PARÓQUIAS DE NISA
Sábado-feira, 24 de abril de 2021
Sábado da III semana da Páscoa
LITURGIA
Sábado
da semana III
S.
Fiel de Sigmaringa, presbítero e mártir – MF
Branco ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.
L 1 At 9, 31-42; Sal 115 (116), 12-13.
14-15. 16-17
Ev Jo 6, 60-69
* Na Ordem Agostiniana – Conversão de S. Agostinho – FESTA
* Na Ordem de Cister – S. Franca, abadessa – MF
* Na Ordem Franciscana – S. Fiel de Sigmaringa, presbítero e mártir, da I Ordem
– MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Fiel de Sigmaringa, presbítero e
mártir, da I Ordem – FESTA
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – S. Bento Menni, presbítero,
Restaurador da Ordem em Portugal – FESTA
* Na Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – S. Bento
Menni, Fundador da Congregação – SOLENIDADE
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – S. Maria Eufrásia
Pelletier, virgem, Fundadora da Congregação – SOLENIDADE
* No Instituto Missionário da Consolata – S. Fiel de Sigmaringa, presbítero e
mártir, Padroeiro secundário – MO
* Na Congregação das Franciscanas Missionárias da Mãe do Divino Pastor – Nossa
Senhora, Mãe do Divino Pastor, Padroeira da Congregação – SOLENIDADE
* Na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus – Bem-Aventurada Virgem
Santa Maria, Rainha e Mãe do “Rogate” – MO
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Col 2, 12
Com Cristo fostes sepultados no Batismo
e também com Ele fostes ressuscitados pela fé no poder de Deus que O
ressuscitou dos mortos. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que renovais nas águas do Baptismo os que acreditam em Vós,
protegei os que renasceram em Cristo, para que, vencendo todos os ataques do
mal, conservem fielmente os dons da vossa graça. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Fi¬lho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 9, 31-42
«A Igreja crescia na consolação do Espírito Santo»
Leitura dos Atos
dos Apóstolos
Naqueles dias, a Igreja gozava de paz, por toda a Judeia, Galileia e Samaria,
consolidava-se e caminhava no temor do Senhor e crescia na consolação do
Espírito Santo. Pedro, que percorria todas essas regiões, desceu também até
junto dos fiéis que habitavam em Lida. Encontrou lá, prostrado numa enxerga
havia oito anos, um homem chamado Eneias, que era paralítico. Disse-lhe Pedro:
«Eneias, Jesus Cristo vai curar-te. Levanta-te e compõe a tua enxerga». E ele
pôs-se logo de pé. Todos os habitantes de Lida e de Saron o viram e se
converteram ao Senhor. Havia em Jope, entre os discípulos, uma senhora crente
chamada Tabita, que quer dizer «Gazela». Era rica em boas obras e esmolas que
fazia. Nesses dias caiu doente e morreu. Depois de a terem lavado,
depositaram-na na sala superior. Como Lida era perto de Jope e os discípulos
ouviram dizer que Pedro estava lá, enviaram-lhe dois homens com este pedido:
«Vem depressa ter connosco». Pedro partiu imediatamente com eles. Quando
chegou, levaram-no à sala superior e apresentaram-se todas as viúvas, chorando
e mostrando as túnicas e mantos feitos por Gazela, enquanto estava ainda com
elas. Pedro mandou sair toda a gente, pôs-se de joelhos e orou. Depois
voltou-se para a defunta e disse: «Tabita, levanta-te». Ela abriu os olhos e,
ao ver Pedro, sentou-se. Pedro estendeu-lhe a mão e levantou-a e, chamando os
fiéis e as viúvas, apresentou-lha viva. Isto soube-se em toda a cidade de Jope
e muitos acreditaram no Senhor.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sal. 115 (116), 12-13.14-15.16-17 (R. cf. 12
ou Aleluia)
Refrão: Bendito seja o Senhor
por tudo quanto fez por mim. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Como agradecerei ao Senhor
tudo quanto Ele me deu?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor. Refrão
Cumprirei as minhas promessas ao Senhor
na presença de todo o povo.
É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis. Refrão
Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias.
Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome. Refrão
ALELUIA cf. Jo 6, 63c.68c
Refrão: Aleluia. Repete-se
As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida:
Vós tendes palavras de vida eterna. Refrão
EVANGELHO Jo 6, 60-69
«Para quem iremos, Senhor?
Tu tens palavras de vida eterna»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, muitos discípulos, ao ouvirem Jesus, disseram: «Estas palavras
são duras. Quem pode escutá-las?». Jesus, conhecendo interiormente que os
discípulos murmuravam por causa disso, perguntou-lhes: «Isto escandaliza-vos? E
se virdes o Filho do homem subir para onde estava anteriormente? O espírito é
que dá vida, a carne não serve de nada. As palavras que Eu vos disse são
espírito e vida. Mas, entre vós, há alguns que não acreditam». Na verdade,
Jesus bem sabia, desde o início, quais eram os que não acreditavam e quem era
aquele que O havia de entregar. E acrescentou: «Por isso é que vos disse:
Ninguém pode vir a Mim, se não lhe for concedido por meu Pai». A partir de
então, muitos dos discípulos afastaram-se e já não andavam com Ele. Jesus disse
aos Doze: «Também vós quereis ir embora?» Respondeu-Lhe Simão Pedro: «Para quem
iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e sabemos que
Tu és o Santo de Deus».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Acolhei benignamente, Senhor, os dons da vossa família e concedei-lhe o auxílio
da vossa protecção, para que não perca as graças recebidas e alcance os bens
eternos. Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Jo 17, 20-21
Pai santo,
Eu rogo por aqueles que hão de acreditar em Mim,
para que sejam em Nós confirmados na unidade
e o mundo acredite que Tu Me enviaste. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Guardai sempre, Senhor, com paternal bondade o povo que salvastes, para que se
alegrem com a ressurreição do vosso Filho aqueles que foram redimidos pela sua
paixão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo.
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o
que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua
vida” 2020.11.28
3. Oração: - Louva o Senhor,
suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Atos 9, 31-42: A Igreja não é uma ideia abstrata,
nem uma realidade invisível; a Igreja é a comunidade dos que creem no Senhor
Jesus, e está em cada lugar onde esta comunidade se encontrar, mas sempre na
comunhão universal da mesma fé, da mesma esperança e do mesmo amor. Por isso,
Pedro, cabeça visível do Colégio dos Apóstolos, começa a percorrer as várias
comunidades locais; e em todas se faz sentir a presença do Espírito Santo e a
força da ressurreição.
Jo 6, 60-69: A passagem da ordem
material, como a que foi possível experimentar na refeição servida por Jesus,
mesmo recorrendo à multiplicação maravilhosa dos pães e dos peixes, para a
ordem do Espírito, como aquela de que Jesus falava quando Se apresentou como o
Pão da vida, pareceu coisa muito dura aos seus ouvintes. O homem carnal
dificilmente sobe à esfera espiritual. No entanto, as palavras de Jesus são
reveladoras de realidades divinas, que só o Espírito pode fazer compreender. A
religião cristã é mais do que uma doutrina ou uma moral ou uma prática ritual;
é a experiência de um mistério, só acessível à fé pela ação do Espírito de
Deus. O Tempo Pascal é o Tempo privilegiado desta experiência.
AGENDA DO DIA
15.00 horas: Missa na
Falagueira
16.00 horas: Missa em
Monte Claro
16.00 horas: Missa no
Pardo
18.00 horas: Missa em
Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão.
A VOZ DO PASTOR:
QUANDO UMA MÃE INSISTE E PERSISTE!...
Desde que Adão e Eva partiram os
pratos e foram expulsos daquele jardim à beira rios plantado, a humanidade
jamais correu sobre rodas. Segundo a mensagem do Génesis, Adão e Eva não
tiveram pai nem mãe, mas foram os primeiros pais a sofrer a morte de um filho:
Caim matou Abel, eram irmãos. O Papa João
Paulo I, o “Papa do sorriso”, afirmou que "Deus é Pai, mas também é
Mãe". Foi Ele quem criou o homem e a mulher. Foi Ele quem esteve
junto deles nessas horas difíceis e trágicas da
sua vida familiar. Apesar de todo aquele mercadejar entre a serpente, Eva e
Adão, apesar de não se poder provar bem bem qual o conteúdo concreto desse ato
de corrupção, apesar de ninguém colocar em dúvida a sua existência, apesar de
todos estarmos a sofrer as suas pesadas consequências, nunca houve rosas que
fizessem esquecer tais espinhos nem tempo que fizesse prescrever esse delito.
No entanto, se os penalizou, nunca Deus os abandonou, nem a eles nem a nós,
seus descendentes, que apanhamos por tabela. Deus foi-nos falando ao longos dos
tempos, como a amigos, para nos reconvidar à comunhão com Ele, ao ponto de nos
enviar o seu Filho. A morte de Cristo na cruz é uma morte expiatória, cobre a
multidão das corrupções humanas. É uma morte propiciatória, Deus perdoa,
torna-se favorável. É um
sacrifício vicário, uma morte substitutiva, Jesus morre por todos nós, em nosso
lugar. É uma morte redentora, Jesus resgata-nos, reconcilia-nos com Deus, traz
vida nova aos que n’Ele creem e vivem em conformidade. Viver em conformidade, é
ter consciência daquela fragilidade humana que, se foi original, acabou por ser
originante de todas as corrupções humanas. No entanto, mesmo que nem sempre
seja fácil fugir aos hábeis truques do mafarrico, sabemos que Deus é fiel e
ninguém é tentado acima das suas próprias forças, desde que aceite os meios e a
força para suportar e sair da tentação (cf. 1Cor 10, 13). Com a formação humana
e a força que brota da cruz, o agir humano é sempre passível de aperfeiçoamento
nos caminhos do bem e do respeito pelos outros.
Na reflexão passada, realcei a força da
oração do pai, apresentando exemplos de pais que nos aparecem nos Evangelhos.
Hoje realçarei sobretudo a importância da oração da mãe, e o seu testemunho,
também a partir do Evangelho. Se é importante a presença ativa do pai para o
bem da família, não o é menos a da mãe, sem prejuízo, como é evidente, da sua
vida social e laboral (cf. GS52).
Embora por lá se encontrem perfis de
mães para muitos gostos, a Bíblia apresenta-nos grandes figuras de mães,
exemplos de fé, confiança em Deus e oração. A mais importante de todas é, sem
dúvida, Maria, esposa de José, a Mãe de Jesus. Nessas grandes figuras de mãe, a
fé, a escuta e a aceitação da vontade de Deus na vida, não significou que a
vida lhes fosse isenta de problemas, sofrimento e aflições, inclusive à Mãe de
Jesus. No entanto, se a fé e a oração não evitam nem minimizam as vergastadas
da vida sofridas por tantas pessoas e famílias, essas famílias e pessoas sabem
olhar e enfrentar de modo diferente o sofrimento. Acabam por ter uma força
interior capaz de tudo ultrapassar e transformar em caminho de santificação,
gerando empatia, contagiando.
Todos conhecemos a reação de Jesus tocado
pela tristeza e dor da viúva de Naim que levava a sepultar o seu único filho,
com grande presença e consternação da comunidade envolvente (Lc 7,11-17). Mas
não vou falar dessa mãe. Prefiro apresentar o testemunho orante duma outra mãe, uma mãe sofrida com a grave doença da sua
filha. Na linguagem de São Marcos, era uma mulher sirofenícia. São Mateus diz
que era cananeia.
Tanto para um como para outro, era
uma mulher não judia, pagã. Para mim, é uma das mais belas e comoventes atitudes dum coração de mãe sofrida com
a falta de saúde da sua filha. Ela reconhece em Jesus não só uma personalidade
humana excecional, mas Alguém que traz algo de novo com autoridade e verdade. E
confia plenamente que Ele lhe pode valer, por isso, embora sempre humilde e
perseverante, ela dá luta a Jesus. Apesar de ser estrangeira, ela chama-lhe
“filho de David”, um título messiânico dado ao futuro “rei de Israel”.
Apresenta-se com uma fé inabalável, com uma confiança total em Jesus a quem
pede, com humildade e perseverança, a cura da sua filha: “Senhor, filho de
David, tem piedade de mim”.
Jesus, porém, parece que tinha acordado mal
disposto. Mostra-se duro, dá a entender que não ouve, não lhe dirige uma
palavra nem um olhar. Os discípulos, impacientes, acabam por pedir a Jesus que
mande aquela mulher embora. Não com pena dela nem da filha, com certeza, mas
para se verem livres dela: “Manda embora essa mulher, porque ela vem a gritar
atrás de nós”. Jesus, continuando com ares de pouca ou nenhuma graça, lembra
que a sua missão se limita ao povo judeu: “Eu fui mandado somente para as
ovelhas perdidas do povo de Israel”. A mulher, porém, é que não desarma, ela
precisava de ajuda, a sua filha estava a morrer! Por isso, aproxima-se mais um
pouco, ajoelha-se diante de Jesus e reitera o seu angustiante pedido: “Senhor, ajuda-me”.
Para os israelitas, os estrangeiros e os
pagãos eram considerados como “cachorros”, desconhecedores que eram da lei de
Deus. Segundo os chefes israelitas, só Israel era a alegria do Senhor,
tinham-se como as únicas pessoas dignas das atenções de Deus. Jesus permanece
na sua e testa a senhora duma forma que, para a nossa sensibilidade, até nos
parece tremendamente indelicado: “Não está certo tirar o pão dos filhos e
lançá-lo aos cachorrinhos”. A mulher, porém, permanece firme e confiante, ela
precisava de ajuda. E perante esta resposta tão forte de Jesus, ela responde
com delicadeza: “Sim, Senhor, é verdade; mas também os cachorrinhos comem as
migalhas que caem da mesa dos seus donos”. Para ela, uma migalhinha caída da
mesa de Jesus significava tudo aquilo de que ela precisava naquele momento: o
dom, a graça da cura da sua filha que estava às portas da morte. Perante a sua
resposta e confiança, Jesus nada mais teve a dizer senão louvar-lhe a sua
grande fé e atendê-la: “Mulher, é grande a tua fé! Seja feito como desejas”. E
desde aquele momento a sua filha ficou curada” (Mt 15, 21-28; Mc 7, 24-30).
A salvação trazida por Jesus, embora devesse
ser anunciada em primeiro lugar ao povo de Israel, que, aliás, foi preparado
para isso ao longo dos tempos, não era para ser seu monopólio ou privilégio.
Nem tampouco bastava pertencer a esse povo para que alguém fosse considerado
justo e bom. A salvação que Jesus trouxe é para todos os que acreditarem n’Ele
e na sua missão, em qualquer tempo, em qualquer parte, seja quem for. Na
atitude desta mulher, para além da sua fé em Jesus e num mundo novo por Ele
anunciado, para além da sua oração, humildade, perseverança e confiança,
aplica-se o que diz o Evangelho: “Pedi e ser-vos-á dado! Procurai e
encontrareis! Batei e abrir-vos-ão a porta! Pois todo aquele que pede, recebe;
quem procura, encontra; e a quem bate, a porta será aberta” (Mt 7, 7-8). Jesus
elogiou a fé desta mulher não judia: “Mulher, é grande a tua fé!”. Mas também,
noutra ocasião, reagiu perante a pouca fé dos seus discípulos quando a
tempestade os assustou: “Porque tendes medo, homens de pouca fé?”. Os momentos
de crise e dificuldade na vida são sempre uma espécie de termómetro a medir o grau
de consciência que as pessoas ou as famílias têm da presença de Cristo entre
elas, é um sintoma da sua maturidade ou infantilidade na fé.
A Exortação Apostólica sobre a Família Cristã
afirma que um elemento fundamental e insubstituível da educação para a oração é
o exemplo concreto, o testemunho vivo dos pais. Só rezando em conjunto com os
filhos, o pai e a mãe, entram em profundidade no coração deles, deixando marcas
que os acontecimentos futuros da vida não conseguirão fazer desaparecer. E se,
no artigo passado, lembrei o apelo de Paulo VI ao pai de família, hoje lembro o
seu apelo às mães: “Mães, ensinais aos vossos filhos as orações do cristão? Em
consonância como os Sacerdotes, preparais os vossos filhos para os sacramentos
da primeira idade: confissão, comunhão, crisma? Habituai-los, quando enfermos,
a pensar em Cristo que sofre, a invocar o auxílio de Nossa Senhora e dos
Santos? Rezais o terço em família?” (FC60). E afirma o Papa Francisco: “ser mãe não significa somente colocar
um filho no mundo, mas é também uma escolha de vida. O que escolhe uma mãe,
qual é a escolha de vida de uma mãe? A escolha de vida de uma mãe é a escolha
de dar a vida. E isto é grande, é bonito”.
Como seria belo que a fé de cada
filho fosse elogiada como São Paulo elogiou a de seu amigo Timóteo: “Lembro-me
da fé sincera que há em ti, a mesma que havia antes na tua avó Loide, depois na
tua mãe Eunice e que agora, estou convencido, também está em ti” (2Tm 1, 5).
Como é bom entender a palavra de Jesus: “que adianta ao homem ganhar o mundo
inteiro se perde a própria vida?” (Mc 8, 36).
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 16-04-2021.
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