PARÓQUIAS
DE NISA
Quinta,
14 de maio de 2020
Quinta da V semana do tempo de Páscoa
ALELUIA!
ALELUIA! ALELUIA!
CRISTO
RESSUSCITOU!
CELEBREMOS
QUINTA-FEIRA
da semana V
S. Matias, Apóstolo – FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Apóstolos.
L 1 Act 1, 15-17. 20-26; Sal 112 (113), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8
Ev Jo 15, 9-17
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Nos Irmãos das Escolas Cristãs – I Vésp. de S. João Baptista de La Salle.
S. MATIAS, Apóstolo
Nota
Histórica:
Foi
escolhido para completar o grupo dos Doze, em substituição de Judas, para ser,
como os outros Apóstolos, testemunha da ressurreição do Senhor, como se lê nos
Actos dos Apóstolos (1, 15-26).
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Jo 15, 16
Não fostes vós que Me escolhestes, diz o Senhor.
Fui Eu que vos escolhi e vos destinei,
para que deis fruto e o vosso fruto permaneça. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que escolhestes São Matias
para tomar parte no ministério dos Apóstolos,
concedei, por sua intercessão,
que nos alegremos sempre no vosso amor
e sejamos um dia contados entre os vossos eleitos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 1, 15-17.20-26
«A sorte caiu em Matias, que foi agregado aos onze Apóstolos»
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Não fostes vós que Me escolhestes, diz o Senhor.
Fui Eu que vos escolhi e vos destinei,
para que deis fruto e o vosso fruto permaneça. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que escolhestes São Matias
para tomar parte no ministério dos Apóstolos,
concedei, por sua intercessão,
que nos alegremos sempre no vosso amor
e sejamos um dia contados entre os vossos eleitos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 1, 15-17.20-26
«A sorte caiu em Matias, que foi agregado aos onze Apóstolos»
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias,
estavam reunidas cerca de cento e vinte pessoas.
Pedro levantou-se no meio dos irmãos e disse:
«Irmãos, era necessário que se cumprisse
o que o Espírito Santo anunciou na Escritura,
pela boca de David,
a respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus.
Na verdade, era um dos nossos
e foi-lhe atribuída uma parte neste ministério.
Está escrito no Livro dos Salmos:
‘Fique deserta a sua morada
e não haja quem nela habite’.
E ainda: ‘Receba outro o seu cargo’.
É necessário, portanto,
que de entre os homens que estiveram connosco
durante todo o tempo que o Senhor Jesus viveu no meio de nós,
desde o baptismo de João
até ao dia em que do meio de nós foi elevado ao Céu,
um deles se torne connosco testemunha da sua ressurreição».
Apresentaram dois:
José, chamado Barsabás, de sobrenome Justo, e Matias.
E oraram, dizendo:
«Senhor, que conheceis o coração de todos os homens,
indicai-nos qual destes dois escolhestes
para ocupar, no ministério apostólico,
o lugar que Judas abandonou, a fim de ir para o seu lugar».
Deitaram sortes sobre eles
e a sorte caiu em Matias
que foi agregado aos onze Apóstolos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 112 (113), 1-2.3-4.5-6.7-8 (R. cf. 8)
Refrão: O Senhor fê-lo sentar-se com os grandes do seu povo.
Ou: Aleluia.
Louvai, servos do Senhor,
louvai o nome do Senhor.
Bendito seja o nome do Senhor,
agora e para sempre.
Desde o nascer ao pôr do sol,
seja louvado o nome do Senhor.
O Senhor domina sobre todos os povos,
a sua glória está acima dos céus.
Quem se compara ao Senhor nosso Deus,
que tem o seu trono nas alturas
e Se inclina lá do alto
a olhar o céu e a terra?
Levanta do pó o indigente
e tira o pobre da miséria,
para o fazer sentar com os grandes,
com os grandes do seu povo.
ALELUIA cf. Jo 15, 16
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu vos escolhi do mundo, para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça. Refrão
EVANGELHO Jo 15, 9-17
«Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Assim como o Pai Me amou,
também Eu vos amei.
Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor,
assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai
e permaneço no seu amor.
Disse-vos estas coisas,
para que a minha alegria esteja em vós
e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento:
que vos ameis uns aos outros,
como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá a vida pelos amigos.
Vós sois meus amigos,
se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos,
porque o servo não sabe o que faz o seu senhor;
mas chamo-vos amigos,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
Não fostes vós que Me escolhestes;
fui Eu que vos escolhi e destinei,
para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça.
E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome,
Ele vo-lo concederá.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor,
os dons que a Igreja Vos oferece na festa de São Matias
e fortalecei-nos sempre com o poder da vossa graça.
Por Nosso Senhor.
Prefácio dos Apóstolos I ou II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 15, 12
É este o meu mandamento, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, Alimentai sempre, a vossa família
com estes dons divinos,
para que, por intercessão de São Matias,
sejamos por Vós recebidos na herança dos santos,
na luz divina.
Por Nosso Senhor.
«Rezai o Terço
todos os dias»
Nossa Senhora
em Fátima
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS I:
AGENDA DO DIA
12.00 horas: Oração em rede pedindo a erradicação da
epidemia covid – 19.
17.30 horas: Reunião
em Gáfete
18.00 horas:
Eucaristia
_________________________________________
MAIO, MÊS DE MARIA
Terço diário
É um costume muito louvável de rezar o terço
todos os dias. Sabemos todos as graças que recebemos por tão bela devoção.
Desde há muito que o povo cristão se habituou a rezar o terço comunitariamente
na Igreja, durante o mês de maio. Neste ano, devido ao covid-19, e por velarmos
pela saúde de todos, não nos reunimos no ambiente apropriado que é a Igreja
paroquial. Esperamos que, num dia muito em breve, o possamos realizar com toda
a segurança. Entretanto Deus quer que valorizemos o ambiente familiar para que,
como igreja doméstica que somos, a santifiquemos com a proteção de Nossa
Senhora, rezando diariamente o terço.
Para facilitar, apresentaremos diariamente ume
meditação sobre os mistérios do terço. Pensamos que poderá facilitar na oração
pessoal e familiar.
_____________________________________
DIA 14
MISTÉRIOS LUMINOSO
INTRODUÇÃO:
Jesus mostra-nos, no evangelho de hoje,
o caminho para a verdadeira felicidade: amar e permanecer no amor. Ele
convida-nos a seguir o Seu exemplo, nos momentos bons e nas adversidades de
cada dia, sempre com um coração grato e alegre. Assim, daremos testemunho a
todos quantos nos rodeiam de um Deus vivo e ressuscitado, de um Deus que se faz
presença. Celebramos hoje também a memória de S. Matias – que não pertencia ao
grupo inicial dos Doze escolhidos por Jesus, mas que estava entre aqueles que
acompanharam o Seu ministério, e que havia sido testemunha da Ressurreição. Ele
é, para nós, um forte testemunho de alguém que, apesar das dificuldades, nunca
desistiu de permanecer no amor. Meditemos, por intercessão de Maria, os
mistérios luminosos, abrindo-nos como ela, de forma livre e corajosa, ao
projeto de amor de Deus.
PRIMEIRO
MISTÉRIO: BATISMO DE JESUS NO RIO JORDÃO
“Este
é o meu Filho muito amado” (Mt 3, 17). É o próprio Deus quem
revela Jesus como seu Filho: Eleito, Ungido e Enviado. A esta confiança do Pai,
Jesus responde com um ato comprometido: o início do seu ministério. Batismo e
missão estão intimamente ligados: pelo Batismo tornamo-nos filhos de Deus,
somos ungidos e convocados para a missão. Peçamos a Maria a graça de sermos
fiéis ao nosso batismo e à vocação que Deus confia a cada um de nós.
SEGUNDO
MISTÉRIO:
REVELAÇÃO
DE JESUS NAS BODAS DE CANÁ
“Fazei
tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5). As palavras de Maria
são expressão de solicitude maternal, são um convite para nos colocarmos à
disposição de Jesus, um convite à fé, a acreditar. Fazer o que o Senhor diz
significa ouvir e colocar em prática a sua Palavra, colocando-se ao serviço dos
outros. Este é o programa de vida do cristão, porque quem ama serve. Peçamos a
Maria a capacidade de acreditar, com uma fé que é amor.
TERCEIRO
MISTÉRIO:
ANÚNCIO
DO REINO DE DEUS. UM CONVITE À CONVERSÃO
“Completou-se
o tempo e o Reino de Deus está próximo” (Mc 1, 15).
Jesus interpela-nos, convida-nos a vir, a ver, a ir e a anunciar um mundo
diferente, de harmonia, de paz, de reconciliação e de justiça; um mundo que
seja convertido pela força do Amor, e onde o Seu projeto se edifique
verdadeiramente. Peçamos a Maria por todos os que se deixam olhar e fascinar
por Jesus, testemunhando, com esperança, o Reino de Deus.
QUARTO
MISTÉRIO: TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS NO MONTE TABOR
“Enquanto
orava, o aspeto do seu rosto modificou-se e as suas vestes tornaramse de uma
brancura fulgurante” (Lc 9, 29). Jesus retira-se, leva
consigo os discípulos mais próximos e, num clima de profunda oração e
intimidade, revela-se. A oração abre-nos a Deus, orienta as nossas decisões,
muda-nos e fortalece-nos nas adversidades. Peçamos a Maria por todos os que
estão em processo de discernimento da sua vocação.
QUITO
MISTÉRIO:
INSTITUIÇÃO
DA EUCARISTIA
“Isto
é o meu corpo, que é dado por vós. Este cálice é a nova Aliança do meu sangue,
que é derramado por vós” (Lc 22, 19-20). Fazer memória deste
gesto de Jesus em cada Eucaristia é aprender a repartir o pão e a repartir-se
como pão para os irmãos. A Eucaristia é fonte e cume da vida e da missão da
Igreja onde bebemos do Amor. Peçamos a Maria que nos continue a inspirar no
seguimento e imitação de Cristo.
PRECE:
Deus Pai, faz descer sobre nós, em cada
dia, a força do Espírito Santo, para que nos deixemos transformar pelo Teu amor
e sejamos testemunhas da Tua esperança, comprometidas com o Reino.
A VOZ DO PASTOR
A FRAGILIDADE HUMANIZA A VIDA
O
Sr. Presidente da Assembleia da República, em 25 de abril, marcou pontos ao
propor um minuto de silêncio pelos mortos com o covid-19. Com certeza que
colocou muitos portugueses em guerra com as lágrimas que teimavam em rolar por
cara abaixo. Eu vi, foi um momento solene, bonito e humano, também me perfilei!
Mas logo pensei: que bom seria se o mesmo sentimento fizesse levantar os
senhores parlamentares a fazer um minuto de silêncio por dezenas e dezenas de
milhar de crianças saudáveis que foram mortas antes de nascer. Ou será que
dizer que “as crianças são o melhor do mundo”, é coisa de poetas?... Segundo um
recente estudo feito com números oficiais do INE e da DGS, já ultrapassam 200
mil as crianças abortadas desde julho de 2007, fora os que não se sabe ou fogem
ao controle. A culpa daquelas mortes que mereceram um minuto de silêncio no
Parlamento não foi dos ilustres deputados ali mui solenes. Foi do covid-19. A
morte de dezenas e dezenas de milhar de crianças que foram mortas não foi culpa
do covid-19. Foi das leis que os senhores representantes do povo ali amassaram
e cozinharam em nome da liberdade, lavando tranquilamente as mãos
ensanguentadas e como se a verdade e a vida dependessem de maiorias
parlamentares. Como se não bastasse, ainda se esticam a carpir mágoas pelo
calamitoso “inverno demográfico” que atravessamos! Aquelas mortes foram
consequência “de uma grave pandemia internacional”, disse o Sr. Presidente, e
bem. Estas, a das crianças, são a prova de um enorme descarte nacional apoiado
pelo Estado insensível aos gritos de quem pede socorro e não se pode defender,
isto digo eu e muitos, mas não vale nada. Para os legisladores sábios e
omnipotentes, somos retrógrados demais para entender os sentimentos e a ciência
daquelas cátedras e os seus pinchos civilizacionais!... Ai se essas 200 mil
crianças se pudessem manifestar em direção ao Parlamento!... como seria
bonito!... como seria uma vergonha!... No entanto, se tal bonito não pode
acontecer, a vergonha não deixará de o ser!..
.
“Onde
está o teu irmão Abel?”. Caim, que tinha amuado com os êxitos do irmão e o
matara, respondeu: “Não sei. Sou, porventura, o guarda do meu irmão?”. E de
novo: “Que fizeste? Ouço o sangue do teu irmão a clamar da terra por Mim”. E
Caim, caindo em si, disse a Deus: “A minha culpa é grande e atormenta-me...”
(cf. Gn4, 9-13).
O
projeto inicial da fraternidade era fazer com que cada um fosse protetor e se
alegrasse com a presença do outro, em liberdade. É certo que o egoísmo e a
dureza do coração humano desvirtuaram este projeto. Cristo, porém, veio
restabelecê-lo, dando a vida, por amor. Ele é o Senhor da Vida! Dois mil anos
depois, a humanidade ainda não entendeu, não quer entender, é preconceituosa
demais. O direito à vida é um direito natural fundamental: “não matarás”! É reconhecido
pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e todos os tratados que abordam
tais direitos. A Constituição Portuguesa escreve que “a vida humana é
inviolável”, que “em caso algum haverá pena de morte”, que “a integridade moral
e física das pessoas é inviolável”, que “ninguém pode ser submetido a tortura,
nem a tratos ou penas cruéis, degradantes ou desumanos” (Artigos 24º e 25º).
Tais crianças foram condenadas à morte, injustamente, com tratos desumanos e
degradantes, por quem abriu as portas ao aborto e disponibilizou, para o
efeito, o Serviço Nacional de Saúde e os estabelecimentos de saúde privados e
autorizados. Tudo foi facilitado para destruir os mais frágeis, para lhes negar
o primeiro e fundamental direito e promover a cultura da morte. O aborto
clandestino, uma tragédia que a todos envergonha, impõe saber as causas que
levam a isso, erradicá-las tanto quanto possível e educar para o respeito pela
vida própria e alheia, e apoiar a maternidade e as famílias. À pergunta sobre
“onde está o teu irmão?”, ninguém, muito menos quem tem o dever de cuidar e
proteger a vida e de promover a sua qualidade, ninguém, poderá assobiar para o
ar e esquivar-se à responsabilidade, dizendo: “Não sei. Sou, porventura, o
guarda do meu irmão?”. Sim, és, somos!
Agora,
estão sobre a mesa quatro projetos de lei que se propõem definir e regular os
casos e as condições em que não seja punível a provocação intencional da morte
de uma pessoa, a seu pedido, homicídio, ou por si própria, suicídio. Os artigos
134º e 135º do Código Penal afirmam que quem matar outra pessoa a seu pedido
sério e expresso, ou quem incitar outra pessoa a suicidar-se, ou lhe prestar
ajuda para esse fim, seja punido com pena de prisão. Para levarem a água ao seu
moinho, usam-se eufemismos, como, “antecipação da morte a pedido” ou “morte
medicamente assistida”. E também se usam, acentuam e exploram os sentimentos de
humanidade e compaixão para com quem sofre, como a quererem convencer que pedir
que o matem ou matar-se seja um exercício da liberdade para se morrer com
dignidade e acabar com o sofrimento. É por isso que o resultado de um
Referendo, quando a campanha se torna camaleónica e empática para explorar os
sentimentos do povo, é sempre problemático, o povo rege-se mais pelos
sentimentos de compaixão que lhe fizeram despertar do que pela razão e a
verdade que lhe esconderam, para, no fim, baterem palmas e cantarem vitória,
mas não deixará de ser uma verdadeira derrota para a humanidade! Com a morte
suprime-se a própria raiz da liberdade, não se acaba com o sofrimento, acaba-se
com a vida. Também afirmam que é só para casos excecionais. Há dados conhecidos
de países em que tal prática se liberalizou, que os critérios para a sua
aplicação estão em constante alargamento, já aumentaram cem vezes mais, e
sempre em nome da perda da dignidade da pessoa! Depois da demência na mira de
alguns partidos, também já lançaram a discussão política e social para
legalizar a eutanásia para aqueles que, não tendo qualquer doença, estão fartos
de viver e querem requisitar os serviços da barca de Caronte. E mais
veremos!...
Garantir
ao doente um fim de vida digno não é levá-lo a pedir a morte. É garantir-lhe os
cuidados paliativos que aliviem o sofrimento físico e psíquico e todos os
cuidados a que tem direito, os quais revestem a natureza de uma imposição
constitucional, conforme o artigo 64º da Constituição. E como é bom saber que
profissionais da saúde cumprem os seus deveres de solicitude e de compromisso
para com os mais frágeis e os mais vulneráveis, sentindo-se chamados a tratar a
pessoa e não apenas a sua doença. Um abraço de gratidão para eles nestes tempos
tão difíceis! Uma sociedade que não cuida dos mais velhos carrega o vírus da
morte e os jovens não têm futuro (Francisco).
“A
Fragilidade humaniza a vida” é o tema da Semana da Vida que em Portugal, este
ano, decorre de 10 a 17 deste mês de maio.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 08-04-2020.
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