quinta-feira, 28 de maio de 2020






PARÓQUIAS DE NISA





Sexta-feira, 29 de maio de 2020








Sexta da VII de Páscoa









ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!

CRISTO RESSUSCITOU!

CELEBREMOS





SEXTA-FEIRA da semana VII
S. Paulo VI, papa – MF

Branco – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.

L 1 Act 25, 13b-21; Sal 102 (103), 1-2. 11-12. 19-20ab
Ev Jo 21, 15-19


* Aniversário da Ordenação episcopal de D. António José Cavaco Carrilho, Bispo Emérito do Funchal (1999).
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Elias de S. Clemente, virgem – MF
* Na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – B. José Kowalski, presbítero e mártir – MO e MF
* Na Congregação das Beneditinas da Rainha dos Apóstolos – I Vésp. de Nossa Senhora, Rainha dos Apóstolos.
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – I Vésp. de Nossa Senhora, Rainha dos Apóstolos.



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 1, 5-6
Cristo amou-nos e purificou-nos dos nossos pecados pelo seu Sangue e fez de nós um reino de sacerdotes para Deus seu Pai. Aleluia.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor Deus, que, pela glorificação do vosso Filho e pela vinda do Espírito Santo, nos abristes as portas da vida eterna, concedei que, pela participação de tão grandes dons, sejamos mais dedicados ao vosso serviço e vivamos mais plenamente as riquezas da fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Atos 25, 13b-21
«Jesus que morreu e que Paulo afirma estar vivo»


Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia e foram apresentar cumprimentos ao governador Festo. Como se demoraram ali muitos dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: «Há aqui um homem, que Félix deixou preso, e contra o qual, estando eu em Jerusalém, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram queixa, pedindo a sua condenação. Respondi-lhes que não era costume dos romanos conceder a entrega de qualquer homem, antes de o réu ter na sua frente os acusadores e poder defender-se da acusação. Vieram então aqui a Cesareia e, sem mais demoras, logo no dia seguinte, sentei-me no tribunal e mandei comparecer o homem. Postos frente a frente, os acusadores não alegaram nenhum dos crimes de que eu suspeitava. Só tinham com ele discussões acerca da sua religião e especialmente a respeito de um certo Jesus que morreu e que Paulo afirma estar vivo. Eu fiquei embaraçado perante um debate deste género e perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém, para lá ser julgado. Mas como Paulo apelou, para que a sua causa fosse decidida pelo imperador, mandei que o conservassem preso, até o enviar a César».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Sal. 102 (103), 1-2.11-12.19-20ab (R. l9a ou Aleluia)

Refrão: O Senhor tem no Céu o trono da sua glória. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Refrão

Como a distância da terra aos céus,
assim é grande a sua misericórdia
para os que O temem.
Como o Oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados. Refrão

O Senhor fixou no Céu o seu trono
e o seu reino estende-se sobre o universo.
Bendizei o Senhor, todos os seus Anjos,
poderosos executores das suas ordens. Refrão


ALELUIA Jo 14, 26
Refrão: Aleluia Repete-se
O Espírito Santo vos ensinará todas as coisas
e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Refrão


EVANGELHO Jo 21, 15-19
«Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Quando Jesus Se manifestou aos seus discípulos junto ao mar de Tiberíades, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, amas-Me tu mais do que estes?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros». Voltou a perguntar-lhe segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas». Perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirá e te levará para onde não queres». Jesus disse isto para indicar o género de morte com que Pedro havia de dar glória a Deus. Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».
 
Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai benignamente, Senhor, para a oblação do vosso povo e fazei que a vinda do Espírito Santo purifique as nossas consciências e Vos torne agradável este sacrifício. Por Nosso Senhor.

Prefácio pascal ou da Ascensão


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 16, 13
Quando vier o Espírito da verdade, diz o Senhor,
Ele vos ensinará toda a verdade. Aleluia.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus, que nos purificais e alimentais com os santos mistérios, concedei-nos que o alimento de Vós recebido seja para nós fonte de vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.







« Se do lado de Deus é o Espírito, o Mestre interior, que nos conduz à verdade plena de Cristo (cf. Jo 14, 26; 15, 26;16, 13), de entre os seres humanos, ninguém melhor do que Maria conhece Cristo, ninguém como a Mãe pode introduzir-nos no profundo conhecimento do seu mistério. ».


S. João Paulo II
ROSARIUM VIRGINIS MARIAE , 14








ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra



LEITURAS I: Atos 25, 13b-21: De Jerusalém, Paulo foi levado, prisioneiro, para Cesareia marítima. Depois de muitas reuniões tanto de judeus como de romanos, em que aqueles não cessaram de acusar Paulo, compareceu este perante o rei Agripa, de passagem em Cesareia, e a quem o governador Festo resume a história de Paulo numa frase lapidar, cujo sentido ele evidentemente não alcançava, mas que resume toda a fé cristã: “Jesus, que morreu e que Paulo afirma estar vivo”. Desta fé, dá Paulo, agora ali, testemunho em plena sala de audiência do tribunal, antes de o dar noutro tribunal de César, em Roma, para onde apelara.

Jo 21, 15-19: As leituras de hoje e de amanhã são o epílogo do Evangelho de S. João, e referem-se a Pedro e a João. Hoje, Jesus confia a Pedro a missão de Pastor supremo da Igreja. E fá-lo depois de três vezes lhe ter pedido uma profissão de amor, certamente em resposta à tríplice negação que ele fizera durante a paixão. Esta profissão de amor será feita, primeiro, com a palavra, mais tarde, será selada com o próprio sangue.







AGENDA DO DIA



12.00 horas: Oração em rede pedindo a erradicação da epidemia covid – 19
18.00 horas: Missa transmitida por facebook (zona pastoral de Nisa)






MAIO, MÊS DE MARIA
Terço diário

É um costume muito louvável de rezar o terço todos os dias. Sabemos todos as graças que recebemos por tão bela devoção. Desde há muito que o povo cristão se habituou a rezar o terço comunitariamente na Igreja, durante o mês de maio. Neste ano, devido ao covid-19, e por velarmos pela saúde de todos, não nos reunimos no ambiente apropriado que é a Igreja paroquial. Esperamos que, num dia muito em breve, o possamos realizar com toda a segurança. Entretanto Deus quer que valorizemos
o ambiente familiar para que, como igreja doméstica que somos, a santifiquemos com a proteção de Nossa Senhora, rezando diariamente o terço.

Para facilitar, apresentaremos diariamente ume meditação sobre os mistérios do terço. Pensamos que poderá facilitar na oração pessoal e familiar.

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DIA 29
MISTÉRIOS DOLOROSOS


INTRODUÇÃO

“Jesus, Tu sabes que Te amo!” Como o de S. Pedro, o nosso Amor é frágil, cheio de negações e contradições… mas damos-Te Graças por não desistires de cada um de nós e continuares a confiar-nos a missão de sermos testemunhas da Tua bondade e misericórdia.

PRIMEIRO MISTÉRIO:
ORAÇÃO E AGONIA NO JARDIM DAS OLIVEIRAS

Rezar é estar com Deus de coração aberto, disponível para acolher o Seu Amor e a Sua Missão. Jesus retirava-se frequentemente para orar e, nos momentos de discernimento, de tomadas de decisão, a necessidade de se deixar tocar pelo coração de Deus é ainda maior.  Peçamos a Maria, Senhora do Sim, que nos ensine a orar, a escutar a Missão que nos é confiada em cada dia.

SEGUNDO MISTÉRIO:
FLAGELAÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

A dor e o sofrimento são inerentes à vida Humana, finita, e à liberdade do Homem, mas Deus cuida sempre, amorosamente, de cada uma das suas ovelhas. Peçamos a Maria, Senhora do Sim, a capacidade de saber acolher e cuidar das feridas de uns dos outros.

TERCEIRO MISTÉRIO:
A COROAÇÃO DE ESPINHOS

É muito fácil deixarmo-nos levar pelo mundo, pelo que todos fazem. Caluniamos, ridicularizamos, cometemos injustiças, negamos o Senhor e o seu chamamento. Peçamos a Maria, Senhora do Sim, que sejamos capazes de reconhecer Jesus em cada irmão, principalmente naqueles de quem menos gostamos.

QUARTO MISTÉRIO:
JESUS A CAMINHO DO CALVÁRIO E O ENCONTRO COM SUA MÃE

Quantas vezes ajudamos os que estão ao nosso lado a suportar a sua cruz? Qual a cruz da minha vida que insisto em não querer carregar? Peçamos a Maria, Senhora do Sim, a coragem de seguir Jesus até ao limite das suas consequências.

QUINTO MISTÉRIO:
CRUCIFIXÃO E MORTE DE JESUS

Somos testemunhas de que esta história não acaba aqui, porque muitos foram os que fielmente seguiram Jesus e nos transmitiram a Fé! Peçamos a Maria, Senhora do Sim, a alegria de sermos verdadeiros seguidores de Jesus e também nós transmitirmos a Fé.

PRECE:

Peçamos a Jesus, por intercessão de Maria, Senhora do Sim, a força para O seguir e para sermos fiéis à missão que nos é confiada e, assim, sermos no Mundo verdadeiras sementes de esperança.

CONSAGRAÇÃO:

Maria, Senhora do Sim ensina-me a viver meu sim
Roga por mim, que eu seja fiel até o fim.

Um dia Maria deu seu sim e mudou-se a face da terra.
Porque pelo sim nasceu o Senhor e veio morar entre nós o Amor.
Um dia eu dei também o meu sim, um sim que mudou minha vida.
Porque dar um sim é igual a morrer, a fim de que Deus possa em nós viver.
Ensina-me ser fiel como Tu, vivendo meu sim cada dia.
Que eu possa no mundo ser um sinal da tua humildade, Maria.






A VOZ DO PASTOR


MÉDICOS EM TERAPIA HÁ MUITO TESTADA

Sejam quais forem as ferramentas que cada pessoa tem de usar no seu trabalho, desde o delicado bisturi ao pincel, do teclado ao tubo de ensaio, do pensamento à vassoura de rua, dos telescópios às panelas da cozinha, da máscara de carnaval à da pandemia (e mais pode acrescentar o leitor!...), seja qual for essa ferramenta, será bom aceitar o conselho de Anselmo de Cantuária: “Ó homem, deixa um momento as tuas ocupações habituais. Entra um instante em ti mesmo, longe do tumulto dos teus pensamentos. Põe de parte os cuidados que te apoquentam e liberta-te agora das inquietações que te absorvem. Entrega-te uns momentos a Deus, descansa por algum tempo na sua presença. Entra no íntimo da tua alma. Remove tudo, exceto Deus e o que te possa ajudar a procurá-lo no silêncio”.

Este autor do século XI aconselha o homem a pedir a Deus que ensine o seu coração a saber onde e como o procurar e encontrar. E coloca o homem a fazer perguntas para saber quem o poderá ajudar, como, com que sinais, com que aspeto poderá ele encontrar Deus!

Li, há dias, no “Ecos do Sameiro”, o testemunho de um jovem médico da Lombardia, Julian Urban, de 38 anos, um dos testemunhos compilados por Gianni Giardinelli, e que, com a devida vénia, aqui transcrevo. Diz ele: “Nunca, nos meus piores pesadelos, eu imaginei ter uma experiência como a que estou a ter, nas últimas semanas, no hospital onde trabalho. O pesadelo continua – o rio está cada vez mais caudaloso. No princípio vieram alguns pacientes, depois, dezenas – por fim, centenas. Neste momento já não somos mais médicos: tornámo-nos uma espécie de ‘classificadores’ na ‘linha de montagem’, decidindo quem vive e quem é enviado para casa para morrer – mesmo aqueles que durante toda a sua vida pagaram os seus impostos ao Estado italiano. Até há duas semanas atrás, eu e os meus colegas éramos ateus; isso era o mais normal, pois como médicos aprendemos que a ciência exclui a presença de Deus. Sempre trocei do facto de os meus pais irem à Igreja. Um pastor, já idoso, de 75 anos, veio ter connosco há 9 dias atrás, era um homem afável, de modos gentis e estava com sérias dificuldades em respirar, mas trazia uma Bíblia consigo e ficámos impressionados com ele ao lê-la aos moribundos, segurando-lhes as mãos. Estávamos todos cansados, desencorajados, física e mentalmente exaustos, quando, finalmente, tivemos tempo para o ouvir. Agora, temos de admitir: como seres humanos chegámos ao limite, não podemos fazer mais – mas as pessoas estão a morrer diariamente, e cada vez mais. E estamos exaustos: dois dos nossos colegas já morreram e há outros que estão infetados. Chegámos à conclusão de que o que quer que seja que o homem pode fazer, precisamos de Deus – e começamos a pedir-Lhe ajuda, sempre que temos alguns minutos disponíveis. Falamos uns com os outros e é incrível como nós, ateus empedernidos, estamos agora diariamente em busca da nossa paz, pedindo ao Senhor para nos ajudar a resistir, a fim de podermos cuidar dos doentes. Ontem, o idoso Pastor de 75 anos morreu – e apesar de termos tido mais de 120 mortes aqui, nas últimas semanas, e estarmos todos exaustos, destruídos, aquele Pastor trouxe-nos paz como nós nunca pensámos ter nesta altura, apesar das nossas condições e dificuldades. O Pastor partiu para estar com o Senhor e bem depressa nós iremos também, seguindo-o se as coisas continuarem como até aqui. Há seis dias que não vou a casa; nem sei quando comi pela última vez e estou a tomar consciência da minha ociosidade na terra. Quero dedicar o meu último sopro de vida a ajudar o meu próximo. Estou feliz porque me voltei para Deus, novamente, rodeado do sofrimento e da morte dos meus concidadãos”. 

Eis um exemplo, um sinal, um aspeto pelo qual podemos encontrar Deus. Ele serve-se de tudo para que o possamos encontrar!... É particularmente sensível à vida humana, sejam quais forem os seus caminhos, êxitos e fracassos. Conhece-nos, chama-nos pelo nome, dá ânimo ao cansado e firmeza ao enfraquecido, estende-nos a mão mas sem nos obrigar a que Lhe dêmos a nossa. Porque respeita a liberdade de cada um e cada um nem sempre a sabe usar, o bem e o mal coexistem, o trigo e o joio crescem juntos, lado a lado, até à ceifa (cf. Mt13,24-30). E, se, porventura, nos parece que o mal e o joio predominam, isso não acontece porque Deus é indiferente ou nos abandona. Acontece, sim, porque nós o abandonamos, porque entendemos que a liberdade é fazer o que quero, o que me dá na gana,  e não fazer o que devo. Deus não nos esquece, não foge nem se esconde, acompanha-nos, respeitando a nossa liberdade, tantas vezes confundida com libertinagem! Esta atitude de Deus parece-nos estranha. Sim, é estranha! Conforme lemos na Sagrada Escritura, é uma sabedoria demasiado profunda para nós, tão sublime que não temos capacidade para ela (cf. Sl 139,6).

No entanto, Deus, na sua condescendência infinita, deu-nos um sinal por excelência, um sinal para o encontrarmos. Enviou-nos o seu Filho, para nos falar, para nos dar a conhecer o próprio Pai e o seu amor por nós. Para isso, Jesus assumiu a nossa condição humana, trabalhou com mãos humanas, pensou com inteligência humana, agiu com vontade humana, amou com coração humano, tornou-se verdadeiramente um de nós e morreu por cada um de nós, para nos salvar (cf. GS22). Sentiu fome e sede, cansaço e sono, sentiu a dor e a tristeza, a alegria e a traição, a perseguição e o abandono, chorou. Porque sempre falava do Pai e com o Pai, um dia, Filipe, entusiasmado com a conversa de Jesus, saiu-se com esta: “Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta!”. Disse-lhe Jesus: “Há tanto tempo que estou convosco e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como dizes tu: ‘Mostra-nos o Pai!’? Não acreditas que Eu estou no Pai, e o Pai está em mim? As palavras que Eu vos digo, não as digo por mim mesmo; o Pai, que permanece em mim, realiza as suas obras. Acreditai em mim: Eu estou no Pai, e o Pai em mim. Se não, acreditai por causa das obras em si” (Jo 14, 8-11).

Cristo é, de facto, o Sinal, o Sacramento do Pai, o Filho de Deus, o Caminho a conhecer e a trilhar! Quantas vezes Ele já nos terá tocado no ombro!... Quantas vezes teremos feito de conta que não percebemos!... Adotar o conselho que a CP nos dá nas passagens de nível, pode ser um bom método para perceber os sinais que Deus nos vai dando para que não sejamos trucidados pelas rodas da vida: PARE, ESCUTE E OLHE...

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 22-05-2020.





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