PARÓQUIAS DE NISA
Quarta-feira, 07 de abril de 2021
Quarta-feira de Páscoa
LITURGIA
QUARTA-FEIRA
DA OITAVA DA PÁSCOA
Branco – Ofício próprio. Te Deum.
Missa própria, Glória, sequência facultativa, pf. pascal.
L 1 At 3, 1-10; Sal 104 (105), 1-2. 3-4. 6-7. 8-9
Ev Lc 24, 13-35
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA
Mt 25, 34
Vinde, benditos de meu Pai. Recebei o reino preparado para vós desde o
princípio do mundo. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que todos os anos nos alegrais com a solenidade da ressurreição
de Cristo, concedei, pela vossa bondade, que, celebrando dignamente estas
festas na terra, mereçamos chegar às alegrias do Céu. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 3, 1-10
«Dou-te o que tenho:
em nome de Jesus, levanta-te e anda»
Leitura dos Atos
dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro e João subiam ao templo para a oração das três horas da
tarde. Trouxeram então um homem, coxo de nascença, que colocavam todos os dias
à porta do templo, chamada Porta Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
Ao ver Pedro e João, que iam a entrar no templo, pediu-lhes esmola. Pedro,
juntamente com João, olhou fixamente para ele e disse-lhe: «Olha para nós». O
coxo olhava atentamente para Pedro e João, esperando receber deles alguma
coisa. Pedro disse- lhe: «Não tenho ouro nem prata, mas dou-te o que tenho: em
nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda». E, tomando-lhe a mão
direita, levantou-o. Nesse instante fortaleceram-se-lhe os pés e os tornozelos,
levantou-se de um salto, pôs-se de pé e começou a andar; depois entrou com eles
no templo, caminhando, saltando e louvando a Deus. Toda a gente o viu caminhar
e louvar a Deus e, sabendo que era aquele que costumava estar sentado, a
mendigar, à Porta Formosa do templo, ficaram cheios de admiração e assombro
pelo que lhe tinha acontecido.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 104 (105), 1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 3b)
Refrão: Exulte o coração dos que procuram
o Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Aclamai o nome do Senhor,
anunciai entre os povos as suas obras.
Cantai-Lhe salmos e hinos,
proclamai todas as suas maravilhas. Refrão
Gloriai-vos no seu santo nome,
exulte o coração dos que procuram o Senhor.
Considerai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face. Refrão
Descendentes de Abraão, seu servo,
filhos de Jacob, seu eleito,
O Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a terra. Refrão
Ele recorda sempre a sua aliança,
a palavra que empenhou para mil gerações,
o pacto que estabeleceu com Abraão,
o juramento que fez a Isaac. Refrão
ALELUIA Salmo 117 (118), 24
Refrão: Aleluia Repete-se
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria. Refrão
EVANGELHO Lc 24, 13-35
«Reconheceram-n’O ao partir o pão»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Dois dos discípulos de Jesus iam a caminho duma povoação chamada Emaús, que
ficava a duas léguas de Jerusalém. Conversavam entre si sobre tudo o que tinha
sucedido. Enquanto falavam e discutiam, Jesus aproximou-Se deles e pôs-Se com
eles a caminho. Mas os seus olhos estavam impedidos de O reconhecerem. Ele
perguntou-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?»
Pararam, com ar muito triste, e um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o
único habitante de Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias». E Ele
perguntou: «Que foi?» Responderam-Lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré,
profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; e como os
príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram para ser condenado à
morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele quem havia de libertar
Israel. Mas, afinal, é já o terceiro dia depois que isto aconteceu. É verdade
que algumas mulheres do nosso grupo nos sobressaltaram: foram de madrugada ao
sepulcro, não encontraram o corpo de Jesus e vieram dizer que lhes tinham
aparecido uns Anjos a anunciar que Ele estava vivo. Alguns dos nossos foram ao
sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas a Ele não O
viram». Então Jesus disse-lhes: «Homens sem inteligência e lentos de espírito
para acreditar em tudo o que os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de
sofrer tudo isso para entrar na sua glória?» Depois, começando por Moisés e
passando pelos Profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras o que Lhe dizia
respeito. Ao chegarem perto da povoação para onde iam, Jesus fez menção de
seguir para diante. Mas eles convenceram-n’O a ficar, dizendo: «Ficai connosco,
porque o dia está a terminar e vem caindo a noite». Jesus entrou e ficou com
eles. E quando Se pôs à mesa, tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e
entregou-lho. Nesse momento abriram-se-lhes os olhos e reconheceram-n’O. Mas
Ele desapareceu da sua presença. Disseram então um para o outro: «Não ardia cá
dentro o nosso coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as
Escrituras?» Partiram imediatamente de regresso a Jerusalém e encontraram
reunidos os Onze e os que estavam com eles, que diziam: «Na verdade, o Senhor
ressuscitou e apareceu a Simão». E eles contaram o que tinha acontecido no
caminho e como O tinham reconhecido ao partir o pão.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício da nossa redenção e concedei-nos, pela vossa
bondade, a salvação da alma e do corpo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal I [mas com maior
solenidade neste dia]
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 24, 35
Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus
ao partir o pão. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos purificastes do velho pecado, fazei que a comunhão do
sacramento do vosso Filho nos transforme em novas criaturas. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o
que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua
vida” 2020.11.28
3. Oração: - Louva o Senhor,
suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Atos 3, 1-10: Depois da palavra da pregação dos
Apóstolos, proclamada nos dias anteriores, vemos hoje o gesto, o sinal, como
que a dar encarnação àquela palavra: a cura feita em Nome de Jesus, sinal do
poder do Ressuscitado, que permanece vivo no meio dos seus, como fonte de vida
e de salvação. Este sinal maravilhoso vai ser o ponto de partida para uma
grande catequese nos próximos dias, como uma mistagogia que se prolonga e
aprofunda o mistério pascal agora celebrado.
Lc 24, 13-35: A
aparição aos discípulos de Emaús é das mais significativas: encontramos aqui de
novo, mas agora com uma estrutura mais completa e mais bem recortada, a ligação
entre a Palavra e o Rito, o sinal, onde os discípulos reconhecem o Senhor. Toda
esta encantadora narração reproduz a estrutura da celebração da Eucaristia:
Jesus no meio dos seus; a palavra das Escrituras; Moisés (a Lei) e os Profetas
(a leitura de amanhã acrescentará: os Salmos); a explicação (homilia) que
desvenda o sentido das mesmas Escrituras; por fim, a “Fração do pão”, termo
que, desde a origem, designa a celebração da Eucaristia.
AGENDA DO DIA
17.00 horas: Missa em
Gáfete
18.00 horas: Missa em Tolosa
18.00 horas: Missa em Nisa.
A VOZ DO PASTOR:
QUE VOS PARECE?.... ELE NÃO VIRÁ À FESTA?
Face ao que ia
acontecendo, o diz-que-diz aumentava. As reuniões entre os senhores dos
diversos poderes multiplicavam-se. Os conhecedores da psicologia das multidões
manipulavam o povo. A unanimidade política apontava o crime: “se o deixarmos
continuar assim, todos acreditarão nele”. Dito e feito, para manterem o seu
rame-rame subserviente e a sua posição privilegiada, “decidiram matar Jesus”. E
os que já passeavam pelo recinto da festa perguntavam-se curiosos: ‘Que vos
parece? Ele não virá à festa?”.
Sim, Jesus foi à
festa. Ele começou a sua vida pública numa festa, nas Bodas de Caná. Também a
vai terminar numa festa, a da Páscoa. Mas não é próprio da festa transmitir e
cultivar sentimentos de alegria e amizade? Pois é, mas não foi o caso. Costuma
apresentar-se três forças como indispensáveis para que o homem sinta defendidas
a sua vida e a sua honra. São elas a força da amizade, a força da justiça e a
força da compaixão ou piedade. Quando estas virtudes desaparecem do convívio
social, nem sequer a santidade é respeitada. E Jesus foi traído por todas elas
e mais algumas! Todos preferiram salvaguardar a sua “grandeza”, a sua
autoridade, o seu prestígio em reles subserviência ou dominados pelo medo e
cobardia.
A AMIZADE EVAPOROU-SE. Jesus Cristo
foi traído pela amizade, sim. A amizade provoca a união dos homens e leva a
auxiliarem-se mutuamente nos trabalhos da vida. Este sentimento que nos une, a
amizade, tem as suas leis, leis que ela não pode abandonar sem se trair a si
própria. É próprio da amizade proteger aquele a quem se dedica, defender o
amigo, não abandonar, não negar, não vender, não atraiçoar, evitar tudo aquilo
que se possa confundir com indiferença. É próprio da amizade ser reconhecida
como valor e valor essencial. No entanto, os discípulos foram indiferentes à
dor e à preocupação do Amigo. Jesus, perturbado, sentiu necessidade de presença
e apoio em momentos tão trágicos da sua vida: “A minha alma está numa tristeza
de morte, ficai aqui e vigiai comigo”. O Evangelista Lucas, que era médico e
sabia o que era a hematidrose, diz que “o seu suor se tornou como gotas de
sangue, que caiam no chão”. Jesus sua sangue e reza... Eles dormem… Judas foi
procurar a quem vender e entregar Jesus por uma gorjeta e com um beijo… É a
amizade convertida em indiferença e ódio, em brutalidade e ingratidão. Os
outros abandonam o Mestre, todos fogem. Jesus vai sozinho para a casa de Anás.
Pedro, meio sorrateiro e a curtir o medo à distância, ao aproximar-se mais um
pouco, nega o Mestre: “Uma das criadas olhou-o de frente e disse-lhe: ‘tu
também estava com Jesus o Nazareno’. Mas ele negou: ‘Não sei nem entendo o que
dizes’. A criada, vendo-o de novo, começou a dizer aos presentes: ‘este é um
deles’. Mas ele negou segunda vez. Pouco depois, os presentes diziam também a
Pedro: ‘Na verdade, tu és deles, pois também és galileu’. Mas ele começou a
dizer imprecações e a jurar: ‘Não conheço esse homem de quem falais”.
Abandonar, renegar o amigo, é doloroso e triste. Vender, entregar o amigo aos
próprios inimigos é a maior das infâmias! Tal como outrora, quantas vezes os
amigos de hoje se convertem nos inimigos de amanhã!
A JUSTIÇA PREFERIU
BARRABÁS. Se faltou a amizade, esperava-se que a justiça salvaguardasse a vida
e a honra de Jesus, a sua inocência. Pode o juiz não ser amigo do réu, mas tem
a obrigação de o julgar segundo o direito e as leis vigentes. Mas Jesus, se
traído pela amizade dos seus, foi também traído pela própria justiça. As
irregularidades praticadas contra Jesus no Sinédrio são mais que muitas. Há
irregularidade no júri constituído, todos são suspeitos, pois eram inimigos de
Cristo, fariseus fanáticos, escribas orgulhosos, juízes e acusadores ao mesmo
tempo. Há irregularidades no andamento dum processo onde “procuravam um
testemunho contra Jesus para lhe dar a morte, mas não o encontravam”. Não há
ninguém que o defenda, são todos acusadores, todos. Os depoimentos são de
falsas testemunhas que nem sequer concordam nas afirmações: “Muitos
testemunhavam falsamente contra Ele, mas os seus depoimentos não eram concordes”.
Deturpam as palavras de Jesus acerca do templo do seu corpo. O próprio Caifás
transforma-se em acusador, mente, afirma que Jesus “blasfemou” ao dizer-se o
Messias, o Filho de Deus. No Tribunal de Herodes, é tratado como um louco e
objeto de troça. No Pretório de Pilatos, aparece igualmente injustiçado.
Pilatos impõe-se e faz-se valer com a linguagem deste mundo: “não sabes que
tenho poder para te libertar e te crucificar?”. «Não respondes nada? Vê de
quantas coisas Te acusam». Mas Jesus nada responde, não vale a pena.
Pressionado pelo povo, Pilatos, tenta uma última chance. Valendo-se de uma
tradição que havia pela festa da Páscoa, de ele ou o povo ter o direito de
escolher a liberdade de algum preso, manda buscar um condenado tido como ladrão
e assassino e pergunta ao povo quem quer que lhe solte: Jesus ou Barrabás. O
povo, manipulado pelos populistas, prefere Barrabás, Barrabás foi solto.
Pilatos, forte com os fracos ali representados em Jesus, é subserviente, tem
medo do imperador romano, tem medo das autoridades judaicas, tem medo da
multidão, tem medo da sua própria consciência que o massacra a dizer-lhe que
Jesus é justo e inocente: “Eu não encontro n’Ele nenhum motivo de condenação”.
A própria esposa lhe havia dito: “Não te intrometas no caso desse justo, porque
hoje sofri muito em sonhos por causa dele” (Mt 27,19). No entanto, mais
importante é assegurar os seus próprios interesses. Jesus é condenado à morte,
ridicularizado, flagelado, coroado de espinhos e carregado com a cruz até ao
alto do Calvário. Aí, é pregado na cruz e morre. Como alguém afirma e se
constata, Jesus nunca se descontrola, nunca recua, nunca exerce resistência,
mantém-se sempre sereno e digno, enfrentando o seu destino. Pilatos dá-se conta
dessa coerência de Jesus, mas permanece dividido entre um sentimento de justiça
e a necessidade de satisfazer a multidão e os seus cabecilhas. A justiça não
funcionou.
A COMPAIXÃO TAMBÉM
FOI NEGADA. Faltou, pois, a amizade e a justiça a defender a inocência de
Jesus. Esperar-se-ia que, ao menos, surgisse a compaixão, a piedade, esse
sentimento que leva a ter pena de quem sofre, a respeitar a sua honra e
dignidade. O último refúgio da inocência é a compaixão que a inocência sempre é
capaz de inspirar. Quem se não comove perante os sofrimentos alheios? E quem se
não comove perante os sofrimentos infringidos a um inocente? Com Jesus Cristo
não há compaixão. Algumas mulheres choram impotentes, é verdade. Um homem,
talvez obrigado, ajuda-o a levar a cruz, sim, também é verdade. Mas são muito
poucos aqueles que o seguem até ao Calvário. Os outros não manifestam qualquer
gesto de compaixão. Vede a atitude dos criados dos pontífices, no Sinédrio:
“alguns começaram a cuspir-lhe, a tapar-lhe o rosto com um véu e a dar-Lhe
punhadas, dizendo: ‘advinha’ quem te bateu. E os guardas davam-lhe bofetadas”.
Reparai na atitude dos soldados de Roma aquando da flagelação e da coroação de
espinhos: “Os soldados entrançaram uma coroa com espinhos e colocaram-na na
cabeça de Jesus. Vestiram Jesus com um manto vermelho. Aproximavam-se d’Ele e
diziam: “Salve, rei dos judeus!”. E davam-lhe bofetadas. Vede a reação do povo
quando Pilatos lhe apresenta Cristo sem saber o que lhe havia de fazer:
“Crucifica-o!”. “Crucifica-o!”. Olhai os fariseus, também no Calvário, cheios
de ódio, desafiando-o a que descesse da cruz: “Tu que destruías o templo e o
reedificavas em três dias, salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz”. Também os
príncipes dos sacerdotes e os escribas troçavam uns com os outros, dizendo:
‘Salvou os outros e não pode salvar-se a si mesmo! Esse Messias, o rei de
Israel, desça agora da cruz, para nós vermos e acreditarmos’. Até os que
estavam crucificados com Ele o injuriavam”. Tendo perdido “toda a aparência de
um ser humano”, ali está “sem distinção nem beleza para atrair o nosso olhar,
nem aspeto agradável que possa cativar-nos. Desprezado e repelido pelos homens,
homem de dores, acostumado ao sofrimento, era como aquele de quem se desvia o
rosto, pessoa desprezível e sem valor para nós”. Até a própria natureza se
torna mais triste.
Contemplar a cruz significa assumir a mesma atitude que Jesus assumiu e
solidarizar-se com aqueles que são crucificados neste mundo por causas tão
mesquinhas ou sem qualquer valor. Aprendamos com Jesus a entregar a vida por
amor, numa dinâmica que a morte não pode vencer, porque o amor gera vida nova e
faz-nos entrar nos dinamismos da ressurreição. Na cruz vemos todas as dimensões
da nossa vida. A cruz não é um símbolo, é uma realidade bem concreta.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 02-04-2021.
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