PARÓQUIAS DE NISA
Terça-feira, 17 de novembro de 2020
Terça da XXXIII
semana do tempo comum
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LITURGIA:
TERÇA-FEIRA
da semana XXXIII
S. Isabel da Hungria, religiosa – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Ap 3, 1-6. 14-22; Sal 14 (15), 2-3ab. 3cd-4ab. 5
Ev Lc 19, 1-10
* Na Ordem Beneditina – S. Margarida da Escócia – MF; S. Isabel da Hungria,
religiosa – MF
* Na Ordem Cartusiana – S. Hugo de Lincólnia, monge pastor – FESTA
* Na Ordem de Cister – S. Isabel de Hungria – MF; S. Margarida da Escócia – MF
* Na Ordem Franciscana – S. Isabel da Hungria, religiosa, Padroeira da III
Ordem – FESTA
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Isabel da Hungria, religiosa,
Padroeira da III Ordem – FESTA
S. ISABEL DA HUNGRIA
Nota
Histórica:
Era
filha de André II, rei da Hungria, e nasceu no ano 1207. Ainda muito jovem foi
dada em matrimónio a Luís IV, landgrave da Turíngia, e teve três filhos.
Dedicou se a uma vida de intensa meditação das realidades celestes e de
caridade para com o próximo. Depois da morte de seu marido, renunciou aos seus
títulos e bens e construiu um hospital onde ela mesma servia os enfermos.
Morreu em Marburgo no ano 1231.
Missa
ORAÇÃO
Senhor, que destes a Santa Isabel da Hungria o dom de conhecer e venerar a
Cristo nos pobres, concedei nos, por sua intercessão, a graça de servirmos com
caridade sem limites os pobres e os atribulados. Por Nosso Senhor.
LEITURA
I
(anos pares) Ap 3, 1-6.14-22
«Se alguém Me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele»
Nestas cartas às Igrejas, pode sentir-se toda a frescura e toda a seriedade da
fé das primeiras comunidades cristãs. À revelação de grandes dons correspondem
exigências igualmente grandes e bem definidas, e, ao mesmo tempo, apresentam-se
recompensas gloriosas, que não são outras senão a participação na glória do
Senhor ressuscitado, Aquele que está sentado no trono do Pai.
Leitura do Livro do Apocalipse
Eu, João, ouvi o Senhor que me dizia: «Ao Anjo da Igreja de Sardes, escreve:
‘Eis o que diz Aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas:
Conheço as tuas obras. És considerado vivo, mas estás morto. Desperta e reanima
esses restos de vida moribunda, pois verifico que as tuas obras não são
perfeitas aos olhos do meu Deus. Lembra-te como aceitaste a palavra que ouviste;
guarda-a e arrepende-te. Se não despertares, virei como o ladrão, sem que
saibas a hora em que virei ao teu encontro. Todavia, tens em Sardes algumas
pessoas que não mancharam as suas vestes: elas Me acompanharão, vestidas de
branco, porque são dignas. O vencedor será revestido de vestes brancas; não
apagarei o seu nome do livro da vida, mas reconhecê-lo-ei diante de meu Pai e
dos seus Anjos’. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas. Ao Anjo
da Igreja de Laodiceia, escreve: ‘Assim fala o Amen, a Testemunha fiel e
verdadeira, o Princípio das criaturas de Deus: Conheço as tuas obras: não és
frio nem quente; antes fosses frio ou quente. Mas porque és morno, isto é, nem
frio nem quente, estou quase a vomitar-te da minha boca. Tu dizes: “Sou rico,
tenho fortuna e não preciso de nada”, e não sabes que és infeliz, pobre, cego e
nu. Aconselho-te a comprar de Mim ouro purificado pelo fogo para te
enriqueceres, roupas brancas para te cobrires e ocultares a tua vergonhosa
nudez e colírio para ungires os olhos e recuperares a vista. Eu repreendo e
castigo aqueles que amo. Sê zeloso e arrepende-te. Eu estou à porta e chamo. Se
alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com
ele e ele comigo. Ao vencedor fá-lo-ei sentar-se comigo no meu trono, como Eu
também fui vencedor e estou sentado com meu Pai no seu trono’. Quem tem ouvidos
ouça o que o Espírito diz às Igrejas».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 14 (15), 2-3ab.3cd-4ab.5 (R. Ap 3, 21)
Refrão: O vencedor sentar-se-á comigo no
meu trono. Repete-se
O que vive sem mancha e pratica a justiça
e diz a verdade que tem no seu coração
e guarda a sua língua da calúnia. Refrão
O que não faz mal ao seu próximo,
nem ultraja o seu semelhante,
o que tem por desprezível o ímpio,
mas estima os que temem o Senhor. Repete-se
O que não falta ao juramento mesmo em seu prejuízo
e não empresta dinheiro com usura,
nem aceita presentes para condenar o inocente.
Quem assim proceder jamais será abalado. Repete-se
ALELUIA 1 Jo 4, 10b
Refrão: Aleluia Repete-se
Deus amou-nos e enviou o seu Filho,
como vítima de expiação pelos nossos pecados. Refrão
EVANGELHO Lc 19, 1-10
«O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido»
É constante em S. Lucas o apelo à conversão. Este apelo é, só por si, a
afirmação da misericórdia do Senhor e da necessidade que todo o homem tem de a
aceitar, oferecendo a Deus o seu coração, generosamente disposto a converter-se
a Ele, como Zaqueu. Ao apelo há-de corresponder a resposta da conversão, e a
conversão, que já é dom de Deus, abre a porta à salvação celebrada na alegria.
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade. Vivia
ali um homem rico chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver
quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-l’O, porque era de pequena
estatura. Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que
havia de passar por ali. Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e
disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa». Ele
desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Ao verem isto, todos
murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa dum pecador». Entretanto, Zaqueu
apresentou-se ao Senhor, dizendo: «Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus
bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais».
Disse-lhe Jesus: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é
filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que
estava perdido».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO
SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, os
dons que colocamos sobre o vosso altar na memória de Santa Isabel da Hungria e
fazei que, libertos das coisas da terra, encontremos em Vós a nossa única riqueza.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito
Santo.
ANTÍFONA
DA COMUNHÃO (Sl
33,9)
Saboreai e vede como o Senhor é bom: feliz o homem que n'Ele se refugia.
ORAÇÃO
DEPOIS DA COMUNHÃO
Pela virtude redentora
deste sacramento, conduzi-nos sempre, Senhor, pelos caminhos do vosso amor, a exemplo
de Santa Isabel da Hungria, e completai até ao dia de Cristo Jesus a boa obra
que em nós começasteso Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
convosco na
unidade do Espírito Santo.
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MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1. Leitura: Lê,
respeita, situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da
passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra
de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o
Senhor, suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou
através da Sua Palavra.
LEITURAS:
Ap 3, 1-6.14-22: Nestas
cartas às Igrejas, pode sentir-se toda a frescura e toda a seriedade da fé das
primeiras comunidades cristãs. À revelação de grandes dons correspondem
exigências igualmente grandes e bem definidas, e, ao mesmo tempo, apresentam-se
recompensas gloriosas, que não são outras senão a participação na glória do
Senhor ressuscitado, Aquele que está sentado no trono do Pai.
Lc 19, 1-10 : É
constante em S. Lucas o apelo à conversão. Este apelo é, só por si, a afirmação
da misericórdia do Senhor e da necessidade que todo o homem tem de a aceitar,
oferecendo a Deus o seu coração, generosamente disposto a converter-se a Ele,
como Zaqueu. Ao apelo há-de corresponder a resposta da conversão, e a
conversão, que já é dom de Deus, abre a porta à salvação celebrada na alegria.
AGENDA
DO DIA
10.00 horas: Reunião Arciprestal em Ponte de Sor
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão
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A
VOZ DO PASTOR:
CADA
UM SABE ONDE LHE APERTA O SAPATO
Muito se fala e escreve sobre a pobreza. Há
organismos, gabinetes de estudos, debates, discursos, propósitos e promessas, a
médio e a longo prazo, raramente para o hoje e o agora. Fala-se da pobreza,
epidêmica e endêmica. Se não for apenas para encher o ego, é muito importante
que se fale nisso e disso, mas não seria justo passar o tempo a falar da
pobreza e esquecer o pobre. Para ele, cada dia que passa é uma eternidade!
Embora os números não batam certo, estima-se que, de fome, morrem vinte e
quatro mil pessoas por dia, cerca de nove milhões por ano. E não existe
consenso sobre como resolver o problema. Uns, investem dinheiro, tempo e outros
recursos, pensando que sim, que assim tudo será resolvido. Outros, dizem que
isso não é suficiente, que é necessário combater as desigualdades económicas e
sociais entre os países e dentro de cada país. Todos têm razão, tudo é
importante e preciso. No entanto, os pobres continuarão a ser esquecidos ou
explorados se tudo isso não passar de meras narrativas ideológicas, de
interesses daninhos escondidos atrás de falsa meritocracia, se as políticas
estiverem ao serviço de quem detém a riqueza e o poder, e, sobretudo, se faltar
a conversão do coração. Certo será que o grande objetivo de erradicar a pobreza
até 2030, está cada vez mais longe... A pobreza real continuará a ser um enorme
protesto contra a injustiça social. É “o reumatismo agudíssimo da humanidade”,
diria Camilo em proveito da patologia. Sentindo-nos irmãos, a pobreza de que
falamos é, de facto, uma vergonha para quem a provoca ou a não quer ver e
ajudar a resolver.
Por estes dias, corria nas redes sociais a grande
preocupação pelas mortes e pelo sofrimento que a covid-19 causa na vida da
comunidade humana, e bem, as suas consequências são enormes. Para acabar com
esse sofrimento, a comunidade científica e todos os países do mundo, deram as
mãos, estão a fazer convergir todos os esforços para que, em menos de um ano,
surja a tão esperada vacina. O vírus é novo, quase desconhecido, não tem
fronteiras, já bate à porta do vizinho e à nossa. No entanto, se é uma
tragédia, está prestes a ser resolvida, oxalá que sim, todos o pretendemos. Ao
contrário, desde há muito que conhecemos o vírus que mata e faz sofrer milhões
e milhões de pessoas. O vírus é universalmente conhecido: é a fome! A
comunidade científica e todos os países conhecem a vacina eficaz: o
alimento!... Esta vacina, segundo debates e estudos de vária ordem, não está
esgotada nem fora de prazo. Esbarra, isso sim, com a crescente indiferença e o
egoísmo de muita gente na rede da sua distribuição. Sabemos que nem tudo é
fácil, mas os detentores e os responsáveis de a distribuir vivem de repentes,
tantas vezes egocêntricos! Como não lhes toca, não dão as mãos para pôr cobro a
tanta mortandade, que morram!...
Apesar de as Nações Unidas terem proclamado o dia 17
de outubro como o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza e seja de
reconhecer que os níveis de pobreza tenham vindo a decrescer nas últimas
décadas, o Papa Francisco, ao terminar o Jubileu da Misericórdia, quis oferecer
à Igreja o Dia Mundial dos Pobres, sempre no penúltimo Domingo do fim do ano
litúrgico. São dois dias complementares, não concorrentes nem ao despique. O
dia instituído pelas Nações Unidas pretende sensibilizar para a necessidade de
políticas públicas e universais que visem a erradicação das injustiças e das
desigualdades sociais geradoras de pobreza e miséria. O Dia Mundial dos Pobres,
sem deixar de alertar para o mesmo, foi sobretudo instituído “para que as
comunidades cristãs se tornem, em todo o mundo, cada vez mais e melhor sinal
concreto da caridade de Cristo pelos últimos e os mais carenciados”, reagindo
“à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro”. Mas
tudo isso sem deixar de dirigir o convite “a todos, independentemente da sua
pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as
formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade”.
Como afirma o Papa Francisco na sua Mensagem para
este quarto dia Mundial dos Pobres, e à qual deu o título de «Estende a tua mão
ao pobre» (Sir 7, 32), é verdade que “a Igreja não tem soluções globais a propor,
mas oferece, com a graça de Cristo, o seu testemunho e gestos de partilha”.
Lembra a todos o grande valor do bem comum e o direito de todos a viver com
dignidade. E o facto de se “reconhecer que, no mundo imenso da pobreza, a nossa
própria intervenção é limitada, frágil e insuficiente, leva a estender as mãos
aos outros, para que a mútua colaboração possa alcançar o objetivo de maneira
mais eficaz. Somos movidos pela fé e pelo imperativo da caridade, mas sabemos
reconhecer outras formas de ajuda e solidariedade”, dialogando com humildade,
colaborando sem protagonismos.
«Estende a tua mão ao pobre»! Francisco afirma que,
“estender a mão é um sinal: um sinal que apela imediatamente à proximidade, à
solidariedade, ao amor”. E, dizendo porquê, ele recorda tantas formas de
pobreza e tantas mãos que, nestes tempos difíceis de pandemia, desafiam o
“contágio e o medo, a fim de dar apoio e consolação”. Mas também denuncia “a
atitude de quantos conservam as mãos nos bolsos e não se deixam comover pela
pobreza, da qual frequentemente são cúmplices”.
A Igreja, por um lado, valoriza a pobreza como opção
de vida, ao jeito das bem-aventuranças ou da radicalidade evangélica, numa
justa liberdade face aos bens materiais e traduzida em atitudes de vida. Por
outro lado, recusa a miséria ou a pobreza imposta, que se pode traduzir na
negação dos direitos fundamentais das pessoas, da sua participação na
construção da sociedade, na recusa da igualdade de oportunidades ou da parte
dos bens criados ou produzidos a que têm direito. É aqui que a Igreja, na
fidelidade ao Espírito e à sua história de mais de dois mil anos, também se
associa para fazer ecoar o grito dos que não têm voz.
Perante este cenário da pobreza, cada um sabe bem
onde lhe aperta o sapato. Se também a sofre na pele ou se está do lado do
desperdício, do esbanjamento e da indiferença, pensando apenas em si. Se está
do lado de quantos sofrem a pobreza e dá as mãos para que as situações se
resolvam ou vive de mãos nos bolsos e a dizer que hoje não há pobres. Se é um
forreta com graves sintomas de avarento e mão estendida apenas para receber ou
sabe poupar e estender a mão para partilhar com o pobre e dar-se a si próprio.
Mesmo
que não tenhamos voz nos grandes palcos das decisões mundiais, muito podemos
fazer nas nossas próprias comunidades, desde que atentos e organizados, agindo,
com amor e respeito, junto de crentes e não crentes, ajudando as pessoas a
libertarem-se desse jugo e a investir na sua promoção cultural com o seu
trabalho e o seu mérito.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 13-11-2020.
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Nota da Conferência Episcopal Portuguesa
CELEBRAR
E VIVER A FÉ EM TEMPO DE PANDEMIA
1.Os Bispos de Portugal vivem na fé e na confiança a
presente situação de pandemia, fazendo suas as dificuldades e sofrimentos dos
concidadãos. Em particular, veem preocupados o alastrar da Covid-19, com riscos
agravados para a vida e saúde de tantos irmãos e irmãs. Dada a gravidade da
situação, apelamos a todos para que adotem comportamentos responsáveis nos mais
diversos setores da sua vida e atividade e respeitem as determinações das
autoridades constituídas, com o objetivo de travar e controlar a vaga de
contágios. Em particular, este comportamento responsável deve ser vivido após
as celebrações litúrgicas mais festivas (Batizados, Comunhões, Crismas e
Casamentos), evitando sempre as concentrações fora das igrejas e nas próprias
casas.
2. Recordamos que, segundo a lei litúrgica, a
celebração do Domingo começa com as primeiras vésperas. A lei canónica alargou
o tempo útil para a participação na Missa de preceito para a tarde precedente.
Trata-se de uma lei geral da Igreja que só pode ser alterada pela Sé
Apostólica. A impossibilidade de cumprir o preceito dominical não dispensa
ninguém – nem mesmo quem não pode ou não deve sair de casa por motivos alheios
à sua vontade – de cumprir o mandamento divino de santificar o dia do Senhor.
Isso pode fazer-se de múltiplas formas, vivendo na alegria espiritual o dia da
ressurreição do Senhor Jesus: participar na Eucaristia no sábado ou noutro dia
da semana; realizar com amor os serviços da convivência familiar, sem descurar
o conveniente repouso do corpo e do espírito; dedicar um tempo razoável à
oração pessoal e, se possível, em família, com a leitura da Sagrada Escritura e
outros exercícios de piedade; unir-se espiritualmente, se possível, a alguma
celebração eucarística transmitida pela rádio, televisão ou internet;
estabelecer contacto, pelos meios disponíveis, com familiares, amigos e
conhecidos, privilegiando os que mais sofrem a doença ou a solidão; estar
solidariamente atentos às necessidades e alegrias dos vizinhos.
3. Caso não seja possível a realização da catequese
presencial, pedimos aos catequistas para se manterem em contacto com os
catequizandos e suas famílias e que, grupo por grupo, vão avaliando as
possibilidades de lhes proporcionarem este serviço: por meios digitais e
outros, direcionados preferentemente aos pais, no caso da catequese da
infância, para que sejam estes, como primeiros catequistas, a transmitirem aos
seus filhos a mensagem cristã. Em todo o caso, responsabilizem-se os pais pelo
acompanhamento dos filhos durante eventuais sessões de catequese à distância
para os ajudarem a concentrar-se nas mesmas e para esclarecer as incompreensões
e dúvidas que os filhos possam ter; sem este envolvimento da família, a
catequese por meios digitais será uma ilusão.
4. Damos graças a Deus pelo trabalho dedicado e
criativo dos sacerdotes, diáconos e agentes pastorais, ao serviço das
comunidades, Instituições Particulares de Solidariedade Social e capelanias,
para viver, partilhar e encorajar a fé que produz esperança e confiança na
presença de Deus que nos ajuda a superar as dificuldades presentes e a ir ao
encontro de quem mais precisa.
5. Confiamos todos vós, as vossas famílias e as
vossas comunidades ao amparo de Santa Maria, Senhora do Rosário de Fátima e Mãe
da Igreja, pedindo, por sua intercessão, que o Senhor nos confirme na fé e na
caridade, nos ajude a superar esta crise e a colaborar na construção de um
mundo mais solidário e fraterno.
Fátima, 13 de novembro de 2020
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