sexta-feira, 1 de maio de 2020





PARÓQUIAS DE NISA




Sábado, 02 de maio de 2020






Sábado da III semana do tempo de Páscoa







ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!

CRISTO RESSUSCITOU!

CELEBREMOS





SÁBADO da semana III
S. Atanásio, bispo e doutor da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória, pf. pascal.

L 1 Act 9, 31-42; Sal 115 (116), 12-13. 14-15. 16-17
Ev Jo 6, 60-69


* Na Diocese do Porto – B. Mafalda, virgem – MF
* Na Congregação das Franciscanas Missionárias da Mãe do Divino Pastor – Nossa Senhora, Mãe do Divino Pastor, Padroeira da Congregação – SOLENIDADE
* Na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus – Bem-Aventurada Virgem Santa Maria, Rainha e Mãe do “Rogate” – MO
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – Aniversário da Dedicação da igreja prelatícia – FESTA
* Na Diocese de Santiago (Cabo Verde) – I Vésp. de S. Tiago Menor.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.


S. ATANÁSIO, bispo e doutor da Igreja

Nota Histórica:
Nasceu em Alexandria no ano 295; no Concílio de Niceia, acompanhou o bispo Alexandre e foi seu sucessor no episcopado. Lutou incansavelmente contra a heresia dos arianos; por isso teve de suportar muitos sofrimentos e foi exilado várias vezes. Escreveu importantes obras doutrinais e apologéticas. Morreu no ano 373.

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA
O Senhor deu-lhe a palavra no meio da assembleia,
encheu-o com o espírito de sabedoria e inteligência
e revestiu-o com um manto de glória. Aleluia.


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que suscitastes na Igreja o bispo Santo Atanásio para defender a fé na divindade do vosso Filho, concedei-nos que, auxiliados pela sua doutrina e protecção, possamos conhecer-Vos sempre melhor para Vos amar cada vez mais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 1 Jo 5, 1-5
«Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé»


Leitura da Primeira Epístola de São João

Caríssimos: Quem acredita que Jesus é o Messias nasceu de Deus e quem ama Aquele que gerou ama também Aquele que nasceu d’Ele. Nós sabemos que amamos os filhos de Deus quando amamos a Deus e cumprimos os seus mandamentos, porque o amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo. Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o vencedor do mundo senão aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus?

Palavra do Senhor.



SALMO RESPONSORIAL Salmo 36 (37), 3-4.5-6.30-31 (R. 30a)
Refrão: A boca do justo proclama a sabedoria.

Confia no Senhor e pratica o bem,
possuirás a terra e viverás tranquilo.
Põe no Senhor as tuas delícias,
e Ele satisfará os anseios do teu coração.

Confia ao Senhor o teu destino
e tem confiança, que Ele atuará.
Fará brilhar a tua luz como a justiça
e como o sol do meio-dia os teus direitos.

A boca do justo profere a sabedoria
e a sua língua proclama a justiça.
A lei de Deus está no seu coração
e não vacila nos seus passos.


ALELUIA Mt 5, 10
Refrão: Bem-aventurados os que sofrem perseguição
por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus.
Refrão


EVANGELHO Mt 10, 22-25a
«Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Sereis odiados por todos por causa do meu nome; mas quem perseverar até ao fim esse será salvo. Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes de vir o Filho do homem. O discípulo não é superior ao mestre, nem o servo é superior ao seu senhor. Ao discípulo basta ser como o seu mestre e ao servo ser como o seu senhor».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, para as ofertas que Vos apresentamos na festa de Santo Atanásio e fazei que, professando como ele a verdadeira fé, encontremos na proclamação da verdade o caminho da salvação. Por Nosso Senhor.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 15, 15
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor.
Chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Aleluia.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso, pela participação neste sacramento, fazei que a divindade do vosso Filho que firmemente proclamamos com Santo Atanásio, seja sempre para nós fonte de vida e salvação. Por Nosso Senhor.
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«A justiça considera o próximo como um outro; a caridade cristã o percebe como um outro eu, identifica-se com seus sofrimentos e alegrias».








ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS I:
 




AGENDA DO DIA



12.00 horas: Oração em rede pedindo a erradicação da epidemia covid – 19.
14.00 horas: Funeral em Nisa (Misericórdia)
18.00 horas: Missa paroquial transmitida por internet.


MAIO, MÊS DE MARIA
Terço diário

É um costume muito louvável de rezar o terço todos os dias. Sabemos todos as graças que recebemos por tão bela devoção. Desde há muito que o povo cristão se habituou a rezar o terço comunitariamente na Igreja, durante o mês de maio. Neste ano, devido ao covid-19, e por velarmos pela saúde de todos, não nos reunimos no ambiente apropriado que é a Igreja paroquial. Esperamos que, num dia muito em breve, o possamos realizar com toda a segurança. Entretanto Deus quer que valorizemos o ambiente familiar para que, como igreja doméstica que somos, a santifiquemos com a proteção de Nossa Senhora, rezando diariamente o terço.

Para facilitar, apresentaremos diariamente ume meditação sobre os mistérios do terço. Pensamos que poderá facilitar na oração pessoal e familiar.

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DIA 2

MISTÉRIOS GOZOSOS


INTRODUÇÃO:
“Estas palavras são duras. Quem pode escutá-las?” (Jo 6, 60). Por vezes, temos dificuldades em entender as duras palavras de Jesus e somos assolados pela dúvida e desconfiança. Neste dia, somos convidados a ter confiança, a acreditar naquilo que Deus reserva para nós, a acreditar na nossa missão! “A quem iremos Senhor? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6, 68). A vida é feita de escolhas, e esta resposta de Pedro faz-nos pensar acerca delas, porque seguir Jesus é também uma escolha que, enquanto cristãos, devemos fazer: seguir na companhia de Jesus, conscientes da missão que estamos a abraçar, ou seguir sozinho. “Levanta-te” (Act 9, 34). Depois de ponderarmos as nossas escolhas, é a hora de agir, de nos fazermos ao caminho, de sermos missionários. Sejamos Missão!

PRIMEIRO MISTÉRIO
ANUNCIAÇÃO DO ANJO A NOSSA SENHORA

A derradeira missão: ser mãe de Deus! Um sim de Maria! Mesmo não entendendo perfeitamente o que Deus pretendia dela, Maria entrega-se num sim! Quantas vezes duvidamos do que Deus nos propõe? Quantas vezes nos parece impossível dar o primeiro passo ao encontro de Jesus? A escolha, o sim, o primeiro passo são nossos! Que como Maria nos guie a Fé para nos entregarmos com confiança!

SEGUNDO MISTÉRIO
VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA A SANTA ISABEL

A gravidez de Isabel mostra-nos que a Deus nada é impossível! Que o Seu amor se manifesta de formas humanamente difíceis de entender! Tudo isto nos maravilha, mas também nos inquieta! Como podemos confiar e seguir quando é tanto aquilo que não entendemos? Que a Fé seja para nós esta união tão íntima com Deus, da confiança além da dúvida, e que nela alcancemos todas as certezas que necessitamos!

TERCEIRO MISTÉRIO
NASCIMENTO DE JESUS NO PRESÉPIO DE BELÉM

“As palavras que Eu vos disse são espírito e vida” (Jo 6, 63). Que maior prova de amor nos poderia dar Deus? Que mais poderia fazer para que entendêssemos a sua Palavra e o seu projeto para nós? Ele deu-nos Jesus, a Sua Palavra, o Seu Espírito! Que o nascimento de Jesus nos recorde sempre esta Esperança do encontro com Deus, esta Esperança que nos é dada pela confiança plena de que somos amados

QUARTO MISTÉRIO
APRESENTAÇÃO DO MENINO JESUS NO TEMPLO

 Na apresentação no templo, a presença de Jesus menino manifesta a Simeão o quão incompreensível e gloriosa é a obra de Deus: Jesus é luz do mundo, é grande a Sua missão e igualmente grande é aquilo que Ele espera de nós! Estaremos nós dispostos a acolher esta missão na nossa vida? Como Jesus, sejamos, no nosso agir, Esperança para o mundo e concretização da missão que Deus nos propõe!

QUINTO MISTÉRIO
ENCONTRO DO MENINO JESUS NO TEMPLO, ENTRE OS DOUTORES

Jesus não vai apenas ao templo, vai ao encontro de Seu Pai. E eu? Como posso eu ir ao encontro de Deus? Estará Deus assim tão longe de mim? Depois de confiar e de escolher abraçar aquilo que Jesus nos propõe, é hora de agir, de nos fazermos ao caminho! Deus está no próximo, está mesmo ao teu lado! Que, na Caridade, encontremos esta certeza de que, no amor ao outro, encontramos o amor de Deus!

PRECE
Maria ajuda-nos a ser instrumento de Jesus, teu Filho! Ajuda-nos a aceitar a missão que Deus nos apresenta, mesmo que as palavras nos pareçam duras! Maria, que, como tu, sejamos exemplo de Fé, no nosso sim a Deus, de Esperança, na nossa alegria de viver a Palavra e de Caridade, na nossa disponibilidade para com o outro!

CONSAGRAÇÃO
Maria, minha Mãe! Tu és a minha companhia, o meu porto de abrigo que não me abandona nos momentos mais difíceis. A Ti, Mãe, confio as minhas fraquezas, os meus sofrimentos, as minhas limitações, pois me confortas e aconchegas. O Teu colo é maternal, e nele encontro abrigo e consolo, encontro forças para continuar, pois suavemente me falas ao ouvido e me incentivas! Mãe, entrego-te o meu coração para que o ilumines, a minha boca para que pronuncie boas palavras, os meus ouvidos para que me ensines a escutar com sabedoria e os meus olhos para que me ajudes a olhar os outros sob o teu olhar materno e com o carinho de uma mãe!






A VOZ DO PASTOR


Semana das Vocações

LANÇAR AS REDES PARA ALÉM DO AQUÁRIO

Estamos a viver a semana de oração e ação em prol da cultura vocacional, cuja solicitude no terreno sempre reclama um “salto de qualidade”. Falamos daquela dimensão da vida que procura responder à busca de sentido, que estrutura e dá uma nova compreensão à existência de cada pessoa: “Senhor, que queres de mim, que queres que eu seja?”. Já noutros escritos, apoiado nos documentos da Igreja, me tenho referido a estas grandes opções de vida que são, assim o podemos sintetizar: ou o matrimónio ou o ministério ordenado ou a vida consagrada (religiosa e laical), ou, mesmo quando a pessoa conclui que não se sente chamada a nenhuma das citadas vocações e, por opção responsável, refletida, rezada e acompanhada, permanece solteira, não para fugir a responsabilidades ou para levar uma vida leviana ou descomprometia, mas por opção responsável e determinada. E quantas causas nobres de serviços à sociedade e à Igreja acontecem e se desenvolvem devido à ação destas pessoas que, durante toda a vida, se lhes dedicam total e generosamente. Mas seja qual for a resposta a dar ao estado de vida a que cada um se sente chamado, não se pode dar uma resposta a ver se vai dar certo ou apenas por um determinado tempo, a prazo. Espera-se que seja uma resposta séria e definitiva, para toda a vida. Uma resposta dada com amor, alegria e esperança, o que implica saber o que cada uma reclama de formação, preparação, responsabilidade, atenção constante e capacidade de saber ultrapassar as dificuldades que venham a surgir porque nada é tão linear como se sonha. E, isto, mesmo depois de já se estar a viver no matrimónio ou na vida consagrada ou no ministério ordenado. Se assim não for, este pucarinho de barro que cada um de nós é pode esboroar-se, fazer-nos perder o entusiasmo da primeira hora e conduzir-nos a um desfecho de infidelidade e abandono. Mesmo que se invoquem razões que possam desculpar ou diminuir a responsabilidade desse final, é sempre consequência de algo que correu menos bem, fosse em que tempo fosse. Como refere o Papa Francisco na Mensagem para este ano, é importante “que cada um possa descobrir com GRATIDÃO o chamamento que Deus lhe dirige, encontrar a CORAGEM de dizer «sim», vencer a fadiga com a fé em Cristo e finalmente, como um cântico de LOUVOR, oferecer a própria vida por Deus, pelos irmãos e pelo mundo inteiro”. Se o Senhor nos chamou por este ou aquele caminho, Ele está connosco e devemos-lhe estar gratos por ter passado pela nossa vida, por nos ter dado coragem para arriscarmos na certeza de que Ele nos estende a mão no meio das tempestades da vida, e continua a chamar-nos dentro da vocação e a dizer-nos que não tenhamos medo.
O documento “Novas Vocações para uma Nova Europa”, refere que hoje “são necessários «pais» e «mães» abertos à vida e ao dom da vida; esposos e esposas que testemunhem e celebrem a beleza do amor humano abençoado por Deus; pessoas capazes de diálogo e de «caridade cultural», para a transmissão da mensagem cristã, mediante as linguagens da nossa sociedade; profissionais e pessoas simples, capazes de imprimir a transparência da verdade e a intensidade da caridade cristã ao compromisso na vida civil e às relações de trabalho e de amizade; mulheres que redescubram na fé cristã a possibilidade de viver plenamente o seu gênio feminino; presbíteros de coração grande, como o do Bom Pastor; diáconos permanentes que anunciem a Palavra e a liberdade do serviço aos mais pobres; apóstolos consagrados capazes de se imergirem no mundo e na história com coração contemplativo, e místicos tão familiarizados com o mistério de Deus, que saibam celebrar a experiência do divino e apontar Deus presente no vivo da ação” (NVNE,12).

A Igreja valoriza a vocação de todos e confia em todos para promover uma verdadeira cultura vocacional. E se contamos com todos para esse trabalho, nesta Semana das Vocações, porém, todos temos especialmente em conta as vocações ao ministério ordenado e à vida consagrada, as vocações de especial consagração. Hoje é difícil este anúncio vocacional e torna-se fácil a tentação do desânimo em quem tem a missão de o fazer. Os valores que hoje se nos apresentam são diversos e contrastantes. A cultura é pluralista e ambivalente, “politeísta” e neutra. Há excesso de possibilidades, de ocasiões, de solicitações e, a par, a carência de projetos de vida. Há códigos de leitura e de avaliação, de orientação e de comportamento que se repercutem no plano vocacional. E os jovens são fruto deste tempo, desta cultura frágil e complexa, em que a reivindicação da subjetividade se transforma tantas vezes em subjetivismo e o desejo de liberdade em livre arbítrio. E se há quem procure autenticidade e afeto, relacionamentos pessoais e amizades sadias, vastidão de horizontes e simpatia pela vida entendida como valor absoluto, muitas vezes sentem-se um pouco à deriva, sozinhos, feridos pelo bem-estar, desiludidos das ideologias, das políticas não respeitosas do próprio direito à vida, confusos por causa da desorientação ética, como refere o documento que citei. Mas este é o nosso mundo, o mundo em que nós vivemos e exercemos a nossa missão por mandato do Senhor, não temos outro! Além disso, temos de estar conscientes que este trabalho só será possível com o otimismo da fé e através de uma conversão ao dever de mediar a voz que chama, de forma pedagógica e sem perder a força da esperança: o Senhor da messe não deixará faltar operários para a sua messe. Por isso, não pode haver desânimo nem faltar a esperança nos presbíteros, nos educadores, nas famílias cristãs, nas famílias religiosas, nos institutos seculares, nos pais, educadores, professores, catequistas, animadores e nas próprias comunidades cristãs. Todos somos chamados por Deus a colaborar, de muitas maneiras e cada um a seu modo, neste desafio vocacional, contagiando as crianças, os adolescentes e os jovens, com proximidade, gerando empatia e vivendo com alegria. E sem esquecer que Jesus usou o contacto pessoal, chamou-os pelo nome, acompanhou-os por longo tempo tal como eles eram, foi-os formando e orientando, rezou por eles...
A resposta vocacional vai-se descobrindo numa dinâmica relacional, isto é, entre Deus que chama e vai dando sinais e a pessoa que é chamada. Lendo e interpretando os sinais e a própria vida à luz de Jesus Cristo, cada um, com a sorte de ter a seu lado um verdadeiro cireneu que o ajude a discernir, vai-se dizendo e descobrindo a si próprio. E de tal modo que acabará por se tornar numa experiência de resposta livre, concreta e agradecida a Deus que chama. Nesta pedagogia da descoberta vocacional, são indispensáveis a Palavra, os sacramentos, a oração, a comunidade eclesial e a forma como nos relacionamos com os outros e somos para os outros.
 Não podemos julgar-nos conhecedores do terreno e bem entendidos nos projetos divinos. A lógica de Deus não é a nossa lógica. Houve um momento em que os Apóstolos assim fizeram, mas não se saíram bem, tiveram de meter a viola ao saco. Julgando-se conhecedores do mar, experientes naquelas lides da pesca e sem nada terem conseguido ao longo de toda a noite, ripostaram ao que o Senhor lhes pedia, e se o fizeram fizeram-no a contar com o fracasso para Lhe mostrar que eles é que tinham razão. E disse a Pedro: “Avança para as águas mais profundas e lança as redes para a pesca”. Simão respondeu: «Mestre, tentamos a noite inteira e não apanhamos nada. Mas em atenção à Tua palavra, vou lançar as redes». Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam” (Lc5,4-6).
 Como Igreja em saída, acreditemos na Palavra do Senhor. Avancemos, com esperança. Façamo-nos ao largo, para além do aquário talvez demasiadamente apaparicado mas amoldado a ouvir e a virar as costas a qualquer nova proposta, talvez já inquinado. Lancemos as redes para “águas mais profundas” e reacendamos em nós o zelo das origens (cf. NMI40).

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 26-04-2020.





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