PARÓQUIAS DE NISA
Quinta, 14 de abril de 2022
Quinta-feira Santa
LITURGIA
Quinta-feira da Semana Santa
Hoje apenas são permitidas a Missa do Crisma e a Missa da Ceia do Senhor.
São proibidas todas as Missas sem povo e todas as Missas de defuntos.
A Missa do Crisma celebra-se com paramentos brancos e diz-se Glória e pf.
próprio.
L1: Is 61, 1-3a. 6a. 8b-9; Sal 88 (89), 21-22. 25 e 27
L2: Ap 1, 5-8
Ev: Lc 4, 16-21
MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR
Branco.
Missa própria, Glória, pf. da Eucaristia.
L1: Ex 12, 1-8. 11-14; Sal 115 (116), 12-13. 15-16bc. 17-18
L2: 1 Cor 11, 23-26
Ev: Jo 13, 1-15
* Aqueles que participam na Missa vespertina, não dizem Vésperas.
* Amanhã é dia de jejum e abstinência.
* Completas dep. II Vésp. dom.
MISSA
QUINTA-FEIRA
DA CEIA DO SENHOR
MISSA
VESPERTINA
1.
A Missa da Ceia do Senhor celebra-se de tarde, à hora mais conveniente, com
plena participação de toda a comunidade local; nela, todos os sacerdotes e
ministros exercem o seu ofício próprio.
2. Os sacerdotes que tiverem concelebrado na Missa Crismal, ou tiverem
celebrado para utilidade dos fiéis, podem novamente concelebrar nesta Missa
Vespertina.
3. Onde o exigir o interesse pastoral, o Ordinário do lugar pode permitir a
celebração de outra Missa nas igrejas e oratórios nas horas vespertinas e, em
casos de verdadeira necessidade, até da parte da manhã, mas só para os fiéis
que de nenhum modo podem tomar parte na Missa Vespertina. Deve evitar-se, no
entanto, que tais celebrações se façam em proveito de pessoas particulares ou
de pequenos grupos e que possam prejudicar a Missa Vespertina principal.
4. A sagrada Comunhão só pode ser distribuída aos fiéis durante a Missa. Aos
doentes, porém, pode levar-se a qualquer hora do dia.
5. Os altares sejam ornamentados com flores, tendo em conta a moderação
apropriada à índole deste dia. O sacrário deve estar completamente vazio. Para
a comunhão do clero e dos fiéis, consagre-se nesta Missa pão suficiente para
hoje e amanhã.
6. ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Gl 6, 14
Toda a nossa glória está na cruz
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição.
Por Ele fomos salvos e livres.
7. Diz-se o Glória.
Enquanto se canta este hino, tocam-se os sinos, que não voltarão a tocar-se até
ao Glória da Vigília Pascal, a não ser que o bispo diocesano julgue oportuno
estabelecer outra coisa. Também, durante o mesmo tempo, o órgão e outros
instrumentos musicais só podem ser utilizados para sustentar o canto.
8. ORAÇÃO COLETA
Senhor nosso Deus,
que nos reunistes para celebrar a Ceia santíssima
em que o vosso Filho unigénito,
antes de Se entregar à morte,
confiou à Igreja o sacrifício e o banquete da nova e eterna aliança,
fazei que recebamos neste grande sacramento
a plenitude da caridade e da vida.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I Ex 12, 1-8.11-14
Preceitos sobre a ceia pascal
Leitura do Livro
do Êxodo
Naqueles dias,
o Senhor disse a Moisés e a Aarão na terra do Egito:
«Este mês será para vós o princípio dos meses;
fareis dele o primeiro mês do ano.
Falai a toda a comunidade de Israel e dizei-lhe:
No dia dez deste mês,
procure cada qual um cordeiro por família,
uma rês por cada casa.
Se a família for pequena demais para comer um cordeiro,
junte-se ao vizinho mais próximo, segundo o número de pessoas,
tendo em conta o que cada um pode comer.
Tomareis um animal sem defeito,
macho e de um ano de idade.
Podeis escolher um cordeiro ou um cabrito.
Deveis conservá-lo até ao dia catorze desse mês.
Então, toda a assembleia da comunidade de Israel
o imolará ao cair da tarde.
Recolherão depois o seu sangue,
que será espalhado nos dois umbrais e na padieira da porta
das casas em que o comerem.
E comerão a carne nessa mesma noite;
comê-la-ão assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas.
Quando o comerdes,
tereis os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão.
Comereis a toda a pressa: é a Páscoa do Senhor.
Nessa mesma noite, passarei pela terra do Egito
e hei de ferir de morte, na terra do Egito,
todos os primogénitos, desde os homens até aos animais.
Assim exercerei a minha justiça contra os deuses do Egito,
Eu, o Senhor.
O sangue será para vós um sinal, nas casas em que estiverdes:
ao ver o sangue, passarei adiante,
e não sereis atingidos pelo flagelo exterminador,
quando Eu ferir a terra do Egito.
Esse dia será para vós uma data memorável,
que haveis de celebrar com uma festa em honra do Senhor.
Festejá-lo-eis de geração em geração,
como instituição perpétua».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 12-13.15-16bc.17-18 (R. cf.
1 Cor 10, 16)
Refrão: O cálice de bênção é comunhão do
sangue de Cristo.
Como agradecerei ao Senhor
tudo quanto Ele me deu?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor.
É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis.
Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias.
Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome.
Cumprirei as minhas promessas ao Senhor,
na presença de todo o povo.
LEITURA II 1 Cor 11, 23-26
«Todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice,
anunciareis a morte do Senhor»
Leitura da
Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti:
o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue,
tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse:
«Isto é o meu corpo, entregue por vós.
Fazei isto em memória de Mim».
Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse:
«Este cálice é a nova aliança no meu sangue.
Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim».
Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão
e beberdes deste cálice,
anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha.
Palavra
do Senhor.
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 13, 34
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai.
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
EVANGELHO Jo 13, 1-15
«Amou-os até ao fim»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Antes da festa da Páscoa,
sabendo Jesus que chegara a sua hora
de passar deste mundo para o Pai,
Ele, que amara os seus que estavam no mundo,
amou-os até ao fim.
No decorrer da ceia,
tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes,
filho de Simão,
a ideia de O entregar,
Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade,
sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava,
levantou-Se da mesa, tirou o manto
e tomou uma toalha, que pôs à cintura.
Depois, deitou água numa bacia
e começou a lavar os pés aos discípulos
e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura.
Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe:
«Senhor, Tu vais lavar-me os pés?».
Jesus respondeu:
«O que estou a fazer, não o podes entender agora,
mas compreendê-lo-ás mais tarde».
Pedro insistiu:
«Nunca consentirei que me laves os pés».
Jesus respondeu-lhe:
«Se não tos lavar, não terás parte comigo».
Simão Pedro replicou:
«Senhor, então não somente os pés,
mas também as mãos e a cabeça».
Jesus respondeu-lhe:
«Aquele que já tomou banho está limpo
e não precisa de lavar senão os pés.
Vós estais limpos, mas não todos».
Jesus bem sabia quem O havia de entregar.
Foi por isso que acrescentou: «Nem todos estais limpos».
Depois de lhes lavar os pés,
Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à mesa.
Então disse-lhes:
«Compreendeis o que vos fiz?
Vós chamais-Me Mestre e Senhor,
e dizeis bem, porque o sou.
Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei os pés,
também vós deveis lavar os pés uns aos outros.
Dei-vos o exemplo,
para que, assim como Eu fiz, vós façais também».
Palavra da salvação.
9. Depois da proclamação
do Evangelho, o sacerdote faz a homilia, na qual se comentam os grandes
mistérios que nesta Missa se comemoram: a
instituição da sagrada Eucaristia e
do sacramento da Ordem e o mandato do Senhor sobre a caridade fraterna.
Lava-pés
10. Depois da homilia,
onde razões pastorais o aconselhem, procede-se ao lava-pés.
11. As pessoas escolhidas entre o povo de Deus, conduzidas pelos ministros, vão
ocupar os bancos reservados para elas em lugar conveniente. O sacerdote (depois
de tirar a casula, se for necessário), aproxima-se de cada uma delas,
deita-lhes água nos pés e enxuga-os com a ajuda dos ministros.
12. Entretanto, cantam-se algumas das seguintes antífonas ou outros cânticos
apropriados.
ANTÍFONA 1 cf. Jo 13, 4.5.15
Para nos dar exemplo,
o Senhor levantou-Se da mesa
e começou a lavar os pés aos seus discípulos.
ANTÍFONA 2 Jo 13, 12.13.15
O Senhor Jesus, no fim da ceia com os seus discípulos,
lavou-lhes os pés e disse-lhes:
«Compreendeis o que vos fiz, sendo Senhor e Mestre?
Dei-vos o exemplo, para que façais como Eu fiz.»
ANTÍFONA 3 Jo 13, 6.7.8
R. Senhor, Tu vais lavar-me os pés? Jesus
respondeu-lhe:
Se não te lavar os pés, não terás parte
comigo.
V. Quando Jesus Se aproximou de Simão Pedro,
Pedro disse a Jesus:
R. Senhor, Tu vais lavar-me os pés ...
V. O que Eu vou fazer, não o compreendes agora.
Mais tarde o compreenderás.
R. Senhor, Tu vais lavar-me os pés ...
ANTÍFONA 4 Cf. Jo 13, 14
Se Eu vos lavei os pés, sendo Mestre e Senhor,
também vós deveis lavar os pés uns aos outros.
ANTÍFONA 5 Jo 13, 35
R. Todos conhecerão que sois meus
discípulos,
se vos amardes uns aos outros.
V. Disse Jesus aos seus discípulos:
R. Todos conhecerão que sois ...
ANTÍFONA 6 Jo 13, 34
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor.
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
ANTÍFONA 7 1Cor 13, 13
R. Permaneçam em vós a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.
V. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.
R. Permaneçam em vós a fé ...
13. Depois do lava-pés,
o sacerdote lava e enxuga as mãos, retoma a casula e regressa à sua cadeira, de
onde dirige a oração universal.
Não se diz o Credo.
Oração Universal
Irmãos e irmãs:
Elevemos as nossas súplicas ao Senhor Jesus,
que lavou os pés aos Apóstolos
e nos deu o sacerdócio e a Eucaristia,
dizendo (ou: cantando), com toda a confiança:
R. Cristo, ouvi-nos.
Ou: Cristo, tende piedade de nós.
Ou: Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.
1. Pelas Igrejas fundadas pelos Apóstolos
e pelas comunidades locais que lhes sucederam,
para que celebrem santamente a Eucaristia,
oremos.
2. Pelo Papa N. e pelos bispos, presbíteros e diáconos,
escolhidos para o sacerdócio e o ministério,
para que façam o que Jesus fez aos seus discípulos,
oremos.
3. Pelos acólitos, leitores e catequistas
e por todos os que adoram Jesus Cristo,
para que O imitem nas palavras e nas obras,
oremos.
4. Por todos aqueles que vivem sem amor,
abandonados, esquecidos e rejeitados,
para que encontrem o carinho que lhes falta,
oremos.
5. Por todos nós que celebramos esta Páscoa,
para que a comunhão do Corpo e Sangue de Jesus
nos leve um dia a participar na Páscoa eterna,
oremos.
Senhor Jesus Cristo,
que nos deixastes o mandamento novo do amor,
e, por herança, a vossa Igreja e a Eucaristia,
dai-nos a graça, ao celebrarmos esta Ceia santíssima,
de passar convosco deste mundo para o Pai.
Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.
Liturgia eucarística
14. No início da
Liturgia eucarística, pode organizar-se uma procissão dos fiéis, na qual, com o
pão e o vinho, se podem apresentar ofertas para os pobres.
Entretanto, canta-se a antífona Ubi
caritas ou outro cântico apropriado.
Ant. Onde há caridade verdadeira aí habita Deus.
Aqui nos reuniu o amor de Cristo:
Alegremo-nos e exultemos em seu nome;
Com temor e amor cantemos ao Deus vivo
E amemo-nos de todo o coração.
Ant. Onde há caridade verdadeira aí habita Deus.
Quando em nome de Deus nos reunimos,
Não nos separemos pela discórdia.
Acabem discussões e contendas
Para ficar entre nós o Senhor Jesus Cristo.
Ant. Onde há caridade verdadeira aí habita Deus.
E assim com os anjos e os santos
Veremos um dia, ó Cristo, a glória do vosso rosto,
Alegria eterna e gloriosa,
Pelos séculos sem fim. Amen.
15. ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
a graça de participar dignamente nestes mistérios,
pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício
realiza-se a obra da nossa redenção.
Por Cristo nosso Senhor.
16. PREFÁCIO I DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA
O sacrifício e o sacramento de Cristo
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por nosso Senhor Jesus Cristo.
Verdadeiro e eterno sacerdote,
oferecendo-Se como vítima de salvação,
instituiu o sacrifício da nova e eterna aliança
e mandou que o celebrássemos em sua memória.
O seu Corpo, por nós imolado,
é alimento que nos fortalece
e o seu Sangue, por nós derramado,
é bebida que nos purifica.
Por isso, com os anjos e os arcanjos,
os tronos e as dominações
e todos os coros celestes,
proclamamos a vossa glória,
dizendo (cantando) numa só voz:
Santo, Santo, Santo,
.
No Cânone romano e nas Orações eucarísticas:
17.
No Cânone romano diz-se o Em comunhão com toda a Igreja, o Aceitai benignamente
e o Na véspera da sua paixão próprios. Também nas Orações eucarísticas II e III
se fazem as comemorações próprias.
Cânone Romano
Como no Ordinário da Missa, exceto os textos próprios:
20. Comemoração dos Santos
Celebrante principal ou
concelebrante [2]:
Em comunhão com toda a Igreja,
ao celebrarmos o dia santíssimo
em que nosso Senhor Jesus Cristo Se entregou por nós,
veneramos a memória da gloriosa sempre Virgem Maria,
Mãe do nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo,
e também a de são José, seu esposo,
e a dos bem-aventurados apóstolos e mártires:
Pedro e Paulo, André,
(Tiago, João, Tomé, Tiago, Filipe,
Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu;
Lino, Cleto, Clemente,
Sixto, Cornélio, Cipriano,
Lourenço, Crisógono,
João e Paulo, Cosme e Damião)
e de todos os santos.
Por seus méritos e orações,
concedei-nos, em tudo e sempre, auxílio e proteção.
(Por Cristo nosso Senhor. Amen.)
Celebrante principal:
21. De braços abertos,
continua:
Aceitai benignamente, Senhor, a oblação que nós, vossos servos,
com toda a vossa família, Vos apresentamos.
Nós Vo-la oferecemos neste dia,
em que nosso Senhor Jesus Cristo confiou aos seus discípulos
a celebração dos mistérios do seu Corpo e Sangue.
Dai a paz aos nossos dias, livrai-nos da condenação eterna
e contai-nos entre os vossos eleitos.
Junta as mãos.
(Por Cristo nosso Senhor. Amen.)
Celebrante principal e
concelebrantes:
22. Com as mãos estendidas sobre as oblatas, diz:
Santificai, Senhor, esta oblação com o poder da vossa bênção
e recebei-a como sacrifício espiritual perfeito,
de modo que se converta para nós
no Corpo e Sangue de vosso amado Filho,
nosso Senhor Jesus Cristo.
Junta as mãos.
23. Nas fórmulas que se
seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se clara e distintamente, como o
requer a natureza das mesmas palavras.
Hoje,
na véspera da sua paixão,
por nós e por todos os homens,
Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:
Ele tomou o pão em suas santas e adoráveis mãos
Eleva os olhos.
e, levantando os olhos ao céu
para Vós, Deus, seu Pai todo-poderoso,
dando graças Vos bendisse,
partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo:
Inclina-se um pouco.
Tomai, todos, e comei:
isto é o meu Corpo,
que será entregue por vós.
Mostra ao povo a hóstia
consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflete em adoração.
24. Depois, continua:
De igual modo, no fim da Ceia,
Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:
tomou este sagrado cálice em suas santas e adoráveis mãos,
dando graças Vos bendisse,
e deu-o aos seus discípulos, dizendo:
Inclina-se um pouco.
Tomai, todos, e bebei:
este é o cálice do meu Sangue,
o Sangue da nova e eterna aliança,
que será derramado por vós e por todos
para remissão dos pecados.
Fazei isto em memória de Mim.
Mostra ao povo o
cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
25. Em seguida, diz:
Celebrante principal:
Mistério da fé!
O povo aclama, dizendo:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte,
proclamamos a vossa ressurreição.
Vinde, Senhor Jesus!
Ou: Mistério admirável da nossa fé!
O povo aclama, dizendo:
Quando comemos deste pão e bebemos deste cálice,
anunciamos, Senhor, a vossa morte,
esperando a vossa vinda gloriosa.
Ou: Mistério da fé para a salvação do
mundo!
O povo aclama, dizendo:
Glória a Vós, que morrestes na cruz e agora viveis para sempre.
Salvador do mundo, salvai-nos.
Vinde, Senhor Jesus!
Continua
no Ordinário da Missa, exceto o seguinte:
33. É recomendável que o sacerdote, no momento da comunhão, entregue, da mesa
do altar, a Eucaristia aos diáconos ou acólitos ou outros ministros
extraordinários, os quais a levarão depois aos enfermos que comungam em sua
casa.
34. Antífona da comunhão 1Cor 11, 24.25
Isto é o meu Corpo, entregue por vós;
este é o cálice da nova aliança no meu Sangue, diz o Senhor.
Fazei isto em memória de Mim.
35. Terminada a
distribuição da Comunhão, deixa-se sobre o altar a píxide com as partículas
para a comunhão do dia seguinte. O sacerdote, da sua sede, diz:
36. Oração depois da comunhão
Deus todo-poderoso e eterno,
que hoje nos alimentastes na Ceia do vosso Filho,
saciai-nos um dia na ceia do reino eterno.
Por Cristo nosso Senhor.
Trasladação do Santíssimo Sacramento
37.
Terminada a oração, o sacerdote, de pé, põe incenso no turíbulo e, de joelhos,
incensa por três vezes o Santíssimo Sacramento. Em seguida, toma o véu de
ombros de cor branca, levanta-se e pega na píxide, cobrindo-a com as
extremidades do véu.
38. Organiza-se a procissão, na qual, com círios e incenso, se leva o
Santíssimo Sacramento, através da igreja, para o lugar da reserva, preparado em
alguma parte da igreja ou numa capela convenientemente ornamentada. À frente
vai um ministro leigo com a cruz, no meio de outros dois com círios acesos.
Diante do sacerdote que transporta o Santíssimo Sacramento vai o turiferário
com o turíbulo aceso. Entretanto, canta-se o hino Canta, Igreja, o Rei do mundo
(Pange, lingua) __ exceto as duas últimas estrofes __ ou outro cântico
eucarístico.
39. Chegada a procissão ao lugar da reserva, o sacerdote, eventualmente ajudado
pelo diácono, depõe a píxide no tabernáculo, cuja porta fica aberta. Seguidamente,
põe incenso no turíbulo e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento.
Entretanto, canta-se o Tantum ergo sacramentum ou outro cântico eucarístico.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote fecha a porta do tabernáculo.
40. Depois de algum tempo de oração em silêncio, o sacerdote e os ministros
fazem a genuflexão e retiram-se para a sacristia.
41. No tempo oportuno faz-se a desnudação do altar e, se possível, retiram-se
as cruzes da igreja. Se algumas ficam na igreja, é conveniente cobri-las.
42. A Hora de Vésperas não é celebrada por aqueles que tomaram parte na Missa
da Ceia do Senhor.
43. Convidem-se os fiéis a dedicar algum tempo da noite à adoração do
Santíssimo Sacramento, tendo em conta as circunstâncias e as diversas situações
locais. A partir da meia noite, esta adoração faz-se sem solenidade.
44. Se na mesma igreja não se celebra a Paixão do Senhor na Sexta-feira
seguinte, a Missa conclui na forma habitual e repõe-se o Santíssimo Sacramento
no tabernáculo.
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o
que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação: - Interioriza, dialoga,
atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: - Louva o Senhor,
suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS Ex 12, 1-8.11-14: Jesus é o verdadeiro Cordeiro pascal que, na
sua Paixão, realiza a verdadeira e definitiva libertação do povo de Deus. A
Eucaristia é o memorial da sua Paixão; Jesus tomou para sacramento deste
memorial precisamente a ceia pascal do Antigo Testamento, mas dando-lhe sentido
novo, fazendo-nos assim compreender que a Páscoa antiga encontra a consumação
perfeita na sua Páscoa. Como o povo de Deus do Antigo Testamento repetia a ceia
pascal em memória da sua passagem do Egito para a Terra Prometida (a Páscoa
antiga), assim agora o povo do Novo Testamento celebra a Eucaristia em memória
da Morte e Ressurreição de Jesus (a Páscoa Nova), em que se realiza a passagem
deste mundo para o Pai.
Cor 11, 23-26: Na última Ceia, Jesus institui a Eucaristia,
e entregou-a à sua Igreja, para que, na Eucaristia, a Igreja encontrasse, até
ao fim dos tempos, quando Ele vier, o memorial da sua Páscoa, isto é, da sua
passagem deste mundo para o Pai, pela Morte à Ressurreição. Esta leitura é a
mais antiga narração chegada até nós da instituição da Eucaristia pelo Senhor,
e da sua celebração pela Igreja, neste caso, na Igreja de Corinto.
Jo 13, 1-15: A leitura situa-nos em plena celebração da
última Ceia. Jesus ao lavar os pés aos discípulos, revela o verdadeiro sentido
da sua missão, que é o de Ele ser o Servo, servindo até dar a vida, em
obediência ao Pai, para salvação dos homens. Foi assim que Ele amou até ao fim,
e nos ensinou a fazermos o mesmo uns aos outros, como Ele fez aos seus discípulos.
O lava-pés dá-nos o sentido profundo da Morte de Jesus: um serviço de amor em
favor dos seus. E este sentido continua a ser-nos ainda recordado sempre que
celebramos a Eucaristia.
AGENDA DO DIA:
10.00 horas: Missa Crismal em Castelo Branco
16.00 horas: Funeral em Gáfete
18.00 horas: Missa de Quinta –Ferira Santa em Alpalhão
18.00 horas: Missa de Quinta –Ferira Santa em Nisa
Cruzes exteriores
NA ZONA PASTORAL DE NISA
A VOZ DO PASTOR
MEU POVO, QUE TE FIZ EU? EM QUE TE CONTRISTEI?
Aproxima-se a celebração do momento central da
plenitude dos tempos. É a ‘Hora’ para a qual vinha a convergir tudo quanto
estava predito e dito e os próprios gestos salvíficos de Cristo preconizavam e
até provocaram. É a hora da cruz, a hora do despojamento total do Filho muito
amado do Pai, a hora da vitória da vida sobre a morte, a hora da ressurreição
do Senhor. “Não está aqui, ressuscitou!” (Lc 24, 5-6). E Jesus faz-se
encontrado, deixa-se ver e tocar pelos seus discípulos que o reconhecem e
correm de alegria levando por toda a parte a notícia da maior história de amor
que o mundo jamais conheceu. É o mistério da Páscoa, a fonte da vida, a Festa
das festas, a Festa da Igreja no coração do mundo a renovar o coração dos
homens. É o auge do projeto de Deus em favor da humanidade. A paixão e a
ressurreição de Jesus manifestam a coerência da vida de Jesus com a sua
mensagem, confirmam Jesus como Filho de Deus, são a expressão máxima do seu
amor para com a humanidade, constituem o sacrifício único pelo qual todos os
pecados são perdoados, encorajam a fé dos seus discípulos enviados a anunciar o
que tinham tocado, visto e ouvido.
Tudo quanto ao longo da História da Salvação, na sua
condescendência e pedagogia infinitas, Deus fez acontecer, tudo quanto prometeu
que haveria de advir eram apenas sombra das surpresas com que Deus nos haveria,
de facto, de presentear na plenitude dos tempos em seu Filho. Uma nova
primavera de esperança desponta a fazer florir uma humanidade nova baseada na
fraternidade universal, no amor e na paz. Infelizmente, por se querer ignorar
esta história de amor incomparável, ainda há quem, dois mil anos depois!, pela
dureza do seu coração soberbo e arrogante, teime em se endeusar e prefira viver
num inverno existencial triste, tenebroso e destruidor, alimentando ódios
impensáveis e interesses mesquinhos a destruir vidas, a promover o terror.
Se desde sempre o homem procurou e procura sentido
para a vida e para as perguntas da vida, se nunca faltaram nem faltam na
história humana heróis da justiça e do amor aos outros, há uma questão
fundamental que sempre permanece e atormenta o homem. O homem não tem solução
para a morte, quando muito tenta esquecê-la ou dizer que ela é o fim de tudo!
No entanto, Deus fez-se homem, Deus entrou no seio da morte. Não porque fosse
mortal, não porque tivesse caído nas ciladas do pecado. Entrou nela por amor,
fez-se mortal por graça e por verdade. Bebeu o cálice da nossa morte e
convidou-nos a tomar parte, desde já, na sua vida imortal, incorruptível. Se
aceitarmos entrar na sua morte por amor, ela é a única que destrói a nossa
morte. Jesus venceu a morte com a sua própria morte para nos dar a sua vida e
vida em abundância (cf. Jean Corbon, a fonte da liturgia, cap. III). Pela sua
cruz e ressurreição tornou-se o único acontecimento da história com
repercussões salvadoras para toda humanidade, mesmo que a cruz continue a ser
escândalo para uns e loucura para outros. Jesus, livre e soberanamente, entra
na morte e enfrenta-a sozinho num combate invulgar em favor de todos. “Ninguém
Me tira a vida, sou Eu que a dou espontaneamente (Jo 10,18).
Vamos entrar num tempo sagrado para viver e celebrar
estes mistérios da salvação, é a Semana Santa, a Semana Maior. Vai do Domingo
de Ramos, dia da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, ao Domingo da
Ressurreição do Senhor. Dentro da Semana Santa temos o Tríduo Pascal em que
Cristo sofreu, descansou e ressuscitou segundo a palavra que Ele disse: destruí
este templo e Eu em três dias o levantarei. Começa na Quinta-Feira Santa, com a
celebração da Ceia do Senhor, o dia da instituição da Eucaristia e do
Sacerdócio. Jesus e os seus apóstolos celebraram a Páscoa judaica, na qual
Jesus lavou os pés aos seus discípulos, um gesto simbólico que os seus
discípulos deveriam traduzir em atitudes de vida quotidiana, amando como Ele
amou. Naquela noite, Jesus saiu para o monte das oliveiras, é traído, entregue
e preso para ser julgado, flagelado e morto. É a Sexta-Feira da Paixão em que
se recordam os momentos mais difíceis dos últimos dias de Cristo dos quais
fazem parte o caminho para o Calvário, a Crucificação e Morte, o maior gesto do
amor incondicional de Jesus por cada um de nós. É dia de oração, jejum e
abstinência, de adoração da Santa Cruz. Desde o pôr-do-sol da sexta-feira ao
pôr-do-sol do sábado, não há celebrações. O Sábado Santo é um dia dedicado ao
silêncio, à oração e à reflexão, na esperança da Ressurreição do Senhor. É o
Sábado de Aleluia, o dia em que Jesus Cristo permanece no túmulo. A Vigília
Pascal é a Vigília cristã por excelência. A bênção do lume novo, a procissão da
luz, o Precónio Pascal, a Liturgia da Palavra, a celebração do Batismo e a
Eucaristia Pascal preenchem o tempo da Vigília. Embora aconteça na noite de
sábado, a Vigília pertence ao dia seguinte, é já uma celebração do Domingo de
Páscoa, do Domingo da Ressurreição do Senhor, um dia inesquecível e de grande
alegria para toda a humanidade. Foi no Domingo, o primeiro dia da semana, que
Jesus ressuscitou, se fez encontrado por várias pessoas e grupos de pessoas. A
alegria da ressurreição de Cristo é de tal grandeza que tem um oitavário de
celebração festiva como se de um só dia se tratasse. Segue-se depois o tempo
pascal, um oitavário de Domingos, uma semana de semanas, cinquenta dias, um
tempo para anunciar que Cristo ressuscitou e para vivermos como ressuscitados,
agora e sempre, anunciando que Ele está vivo em nós, entre nós, caminha
connosco.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 08-04-2022.
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