quinta-feira, 21 de maio de 2020






PARÓQUIAS DE NISA





Sexta-feira, 22 de maio de 2020








Sexta da VI semana de Páscoa









ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!

CRISTO RESSUSCITOU!

CELEBREMOS






SEXTA-FEIRA da semana VI

S. Rita de Cássia, religiosa – MF

Branco – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.

L 1 Act 18, 9-18; Sal 46 (47), 2-3. 4-5. 6-7
Ev Jo 16, 20-23a


* Na Diocese de Angra – B. João Baptista Machado, presbítero e mártir, Padroeiro principal – SOLENIDADE
* Na Arquidiocese de Évora – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Arquidiocese – FESTA
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Aniversário da criação da Diocese (1545); Comemoração dos Pastores e benfeitores defuntos.
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Aniversário da criação da Diocese (1545).
* Na Ordem Agostiniana – S. Rita de Cássia, religiosa – FESTA
* Na Ordem Carmelita, na Ordem dos Carmelitas Descalços e na Congregação dos Missionários do Coração de Maria – S. Joaquina de Vedruna, religiosa, Fundadora das Carmelitas da Caridade – MF, MF e MO
* Na Companhia de Jesus – B. João Baptista Machado, presbítero e mártir – MF
* Na Ordem de São Domingos (Porto) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igreja de Cristo-Rei.





MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 5, 9-10
Vós nos resgatastes, Senhor, com o vosso Sangue,
de todas as tribos, línguas, povos e nações,
e fizestes de nós, para Deus, um reino de sacerdotes. Aleluia.


ORAÇÃO COLECTA
Antes da Ascensão
Concedei, Senhor, que se realize em todo o mundo, pela pregação do Evangelho, a obra da salvação adquirida pelo sacrifício de Cristo e se estenda a todos os homens a plenitude da adoção filial por Ele prometida. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Atos 18, 9-18
«Tenho um povo numeroso nesta cidade»


Leitura dos Atos dos Apóstolos

Quando Paulo estava em Corinto, certa noite o Senhor disse-lhe numa visão: «Não temas, continua a falar, que Eu estou contigo e ninguém porá as mãos sobre ti, para te fazer mal, pois tenho um povo numeroso nesta cidade». Então Paulo demorou-se ali ano e meio a ensinar aos coríntios a palavra de Deus. Quando Galião era procónsul da Acaia, os judeus levantaram-se todos contra Paulo e levaram-no ao tribunal, dizendo: «Este homem induz as pessoas a prestarem culto a Deus à margem da lei». Quando Paulo ia a abrir a boca, disse Galião aos judeus: «Judeus, se se tratasse de alguma injustiça ou grave delicto, escutaria certamente as vossas queixas, como é meu dever. Uma vez, porém, que são questões de doutrina e de nomes da vossa própria lei, o assunto é convosco. Eu não quero ser juiz dessas coisas». E mandou-os sair do tribunal. Todos então se apoderaram de Sóstenes, chefe da sinagoga, e começaram a bater-lhe em frente do tribunal. Mas Galião não se importou nada com isso. Paulo demorou-se ainda algum tempo em Corinto; depois despediu-se dos irmãos e embarcou para a Síria, em companhia de Priscila e Áquila, e rapou a cabeça em Cêncreas, por causa de um voto que fizera.
 
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Sal. 46 (47), 2-3.4-5.6-7 (R. cf. 8a ou Aleluia)
Refrão: Deus é o Senhor de toda a terra. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Povos todos, batei palmas,
aclamai a Deus com brados de alegria,
porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível,
o Rei soberano de toda a terra. Refrão

Submeteu os povos à nossa obediência
e pôs as nações a nossos pés.
Para nós escolheu a nossa herança,
glória de Jacob, por Ele amado. Refrão

Deus subiu entre aclamações,
o Senhor subiu ao som da trombeta.
Cantai hinos a Deus, cantai,
cantai hinos ao nosso Rei, cantai. Refrão


ALELUIA cf. Lc 14, 46.26
Refrão: Aleluia Repete-se

Cristo tinha de sofrer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória. Refrão


EVANGELHO Jo 16, 20-23a
«Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade, em verdade vos digo: Chorareis e lamentar-vos-eis, enquanto o mundo se alegrará. Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria. A mulher, quando está para ser mãe, sente angústia, porque chegou a sua hora. Mas depois que deu à luz um filho, já não se lembra do sofrimento, pela alegria de ter dado um homem ao mundo. Também vós agora estais tristes; mas Eu hei-de ver-vos de novo e o vosso coração se alegrará e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. Nesse dia, não Me fareis nenhuma pergunta».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Acolhei benignamente, Senhor, os dons da vossa família e concedei-lhe o auxílio da vossa proteção, para que não perca as graças recebidas e alcance os bens eternos. Por Nosso Senhor.

Prefácio pascal


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Rom 4, 25
Cristo foi entregue à morte pelos nossos pecados
e ressuscitou para nossa justificação. Aleluia.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Guardai sempre, Senhor, com paternal bondade o povo que salvastes, para que se alegrem com a ressurreição do vosso Filho aqueles que foram redimidos pela sua paixão. Por Nosso Senhor.


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«Seria impossível citar a multidão sem conta de Santos que encontraram no Rosário um autêntico caminho de santificaçã».


S. João Paulo II
ROSARIUM VIRGINIS MARIAE , 8








ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra



LEITURAS I: Atos 18, 9-18: Atenas, orgulhosa na sua ciência, não conseguiu acolher a palavra de Deus. Em relação a Corinto, cidade marítima, de costumes fáceis, como é frequente em cidades portuárias, o Senhor declara a Paulo que tem ali um povo numeroso, não evidentemente pelos seus costumes, mas pela humildade e generosidade com que a palavra ali será acolhida e levará aquele povo a voltar-se para Deus. A humildade é sempre caminho mais direto para encontrar a Deus do que o orgulho, mesmo quando ele nasce da ciência, nesse caso certamente mal apreendida.


Jo 16, 20-23a: Os discípulos irão sentir, prolongada em si, a Paixão do Mestre. Mas a Ressurreição será para eles fonte de alegria eterna, que ninguém lhes poderá roubar. Esta alegria será fruto do conhecimento que eles terão de Cristo ressuscitado. Eles já não terão que interrogar Jesus; se necessitassem de o fazer, isso suporia, da parte deles, falta de compreensão; mas, à luz da Ressurreição, tudo será luminoso: foi o Dia eterno do Senhor que despontou e que não mais terá ocaso.




AGENDA DO DIA



12.00 horas: Oração em rede pedindo a erradicação da epidemia covid – 19
12.00 horas: Funeral em Alpalhão.
18.00 horas: Missa transmitida por facebook (zona pastoral de Nisa)
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MAIO, MÊS DE MARIA
Terço diário

É um costume muito louvável de rezar o terço todos os dias. Sabemos todos as graças que recebemos por tão bela devoção. Desde há muito que o povo cristão se habituou a rezar o terço comunitariamente na Igreja, durante o mês de maio. Neste ano, devido ao covid-19, e por velarmos pela saúde de todos, não nos reunimos no ambiente apropriado que é a Igreja paroquial. Esperamos que, num dia muito em breve, o possamos realizar com toda a segurança. Entretanto Deus quer que valorizemos o ambiente familiar para que, como igreja doméstica que somos, a santifiquemos com a proteção de Nossa Senhora, rezando diariamente o terço.

Para facilitar, apresentaremos diariamente ume meditação sobre os mistérios do terço. Pensamos que poderá facilitar na oração pessoal e familiar.

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DIA 22
MISTÉRIOS DOLOROSOS



INTRODUÇÃO

Nesta oração do terço, vamos meditar os mistérios dolorosos. Rezar estes mistérios é ter presente a paixão de Jesus, cujo amor por nós o conduziu à cruz. Um amor total, sem medida, através do qual manifesta que nos ama verdadeiramente. Na oração do terço, meditamos passagens importantes da vida de Jesus, pedindo a Maria que nos oriente sempre o olhar para o seu filho que, por amor, se deixa pregar numa cruz para nos salvar. Nesta oração, rezemos por todos aqueles que sofrem e sofreram injustamente, porque preferiram o amor ao ódio, a justiça à injustiça, o perdão à vingança e, por isso mesmo, sofrem.

PRIMEIRO MISTÉRIO:
ORAÇÃO E AGONIA NO JARDIM DAS OLIVEIRAS

“Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice. No entanto, não seja como Eu quero, mas como Tu queres” (Mt. 26, 39). No Jardim das Oliveiras, sabendo o que o esperava, Jesus volta-se para o Pai, pedindo que se faça a Sua vontade. Perante o tédio e a agonia, é esta a atitude de Jesus. E nós? Diante da dúvida e do sofrimento, somos capazes de confiar no Pai, à semelhança de Jesus?

SEGUNDO MISTÉRIO:
FLAGELAÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

“Entretanto, os que guardavam Jesus troçavam dele e maltratavam-no. Cobriam o rosto e perguntavam: «Adivinha! Quem te bateu?»” (Lc 22, 63-64). Perante toda a violência, Jesus não responde com violência, mas sofre no silêncio. Nos nossos dias, há também muitas pessoas que sofrem em silêncio, cujos gritos são abafados pela indiferença que nos habita.

TERCEIRO MISTÉRIO:
A COROAÇÃO DE ESPINHOS

“Tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e uma cana na mão direita. Dobrando o joelho diante dele, escarneciam-no, dizendo: «Salve! Rei dos Judeus!»” (Mt 27, 29). Esta breve passagem é muito forte! Procura imaginar esta breve cena que nos apresenta a humilhação de Jesus, e a sua entrega total ao ponto de se deixar ser humilhado. Já alguma vez agradeceste a entrega de Jesus e todo o amor que ele te tem? 

QUARTO MISTÉRIO:
JESUS A CAMINHO DO CALVÁRIO E O ENCONTRO COM SUA MÃE

“Jesus, levando a cruz às costas, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz Gólgota” (Jo 19, 17). O caminho para o Calvário é difícil, rodeado por um ambiente de violência que põe à prova Jesus e os discípulos. No entanto, Jesus não desiste, e este seu gesto ensina-nos a não deixarmos de abraçar a nossa cruz. Ainda que ela nos faça cair, levantar-nos-emos, porque Jesus é a nossa esperança.

QUINTO MISTÉRIO :
CRUCIFIXÃO E MORTE DE JESUS

“Jesus dizia: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem»”. Mesmo na Cruz, Jesus é capaz de perdoar! Após todas as injustiças de que tinha sido vítima, o amor de Jesus fala mais alto. De facto, perdoar não é fácil, principalmente quando somos injustiçados, mas quem ama, perdoa! Este é um exercício que nos humaniza e nos aproxima de Deus e dos irmãos. Tenho sido capaz de perdoar? Sei pedir perdão?

PRECE:

Maria, Mãe de bondade e misericórdia, Senhora da Consolação, pedimos-te que intercedas por todas as famílias onde impera violência e a discórdia, para que o teu amor de Mãe aqueça os seus corações.





A VOZ DO PASTOR




KAROL WOJTYLA NASCEU HÁ CEM ANOS – 18 de maio.

Haverá alguém que dele não se lembre!?... Sim, os jovens de hoje não presenciaram o entusiasmo contagiante de São João Paulo II. No entanto, também eles usufruem das suas iniciativas e ensinamentos, dos seus apelos e desafios. Foi um dos líderes mais influentes da História do século XX. A sua longa peregrinação pelo mundo fez dele um lutador pela liberdade e pelos valores essenciais à dignidade humana. Sem medo e apelando à coragem, acelerou acontecimentos marcantes, destruir paredes e construiu pontes, abriu portas e rasgou horizontes, aglomerava multidões e falava energicamente. Vibrava com o entusiasmo da juventude cujas Jornadas Mundiais instituiu, pois, segundo ele, os jovens são, para a Igreja e para o Mundo, “um dom especial do Espírito de Deus”, eles sentem “um valor profundo daqueles valores autênticos que têm em Cristo a sua plenitude” (IN9). Apreciava o desporto, gostava do caiaque e do esqui, da literatura e do teatro, da poesia e da música, dos combates intelectuais com abertura às novidades e interrogações do tempo. Prezava a vida e o viver com fé o serviço à comunidade humana. Trabalhou pela promoção da família e da vida, das vocações consagradas e laicais, multiplicou os métodos de evangelização e fez despertar um novo dinamismo missionário, contribuiu profundamente para a unidade dos cristãos e para que a Igreja fosse verdadeiramente “a casa e a escola da comunhão”. Exortava os cristãos a que não ficassem indiferentes nem abdicassem de intervir na gestão pública, isto é, a que se envolvessem na política, na ação económica, social, legislativa e cultural para ajudarem a promover, de forma orgânica e institucional, o bem comum.

Denunciou a irresponsabilidade ecológica e defendeu o desenvolvimento sustentável, preocupou-se com os desequilíbrios económicos e sociais no mundo do trabalho e apelou a que o processo da globalização económica fosse gerido em função da solidariedade e do respeito devido à pessoa humana. Enfim, deixou um património imenso não só ao tesouro doutrinal da Igreja, em todas as suas áreas, mas à própria comunidade humana. Pensava no interior de uma multiplicidade de culturas e sabia expressar-se em italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, para além da sua língua materna. Verdadeiramente ecuménico e missionário, fez-se peregrino de todos os continentes, anunciando Jesus Cristo com energia, plenamente identificado com a Igreja e servindo com persistência e humildade. Visitou 129 países, alguns dos quais mais do que uma vez: em Portugal esteve por três vezes. Foi incansável em apelar a todos que tivessem a coragem de escancarar as portas a Cristo Redentor, “o fundamento e centro, o sentido e a meta última da História” (IN5). Teve um papel fundamental no esboroar de alguns regimes totalitários bem como na melhoria das relações da Igreja Católica com o Judaísmo, o Islão, a Igreja Ortodoxa, as Religiões orientais e a Comunhão Anglicana. Teve opositores, é verdade, estranho seria se os não tivesse! Sofreu atentados, entre os quais o de 13 de maio de 1981, na praça de São Pedro, no Vaticano. Uma das balas que o atingiu está incrustada na coroa da imagem principal do Santuário de Nossa Senhora de Fátima, a quem ele se sentia muito grato por lhe ter salvo a vida.

Nasceu em 18 de maio de 1920, na Polónia e viveu tempos politicamente difíceis e humilhantes, experiências inesquecíveis como a ocupação nazi do seu país, conforme ele dá conta: “vivi esse momento trágico quando o governador nazi Hans Frank se estabeleceu no castelo do Wawel, sobre o qual foi içada a bandeira da cruz gamada. Para mim foi uma experiência particularmente dolorosa”. Fecharam-se as universidades, os professores foram presos, os estudos interrompidos. Para evitar ser deportado, trabalhou como tarefeiro em restaurantes, como operário de minas e da indústria química.

Cedo ficou órfão, cedo perdeu os seus irmãos: "Eu não estive presente na morte de minha mãe, nem na do meu irmão e nem na do meu pai (...) Aos vinte, eu já tinha perdido todos os que amava".

Após a morte de seu pai, e ficando sozinho, começou a considerar seriamente a ideia do sacerdócio. Bateu às portas do seu Bispo, o Arcebispo de Cracóvia, e logo começou a ter aulas no seminário clandestino. Em agosto de 1944, quando a Gestapo arrebanhou os homens de Cracóvia para que se evitassem revoltas, Karol conseguiu escapar, escondendo-se detrás de uma porta no porão de uma casa. Milhares de homens e rapazes foram levados prisioneiros naquele dia. Dali, refugiou-se em casa do Arcebispo de Cracóvia, onde permaneceu até à retirada dos alemães. Terminado os estudos no seminário de Cracóvia, foi ordenado sacerdote, no Dia de Todos os Santos de 1946. Continuou estudos em Roma e, no regresso à Polónia, foi-lhe entregue a sua primeira tarefa pastoral, uma paróquia. Ao chegar ao local, a sua primeira ação foi ajoelhar-se e beijar o chão, gesto que o Cura d’Ars tinha feito e que ele iria usar, mais tarde, como Papa, nos países que visitava. Foi mais tarde transferido para outra paróquia, foi professor universitário, tinha dois doutoramentos e publicava trabalhos de vários saberes, em revistas e livros. Nomeado Bispo-Auxiliar de Cracóvia, participou no Concílio Vaticano II e na redação de alguns dos seus documentos mais importantes. Fez parte de todos os sínodos posteriores, foi nomeado Arcebispo de Cracóvia e, depois, Cardeal. Após a morte de Paulo VI, participou na eleição de João Paulo I, que morreu 33 dias depois. O Cardeal Karol Wojtyla foi o eleito no conclave seguinte, tendo escolhido o nome de João Paulo II, com o lema Totus Tuus, tinha 58 anos de idade. À multidão reunida na Praça de São Pedro referiu que aceitara receber esta nomeação “com espírito de obediência a Nosso Senhor e com a confiança total na sua Mãe, a Virgem Santíssima...”

Teve o terceiro maior pontificado da história, quase 27 anos: desde 16 de outubro de 1978 a 02 de abril de 2005, dia do seu falecimento, com Parkinson, abandonando-se em Deus e confiando-se a Maria Santíssima. Um ano depois da sua morte, uma morte esperada mas muito dolorosa, afirmava Bento XVI: “Nos últimos anos, o Senhor despojou-o gradualmente de tudo, para o assimilar plenamente a si. E quando já não podia viajar, e depois nem caminhar, e enfim nem falar, o seu gesto, o seu anúncio reduziu-se ao essencial: ao dom de si próprio até ao fim. A sua morte foi o cumprimento de um coerente testemunho de fé, que tocou o coração de tantos homens de boa vontade” .

Em 27 de abril de 2014, numa celebração presidida pelo Papa Francisco e com a presença do Papa Emérito Bento XVI, foi canonizado conjuntamente com o Papa João XXIII.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 15-05-2020.



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