segunda-feira, 11 de maio de 2020






PARÓQUIAS DE NISA





Terça, 12 de maio de 2020








Terça da V semana do tempo de Páscoa









ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!

CRISTO RESSUSCITOU!

CELEBREMOS




TERÇA-FEIRA da semana V

B. Joana de Portugal, virgem – MF
S. Nereu e S. Aquileu, mártires – MF
S. Pancrácio, mártir – MF

Branco ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.

L 1 Act 14, 19-28; Sal 144 (145), 10-11. 12-13ab. 21
Ev Jo 14, 27-31a


* Na Diocese de Aveiro – B. Joana de Portugal, Padroeira principal da Diocese e da Cidade. Na Cidade de Aveiro – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA
* Na Ordem Agostiniana – B. Guilherme Tirry, presbítero e mártir – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Leopoldo Mandic de Castelnuovo, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem de São Domingos – B. Joana de Portugal, virgem – MO
* Na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – Nossa Senhora, Mãe da Misericórdia – MF
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – B. Álvaro del Portillo, bispo – MO
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofício e Missa da féria.
* Na Diocese de Leiria-Fátima – I Vésp. de Nossa Senhora de Fátima.
* Na Ordem Cartusiana – I Vésp. de Nossa Senhora de Fátima.
* Na Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima – I Vésp. de Nossa Senhora de Fátima.
* Na Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima – I Vésp. de Nossa Senhora de Fátima.



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 19, 5; 12, 10
Louvai o Senhor, todos os seus servos, pequenos e grandes,
porque chegou a salvação e o poder e o reino de Cristo. Aleluia.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que, pela ressurreição de Cristo nos regenerais para a vida eterna, fortalecei em nós a fé e a esperança, para que nunca duvidemos do cumprimento das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Atos 14, 19-28
«Contaram à Igreja tudo o que Deus fizera com eles»


Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, chegaram uns judeus de Antioquia e de Icónio, que aliciaram a multidão, apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto. Mas, tendo-se reunido os discípulos à sua volta, ele ergueu-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu com Barnabé para Derbe. Depois de terem anunciado a boa nova a esta cidade e de terem feito numerosos discípulos, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque – diziam eles – temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus». Estabeleceram anciãos em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor em quem tinham acreditado. Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília. Depois anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia. De lá navegaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar. À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé. Demoraram-se ali bastante tempo com os discípulos.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 144 (145), 10-11.12-13ab.21 (R. cf. 12a)
Refrão: Aqueles que Vos amam, Senhor, proclamem a glória do vosso reino. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem e glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos; Refrão

Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se por todas as gerações. Refrão

Cante a minha boca os louvores do Senhor
e todo o ser vivo bendiga eternamente
o seu nome santo. Refrão


ALELUIA cf. Lc 24, 46.26
Refrão: Aleluia Repete-se

Cristo tinha de sofrer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória. Refrão


EVANGELHO
Jo 14, 27-31a
«Dou-vos a minha paz»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis. Já não falarei muito convosco, porque vai chegar o príncipe deste mundo. Ele nada pode contra Mim, mas é para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai Me ordenou».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, os dons da vossa Igreja em festa: Vós que lhe destes tão grande alegria, fazei-a tomar parte na felicidade eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Prefácio pascal


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Rom 6, 8
Se morremos com Cristo,
com Cristo viveremos. Aleluia.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Olhai com bondade, Senhor, para o vosso povo e fazei chegar à gloriosa ressurreição da carne aqueles que renovastes com os sacramentos de vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


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« A oração é a respiração da fé»



Papa Francisco







ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS I: Atos 14, 19-28: De terra em terra, Paulo e os companheiros vão anunciando a Palavra de Deus, a qual aumenta, dia a dia, o número dos discípulos do Senhor. Estes estabelecem chefes em cada Igreja que vão fundando e, por fim, retornam ao lugar donde tinham partido e dão parte à comunidade local das maravilhas que Deus, por meio deles, tinha operado, a maior das quais tinha sido a vocação dos pagãos ao Evangelho. Paulo torna-se realmente o Apóstolo dos gentios.

Jo 14, 27-31a: A paz é o dom sempre ligado à pessoa de Jesus. “Paz” significa união, aliança, comunhão. Jesus, que na Paixão desce às profundezas do homem, humilhando-Se até à morte, e morte de cruz, será glorificado pelo Pai, ao ser exaltado junto de Deus. Ele é a paz, Aquele que estabelece a comunhão do homem com Deus. Na hora da Ressurreição, os discípulos irão compreender o que por enquanto não entendem. O Tempo Pascal também a nós nos irá fazendo compreender mais profundamente as palavras de Jesus.




AGENDA DO DIA



12.00 horas: Oração em rede pedindo a erradicação da epidemia covid – 19.
18.00 horas: Eucaristia
21.30 horas: Terço transmitido da paróquia de Gáfete (digitalizar assim o endereço) através do facebook

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MAIO, MÊS DE MARIA
Terço diário

É um costume muito louvável de rezar o terço todos os dias. Sabemos todos as graças que recebemos por tão bela devoção. Desde há muito que o povo cristão se habituou a rezar o terço comunitariamente na Igreja, durante o mês de maio. Neste ano, devido ao covid-19, e por velarmos pela saúde de todos, não nos reunimos no ambiente apropriado que é a Igreja paroquial. Esperamos que, num dia muito em breve, o possamos realizar com toda a segurança. Entretanto Deus quer que valorizemos o ambiente familiar para que, como igreja doméstica que somos, a santifiquemos com a proteção de Nossa Senhora, rezando diariamente o terço.

Para facilitar, apresentaremos diariamente ume meditação sobre os mistérios do terço. Pensamos que poderá facilitar na oração pessoal e familiar.

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DIA 12
MISTÉRIOS DOLOROSOS


INTRODUÇÃO:

Ao longo deste mês, caminhamos especialmente amparados por Maria. Neste sentido, colocamos no seu regaço todas as nossas alegrias e preocupações. A vida não se revela fácil para ninguém, como todos nós sabemos pelas nossas experiências, e não é por sermos cristãos que ela vai deixar de ser difícil. Contudo, a igreja dá-nos um instrumento que torna a nossa caminhada mais forte e edificante, dá-nos a fé em Jesus Cristo, por intermédio de Maria. Assim, no dia a dia somos chamados a lutar contra as dificuldades que o mundo nos impõe, superando-nos a nós próprios contra aquilo que nos impele a fazer o mal e não o bem. Desta maneira, na certeza de que a Virgem Maria nos leva a Jesus Cristo, vamos meditar nos seguintes mistérios dolorosos.

PRIMEIRO MISTÉRIO: ORAÇÃO E AGONIA NO JARDIM DAS OLIVEIRAS 

“Levando consigo Pedro, Tiago e João, começou a apavorar-se e a angustiarse. E disse-lhes: «Minha alma está numa tristeza de morte. Permanecei aqui e vigiai»” (Mc 14, 33-34). Rezemos por todas as pessoas em estado de angústia, por todos aqueles que sofrem com o futuro desconhecido, para que encontrem conforto no regaço de Maria e força para caminhar nas palavras de Jesus Cristo.

SEGUNDO MISTÉRIO: FLAGELAÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

“Pilatos, então, tomou Jesus e mandou-O flagelar” (Jo 19, 1). Rezemos por todas as vítimas que sofrem vários tipos de dores, tanto físicas como psicológicas, para que tenham coragem de as enfrentar e não se deixem aniquilar pelos flageladores.

TERCEIRO MISTÉRIO: A COROAÇÃO DE ESPINHOS

 “Arrancaram-lhe as vestes e colocaram-lhe um manto escarlate. Depois, trançaram uma coroa de espinhos, meteram-lha na cabeça e puseram-lhe na mão uma vara. Dobrando os joelhos diante dele, diziam com escárnio: «Salve, rei dos judeus!»” (Mt 27, 27-29). Rezemos por todos os que foram despojados dos seus direitos e liberdades e que, mesmo na maior das dificuldades, não deixam de caminhar para Cristo.

QUARTO MISTÉRIO: JESUS A CAMINHO DO CALVÁRIO E O ENCONTRO COM SUA MÃE

 “Passava por ali um certo homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, e obrigaram-no a levar a cruz. Conduziram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do crânio” (Mc 15, 21-22). Rezemos por todos os que são chamados a prestar auxílio ao seu próximo, que, mesmo não o querendo, suportam o peso da sua cruz e a do outro.

QUINTO MISTÉRIO:  CRUCIFIXÃO E MORTE DE JESUS

“Jesus deu então um grande brado e disse: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito». E, dizendo isso, expirou” (Lc 23, 33-46). Rezemos por todos que não tiveram a coragem de dizer: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”, aqueles que, devido às vicissitudes da vida, não conseguiram abraçar o Pai, mas que, com certeza, estariam a caminhar para os seus braços.

PRECE

Abri meus olhos, Senhor,
 À luz da vossa presença.
Sou um ceguinho perdido
Que Vos procura: curai-me.

Abri, Senhor, minhas mãos
Que tudo esperam de Vós.
A cada pobre com fome
Levai-me a dar do meu pão.







A VOZ DO PASTOR




A FRAGILIDADE HUMANIZA A VIDA

O Sr. Presidente da Assembleia da República, em 25 de abril, marcou pontos ao propor um minuto de silêncio pelos mortos com o covid-19. Com certeza que colocou muitos portugueses em guerra com as lágrimas que teimavam em rolar por cara abaixo. Eu vi, foi um momento solene, bonito e humano, também me perfilei! Mas logo pensei: que bom seria se o mesmo sentimento fizesse levantar os senhores parlamentares a fazer um minuto de silêncio por dezenas e dezenas de milhar de crianças saudáveis que foram mortas antes de nascer. Ou será que dizer que “as crianças são o melhor do mundo”, é coisa de poetas?... Segundo um recente estudo feito com números oficiais do INE e da DGS, já ultrapassam 200 mil as crianças abortadas desde julho de 2007, fora os que não se sabe ou fogem ao controle. A culpa daquelas mortes que mereceram um minuto de silêncio no Parlamento não foi dos ilustres deputados ali mui solenes. Foi do covid-19. A morte de dezenas e dezenas de milhar de crianças que foram mortas não foi culpa do covid-19. Foi das leis que os senhores representantes do povo ali amassaram e cozinharam em nome da liberdade, lavando tranquilamente as mãos ensanguentadas e como se a verdade e a vida dependessem de maiorias parlamentares. Como se não bastasse, ainda se esticam a carpir mágoas pelo calamitoso “inverno demográfico” que atravessamos! Aquelas mortes foram consequência “de uma grave pandemia internacional”, disse o Sr. Presidente, e bem. Estas, a das crianças, são a prova de um enorme descarte nacional apoiado pelo Estado insensível aos gritos de quem pede socorro e não se pode defender, isto digo eu e muitos, mas não vale nada. Para os legisladores sábios e omnipotentes, somos retrógrados demais para entender os sentimentos e a ciência daquelas cátedras e os seus pinchos civilizacionais!... Ai se essas 200 mil crianças se pudessem manifestar em direção ao Parlamento!... como seria bonito!... como seria uma vergonha!... No entanto, se tal bonito não pode acontecer, a vergonha não deixará de o ser!..
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“Onde está o teu irmão Abel?”. Caim, que tinha amuado com os êxitos do irmão e o matara, respondeu: “Não sei. Sou, porventura, o guarda do meu irmão?”. E de novo: “Que fizeste? Ouço o sangue do teu irmão a clamar da terra por Mim”. E Caim, caindo em si, disse a Deus: “A minha culpa é grande e atormenta-me...” (cf. Gn4, 9-13).

O projeto inicial da fraternidade era fazer com que cada um fosse protetor e se alegrasse com a presença do outro, em liberdade. É certo que o egoísmo e a dureza do coração humano desvirtuaram este projeto. Cristo, porém, veio restabelecê-lo, dando a vida, por amor. Ele é o Senhor da Vida! Dois mil anos depois, a humanidade ainda não entendeu, não quer entender, é preconceituosa demais. O direito à vida é um direito natural fundamental: “não matarás”! É reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e todos os tratados que abordam tais direitos. A Constituição Portuguesa escreve que “a vida humana é inviolável”, que “em caso algum haverá pena de morte”, que “a integridade moral e física das pessoas é inviolável”, que “ninguém pode ser submetido a tortura, nem a tratos ou penas cruéis, degradantes ou desumanos” (Artigos 24º e 25º). Tais crianças foram condenadas à morte, injustamente, com tratos desumanos e degradantes, por quem abriu as portas ao aborto e disponibilizou, para o efeito, o Serviço Nacional de Saúde e os estabelecimentos de saúde privados e autorizados. Tudo foi facilitado para destruir os mais frágeis, para lhes negar o primeiro e fundamental direito e promover a cultura da morte. O aborto clandestino, uma tragédia que a todos envergonha, impõe saber as causas que levam a isso, erradicá-las tanto quanto possível e educar para o respeito pela vida própria e alheia, e apoiar a maternidade e as famílias. À pergunta sobre “onde está o teu irmão?”, ninguém, muito menos quem tem o dever de cuidar e proteger a vida e de promover a sua qualidade, ninguém, poderá assobiar para o ar e esquivar-se à responsabilidade, dizendo: “Não sei. Sou, porventura, o guarda do meu irmão?”. Sim, és, somos!

Agora, estão sobre a mesa quatro projetos de lei que se propõem definir e regular os casos e as condições em que não seja punível a provocação intencional da morte de uma pessoa, a seu pedido, homicídio, ou por si própria, suicídio. Os artigos 134º e 135º do Código Penal afirmam que quem matar outra pessoa a seu pedido sério e expresso, ou quem incitar outra pessoa a suicidar-se, ou lhe prestar ajuda para esse fim, seja punido com pena de prisão. Para levarem a água ao seu moinho, usam-se eufemismos, como, “antecipação da morte a pedido” ou “morte medicamente assistida”. E também se usam, acentuam e exploram os sentimentos de humanidade e compaixão para com quem sofre, como a quererem convencer que pedir que o matem ou matar-se seja um exercício da liberdade para se morrer com dignidade e acabar com o sofrimento. É por isso que o resultado de um Referendo, quando a campanha se torna camaleónica e empática para explorar os sentimentos do povo, é sempre problemático, o povo rege-se mais pelos sentimentos de compaixão que lhe fizeram despertar do que pela razão e a verdade que lhe esconderam, para, no fim, baterem palmas e cantarem vitória, mas não deixará de ser uma verdadeira derrota para a humanidade! Com a morte suprime-se a própria raiz da liberdade, não se acaba com o sofrimento, acaba-se com a vida. Também afirmam que é só para casos excecionais. Há dados conhecidos de países em que tal prática se liberalizou, que os critérios para a sua aplicação estão em constante alargamento, já aumentaram cem vezes mais, e sempre em nome da perda da dignidade da pessoa! Depois da demência na mira de alguns partidos, também já lançaram a discussão política e social para legalizar a eutanásia para aqueles que, não tendo qualquer doença, estão fartos de viver e querem requisitar os serviços da barca de Caronte. E mais veremos!...

Garantir ao doente um fim de vida digno não é levá-lo a pedir a morte. É garantir-lhe os cuidados paliativos que aliviem o sofrimento físico e psíquico e todos os cuidados a que tem direito, os quais revestem a natureza de uma imposição constitucional, conforme o artigo 64º da Constituição. E como é bom saber que profissionais da saúde cumprem os seus deveres de solicitude e de compromisso para com os mais frágeis e os mais vulneráveis, sentindo-se chamados a tratar a pessoa e não apenas a sua doença. Um abraço de gratidão para eles nestes tempos tão difíceis! Uma sociedade que não cuida dos mais velhos carrega o vírus da morte e os jovens não têm futuro (Francisco).

“A Fragilidade humaniza a vida” é o tema da Semana da Vida que em Portugal, este ano, decorre de 10 a 17 deste mês de maio.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 08-04-2020.



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