PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 22 de agosto de 2021
XXI do tempo comum
LITURGIA
DOMINGO XXI DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do domingo (Semana I do Saltério). Te
Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Jos 24,1-2a.15-17.18b; Sal 33
(34),2-3.16-17.18-19.20-21.22-23
L2 Ef 5, 21-32
Ev Jo 6, 60-69
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Bem-aventurada Virgem Santa Maria, Rainha,
Titular da Igreja Catedral e Padroeira principal da cidade de Bragança (sob a
invocação "das Graças"). Na Catedral e na Cidade de Bragança –
SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – Ofício e Missa do domingo.
* No Carmelo de Nossa Senhora Rainha do Mundo (Faro) – Nossa Senhora, Rainha do
Mundo – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 85, 1-3
Inclinai o vosso ouvido e atendei-me, Senhor,
salvai o vosso servo, que em vós confia.
Tende compaixão de mim, Senhor,
que a Vós clamo o dia inteiro.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor Deus,
que unis os corações dos fiéis num único desejo,
fazei que o vosso povo ame o que mandais
e espere o que prometeis,
para que, no meio da instabilidade deste mundo,
fixemos os nossos corações
onde se encontram as verdadeiras alegrias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jos 24, 1-2a.15-17.18b
«Queremos servir o Senhor, porque Ele é o nosso Deus»
Leitura do Livro
de Josué
Naqueles
dias, Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém. Convocou os anciãos de
Israel, os chefes, os juízes e os magistrados, que se apresentaram diante de
Deus. Josué disse então a todo o povo: «Se não vos agrada servir o Senhor,
escolhei hoje a quem quereis servir: se os deuses que os vossos pais serviram
no outro lado do rio, se os deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a
minha família serviremos o Senhor». Mas o povo respondeu: «Longe de nós
abandonar o Senhor para servir outros deuses; porque o Senhor é o nosso Deus,
que nos fez sair, a nós e a nossos pais, da terra do Egipto, da casa da
escravidão. Foi Ele que, diante dos nossos olhos, realizou tão grandes
prodígios e nos protegeu durante o caminho que percorremos entre os povos por
onde passámos. Também nós queremos servir o Senhor, porque Ele é o nosso Deus».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.16-17.18-19.20-21.22-23
(R. 9a)
Refrão: Saboreai e vede como o Senhor é bom. Repete-se
A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes. Refrão
Os olhos do Senhor estão voltados para os justos
e os ouvidos atentos aos seus rogos.
A face do Senhor volta-se contra os que fazem o mal,
para apagar da terra a sua memória. Refrão
Os justos clamaram e o Senhor os ouviu,
livrou-os de todas as suas angústias.
O Senhor está perto dos que têm o coração atribulado
e salva os de ânimo abatido. Refrão
Muitas são as tribulações do justo,
mas de todas elas o livra o Senhor.
Guarda todos os seus ossos,
nem um só será quebrado. Refrão
A maldade leva o ímpio à morte,
os inimigos do justo serão castigados.
O Senhor defende a vida dos seus servos,
não serão castigados os que n’Ele se refugiam. Refrão
LEITURA II Ef 5, 21-32
«É grande este mistério, em relação a Cristo e à Igreja»
Leitura da
Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos:
Sede submissos uns aos outros no temor de Cristo. As mulheres submetam-se aos
maridos como ao Senhor, porque o marido é a cabeça da mulher, como Cristo é a
cabeça da Igreja, seu Corpo, do qual é o Salvador. Ora, como a Igreja se
submete a Cristo, assim também as mulheres se devem submeter em tudo aos
maridos. Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e Se
entregou por ela. Ele quis santificá-la, purificando-a no batismo da água pela
palavra da vida, para a apresentar a Si mesmo como Igreja cheia de glória, sem
mancha nem ruga, nem coisa alguma semelhante, mas santa e imaculada. Assim
devem os maridos amar as suas mulheres, como os seus corpos. Quem ama a sua
mulher ama-se a si mesmo. Ninguém, de facto, odiou jamais o seu corpo, antes o
alimenta e lhe presta cuidados, como Cristo à Igreja; porque nós somos membros
do seu Corpo. Por isso, o homem deixará pai e mãe, para se unir à sua mulher, e
serão dois numa só carne. É grande este mistério, digo-o em relação a Cristo e
à Igreja.
Palavra do Senhor.
ALELUIA cf. Jo 6, 63c.68c
Refrão: Aleluia. Repete-se
As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida:
Vós tendes palavras de vida eterna. Refrão
EVANGELHO Jo 6, 60-69
«Para quem iremos, Senhor?
Tu tens palavras de vida eterna»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, muitos discípulos, ao ouvirem
Jesus, disseram: «Estas palavras são duras. Quem pode escutá-las?». Jesus,
conhecendo interiormente que os discípulos murmuravam por causa disso,
perguntou-lhes: «Isto escandaliza-vos? E se virdes o Filho do homem subir para
onde estava anteriormente? O espírito é que dá vida, a carne não serve de nada.
As palavras que Eu vos disse são espírito e vida. Mas, entre vós, há alguns que
não acreditam». Na verdade, Jesus bem sabia, desde o início, quais eram os que
não acreditavam e quem era aquele que O havia de entregar. E acrescentou: «Por
isso é que vos disse: Ninguém pode vir a Mim, se não lhe for concedido por meu
Pai». A partir de então, muitos dos discípulos afastaram-se e já não andavam
com Ele. Jesus disse aos Doze: «Também vós quereis ir embora?». Respondeu-Lhe
Simão Pedro: «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós
acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».
Palavra
da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, que pelo único sacrifício da cruz,
formastes para Vós um povo de adoção filial,
concedei à vossa Igreja o dom da unidade e da paz.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 103, 13-15
Encheis a terra, Senhor, com o fruto das vossas obras.
Da terra fazeis brotar o pão e o vinho que alegra
o coração do homem.
Ou Jo 6, 55
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
tem a vida eterna, diz o Senhor,
e Eu o ressuscitarei no último dia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Realizai plenamente em nós, Senhor,
a ação redentora da vossa misericórdia
e fazei-nos tão generosos e fortes
que possamos agradar-Vos em toda a nossa vida.
Por Nosso Senhor.
MÉTODO
DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da
passagem que leste
2. Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de
Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: - Louva o Senhor, suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através
da Sua Palavra.
LEITURAS:
Jos 24, 1-2a.15-17.18b: Depois
de entrar na Terra Prometida e antes da solene renovação da Aliança em Siquém,
o povo de Deus, composto de gente vinda de várias tribos e que encontra a Terra
Prometida cheia de cultos aos deuses dos pagãos, é convidado a fazer uma solene
profissão de fé no Senhor, o único Deus capaz de salvar, tal como Pedro irá
fazer, na terceira leitura, depois do discurso de Jesus sobre o Pão da vida.
Ef 5, 21-32: O
matrimónio cristão não modifica os quadros humanos em que ele é celebrado, mas
reveste-os de uma significação nova. Nesta passagem, a união do homem e da
mulher no matrimónio é apresentada como imagem do mistério da união de Cristo e
da Igreja: Cristo amou a Igreja, deu a vida por ela, purificou-a no seu Sangue.
Assim, neste amor de Cristo pelo seu povo terão também os esposos o modelo do
amor com que hão de amar-se um ao outro e constituir a sua família.
Jo 6, 60-69: O
discurso de Jesus sobre o Pão da Vida desiludiu muitos discípulos, que, por
isso, se afastaram. Jesus tenta explicar o sentido espiritual das suas
palavras, que, sem deixarem de dizer o que querem dizer, vão mais além do que
aquilo que à primeira vista parecem dizer. Essas palavras são espírito e vida.
São palavras que levam à fé. E é esta fé que S. Pedro acaba por professar.
Assim, o discurso sobre o Pão da vida termina, como sempre as narrações de S.
João, com um solene ato de fé.
AGENDA DO DIA:
09.30 horas: Missa em
Amieira do Tejo.
10.00 horas: Missa em
Arez
10.45 horas: Missa em
Tolosa
11.00 horas: Missa em
Nisa
12.00 horas: Missa em
Alpalhão.
12.00 horas: Missa em
Gáfete
15.30 horas: Missa em
Montalvão
15.30 horas: Celebração
da Palavra no Cacheiro
15.30 horas: Missa no Cacheiro
17.30 horas: Missa em
Salavessa.
A VOZ DO PASTOR:
O
DIALETO DOS PAIS E AS DITADURAS IDEOLÓGICAS
Ao
longo da História sempre houve promotores de ditaduras e de colonizações
culturais e ideológicas. Se não é aqui, é acolá ou mais além. Colonizações,
ditaduras, autocracias, teocracias, totalitarismos, autoritarismos, despotismos
e todos os quejandos, mesmo que entre si carreguem alguma diferença, venha o
diabo e escolha, como soe dizer-se. A quem lhes resiste, impõe-se logo a lei da
rolha, do desprezo ou da morte. Os seus promotores logo conseguem uma caterva
de seguidores, alguns mais radicais do que eles, para engrossarem as hostes e
fazerem valer o seu produto tóxico. Se não vencem pelo bom senso e pela força
da razão, acham-se no direito de vencer pela razão da força e seus enfeites.
Logo se esmeram em concentrar o poder, em subverter a ordem anterior, em
suprimir os espaços de debate e decisão, em influenciar a comunicação social, o
poder legislativo e judicial. A par, roubam a liberdade e tentam monopolizar o
direito de pensar e decidir, anulam o passado e afunilam o ensino para
desconstruir a linguagem, as instituições e a história. Usam a mentira floreada
com rebuscado imaginário, afastam os profissionais dos empregos e lugares de
prestigio, formatam, desenraízam os jovens das origens culturais e religiosas
para, como afirma o Papa Francisco, os ‘homogeneizar’, transformando-os “em
sujeitos manipuláveis feitos em série”, causando “uma destruição cultural, que
é tão grave como a extinção das espécies animais e vegetais” (cf. CV185-186).
Tudo, tudo serve de arma para levar a água ao moinho, mesmo que, para enfeitar
todo esse processo, seja preciso borrifá-lo com algumas meias-verdades e alguns
mecanismos democráticos. A sofreguidão pelo poder e o bullying ideológico e
cultural são, muitas vezes, camaleonicamente apresentados como “saltos
civilizacionais” ou como se de direitos humanos se tratasse.
A
Sagrada Escritura também nos elucida sobre alguns desses artesãos da História.
Sabemos quanto o Povo de Deus, e outros povos, ontem e hoje, sofreram e sofrem
pelos desmandos colonizadores e totalitários de alguns dos seus líderes! Não só
por ambição do poder ou por causas ideológicas e políticas, também por questões
religiosas. Com uma diferença: enquanto, por causas ideológicas ou políticas,
alguém, para defender a pele, possa, porventura, fraquejar e dizer que não ao
que é sim, ou sim ao que é não, em questões religiosas não é bem assim. Com a
fé em Deus, se é fé verdadeira e não meros sentimentalismos religiosos ou
pieguices proselitistas, não se jogam interesses, a consciência da presença e a
força de Deus levam a antes quebrar que torcer.
O
rei Antíoco Epifânio, por exemplo, quis forçar os judeus a adotar os costumes,
a cultura e mesmo a religião dos gregos. Para ser mais fácil, tentou subornar e
convencer os mais influentes dos judeus a aderir às suas ordens, prometendo
amizade e recompensa. A resposta, porém, foi imediata e firme: “Não! Nós não
vamos obedecer às ordens do rei”. E se uma musculada perseguição caiu sobre
eles, também aumentou e se organizou a resistência na firme convicção de que é
“melhor morrer na batalha do que ficar a olhar a desgraça do nosso povo”. Ou,
como mais tarde haveriam de dizer Pedro e os Apóstolos, “é mais importante
obedecer a Deus do que aos homens” (cf. At 5, 29).
O
tempo de perseguição religiosa, porém, é sempre palco de testemunhas radicais
da verdade, é cenário de testemunhos heroicos até ao sacrifício da própria
vida. É verdade que há “mártires” de muitas outras causas nobres, justas e
necessárias, tornando-se inspiração para outros e aos quais muitos devem a
liberdade e o bem estar social nesta vida. No entanto, a palavra “martírio”
situa-se mais no contexto religioso, faz parte da sua gramática e significa
testemunho, aponta para o supremo bem que é a vida eterna. Neste contexto, se a
família dos Macabeus, no que respeita à fé, é digna de registo, o episódio duma
família de sete filhos não o é menos. Num só dia, a mãe vê torturar e matar
cada um dos filhos, à vez, até que, por fim, também ela é torturada e morta. Se
há fanatismo religioso e odiosamente doentio que persegue e mata quem não
acredita de igual forma, se há, até, quem, habilidosamente manipulado, se torne
pessoa bomba (kamikaze) para maiores estragos, há, sem dúvida, nestes
processos, muitas outras razões associadas como, por exemplo, fatores
culturais, sociais, políticos, psicológicos... São atitudes que não se podem
analisar de ânimo leve ou superficialmente. No entanto, e simplificando, uma
coisa é perseguir e matar os outros, ou suicidar-se, usando até,
ilegitimamente, o nome de Deus para o fazer, outra coisa é suportar com
fortaleza o dom do martírio em fidelidade a Deus que é Amor e nos ama
infinitamente. Mais tarde, perante tanta perseguição aos cristãos, Tertuliano
haveria de dizer que “o sangue dos mártires é semente de cristãos”. Ainda mais
perto de nós, São Óscar Romero, sentindo-se perseguido por fomentar a
liberdade, a justiça e a paz entre o seu povo, havia dito: “o martírio é uma
graça de Deus que eu acho que não mereço, mas se Deus aceita o sacrifício da
minha vida, que o meu sangue seja uma semente de liberdade e o sinal de que a
esperança será em breve realidade”. Foi assassinado pelo exército salvadorenho
enquanto celebrava a Eucaristia em 24 de março de 1980. Hoje, se muitos
cristãos continuam a dar um testemunho sem igual no quotidiano da sua vida
familiar, social e laboral, outros continuam a dar o supremo testemunho do
martírio em defesa da fé em Cristo Jesus, morto e ressuscitado, ao qual estão
unidos pela caridade. Foi o que aconteceu, por exemplo, no Domingo passado, no
Sudão do Sul. Quando regressavam a casa depois duma celebração numa paróquia
dedicada a Nossa Senhora da Assunção, duas religiosas foram mortas numa
emboscada.
Mas
voltando àquela mãe, é extraordinária a sua coragem e o seu sentido de
responsabilidade na educação e perseverança da fé dos filhos. Até ao último
momento, amparada pela esperança que tinha no Senhor, e tanto quanto naquela
circunstância o podia fazer, não se cansou de exortar os seus filhos a serem
fiéis ao Senhor e a não obedecerem ao rei, a serem dignos dos seus antepassados
e a reconhecerem Deus que a tudo deu origem. A atitude dos filhos, porém, se
consola a mãe, enerva o rei até ao limite, que, aquando do momento da tortura
ao último filho, pede mesmo à mãe que lhe dê conselhos para o demover e lhe
salvar a vida. Inclinando-se para o filho, a mãe, ludibriando o rei, falou-lhe
na sua própria língua, a qual o rei não entendia: “Eu te peço, meu filho:
Contempla o céu e a terra e observa todas as coisas que neles há, reconhece que
não foi de coisas existentes que Deus as fez e que também o gênero humano tem a
mesma origem. Não temas este verdugo, mas sê digno de teus irmãos e aceita a
morte, para que eu te reencontre com eles no dia da misericórdia”. Enquanto ela
ainda falava, o menino reafirma corajosamente a sua fé, é torturado e morto.
Depois dos filhos, foi a vez da mãe.
Em
tempos, o Papa Francisco, referindo-se a esta tirânica colonização cultural e
ideológica do rei Antíoco, destacava a atitude da mãe. A mãe falava “na língua
dos pais”: falava em dialeto, e, por isso, o rei não entendia, o intérprete não
compreendia». Hoje “estamos diante de muitas colonizações que querem destruir
tudo e começar de novo». Apresentam novos «valores» e dizem que «a história
começa aqui», o resto «passou». No entanto, “não existe colonização cultural
alguma que possa vencer o dialeto», o dialeto “tem raízes históricas”, a
memória e o dialeto defendem-nos sempre.
A
fé também se transmite em dialeto, afirmou Francisco: “A fé verdadeira
aprende-se dos lábios da mãe, o dialeto que só a criança pode conhecer». “Este
é um exemplo do modo como as mães, as mulheres, são capazes de defender um
povo, a história de um povo, os filhos: transmitir a fé» (cf. L’OR7.12.17).
Quão
importante é a transmissão da fé em família, pela palavra e pelo testemunho,
pela alegria com que se vive e pela forma de a traduzir em atitudes de vida!
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 20-08-2021.
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