PARÓQUIAS
DE NISA
Sábado,
23 de maio de 2020
Sábado da VI semana de Páscoa
ALELUIA!
ALELUIA! ALELUIA!
CRISTO
RESSUSCITOU!
CELEBREMOS
SÁBADO
da semana VI
Branco – Ofício da
féria.
Missa da féria, pf. pascal.
Missa da féria, pf. pascal.
L 1 Act 18, 23-28; Sal 46 (47), 2-3. 8-9. 10
Ev Jo 16, 23b-28
* Na Diocese de Bragança-Miranda – S. Rita de Cássia, religiosa – MF
* Na Diocese de Angra – S. Rita de Cássia – MO
* Na Ordem de São Domingos (Porto) – Aniversário da Dedicação da igreja de Cristo-Rei – SOLENIDADE
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – S. Joana Antida Thouret, virgem – MF
* I Vésp. da Ascensão do Senhor – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA 1 Pedro 2, 9
Povo resgatado, proclamai as maravilhas do Senhor,
que vos chamou das trevas para a sua luz admirável. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Antes da Ascensão
Santificai, Senhor, as nossas almas com a prática constante das boas obras, de modo que, aspirando sempre aos dons mais excelentes, possamos viver plenamente o mistério pascal. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 18, 23-28
«Apolo demonstrava pelas Escrituras que Jesus era o Messias»
Leitura dos Actos Apóstolos
Povo resgatado, proclamai as maravilhas do Senhor,
que vos chamou das trevas para a sua luz admirável. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Antes da Ascensão
Santificai, Senhor, as nossas almas com a prática constante das boas obras, de modo que, aspirando sempre aos dons mais excelentes, possamos viver plenamente o mistério pascal. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 18, 23-28
«Apolo demonstrava pelas Escrituras que Jesus era o Messias»
Leitura dos Actos Apóstolos
Depois de ter passado algum tempo em Antioquia, Paulo partiu de novo e percorreu sucessivamente a Galácia e a Frígia, fortalecendo todos os discípulos na fé. Entretanto, chegou a Éfeso um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloquente, muito versado nas Escrituras. Fora instruído no caminho do Senhor e pregava com muito entusiasmo, ensinando com exatidão o que se referia a Jesus, embora só conhecesse o batismo de João. E começou a falar também com firmeza na sinagoga. Priscila e Áquila, ouvindo-o falar, tomaram-no consigo e expuseram-lhe com maior exatidão o caminho do Senhor. Como ele queria partir para a Acaia, os irmãos encorajaram-no e escreveram aos discípulos que o recebessem. Depois de lá ter chegado, ajudava muito os fiéis com o auxílio da graça: refutava energicamente os judeus em público, demonstrando pelas Escrituras que Jesus era o Messias.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 46 (47), 2-3.8-9.10 (cf. 8a ou Aleluia)
Refrão: Deus é o Senhor de toda a terra. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Povos todos, batei palmas,
aclamai a Deus com júbilo,
porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível,
o Rei soberano de toda a terra. Refrão
Deus é Rei do universo,
cantai os hinos mais belos.
Deus reina sobre os povos,
Deus está sentado no trono sagrado. Refrão
Reuniram-se os príncipes dos povos
ao povo do Deus de Abraão;
porque a Deus pertencem os poderes da terra,
Ele está acima de todas as coisas. Refrão
ALELUIA Jo 16, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Saí do Pai e vim ao mundo;
agora deixo o mundo e vou para o Pai. Refrão
EVANGELHO Jo 16, 23b-28
«O Pai vos ama, porque vós Me amastes e acreditastes»
A fé em Jesus ressuscitado leva a entrar na comunhão com o Pai, como o próprio Jesus entrou pelo seu Mistério Pascal. O amor que o Pai tem ao Filho, Ele o estende agora aos homens que, unidos ao Filho, se tornam também filhos de Deus adotivos. E a leitura termina com uma palavra que resume, de maneira admirável, todo o Mistério Pascal, desde a sua origem até ao seu termo.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade, em verdade vos digo: Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo dará. Até agora não pedistes nada em meu nome: pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. Tenho-vos dito tudo isto em parábolas mas vai chegar a hora em que não vos falarei mais em parábolas: falar-vos-ei claramente do Pai. Nesse dia pedireis em meu nome; e não vos digo que rogarei por vós ao Pai, pois o próprio Pai vos ama, porque vós Me amastes e acreditastes que Eu saí de Deus. Saí de Deus e vim ao mundo. agora deixo o mundo e vou para o Pai».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Santificai, Senhor, estes dons que Vos oferecemos como sacrifício espiritual, e fazei de nós mesmos uma oblação eterna para vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Jo 17, 24
Eu quero, ó Pai,
que estejam sempre comigo aqueles que Me deste,
para que vejam a minha glória. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Depois de recebermos estes dons sagrados, humildemente Vos pedimos, Senhor: o sacramento que o vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória aumente sempre a nossa caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Seria impossível citar a multidão sem
conta de Santos que encontraram no Rosário um autêntico caminho de santificaçã».
S. João Paulo II
ROSARIUM VIRGINIS MARIAE , 8
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS I:
Atos 18, 23-28 :A grande descoberta
de Apolo, e é a de todos os discípulos de Jesus de todos os tempos, foi a de
que Ele é o Messias. É esta a fé cristã, e é dela que deriva toda a ação
missionária da Igreja. De facto, não basta descobrir que Jesus é um homem
extraordinário; é necessário para a salvação acreditar que Ele é o Messias, o
Filho de Deus, o Salvador. É o que as Escrituras, de um extremo ao outro, nos
revelam.
Jo
16, 23b-28: A fé em Jesus ressuscitado leva a entrar
na comunhão com o Pai, como o próprio Jesus entrou pelo seu Mistério Pascal. O
amor que o Pai tem ao Filho, Ele o estende agora aos homens que, unidos ao
Filho, se tornam também filhos de Deus adotivos. E a leitura termina com uma
palavra que resume, de maneira admirável, todo o Mistério Pascal, desde a sua
origem até ao seu termo.
AGENDA DO DIA
12.00 horas: Oração em rede pedindo a erradicação da
epidemia covid – 19
12.00 horas: Funeral
em Alpalhão.
18.00 horas: Missa transmitida por facebook (zona pastoral de Nisa)
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MAIO, MÊS DE MARIA
Terço diário
É um costume muito louvável de rezar o terço
todos os dias. Sabemos todos as graças que recebemos por tão bela devoção.
Desde há muito que o povo cristão se habituou a rezar o terço comunitariamente
na Igreja, durante o mês de maio. Neste ano, devido ao covid-19, e por velarmos
pela saúde de todos, não nos reunimos no ambiente apropriado que é a Igreja
paroquial. Esperamos que, num dia muito em breve, o possamos realizar com toda
a segurança. Entretanto Deus quer que valorizemos o ambiente familiar para que,
como igreja doméstica que somos, a santifiquemos com a proteção de Nossa Senhora,
rezando diariamente o terço.
Para facilitar, apresentaremos diariamente ume
meditação sobre os mistérios do terço. Pensamos que poderá facilitar na oração
pessoal e familiar.
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DIA 23
MISTÉRIOS GOZOSOS
INTRODUÇÃO:
O evangelho de hoje demonstra que é na
oração que podemos melhor conhecer a relação de Deus Pai com o Seu filho Jesus.
Pedir a Deus para fazer a sua vontade é forma de viver a verdadeira alegria:
querer o que Deus quer. Rezemos em família, pedindo ao Senhor que nos purifique
o coração e os nossos pensamentos, para que saibamos olhar o mundo com
generosidade e, desta forma, não nos deixarmos dominar pelas nossas vontades.
PRIMEIRO MISTÉRIO:
ANUNCIAÇÃO DO ANJO A
NOSSA SENHORA
“Salvé,
ó cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1, 28-29).
Maria foi fiel a Deus, apesar dos medos e das dúvidas. Escolheu fazer da
vontade do Senhor a sua vontade. Peçamos a Deus para, tal como Maria, sermos
fiéis à oração e escutarmos o que o Senhor nos pede.
SEGUNDO MISTÉRIO:
VISITAÇÃO DE NOSSA
SENHORA A SANTA ISABEL
“Quando
Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seu seio e
Isabel ficou cheia do Espírito Santo” (Lc 1, 41-42).
Ao receber a visita de Maria, o coração de Isabel exultou de alegria, e o seu
filho mexeu no seu ventre. Conseguimos imaginar como estaria o seu coração?
Isabel era estéril e acreditou quando o anjo Gabriel lhe disse que daria à luz
um filho. Acreditemos, como Isabel, que é na oração que podemos encontrar a
esperança e saibamos estar atentos a todos os toques de Deus.
TERCEIRO MISTÉRIO:
NASCIMENTO DE JESUS NO
PRESÉPIO DE BELÉM
“E quando eles ali se encontravam,
completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que
envolveu em panos e recostou numa manjedoura” (Lc 2, 6-8). Tal como referiu o
Papa Francisco, na Carta Apostólica sobre o Presépio, “Maria é uma mãe que
contempla o seu Menino e O mostra a quantos vêm visitá-l’O”. Contemplemos a
sagrada família e a imagem de Maria que deu à luz o salvador do mundo. Saibamos
todos os dias admirar-nos perante o grande mistério da vida.
QUARTO MISTÉRIO:
APRESENTAÇÃO DO MENINO
JESUS NO TEMPLO
“Deram-lhe o nome de Jesus indicado pelo anjo,
antes de ser concebido no seio materno” (Lc 2, 21-22).
José e Maria levaram Jesus para ser apresentado no tempo. Um bebé frágil e
pequeno que viria a ser o Messias libertador. Entreguemos, neste dia, a nossa
vida, o nosso coração e todas as nossas vontades a Deus, sendo testemunho de
disponibilidade ao serviço do Reino e pedindo ao Senhor que nos acolha nas
nossas fragilidades.
QUINTO MISTÉRIO:
ENCONTRO DO MENINO
JESUS NO TEMPLO, ENTRE OS DOUTORES
“Porque
me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em cada de meu Pai? Depois desceu
com eles para Nazaré e era-lhes submisso” (Lc 2, 49-52).
Mesmo sendo o filho de Deus, Jesus era submisso e obediente aos seus pais.
Saibamos, como Maria e José, ser uma escola de amor, luz e fé. Rezemos pelos
que não encontram no seu lar um lugar seguro.
ORAÇÃO:
A minha alma glorifica
ao Senhor
e o meu espírito se
alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na
humildade da sua serva:
de hoje em diante me
chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em
mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se
estende de geração em geração
sobre aqueles que O
temem.
Manifestou o poder do
seu braço
e dispersou os
soberbos.
Derrubou os poderosos
de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de
bens
e aos ricos despediu de
mãos vazias.
Acolheu Israel seu
servo, lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a
nossos pais,
a Abraão e à sua
descendência para sempre
A VOZ DO PASTOR
KAROL WOJTYLA NASCEU HÁ CEM ANOS – 18 de maio.
Haverá alguém que dele não se lembre!?... Sim, os
jovens de hoje não presenciaram o entusiasmo contagiante de São João Paulo II.
No entanto, também eles usufruem das suas iniciativas e ensinamentos, dos seus
apelos e desafios. Foi um dos líderes mais influentes da História do século XX.
A sua longa peregrinação pelo mundo fez dele um lutador pela liberdade e pelos
valores essenciais à dignidade humana. Sem medo e apelando à coragem, acelerou
acontecimentos marcantes, destruir paredes e construiu pontes, abriu portas e
rasgou horizontes, aglomerava multidões e falava energicamente. Vibrava com o
entusiasmo da juventude cujas Jornadas Mundiais instituiu, pois, segundo ele,
os jovens são, para a Igreja e para o Mundo, “um dom especial do Espírito de
Deus”, eles sentem “um valor profundo daqueles valores autênticos que têm em
Cristo a sua plenitude” (IN9). Apreciava o desporto, gostava do caiaque e do
esqui, da literatura e do teatro, da poesia e da música, dos combates
intelectuais com abertura às novidades e interrogações do tempo. Prezava a vida
e o viver com fé o serviço à comunidade humana. Trabalhou pela promoção da
família e da vida, das vocações consagradas e laicais, multiplicou os métodos
de evangelização e fez despertar um novo dinamismo missionário, contribuiu
profundamente para a unidade dos cristãos e para que a Igreja fosse
verdadeiramente “a casa e a escola da comunhão”. Exortava os cristãos a que não
ficassem indiferentes nem abdicassem de intervir na gestão pública, isto é, a
que se envolvessem na política, na ação económica, social, legislativa e
cultural para ajudarem a promover, de forma orgânica e institucional, o bem
comum.
Denunciou a irresponsabilidade ecológica e defendeu o
desenvolvimento sustentável, preocupou-se com os desequilíbrios económicos e
sociais no mundo do trabalho e apelou a que o processo da globalização
económica fosse gerido em função da solidariedade e do respeito devido à pessoa
humana. Enfim, deixou um património imenso não só ao tesouro doutrinal da
Igreja, em todas as suas áreas, mas à própria comunidade humana. Pensava no
interior de uma multiplicidade de culturas e sabia expressar-se em italiano,
francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata,
esperanto, grego clássico e latim, para além da sua língua materna.
Verdadeiramente ecuménico e missionário, fez-se peregrino de todos os
continentes, anunciando Jesus Cristo com energia, plenamente identificado com a
Igreja e servindo com persistência e humildade. Visitou 129 países, alguns dos
quais mais do que uma vez: em Portugal esteve por três vezes. Foi incansável em
apelar a todos que tivessem a coragem de escancarar as portas a Cristo
Redentor, “o fundamento e centro, o sentido e a meta última da História” (IN5).
Teve um papel fundamental no esboroar de alguns regimes totalitários bem como
na melhoria das relações da Igreja Católica com o Judaísmo, o Islão, a Igreja
Ortodoxa, as Religiões orientais e a Comunhão Anglicana. Teve opositores, é
verdade, estranho seria se os não tivesse! Sofreu atentados, entre os quais o
de 13 de maio de 1981, na praça de São Pedro, no Vaticano. Uma das balas que o
atingiu está incrustada na coroa da imagem principal do Santuário de Nossa
Senhora de Fátima, a quem ele se sentia muito grato por lhe ter salvo a vida.
Nasceu em 18 de maio de 1920, na Polónia e viveu
tempos politicamente difíceis e humilhantes, experiências inesquecíveis como a
ocupação nazi do seu país, conforme ele dá conta: “vivi esse momento trágico
quando o governador nazi Hans Frank se estabeleceu no castelo do Wawel, sobre o
qual foi içada a bandeira da cruz gamada. Para mim foi uma experiência
particularmente dolorosa”. Fecharam-se as universidades, os professores foram
presos, os estudos interrompidos. Para evitar ser deportado, trabalhou como
tarefeiro em restaurantes, como operário de minas e da indústria química.
Cedo ficou órfão, cedo perdeu os seus irmãos: "Eu
não estive presente na morte de minha mãe, nem na do meu irmão e nem na do meu
pai (...) Aos vinte, eu já tinha perdido todos os que amava".
Após a morte de seu pai, e ficando sozinho, começou a
considerar seriamente a ideia do sacerdócio. Bateu às portas do seu Bispo,
o Arcebispo de Cracóvia, e logo começou a ter aulas no seminário clandestino.
Em agosto de 1944, quando a Gestapo arrebanhou os homens de Cracóvia para que
se evitassem revoltas, Karol conseguiu escapar, escondendo-se detrás de uma
porta no porão de uma casa. Milhares de homens e rapazes foram levados
prisioneiros naquele dia. Dali, refugiou-se em casa do Arcebispo de Cracóvia,
onde permaneceu até à retirada dos alemães. Terminado os estudos no seminário
de Cracóvia, foi ordenado sacerdote, no Dia de Todos os Santos de 1946.
Continuou estudos em Roma e, no regresso à Polónia, foi-lhe entregue a sua
primeira tarefa pastoral, uma paróquia. Ao chegar ao local, a sua primeira ação
foi ajoelhar-se e beijar o chão, gesto que o Cura d’Ars tinha feito e que ele
iria usar, mais tarde, como Papa, nos países que visitava. Foi mais tarde
transferido para outra paróquia, foi professor universitário, tinha dois
doutoramentos e publicava trabalhos de vários saberes, em revistas e livros.
Nomeado Bispo-Auxiliar de Cracóvia, participou no Concílio Vaticano II e na
redação de alguns dos seus documentos mais importantes. Fez parte de todos os
sínodos posteriores, foi nomeado Arcebispo de Cracóvia e, depois, Cardeal. Após
a morte de Paulo VI, participou na eleição de João Paulo I, que morreu 33 dias
depois. O Cardeal Karol Wojtyla foi o eleito no conclave seguinte, tendo
escolhido o nome de João Paulo II, com o lema Totus Tuus, tinha 58 anos de
idade. À multidão reunida na Praça de São Pedro referiu que aceitara receber
esta nomeação “com espírito de obediência a Nosso Senhor e com a confiança
total na sua Mãe, a Virgem Santíssima...”
Teve o terceiro maior pontificado da história, quase
27 anos: desde 16 de outubro de 1978 a 02 de abril de 2005, dia do seu
falecimento, com Parkinson, abandonando-se em Deus e confiando-se a Maria
Santíssima. Um ano depois da sua morte, uma morte esperada mas muito dolorosa,
afirmava Bento XVI: “Nos últimos anos, o Senhor despojou-o gradualmente de
tudo, para o assimilar plenamente a si. E quando já não podia viajar, e depois
nem caminhar, e enfim nem falar, o seu gesto, o seu anúncio reduziu-se ao
essencial: ao dom de si próprio até ao fim. A sua morte foi o cumprimento de um
coerente testemunho de fé, que tocou o coração de tantos homens de boa vontade”
.
Em 27 de abril de 2014, numa celebração presidida pelo
Papa Francisco e com a presença do Papa Emérito Bento XVI, foi canonizado
conjuntamente com o Papa João XXIII.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 15-05-2020.
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