sexta-feira, 13 de agosto de 2021

 



 

PARÓQUIAS DE NISA 

 

Sábado, 14 de agosto de 2021

 

Sábado da XIX semana do tempo comum

 

 

LITURGIA

 

 

S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero e mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Jos 24, 14-29; Sal 15 (16), 1-2a e 5. 7-8. 9-10. 11
Ev Mt 19, 13-15


* Na Ordem Franciscana e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero e mártir, da I Ordem – MO


Sábado à tarde

ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA
SOLENIDADE

Branco.
Missa da Vigília, Glória, Credo, pf. próprio.

L 1 Cr 15, 3-4. 15-16; 16, 1-2; Sal 131 (132), 6-7. 9-10. 13-14
L2 1 Cor 15, 54b-57
Ev Lc 11, 27-28


* Nas Dioceses de Cabo Verde – I Vésp. da Assunção da Virgem Santa Maria.
* I Vésperas da solenidade – Compl. dep. I Vésp. dom.

 

 

S. MAXIMILIANO MARIA KOLBE, presbítero e mártir

 Nota Histórica

Maximiliano Maria Kolbe nasceu na Polónia no dia 8 de Janeiro; ainda adolescente, entrou na Ordem dos Frades Menores Conventuais e foi ordenado sacerdote em Roma no ano 1918. Inspirado pela sua ardente devoção à Virgem Mãe de Deus, fundou uma piedosa associação com o nome de “Milícia de Maria Imaculada”, que se propagou rapidamente, não só na sua pátria mas também noutras regiões. Chegando ao Japão como missionário, empenhou se generosamente na dilatação da fé cristã com o auxílio e sob o patrocínio da Virgem Imaculada. Finalmente, regressado à Polónia, teve de suportar graves tormentos no campo de Oswiecim (al. “Auschwitz”), distrito de Cracóvia, por ocasião da Segunda Guerra Mundial, e terminou as múltiplas actividades da sua vida oferecendo se em holocausto de caridade, vindo a morrer no dia 14 de Agosto de 1941.

 MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Mt 25, 34.40
Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor.
Em verdade vos digo:
Tudo o que fizestes ao mais pequenino dos meus irmãos,
a Mim o fizestes.

ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita bondade, que inspirastes a São Maximiliano Maria, presbítero e mártir, uma ardente devoção à Virgem Imaculada e o fortalecestes no zelo das almas e no amor ao próximo, concedei-nos, por sua intercessão, que, trabalhando generosamente pela vossa glória ao serviço dos homens, possamos conformar-nos até à morte com vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 1 Jo 3, 14-18
«Passámos da morte para a vida»


Leitura da Primeira Epístola de São João

Caríssimos: Nós sabemos que passámos da morte para a vida, porque amamos os nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia o seu irmão é homicida e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo em si. Nisto conhecemos o amor: Ele deu a sua vida por nós e nós devemos também dar a vida pelos nossos irmãos. Se alguém possui bens deste mundo e, ao ver o seu irmão passar necessidade, lhe fecha o coração, como pode estar nele o amor de Deus? Meus filhos, não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e em verdade.

Palavra do Senhor.

Outra leitura à escolha:
Sab 3, 1-9

SALMO RESPONSORIAL
Salmo 115 (116), 10-11.12-13.16-17 (R. 15)
Refrão: É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis.


Confiei no Senhor, mesmo quando disse:
«Sou um homem de todo infeliz».
Na minha perturbação exclamei:
«É falsa toda a segurança dos homens».

Como agradecerei ao Senhor
tudo quanto Ele me deu?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor.

Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias.
Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome.

ALELUIA Jo 12, 25
Refrão: Aleluia. Repete-se
Quem renuncia à sua vida neste mundo
conservá-la-á para a vida eterna. Refrão

EVANGELHO Jo 15, 12-16
«Ninguém tem maior amor»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá».

. Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS

Trazemos ao vosso altar, Senhor, os nossos dons, implorando humildemente a vossa misericórdia, para que, a exemplo de São Maximiliano Maria, aprendamos a oferecer-Vos toda a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 15, 13
Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos amigos.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Humildemente Vos pedimos, Senhor, que a comunhão do vosso Corpo e Sangue nos inflame no fogo da caridade que São Maximiliano Maria recebeu nesta mesa santa. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.

 

Sábado à tarde

ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA
SOLENIDADE

MISSA

Missa da Vigília

Esta Missa utiliza-se na tarde do dia 14 de Agosto, antes ou depois das Vésperas I da solenidade.

ANTÍFONA DE ENTRADA
Grandes coisas se dizem de Vós, ó Virgem Santa Maria,
que hoje fostes exaltada sobre os coros dos Anjos
e triunfais com Cristo para sempre.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que, olhando para a humildade da Virgem Maria,
A elevastes à dignidade de ser Mãe do Verbo Encarnado
e neste dia A coroastes de glória,
concedei-nos, por sua intercessão,
que, salvos pelo mistério da redenção,
mereçamos ser por Vós glorificados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 1 Cr 15, 3-4.15-16; 16, 1-2
«Levaram a arca de Deus
e colocaram-na no meio da tenda que David mandara levantar para ela»

Leitura do Primeiro Livro das Crónicas

Naqueles dias,
David reuniu em Jerusalém todo o povo de Israel,
a fim de trasladar a arca do Senhor
para o lugar que lhe tinha preparado.
Convocou também os descendentes de Aarão e os levitas.
Os levitas transportaram então a arca de Deus,
por meio de varas que levavam aos ombros,
conforme tinha ordenado Moisés, segundo a palavra do Senhor.
David ordenou aos chefes dos levitas
que dispusessem os seus irmãos cantores,
para que, acompanhados por instrumentos de música
– cítaras, harpas e címbalos – ,
entoassem as suas alegres melodias.
Assim trasladaram a arca de Deus
e colocaram-na no meio da tenda
que David mandara levantar para ela.
Depois ofereceram, diante de Deus,
holocaustos e sacrifícios de comunhão.
Quando David acabou de oferecer
os holocaustos e os sacrifícios de comunhão,
abençoou o povo em nome do Senhor.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 131 (132), 6-7.9-10.13-14 (R. 8)
Refrão: Levantai-Vos, Senhor, e entrai no vosso repouso,
Vós e a arca da vossa majestade.

Ouvimos dizer que a arca estava em Éfrata,
encontrámo-la nas campinas de Jaar.
Entremos no seu santuário,
prostremo-nos a seus pés.

Revistam-se de justiça os vossos sacerdotes,
exultem de alegria os vossos fiéis.
Por amor de David, vosso servo,
não afasteis o rosto do vosso Ungido.

O Senhor escolheu Sião,
preferiu-a para sua morada:
«É este para sempre o lugar do meu repouso,
aqui habitarei, porque o escolhi».

LEITURA II 1 Cor 15, 54b-57
«Deu-nos a vitória por Jesus Cristo»


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Quando este nosso corpo mortal se tornar imortal,
então se realizará a palavra da Escritura:
«A morte foi absorvida na vitória.
Ó morte, onde está a tua vitória?
Ó morte, onde está o teu aguilhão?».
O aguilhão da morte é o pecado
e a força do pecado é a Lei.
Mas dêmos graças a Deus,
que nos dá esta vitória por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Palavra do Senhor.

ALELUIA Lc 11, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Felizes os que ouvem a palavra de Deus
e a põem em prática. Refrão

EVANGELHO Lc 11, 27-28
«Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre!»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo,
enquanto Jesus falava à multidão,
uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse:
«Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre
e Te amamentou ao seu peito».
Mas Jesus respondeu:
«Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus
e a põem em prática».

Palavra da salvação.

Diz-se o Credo.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, este sacrifício de reconciliação e de louvor
que celebramos na Assunção da Santa Mãe de Deus,
para que alcancemos o perdão dos pecados
e vivamos em contínua acção de graças.
Por Nosso Senhor.

Prefácio próprio

ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Lc 11, 27
Bendita seja a Virgem Maria,
que trouxe em seu ventre o Filho de Deus Pai.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
que nos fizestes participar na mesa celeste,
ouvi benignamente as nossas súplicas
e livrai de todo o mal
aqueles que celebram a Assunção da Mãe de Deus.
Por Nosso Senhor
.

 

 

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:

 

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS:  - Jos 24, 1-13: Uma vez chegado à Terra Prometida, Josué, numa grande assembleia, recorda ao povo as grandes maravilhas que Deus tinha feito em seu favor, para que ele se lembre delas, as reconheça, louve a Deus por todas elas e Lhe seja fiel. Os acontecimentos que ouvimos ler na história da salvação querem fazer-nos tomar consciência de tudo o que Deus, através de todos os tempos, tem feito ao seu povo para o conduzir pelo caminho da salvação, e despertar em nós o espírito de louvor e de ação de graças.

Mt 19, 3-12: Jesus afirma a indissolubilidade do matrimónio e exalta o celibato escolhido por amor do reino de Deus, e que é dom do mesmo Deus. O campo onde tão frequentemente se afirma o egoísmo humano, o das opções do coração, é também aquele onde mais se hão de mostrar as atitudes da fé e do verdadeiro amor, que vencerá toda a espécie de divórcios.


AGENDA DO DIA:

 

15.00 horas: Missa na Falagueira

16.00 horas: Missa em Monte Claro

16.00 horas: Missa no Pado

18.00 horas: Missa em Nisa

18.00 horas: Missa em Alpalhão.

 

 

A VOZ DO PASTOR:

 

 

EMPENHO OLÍMPICO NOS JOGOS DA VIDA

 

A festa é global! Vivamos as festas da vida para fazer da vida uma festa! Os Jogos Olímpicos cativam pelo que são e significam. São espetáculo e arte, destroem barreiras entre raças e culturas, fomentam a amizade, o diálogo e a paz entre os povos. Nasceram em Olímpia, na Grécia antiga, muitos séculos antes de Cristo, lembram-se? Nestes jogos em Tóquio, 91 atletas portugueses, distribuídos por 17 modalidades, têm dado o seu melhor, nem sempre com o êxito que esperavam, mas cuja participação, só por si, já é digna de elevado apreço e registo. Parabéns para eles, com medalha ou sem medalha.

Sendo um valor de grande relevância para toda a humanidade, a Assembleia-Geral da ONU, por uma decisão de 2013, assumiu o dia 6 de abril como Dia Internacional do Desporto ao Serviço do Desenvolvimento e da Paz. A Igreja, consciente do aforisma "mens sana in corpore sano”, sempre sublinhou a importância do desporto. O próprio Papa Pio X foi promotor dos Jogos Olímpicos, em 1908. Muitos são os pronunciamentos da Igreja sobre as vantagens do desporto e o seu valor para o desenvolvimento integral da pessoa. O Concílio Vaticano II recomenda que os tempos livres sejam também ocupados com exercícios e manifestações desportivas, muito úteis para manter o equilíbrio psíquico e estabelecer relações fraternas entre os homens de todas as condições, raças e países (cf. GS61). São João Paulo II, o “atleta de Deus”, afirmava que o desporto é “um dos fenómenos típicos da modernidade”, é um "sinal dos tempos" capaz de interpretar as novas exigências e as renovadas expectativas da humanidade”. Ele desejava que os atletas fossem campeões no estádio, mas também lhes pedia que fossem “modelo para milhões de jovens que têm necessidade de “líderes” e não de “ídolos”». Bento XVI até lembrou que a luz da chama olímpica «remete para o Verbo encarnado, luz do mundo que ilumina o homem em todas as dimensões, incluindo a desportiva». Francisco tem deixado interessantes desafios nesta área, promoveu a iniciativa sobre o “Desporto ao Serviço da Humanidade”, onde muitos líderes mundiais, incluindo o secretário-geral da ONU e o presidente do Comité Olímpico Internacional, marcaram presença. Na Exortação Apostólica Cristo Vive, realça a importância da prática desportiva, cujas potencialidades a Igreja não deve subestimar (cf. CV227).

Todas as modalidades desportivas sentem o dever de formar, cuidar e estimular, aceitando as vitórias e as derrotas com dignidade e fair play. Os treinadores esmeram-se por fomentar a competência, a literacia, o entusiasmo e o encorajamento desportivos por entre planos, técnicas, táticas e estratégias que implicam a exigência e o domínio pessoal, o entendimento e a compreensão das mesmas.

E quer queiramos quer não, a vida também é um jogo, um jogo nem sempre fácil. Não raro, dá muita água pela barba e leva a correr alguns riscos nos estádios da vida. Também envolve disciplina, espírito de sacrifício, autocontrolo, equilíbrio, respeito pelas regras, lealdade, justiça e perseverança, alimentando sempre a esperança de vencer embora por entre êxitos e fracassos.

Mas sempre há algumas diferenças. Nas provas desportivas, embora todos os atletas corram e lutem pela conquista de um prémio, só um ganha esse prémio, um prémio, aliás, perecível. Não assim no jogo da vida. Aqui, não há acessão de pessoas, os mais saudáveis e os estropiados, todos, todos são desafiados a entrar na prova, todos podem chegar à meta que não está tanto na distância a percorrer mas no esforço, na qualidade do percurso que se faz. E todos podem ganhar o prémio, um prémio de valor incalculável. A lógica do desporto é, de facto, a lógica da vida, ambas acarretam amor à camisola, dedicação, empenho e sacrifícios para que o resultado seja o ideal.

Para encorajar à perseverança e à fidelidade nesta prova, a Sagrada Escritura também utiliza linguagem desportiva. São Paulo, em Corinto, junto ao estádio dos grandes jogos ístmicos dedicados a Posídon, chama a atenção para isso e estimula a ingressar na grande prova da vida com confiança e determinação: «Não sabeis que os que correm no estádio correm todos, mas só um ganha o prémio? Correi, pois, assim, para o alcançardes. Os atletas impõem a si mesmos toda a espécie de privações: eles, para ganhar uma coroa corruptível; nós, porém, para ganhar uma coroa incorruptível» (1 Cor 9, 24-26).

Numa carta ao seu amigo Timóteo, Paulo chama-lhe a atenção para a necessidade de se cumprirem as regras nesse jogo da vida que outras não são senão seguir o exemplo de Jesus: perseverar na oração, exercitar-se nas virtudes e levar a cruz de cada dia, com Cristo, em Cristo, ao jeito de Cristo: «Aquele que participa numa competição não recebe o prémio se não competir segundo as regras» (2 Tim 2, 5).

A tão acarinhada cultura do deixa correr e da indiferença, a “cultura do sofá” e do zapping, a tentação de ir adiando os “treinos” para mais tarde ou de pensar que qualquer coisa serve para vencer, podem fazer-nos esquecer a exigência da prova que nos é proposta. Esta atitude até pode antecipar o “inverno da vida”, não aquele inverno inevitável e caraterizado pelo envelhecimento físico, mas sim aquele que nos tira a capacidade de sonhar e avançar na vida com alegria e esperança, sendo úteis à comunidade humana. Este inverno acontece na vida sempre que nos fechamos em copas e nos deixamos fustigar pelas ventanias do egoísmo e das importâncias balofas. E são muitas e sofisticadas as modalidades deste inverno da vida: protestar, gemer, desistir, amuar, maldizer, espirrar, tossir, descartar, são algumas dessas expressões.

Mais: desde que o desporto se profissionalizou e o prémio deixou de ser uma coroa de louros ou uma coroa de oliveira brava, há por lá muita ambiguidade e interesses associados, perdeu muito do seu encanto e sentido, e, a par, saltita a corrupção, a exploração e a idolatria. Tal como no desporto, não podemos permitir que o pó da vida nos faça desistir ou perder o encanto e a razão de ser da nossa prova, e nos leve a entrar também pelos caminhos da corrupção de costumes e de idolatrias várias. Sabendo qual é o objetivo que realmente nos deve atrair, poderemos dizer como São Paulo: “uma coisa eu faço: esquecendo-me daquilo que está para trás e lançando-me para o que vem à frente, corro em direção à meta, para o prémio a que Deus, lá do alto, nos chama em Cristo Jesus» (Fl 3, 13-14).

Ora, quem nos avisa nosso amigo é. E Cristo alertou-nos ao nos dizer que só quem perseverar até ao fim vencerá a coroa da glória (Mt 24, 12-13). Por isso, avaliar as regras do jogo que usamos é um imperativo quotidiano apreciado sob aquela luz que ilumina todo o percurso da estrada, a luz que nos vem de Cristo ressuscitado, estrela da manhã que não tem ocaso (LF1). Só assim cada um será capaz de prestar as provas da vida de forma mais rápida {Citius}, mais alto {Altius}, com mais força {Fortius}. E no regresso à Pátria definitiva, o acolhimento será sem igual, o Prémio e a Festa serão inimagináveis, tal como está escrito: nem os olhos viram, nem os ouvidos escutaram, nem jamais o coração humano percebeu o que Deus tem preparado para aqueles que o amam (cf. 1Cor 2,9).

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 06-09-2021.

 

 

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