domingo, 24 de abril de 2022

 




PARÓQUIAS DE NISA

Segunda, 25 de abril de 2022

 

Segunda-feira da II semana de Páscoa

   

 

LITURGIA

 

Segunda-feira da semana II

S. Marcos, Evangelista – FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Apóstolos.

L1: 1 Pedro 5, 5b-14; Sal 88 (89), 2-3. 6-7. 16-17
Ev: Mc 16, 15-20

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese de Aveiro – Aniversário da Dedicação da igreja catedral. Na Sé – SOLENIDADE (transferida); nas outras igrejas da diocese: Ofício e Missa da Festa.
* Na Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – S. Bento Menni, Fundador da Congregação – SOLENIDADE (transferida).
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – S. Maria Eufrásia Pelletier, virgem, Fundadora da Congregação – SOLENIDADE (transferida).

 

S. MARCOS, Evangelista

 

Nota Histórica

Era primo de Barnabé. Acompanhou o apóstolo Paulo na sua primeira viagem, e depois também o acompanhou a Roma. Foi discípulo de Pedro, de cuja pregação se fez intérprete no Evangelho que escreveu. É-lhe atribuída a fundação da Igreja de Alexandria.

Missa

ANTÍFONA DE ENTRADA Mc 16, 15
Ide por todo o mundo
e proclamai o Evangelho a todos os povos da terra.
Aleluia.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor,
que confiastes ao evangelista São Marcos
a missão de proclamar o Evangelho,
fazei que aproveitemos de tal modo os seus ensinamentos
que sigamos fielmente os passos de Cristo.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 1 Pedro 5, 5b-14
«Saúda-vos Marcos, meu filho»


Leitura da Primeira Epístola de São Pedro

Caríssimos:
Revesti-vos de humildade, uns para com os outros,
porque «Deus resiste aos soberbos e dá a graça aos humildes».
Humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus,
para que Ele vos exalte no tempo oportuno.
Confiai-Lhe todas as vossas preocupações,
porque Ele vela por vós.
Sede sóbrios e vigiai.
O vosso inimigo, o diabo, anda à vossa volta,
como leão que ruge, procurando a quem devorar.
Resisti-lhe, firmes na fé,
sabendo que os vossos irmãos espalhados pelo mundo
suportam os mesmos sofrimentos.
O Deus de toda a graça,
que vos chamou para a sua eterna glória em Cristo,
depois de terdes sofrido um pouco, vos restabelecerá,
vos aperfeiçoará, vos fortificará e vos tornará inabaláveis.
A Ele o poder e a glória pelos séculos dos séculos. Amen.
Foi por meio de Silvano, a quem considero irmão de confiança,
que vos escrevi estas breves palavras,
para vos exortar e assegurar
que é esta a verdadeira graça de Deus.

Permanecei firmes nela.
Saúda-vos a comunidade estabelecida em Babilónia,
eleita como vós,
e também Marcos, meu filho.
Saudai-vos uns aos outros com o ósculo da caridade.
Paz a todos os que estais em Cristo.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 88 (89), 2-3.6-7.16-17 (cf. R. 2a)
Refrão: Senhor, cantarei eternamente a vossa misericórdia.

Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor
e para sempre proclamarei a sua fidelidade.
Vós dissestes:
«A bondade está estabelecida para sempre»,
no céu permanece firme a vossa fidelidade.

Senhor, os céus proclamam as vossas maravilhas
e a assembleia dos santos a vossa fidelidade.
Quem sobre as nuvens se pode comparar ao Senhor?
Quem entre os filhos de Deus será igual ao Senhor?

Feliz do povo que sabe aclamar-Vos
e caminha, Senhor, à luz do vosso rosto.
Todos os dias aclama o vosso nome
e se gloria com a vossa justiça.

ALELUIA 1 Cor 1, 23a-24b

Refrão: Aleluia. Repete-se.
Nós pregamos Cristo crucificado,
poder de Deus e sabedoria de Deus. Refrão

EVANGELHO Mc 16, 15-20
«Pregai o Evangelho a toda a criatura»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo,
Jesus apareceu aos onze Apóstolos e disse-lhes:
«Ide por todo o mundo
e pregai o Evangelho a toda a criatura.
Quem acreditar e for batizado será salvo;
mas quem não acreditar será condenado.
Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem:
expulsarão os demónios em meu nome;
falarão novas línguas;
se pegarem em serpentes ou beberem veneno,
não sofrerão nenhum mal;
e quando impuserem as mãos sobre os doentes,
eles ficarão curados».
E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles,
foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus.
Eles partiram a pregar por toda a parte
e o Senhor cooperava com eles,
confirmando a sua palavra
com os milagres que a acompanhavam.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício de louvor que Vos oferecemos,
ao celebrar a memória gloriosa de São Marcos,
e fazei que a vossa Igreja permaneça sempre fiel
à missão de anunciar o Evangelho.
Por Nosso Senhor.

Prefácio dos Apóstolos II

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 28, 20
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos, diz o Senhor.
Aleluia.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Os dons que recebemos do vosso altar
nos santifiquem, Senhor,
e nos confirmem na fidelidade ao Evangelho
que São Marcos transmitiu à vossa Igreja.
Por Nosso Senhor.

 

 

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

 

 

 

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS: 

 

 

 

AGENDA DO DIA:

 

 

12.30 horas: Procissão de S. Marcos em Gáfete

13.00 horas: Missa em Gáfete

15.30 horas: Terço no Santuário de Nossa Senhora dos Prazeres

16.00 horas: Missa no Santuário de Nossa Senhora dos Prazeres

15.30 horas: Montalvão / São Silvestre - Festa

15.30 horas: Procissão de S. Marcos em Gáfete

 

 

IGREJAS NO CONCELHO DE NISA

 

 

 

Porta do Santuário de Nossa Senhora dos Prazeres

 

 

 

 

 

A VOZ DO PASTOR

 

 

 

MORTO NO CALVÁRIO – EM AUSCHWITZ – NA UCRÂNIA – EM...

 

Um preso de Auschwitz, escreveu sobre um dos muitos e terríveis enforcamentos a que assistiu nesse campo de concentração, de horror e extermínio. Enforcamentos solenemente sádicos e horrorosos, cruéis e intimidatórios. Naquele dia enforcaram três: dois adultos e um rapazito. Elie Wiesel escreveu assim: “Os três condenados subiram juntos para as três cadeiras. A cabeça, dos três, foi introduzida ao mesmo tempo dentro dos nós corrediços. “Viva a liberdade”, gritaram os dois adultos. O pequeno, porém, ficou calado. “Onde está Deus? Onde é que Ele está?”, perguntou alguém atrás de mim. A um sinal do chefe do campo, as três cadeiras foram deitadas por terra. Silêncio absoluto em todo o campo. O sol ia-se pondo no horizonte. Em seguida, começou o desfile. Os dois adultos já não estavam vivos. Tinham a língua pendente, inchada, azulada. A terceira corda, porém, continuava a mover-se; como era tão leve, o miúdo continuava vivo…Manteve-se assim durante mais de meia hora, debatendo-se entre a vida e a morte, agonizando lentamente sob o nosso olhar. E nós tínhamos de olhá-lo bem no rosto. Ainda estava vivo, quando passei à sua frente. Tinha a língua vermelha e os olhos ainda não se tinham vidrado. Atrás de mim voltei a ouvir o mesmo homem, que perguntava: “Onde é que Deus está, neste momento?” Então ouvi dentro de mim uma voz que lhe respondia: “Onde está Deus? Ei-lo ali, pendurado naquela forca…”. (in “As sete últimas palavras” de Timothy Radcliffe).

Os que se julgam donos e senhores de tudo e de todos continuam a crucificar e a matar Jesus na cruz: “O que fizerdes aos outros é a mim que o fazeis”, disse-nos Ele. E porquê que isso acontece?

Como recordávamos na Missa da Última Ceia, o Senhor disse a Pedro, relutante em que Cristo lhe lavasse os pés: “Se eu não te lavar os pés, não terás parte comigo”. Dois mil anos depois de Cristo acontece mesmo. Ainda há quem, na sua importância, tenha preconceitos de autossuficiência e se recuse a que Jesus lhe lave os pés. Isto é, rejeita deixar-se lavar e purificar por Cristo, com a sua graça, com o seu perdão, com a sua misericórdia, com a sua palavra, com o seu testemunho de amor por todos, incluindo os inimigos.

 

RECORDEMOS NA FORMA BREVE:

 

“Naquele tempo, levantaram-se os anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas, levaram Jesus a Pilatos e começaram a acusá-lo, dizendo: «Encontrámos este homem a sublevar o nosso povo, a impedir que se pagasse o tributo a César e dizendo ser o Messias-Rei». Pilatos perguntou a Jesus: «Tu és o Rei dos judeus?». Jesus respondeu: «Tu o dizes». Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e à multidão: «Não encontro nada de culpável neste homem». Mas eles insistiam: «Amotina o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui». Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu; e, ao saber que era da jurisdição de Herodes, enviou-O a Herodes, que também estava nesses dias em Jerusalém. Ao ver Jesus, Herodes ficou muito satisfeito. Havia bastante tempo que O queria ver, pelo que ouvia dizer d’Ele, e esperava que fizesse algum milagre na sua presença. Fez-Lhe muitas perguntas; mas Ele nada respondeu. Os príncipes dos sacerdotes e os escribas que lá estavam acusavam-no com insistência. Herodes, com os seus oficiais, tratou-O com desprezo e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico e remeteu-O a Pilatos. Herodes e Pilatos, que eram inimigos, ficaram amigos nesse dia. Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes: «Trouxestes este homem à minha presença como agitador do povo. Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. Herodes também não, uma vez que no-lo mandou de novo. Como vedes, não praticou nada que mereça a morte. Vou, portanto, soltá-lo, depois de O mandar castigar». Pilatos tinha obrigação de lhes soltar um preso por ocasião da festa. E todos se puseram a gritar: «Mata Esse e solta-nos Barrabás». Barrabás tinha sido metido na cadeia por causa de uma insurreição desencadeada na cidade e por assassínio. De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra, querendo libertar Jesus. Mas eles gritavam: «Crucifica-O! Crucifica-O!». Pilatos falou-lhes pela terceira vez: «Mas que mal fez este homem? Não encontrei n’Ele nenhum motivo de morte. Por isso vou soltá-lo, depois de O mandar castigar». Mas eles continuavam a gritar, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. Então Pilatos decidiu fazer o que eles pediam: soltou aquele que tinha sido metido na cadeia por insurreição e assassínio, como eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam.

Quando O conduziam, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para a levar atrás de Jesus. Seguia-O grande multidão de povo e mulheres que batiam no peito e se lamentavam, chorando por Ele. Mas Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes: «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim; chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos. Pois dias virão em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram’. Começarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós’; e às colinas: ‘Cobri-nos’. Porque se tratam assim a madeira verde, que acontecerá à seca?». Levavam ainda dois malfeitores para serem executados com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-no a Ele e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Jesus dizia: «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem». Depois deitaram sortes, para repartirem entre si as vestes de Jesus. O povo permanecia ali a observar. Por sua vez, os chefes zombavam e diziam: «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito». Também os soldados troçavam d’Ele; aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam: «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo». Por cima d’Ele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus».

Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-Te a Ti mesmo e a nós também». Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más ações. Mas Ele nada praticou de condenável». E acrescentou: «Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres com a tua realeza». Jesus respondeu-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso». Era já quase meio-dia, quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do templo rasgou-se ao meio. E Jesus exclamou com voz forte: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito». Dito isto, expirou. Vendo o que sucedera, o centurião deu glória a Deus, dizendo: «Realmente este homem era justo». E toda a multidão que tinha assistido àquele espetáculo, ao ver o que se passava, regressava batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que O acompanhavam desde a Galileia, mantinham-se à distância, observando estas coisas”.

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Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 15-04-2022.

 

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