PARÓQUIAS DE NISA
Sexta-feira, 09 de abril de 2021
Quinta-feira da oitava de Páscoa
LITURGIA
SEXTA-FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOA
Branco – Ofício próprio. Te Deum.
Missa própria, Glória, sequência facultativa, pf. pascal.
L 1 At 4, 1-12; Sal 117 (118), 1-2 e 4. 22-24. 25-27a
Ev Jo 21, 1-14
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese de Mindelo (Cabo Verde) – Aniversário da tomada de posse de D.
Ildo Augusto dos Santos Lopes Fortes.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Salmo 77,
53
O Senhor conduziu o seu povo com mão poderosa,
enquanto o mar submergia os inimigos. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que na Páscoa da nova aliança oferecestes aos homens
o dom da reconciliação e da paz, fazei que realizemos na vida o que celebramos
na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 4, 1-12
«Em nenhum outro nome podemos ser salvos»
Leitura dos Atos
dos Apóstolos
Naqueles dias, estavam Pedro e João a falar ao povo, depois da cura do cego de
nascença, quando surgiram os sacerdotes, o comandante do templo e os saduceus,
irritados por eles estarem a ensinar o povo e a anunciar a ressurreição dos
mortos que se verificara em Jesus. Apoderaram-se deles e, porque já era tarde,
meteram-nos na prisão, até ao dia seguinte. Entretanto, muitos dos que tinham
ouvido a palavra de Deus abraçaram a fé e o número de homens elevou-se a uns
cinco mil. No dia seguinte, os chefes do povo, os anciãos e os escribas
reuniram-se em Jerusalém, com o sumo sacerdote Anás, com Caifás, João e
Alexandre, e todos os que eram da família dos príncipes dos sacerdotes.
Mandaram vir os Apóstolos à sua presença e começaram a interrogá-los: «Com que
poder ou em nome de quem fizestes semelhante coisa?» Então Pedro, cheio do
Espírito Santo, disse-lhes: «Chefes do povo e anciãos, já que hoje somos
interrogados sobre um benefício feito a um enfermo e o modo como ele foi
curado, ficai sabendo todos vós e todo o povo de Israel: É em nome de Jesus
Cristo, o Nazareno, que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos, é por
Ele que este homem se encontra perfeitamente curado na vossa presença. Jesus é
a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que veio a tornar se pedra
angular. E em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro
nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 1-2.4.22-24.25-27a (R. 22
ou Aleluia)
Refrão: A pedra rejeitada tornou-se pedra
angular. Repete-se
Ou: A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular. Repete-se
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.
Digam os que temem o Senhor:
é eterna a sua misericórdia. Refrão
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria. Refrão
Senhor, salvai os vossos servos,
Senhor, dai-nos a vitória.
Bendito o que vem em nome do Senhor,
da casa do Senhor nós vos abençoamos.
O Senhor é Deus
e fez brilhar sobre nós a sua luz. Refrão
ALELUIA Salmo 117 (118), 24
Refrão: Aleluia Repete-se
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria. Refrão
EVANGELHO Jo 21, 1-14
«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo o mesmo com o peixe»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus manifestou-Se novamente aos discípulos junto ao Mar de
Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado
Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia. Também estavam presentes os
filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou
pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram
para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus
apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes
então Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam:
«Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e
encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da
abundância de peixes. Então o discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o
Senhor». Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que
tinha tirado e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam distantes
apenas uns duzentos côvados da margem, vieram no barco, puxando a rede com os
peixes. Logo que saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e
pão. Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão
Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e
três grandes peixes. E, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede.
Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar:
«Quem és Tu?»: bem sabiam que era o Senhor. Então Jesus aproximou-Se, tomou o
pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. Foi esta a terceira vez que Jesus
Se manifestou aos discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Realizai em nós, Senhor, o mistério desta admirável permuta de dons pascais,
para que, da afeição dos bens terrenos passemos ao amor dos bens eternos. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do
Espírito Santo.
Prefácio pascal I [mas com maior solenidade neste dia]
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Jo 21, 12-13
Disse Jesus: Vinde comer.
E tomando o pão, deu-o aos seus discípulos. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Guardai sempre, Senhor, com paternal bondade o povo que salvastes, para que se
alegrem com a ressurreição do vosso Filho aqueles que foram remidos pela sua
paixão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo.
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o
que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua
vida” 2020.11.28
3. Oração: - Louva o Senhor,
suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Atos 4, 1-12: A
cura do cego foi ocasião para uma longa catequese, que a liturgia continua a
propor-nos ao longo desta semana. É quase uma mistagogia, uma catequese para
iniciados sobre os mistérios da sua própria iniciação. De facto, esta semana
foi sempre a semana das catequeses mistagógicas para os que receberam os
Sacramentos da Iniciação Cristã na Noite Santa da Páscoa. Hoje esta catequese
insiste sobre o “Nome”, o nome divino de “Senhor”, que é agora título do
Homem-Deus, o Senhor Jesus, o Ressuscitado. É o nome que tão frequentemente
pronunciamos, quando exclamamos: Kyrie, Senhor, misericórdia.
Jo 21, 1-14: As aparições do Senhor
ressuscitado vêm frequentemente em ambiente de refeição, e esta é descrita com
termos semelhantes aos que são usados para falar da celebração da Eucaristia. A
celebração eucarística foi, desde o início, o lugar privilegiado onde os
cristãos reconheceram o Senhor no seu Mistério Pascal. A pesca abundante, como
outros factos semelhantes do Evangelho, evoca a abundância de vida de que o mistério
da Páscoa de Jesus é fonte e origem.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Missa em
Nisa
18.00 horas: Missa EM
Alpalhão.
A VOZ DO PASTOR:
QUE VOS PARECE?.... ELE NÃO VIRÁ À FESTA?
Face ao que ia
acontecendo, o diz-que-diz aumentava. As reuniões entre os senhores dos
diversos poderes multiplicavam-se. Os conhecedores da psicologia das multidões
manipulavam o povo. A unanimidade política apontava o crime: “se o deixarmos
continuar assim, todos acreditarão nele”. Dito e feito, para manterem o seu
rame-rame subserviente e a sua posição privilegiada, “decidiram matar Jesus”. E
os que já passeavam pelo recinto da festa perguntavam-se curiosos: ‘Que vos
parece? Ele não virá à festa?”.
Sim, Jesus foi à
festa. Ele começou a sua vida pública numa festa, nas Bodas de Caná. Também a
vai terminar numa festa, a da Páscoa. Mas não é próprio da festa transmitir e
cultivar sentimentos de alegria e amizade? Pois é, mas não foi o caso. Costuma
apresentar-se três forças como indispensáveis para que o homem sinta defendidas
a sua vida e a sua honra. São elas a força da amizade, a força da justiça e a
força da compaixão ou piedade. Quando estas virtudes desaparecem do convívio
social, nem sequer a santidade é respeitada. E Jesus foi traído por todas elas
e mais algumas! Todos preferiram salvaguardar a sua “grandeza”, a sua
autoridade, o seu prestígio em reles subserviência ou dominados pelo medo e
cobardia.
A AMIZADE EVAPOROU-SE. Jesus Cristo
foi traído pela amizade, sim. A amizade provoca a união dos homens e leva a
auxiliarem-se mutuamente nos trabalhos da vida. Este sentimento que nos une, a
amizade, tem as suas leis, leis que ela não pode abandonar sem se trair a si
própria. É próprio da amizade proteger aquele a quem se dedica, defender o
amigo, não abandonar, não negar, não vender, não atraiçoar, evitar tudo aquilo
que se possa confundir com indiferença. É próprio da amizade ser reconhecida
como valor e valor essencial. No entanto, os discípulos foram indiferentes à
dor e à preocupação do Amigo. Jesus, perturbado, sentiu necessidade de presença
e apoio em momentos tão trágicos da sua vida: “A minha alma está numa tristeza
de morte, ficai aqui e vigiai comigo”. O Evangelista Lucas, que era médico e
sabia o que era a hematidrose, diz que “o seu suor se tornou como gotas de
sangue, que caiam no chão”. Jesus sua sangue e reza... Eles dormem… Judas foi
procurar a quem vender e entregar Jesus por uma gorjeta e com um beijo… É a
amizade convertida em indiferença e ódio, em brutalidade e ingratidão. Os
outros abandonam o Mestre, todos fogem. Jesus vai sozinho para a casa de Anás.
Pedro, meio sorrateiro e a curtir o medo à distância, ao aproximar-se mais um
pouco, nega o Mestre: “Uma das criadas olhou-o de frente e disse-lhe: ‘tu
também estava com Jesus o Nazareno’. Mas ele negou: ‘Não sei nem entendo o que
dizes’. A criada, vendo-o de novo, começou a dizer aos presentes: ‘este é um
deles’. Mas ele negou segunda vez. Pouco depois, os presentes diziam também a
Pedro: ‘Na verdade, tu és deles, pois também és galileu’. Mas ele começou a
dizer imprecações e a jurar: ‘Não conheço esse homem de quem falais”.
Abandonar, renegar o amigo, é doloroso e triste. Vender, entregar o amigo aos
próprios inimigos é a maior das infâmias! Tal como outrora, quantas vezes os
amigos de hoje se convertem nos inimigos de amanhã!
A JUSTIÇA PREFERIU
BARRABÁS. Se faltou a amizade, esperava-se que a justiça salvaguardasse a vida
e a honra de Jesus, a sua inocência. Pode o juiz não ser amigo do réu, mas tem
a obrigação de o julgar segundo o direito e as leis vigentes. Mas Jesus, se
traído pela amizade dos seus, foi também traído pela própria justiça. As
irregularidades praticadas contra Jesus no Sinédrio são mais que muitas. Há
irregularidade no júri constituído, todos são suspeitos, pois eram inimigos de
Cristo, fariseus fanáticos, escribas orgulhosos, juízes e acusadores ao mesmo
tempo. Há irregularidades no andamento dum processo onde “procuravam um
testemunho contra Jesus para lhe dar a morte, mas não o encontravam”. Não há
ninguém que o defenda, são todos acusadores, todos. Os depoimentos são de
falsas testemunhas que nem sequer concordam nas afirmações: “Muitos
testemunhavam falsamente contra Ele, mas os seus depoimentos não eram concordes”.
Deturpam as palavras de Jesus acerca do templo do seu corpo. O próprio Caifás
transforma-se em acusador, mente, afirma que Jesus “blasfemou” ao dizer-se o
Messias, o Filho de Deus. No Tribunal de Herodes, é tratado como um louco e
objeto de troça. No Pretório de Pilatos, aparece igualmente injustiçado.
Pilatos impõe-se e faz-se valer com a linguagem deste mundo: “não sabes que
tenho poder para te libertar e te crucificar?”. «Não respondes nada? Vê de
quantas coisas Te acusam». Mas Jesus nada responde, não vale a pena.
Pressionado pelo povo, Pilatos, tenta uma última chance. Valendo-se de uma
tradição que havia pela festa da Páscoa, de ele ou o povo ter o direito de
escolher a liberdade de algum preso, manda buscar um condenado tido como ladrão
e assassino e pergunta ao povo quem quer que lhe solte: Jesus ou Barrabás. O
povo, manipulado pelos populistas, prefere Barrabás, Barrabás foi solto.
Pilatos, forte com os fracos ali representados em Jesus, é subserviente, tem
medo do imperador romano, tem medo das autoridades judaicas, tem medo da
multidão, tem medo da sua própria consciência que o massacra a dizer-lhe que
Jesus é justo e inocente: “Eu não encontro n’Ele nenhum motivo de condenação”.
A própria esposa lhe havia dito: “Não te intrometas no caso desse justo, porque
hoje sofri muito em sonhos por causa dele” (Mt 27,19). No entanto, mais
importante é assegurar os seus próprios interesses. Jesus é condenado à morte,
ridicularizado, flagelado, coroado de espinhos e carregado com a cruz até ao
alto do Calvário. Aí, é pregado na cruz e morre. Como alguém afirma e se
constata, Jesus nunca se descontrola, nunca recua, nunca exerce resistência,
mantém-se sempre sereno e digno, enfrentando o seu destino. Pilatos dá-se conta
dessa coerência de Jesus, mas permanece dividido entre um sentimento de justiça
e a necessidade de satisfazer a multidão e os seus cabecilhas. A justiça não
funcionou.
A COMPAIXÃO TAMBÉM
FOI NEGADA. Faltou, pois, a amizade e a justiça a defender a inocência de
Jesus. Esperar-se-ia que, ao menos, surgisse a compaixão, a piedade, esse
sentimento que leva a ter pena de quem sofre, a respeitar a sua honra e
dignidade. O último refúgio da inocência é a compaixão que a inocência sempre é
capaz de inspirar. Quem se não comove perante os sofrimentos alheios? E quem se
não comove perante os sofrimentos infringidos a um inocente? Com Jesus Cristo
não há compaixão. Algumas mulheres choram impotentes, é verdade. Um homem,
talvez obrigado, ajuda-o a levar a cruz, sim, também é verdade. Mas são muito
poucos aqueles que o seguem até ao Calvário. Os outros não manifestam qualquer
gesto de compaixão. Vede a atitude dos criados dos pontífices, no Sinédrio:
“alguns começaram a cuspir-lhe, a tapar-lhe o rosto com um véu e a dar-Lhe
punhadas, dizendo: ‘advinha’ quem te bateu. E os guardas davam-lhe bofetadas”.
Reparai na atitude dos soldados de Roma aquando da flagelação e da coroação de
espinhos: “Os soldados entrançaram uma coroa com espinhos e colocaram-na na
cabeça de Jesus. Vestiram Jesus com um manto vermelho. Aproximavam-se d’Ele e
diziam: “Salve, rei dos judeus!”. E davam-lhe bofetadas. Vede a reação do povo
quando Pilatos lhe apresenta Cristo sem saber o que lhe havia de fazer:
“Crucifica-o!”. “Crucifica-o!”. Olhai os fariseus, também no Calvário, cheios
de ódio, desafiando-o a que descesse da cruz: “Tu que destruías o templo e o
reedificavas em três dias, salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz”. Também os
príncipes dos sacerdotes e os escribas troçavam uns com os outros, dizendo:
‘Salvou os outros e não pode salvar-se a si mesmo! Esse Messias, o rei de
Israel, desça agora da cruz, para nós vermos e acreditarmos’. Até os que
estavam crucificados com Ele o injuriavam”. Tendo perdido “toda a aparência de
um ser humano”, ali está “sem distinção nem beleza para atrair o nosso olhar,
nem aspeto agradável que possa cativar-nos. Desprezado e repelido pelos homens,
homem de dores, acostumado ao sofrimento, era como aquele de quem se desvia o
rosto, pessoa desprezível e sem valor para nós”. Até a própria natureza se
torna mais triste.
Contemplar a cruz significa assumir a mesma atitude que Jesus assumiu e
solidarizar-se com aqueles que são crucificados neste mundo por causas tão
mesquinhas ou sem qualquer valor. Aprendamos com Jesus a entregar a vida por
amor, numa dinâmica que a morte não pode vencer, porque o amor gera vida nova e
faz-nos entrar nos dinamismos da ressurreição. Na cruz vemos todas as dimensões
da nossa vida. A cruz não é um símbolo, é uma realidade bem concreta.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 02-04-2021.
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