PARÓQUIAS DE NISA
Sexta-feira, 23 de abril de 2021
Sexta-feira da III semana da Páscoa
LITURGIA
Sexta-feira
da semana III
S. Jorge, mártir – MF
S. Adalberto, bispo e mártir – MF
Branco ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.
L 1 At 9, 1-20; Sal 116 (117), 1. 2
Ev Jo 6, 52-59
* Na Ordem Agostiniana – B. Helena de Údine, viúva – MF
* Na Ordem Beneditina – S. Adalberto, bispo e mártir – MF; S. Jorge – MF
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Teresa Maria da Cruz Manetti, virgem –
MF
* Na Ordem Franciscana – B. Egídio de Assis, religioso, da I Ordem – MF
* Na Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – I Vésp.
de S. Bento Menni.
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – I Vésp. de S.
Maria Eufrásia Pelletier.
* Na Congregação das Franciscanas Missionárias da Mãe do Divino Pastor – I
Vésp. de Nossa Senhora, Mãe do Divino Pastor.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Ap 5, 12
O Cordeiro que foi imolado
é digno de receber o poder e a riqueza,
a sabedoria, a honra e o louvor. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso, que nos destes a conhecer o alegre anúncio da ressurreição
do Senhor, fazei-nos ressuscitar para uma vida nova pelo poder do Espírito
Santo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 9, 1-20
«É o instrumento escolhido por Mim,
para levar o meu nome ao conhecimento dos povos»
Leitura dos Atos
dos Apóstolos
Naqueles dias, Saulo, respirando ainda ameaças de morte contra os discípulos do
Senhor, foi ter com o sumo sacerdote e pediu-lhe cartas para as sinagogas de
Damasco, a fim de trazer algemados para Jerusalém quantos seguissem a nova
religião, tanto homens como mulheres. Na viagem, quando estava já próximo de
Damasco, viu-se de repente envolvido numa luz intensa vinda do Céu. Caiu por
terra e ouviu uma voz que lhe dizia: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?». Ele
perguntou: «Quem és Tu, Senhor?». O Senhor respondeu: «Eu sou Jesus, a quem tu
persegues. Mas levanta-te, entra na cidade e aí te dirão o que deves fazer». Os
companheiros de viagem de Saulo tinham parado emudecidos; ouviam a voz, mas não
viam ninguém. Saulo levantou-se do chão, mas, embora tivesse os olhos abertos,
nada via. Levaram-no pela mão e introduziram-no em Damasco. Ficou três dias sem
vista e sem comer nem beber. Vivia em Damasco um discípulo chamado Ananias e o
Senhor chamou-o numa visão: «Ananias». Ele respondeu: «Eis-me aqui, Senhor». O
Senhor continuou: «Levanta-te e vai à rua chamada Direita procurar, em casa de
Judas, um homem de Tarso, chamado Saulo, que está a orar». – Entretanto, Saulo
teve uma visão, em que um homem chamado Ananias entrava e impunha-lhe as mãos,
para que recuperasse a vista. Ananias respondeu: «Senhor, tenho ouvido contar a
muitas pessoas todo o mal que esse homem fez aos teus fiéis em Jerusalém; e
agora está aqui com plenos poderes dos príncipes dos sacerdotes para prender
todos os que invocam o teu nome». O Senhor disse-lhe: «Vai, porque esse homem é
o instrumento escolhido por Mim, para levar o meu nome ao conhecimento dos
gentios, dos reis e dos filhos de Israel. Eu mesmo lhe mostrarei quanto ele tem
de sofrer pelo meu nome». Então Ananias partiu, entrou na casa, impôs as mãos a
Saulo e disse-lhe: «Saulo, meu irmão, quem me envia é o Senhor, – esse Jesus
que te apareceu no caminho por onde vinhas – a fim de recuperares a vista e
ficares cheio do Espírito Santo». Imediatamente lhe caíram dos olhos uma
espécie de escamas e recuperou a vista. Depois levantou-se, recebeu o batismo
e, tendo tomado alimento, readquiriu as forças. Saulo passou alguns dias com os
discípulos de Damasco e começou logo a proclamar nas sinagogas que Jesus era o
Filho de Deus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 116 (117), 1.2
(R. Mc 16, 15 ou Aleluia)
Refrão: Ide por todo o mundo
e anunciai a boa nova. Repete-se
Louvai o Senhor, todas as nações,
aclamai-O, todos os povos. Refrão
É firme a sua misericórdia para connosco,
a fidelidade do Senhor permanece para sempre. Refrão
ALELUIA Jo 6, 56
Refrão: Aleluia. Repete-se
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e Eu nele, diz o Senhor. Refrão
EVANGELHO Jo 6, 52-59
«A minha carne é verdadeira comida
e o meu sangue é verdadeira bebida»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, os judeus discutiam entre si: «Como pode Jesus dar-nos a sua
carne a comer?». Então Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se
não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis
a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e
Eu o ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu
sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo
pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do
Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram: quem comer deste
pão viverá eternamente». Assim falou Jesus, ao ensinar numa sinagoga, em
Cafarnaum.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Santificai, Senhor, estes dons que Vos oferecemos como sacri¬fício espiritual,
e fazei de nós mesmos uma oblação eterna para vossa glória. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Cristo crucificado
ressuscitou dos mortos para nos salvar. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Depois de recebermos estes dons sagrados, humildemente Vos pedimos, Senhor: o
sacramento que o vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória, aumente sempre
a nossa caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
convosco na unidade do Espírito Santo.
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o
que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua
vida” 2020.11.28
3. Oração: - Louva o Senhor,
suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Atos 9, 1-2 :A conversão de S. Paulo é
acontecimento muito grande na história da Igreja. Paulo, depois de convertido,
vai ser o portador do Evangelho ao meio dos pagãos. A aparição de Jesus
ressuscitado a Paulo vem bastante tempo depois das aparições aos outros
Apóstolos, as quais se deram nos primeiros 40 dias depois da morte do Senhor,
mas nem por isso foi menos autêntica e menos empenhativa para aquele que a
mereceu ter.
Jo 6, 52-59: Jesus é a Palavra de Deus, a Palavra
que o Pai envia aos homens, para Se lhes revelar. Mas, feito homem, Ele é
ainda, pela sua natureza humana, na sua Carne e Sangue, a vítima oferecida em
Sacrifício ao Pai em vez e em favor dos homens. Por isso, a sua Palavra escuta-se
para n’Ele se crer, e a sua Carne e Sangue são alimento da refeição sacrificial
da Eucaristia, para se participar no seu sacrifício pascal.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Missa em
Nisa.
18.00 horas: Missa em
Alpalhão.
A VOZ DO PASTOR:
QUANDO UMA MÃE INSISTE E PERSISTE!...
Desde que Adão e Eva partiram os
pratos e foram expulsos daquele jardim à beira rios plantado, a humanidade jamais
correu sobre rodas. Segundo a mensagem do Génesis, Adão e Eva não tiveram pai
nem mãe, mas foram os primeiros pais a sofrer a morte de um filho: Caim matou
Abel, eram irmãos. O Papa João Paulo I, o “Papa
do sorriso”, afirmou que "Deus é Pai, mas também é Mãe". Foi Ele
quem criou o homem e a mulher. Foi Ele quem esteve junto deles nessas horas difíceis e trágicas da sua vida familiar. Apesar de
todo aquele mercadejar entre a serpente, Eva e Adão, apesar de não se poder
provar bem bem qual o conteúdo concreto desse ato de corrupção, apesar de
ninguém colocar em dúvida a sua existência, apesar de todos estarmos a sofrer
as suas pesadas consequências, nunca houve rosas que fizessem esquecer tais
espinhos nem tempo que fizesse prescrever esse delito. No entanto, se os
penalizou, nunca Deus os abandonou, nem a eles nem a nós, seus descendentes,
que apanhamos por tabela. Deus foi-nos falando ao longos dos tempos, como a
amigos, para nos reconvidar à comunhão com Ele, ao ponto de nos enviar o seu
Filho. A morte de Cristo na cruz é uma morte expiatória, cobre a multidão das
corrupções humanas. É uma morte propiciatória, Deus perdoa, torna-se favorável.
É um sacrifício
vicário, uma morte substitutiva, Jesus morre por todos nós, em nosso lugar. É
uma morte redentora, Jesus resgata-nos, reconcilia-nos com Deus, traz vida nova
aos que n’Ele creem e vivem em conformidade. Viver em conformidade, é ter
consciência daquela fragilidade humana que, se foi original, acabou por ser
originante de todas as corrupções humanas. No entanto, mesmo que nem sempre
seja fácil fugir aos hábeis truques do mafarrico, sabemos que Deus é fiel e
ninguém é tentado acima das suas próprias forças, desde que aceite os meios e a
força para suportar e sair da tentação (cf. 1Cor 10, 13). Com a formação humana
e a força que brota da cruz, o agir humano é sempre passível de aperfeiçoamento
nos caminhos do bem e do respeito pelos outros.
Na reflexão passada, realcei a força da
oração do pai, apresentando exemplos de pais que nos aparecem nos Evangelhos.
Hoje realçarei sobretudo a importância da oração da mãe, e o seu testemunho,
também a partir do Evangelho. Se é importante a presença ativa do pai para o
bem da família, não o é menos a da mãe, sem prejuízo, como é evidente, da sua
vida social e laboral (cf. GS52).
Embora por lá se encontrem perfis de
mães para muitos gostos, a Bíblia apresenta-nos grandes figuras de mães,
exemplos de fé, confiança em Deus e oração. A mais importante de todas é, sem
dúvida, Maria, esposa de José, a Mãe de Jesus. Nessas grandes figuras de mãe, a
fé, a escuta e a aceitação da vontade de Deus na vida, não significou que a
vida lhes fosse isenta de problemas, sofrimento e aflições, inclusive à Mãe de
Jesus. No entanto, se a fé e a oração não evitam nem minimizam as vergastadas
da vida sofridas por tantas pessoas e famílias, essas famílias e pessoas sabem
olhar e enfrentar de modo diferente o sofrimento. Acabam por ter uma força
interior capaz de tudo ultrapassar e transformar em caminho de santificação,
gerando empatia, contagiando.
Todos conhecemos a reação de Jesus tocado
pela tristeza e dor da viúva de Naim que levava a sepultar o seu único filho,
com grande presença e consternação da comunidade envolvente (Lc 7,11-17). Mas
não vou falar dessa mãe. Prefiro apresentar o testemunho orante duma outra mãe, uma mãe sofrida com a grave doença da sua
filha. Na linguagem de São Marcos, era uma mulher sirofenícia. São Mateus diz
que era cananeia.
Tanto para um como para outro, era
uma mulher não judia, pagã. Para mim, é uma das mais belas e comoventes atitudes dum coração de mãe sofrida com
a falta de saúde da sua filha. Ela reconhece em Jesus não só uma personalidade
humana excecional, mas Alguém que traz algo de novo com autoridade e verdade. E
confia plenamente que Ele lhe pode valer, por isso, embora sempre humilde e
perseverante, ela dá luta a Jesus. Apesar de ser estrangeira, ela chama-lhe
“filho de David”, um título messiânico dado ao futuro “rei de Israel”.
Apresenta-se com uma fé inabalável, com uma confiança total em Jesus a quem
pede, com humildade e perseverança, a cura da sua filha: “Senhor, filho de
David, tem piedade de mim”.
Jesus, porém, parece que tinha acordado mal
disposto. Mostra-se duro, dá a entender que não ouve, não lhe dirige uma
palavra nem um olhar. Os discípulos, impacientes, acabam por pedir a Jesus que
mande aquela mulher embora. Não com pena dela nem da filha, com certeza, mas
para se verem livres dela: “Manda embora essa mulher, porque ela vem a gritar
atrás de nós”. Jesus, continuando com ares de pouca ou nenhuma graça, lembra
que a sua missão se limita ao povo judeu: “Eu fui mandado somente para as
ovelhas perdidas do povo de Israel”. A mulher, porém, é que não desarma, ela
precisava de ajuda, a sua filha estava a morrer! Por isso, aproxima-se mais um
pouco, ajoelha-se diante de Jesus e reitera o seu angustiante pedido: “Senhor, ajuda-me”.
Para os israelitas, os estrangeiros e os
pagãos eram considerados como “cachorros”, desconhecedores que eram da lei de
Deus. Segundo os chefes israelitas, só Israel era a alegria do Senhor,
tinham-se como as únicas pessoas dignas das atenções de Deus. Jesus permanece
na sua e testa a senhora duma forma que, para a nossa sensibilidade, até nos
parece tremendamente indelicado: “Não está certo tirar o pão dos filhos e
lançá-lo aos cachorrinhos”. A mulher, porém, permanece firme e confiante, ela
precisava de ajuda. E perante esta resposta tão forte de Jesus, ela responde
com delicadeza: “Sim, Senhor, é verdade; mas também os cachorrinhos comem as
migalhas que caem da mesa dos seus donos”. Para ela, uma migalhinha caída da
mesa de Jesus significava tudo aquilo de que ela precisava naquele momento: o
dom, a graça da cura da sua filha que estava às portas da morte. Perante a sua
resposta e confiança, Jesus nada mais teve a dizer senão louvar-lhe a sua
grande fé e atendê-la: “Mulher, é grande a tua fé! Seja feito como desejas”. E
desde aquele momento a sua filha ficou curada” (Mt 15, 21-28; Mc 7, 24-30).
A salvação trazida por Jesus, embora devesse
ser anunciada em primeiro lugar ao povo de Israel, que, aliás, foi preparado
para isso ao longo dos tempos, não era para ser seu monopólio ou privilégio.
Nem tampouco bastava pertencer a esse povo para que alguém fosse considerado
justo e bom. A salvação que Jesus trouxe é para todos os que acreditarem n’Ele
e na sua missão, em qualquer tempo, em qualquer parte, seja quem for. Na
atitude desta mulher, para além da sua fé em Jesus e num mundo novo por Ele
anunciado, para além da sua oração, humildade, perseverança e confiança, aplica-se
o que diz o Evangelho: “Pedi e ser-vos-á dado! Procurai e encontrareis! Batei e
abrir-vos-ão a porta! Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura,
encontra; e a quem bate, a porta será aberta” (Mt 7, 7-8). Jesus elogiou a fé
desta mulher não judia: “Mulher, é grande a tua fé!”. Mas também, noutra
ocasião, reagiu perante a pouca fé dos seus discípulos quando a tempestade os
assustou: “Porque tendes medo, homens de pouca fé?”. Os momentos de crise e
dificuldade na vida são sempre uma espécie de termómetro a medir o grau de
consciência que as pessoas ou as famílias têm da presença de Cristo entre elas,
é um sintoma da sua maturidade ou infantilidade na fé.
A Exortação Apostólica sobre a Família Cristã
afirma que um elemento fundamental e insubstituível da educação para a oração é
o exemplo concreto, o testemunho vivo dos pais. Só rezando em conjunto com os
filhos, o pai e a mãe, entram em profundidade no coração deles, deixando marcas
que os acontecimentos futuros da vida não conseguirão fazer desaparecer. E se,
no artigo passado, lembrei o apelo de Paulo VI ao pai de família, hoje lembro o
seu apelo às mães: “Mães, ensinais aos vossos filhos as orações do cristão? Em
consonância como os Sacerdotes, preparais os vossos filhos para os sacramentos
da primeira idade: confissão, comunhão, crisma? Habituai-los, quando enfermos,
a pensar em Cristo que sofre, a invocar o auxílio de Nossa Senhora e dos
Santos? Rezais o terço em família?” (FC60). E afirma o Papa Francisco: “ser mãe não significa somente colocar
um filho no mundo, mas é também uma escolha de vida. O que escolhe uma mãe,
qual é a escolha de vida de uma mãe? A escolha de vida de uma mãe é a escolha
de dar a vida. E isto é grande, é bonito”.
Como seria belo que a fé de cada
filho fosse elogiada como São Paulo elogiou a de seu amigo Timóteo: “Lembro-me
da fé sincera que há em ti, a mesma que havia antes na tua avó Loide, depois na
tua mãe Eunice e que agora, estou convencido, também está em ti” (2Tm 1, 5).
Como é bom entender a palavra de Jesus: “que adianta ao homem ganhar o mundo
inteiro se perde a própria vida?” (Mc 8, 36).
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 16-04-2021.
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