povo que Ele escolheu para sua herança. Refrão
Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem,
para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome. Refrão
ALELUIA Filip 3, 8-9
Refrão: Aleluia. Repete-se
Considero todas as coisas como prejuízo,
para ganhar a Cristo e n’Ele me encontrar. Refrão
EVANGELHO Lc 12, 49-53
«Não vim trazer a paz, mas a divisão»
Há dias, S. Paulo dava a Jesus o nome de Paz. Hoje, é o próprio Senhor que diz que não veio estabelecer a paz. É preciso que entendamos a maneira forte, muito ao gosto dos Evangelhos, de apresentar certas ideias fundamentais da doutrina de Jesus. Ele veio como fogo para iluminar e abrasar; mas, entre aqueles que O acolhem e aqueles que recusam recebê-l’O, Jesus será ocasião de divisão e desavença.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? Tenho de receber um baptismo e estou ansioso até que ele se realize. Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei, Senhor,
que possamos servir ao vosso altar
com plena liberdade de espírito,
para que estes mistérios que celebramos
nos purifiquem de todo o pecado.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 32, 18-19
O Senhor vela sobre os seus fiéis,
sobre aqueles que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas,
para os alimentar no tempo da fome.
Ou Mc 10, 45
O Filho do homem veio ao mundo para dar a vida pela redenção dos homens.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor, que a participação nos mistérios celestes
nos faça progredir na santidade, nos obtenha as graças temporais
e nos confirme nos bens eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Nenhuma dificuldade
poderá deter os que acreditam na sua missão».
Ghandi
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Ef 3, 14-21 Quem
é Jesus Cristo e qual o lugar que Ele ocupa na vida dos cristãos é um mistério,
no qual, pouco a pouco se vai penetrando sob a acção do Espírito de Deus.
Conhecer, cada vez mais, esse mistério é uma grande graça, que insistentemente
havemos de pedir, como S. Paulo hoje o faz para aqueles que evangelizou.
Lc 12, 49-53 :Há dias, S. Paulo dava a Jesus o nome de Paz. Hoje, é o próprio Senhor que diz que não veio estabelecer a paz. É preciso que entendamos a maneira forte, muito ao gosto dos Evangelhos, de apresentar certas ideias fundamentais da doutrina de Jesus. Ele veio como fogo para iluminar e abrasar; mas, entre aqueles que O acolhem e aqueles que recusam recebê-l’O, Jesus será ocasião de divisão e desavença.
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LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Obrigado, Pai, por nos juntares a esta
grande família. Obrigado por nos quereres mutuamente corresponsáveis uns pelos
outros. Ajuda-nos a tomar consciência deste dom e desta tarefa que consiste em
colaborar contigo na edificação da fraternidade
AGENDA
\6.00 horas: Missa na
Santa Casa der Nisa
18.00 horas: Missa em
Nisa
21.00 horas: Reunião
do Conselho económico da paróquia de Alpalhão
21.00 horas: Adoração ao Santíssimo em Nisa.
21.00 horas: Adoração ao Santíssimo em Nisa.
A VOZ DO PASTOR
JOVENS ESPIÕES DO FUTURO
Discernir faz parte
dos trabalhos do Sínodo que, neste mês de outubro, está a decorrer em Roma
sobre temáticas juvenis. Mas se os membros da Assembleia sinodal, por estes
dias, queimam as pestanas a discernir sobre aqueles conteúdos, também é verdade
que o documento de trabalho aponta o discernimento como uma exigência para
todos e nas diversas circunstâncias. Respigando o que por lá se lê e, com
certeza, também por lá se dirá, a própria palavra “discernimento” não se
enquadra muito bem na linguagem dos jovens mesmo que lhes seja companheira de
viagem. É uma palavra cara, não anda muito a cotio, é comprida e difícil de
pronunciar!...
Tal palavra, porém,
aplica-se a uma pluralidade de situações: fala-se de discernimento dos sinais dos
tempos, de discernimento moral, de discernimento espiritual, de discernimento
vocacional, de discernimento para bem governar, educar, optar… Seja crente ou
não crente, toda a gente está sentenciada a procurar o melhor, a discernir. O
Concílio Vaticano II recorda-nos que a consciência «é o centro mais secreto e o
santuário do homem, no qual ele se encontra a sós com Deus, cuja voz se faz
ouvir na intimidade do seu ser» (GS16). O exercício da consciência representa
um valor antropológico universal. Interpela cada homem e cada mulher, não
apenas os crentes. E todos são obrigados a responder-lhe em conformidade. Como
sabemos, a pessoa é chamada a amar e o amor implica sair de si e projetar-se
nos outros. Por isso, o papel da consciência não se reduz apenas ao
reconhecimento do próprio erro ou do mal, à perceção dos limites pessoais ou da
situação, nem tampouco se limita a constatar as dificuldades de a pessoa se
orientar. Ela ajuda cada um a reconhecer a verdade sobre si próprio, ajuda a
identificar qual o dom que pode oferecer à sociedade e qual a contribuição que
pode prestar ao bem comum, mesmo que não seja o ideal.
Porque é um ato da
liberdade humana, é claro que o discernimento se expõe ao erro, corre riscos.
Mas é, sem dúvida, um modo de estar, um estilo de vida, uma atitude fundamental
sempre presente. É um método dentro de tudo quanto nos toca e envolve e que nos
leva a escutar, a reconhecer, a interpretar e a escolher o melhor abrindo-nos à
novidade. Sem respostas predeterminadas, confronta-nos, aponta alternativas,
procura oportunidades, encoraja-nos à ação e garante fidelidade criativa à
missão que nos está confiada.
Quando, por exemplo,
se procura o sentido para a vida, sentem-se dificuldades. Nem sempre se
consegue aliar a vida e o transcendente e envolver-se num processo de autêntico
discernimento. Na Reunião pré-sinodal, um jovem expressou bem o que sentia e o
que desejava quando disse: «Hoje, assim como milhares de outros jovens, fiéis
ou não, tenho de fazer escolhas, especialmente em relação à minha orientação
profissional. No entanto, estou indeciso, perdido e preocupado”. E
acrescentava: “Vejo-me agora como diante de uma parede: dar um sentido profundo
à minha vida. Acho que preciso de um discernimento perante esse vazio».
Perante esta exigência
existencial, e num sentido mais lato, o discernimento acaba por ser este
processo que nos leva a ponderar e a fazer as opções mais importantes e
acertadas. Num sentido mais estrito e mais inerente à tradição cristã, o
discernimento “corresponde à dinâmica espiritual pela qual uma pessoa, um grupo
ou uma comunidade tenta reconhecer e acolher a vontade de Deus na realidade da
sua situação”. É um processo que procura descobrir os caminhos possíveis para
responder ao amor de Deus e participar, como membros da Igreja, na missão de
anunciar e testemunhar a Boa Nova onde quer que seja, seja quem for e qual for
a sua ocupação. Por isso, não se pode identificar o discernimento vocacional
com o caminho que nos leva a optar pelo matrimónio, pelo sacerdócio ou pela
vida consagrada. O discernimento vocacional também envolve a opção pelo
compromisso social, político, profissional, etc. Tem uma perspetiva muito mais
ampla e fundamental que torne possível fazer uma escolha “que não seja o
resultado das inclinações ou pressões sociais, mas um exercício de liberdade e
de responsabilidade”. O documento apresenta muitos fatores que podem
influenciar a capacidade de um jovem no momento em que sente a necessidade de
discernir sobre quais as opções fundamentais para a sua vida: “a Igreja, as
diferenças culturais, as exigências do trabalho, o mundo digital, as
expectativas da família, a saúde mental e o estado de ânimo, ruídos, a pressão
dos outros jovens, os cenários políticos, a sociedade, a tecnologia, etc.».
Tudo isto faz prevalecer o princípio de que a realidade é mais importante do
que a ideia. “Em termos teológicos, todo o desejo, mesmo o mais sublime, é
chamado a encarnar-se numa escolha concreta e coerente, necessariamente
limitada, abrindo o espaço àquele ascetismo sem o qual não há caminho para a
santidade e a plenitude da vida” (cf. Instrumentum Laboris, Parte II, Cap.
III).
Antonino Dias
19-10-2018
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