PARÓQUIAS DE NISA
Sábado, 21 de novembro de 2020
Sábado da XXXIII
semana do tempo comum
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LITURGIA:
SÁBADO
da semana XXXIII
Apresentação
de Nossa Senhora – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Ap 11, 4-12; Sal 143 (144), 1. 2. 9-10
Ev Lc 20, 27-40
ou
L 1 Zac 2, 14-17; Sal Lc 1, 46-47.48-49.50-51.52-53.54-55
Ev Mt 12, 46-50
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – Virgem Santa Maria, Padroeira da
Ordem Hospitaleira – SOLENIDADE
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria – Apresentação de Nossa Senhora – FESTA
* Na Congregação da Apresentação de Maria – Apresentação de Nossa Senhora,
Festa principal – SOLENIDADE; Aniversário da fundação da Congregação (1796).
* Na Congregação dos Irmãos Maristas – Apresentação de Nossa Senhora – MO
* I Vésp. de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo – Compl. dep. I Vésp.
dom.
APRESENTAÇÃO
DA VIRGEM SANTA MARIA
Nota Histórica
Neste dia da dedicação (ano 543) da
igreja de Santa Maria a Nova, construída perto do templo de Jerusalém,
celebramos, juntamente com os cristãos da Igreja Oriental, a «dedicação» que
Maria fez de Si mesma a Deus, já desde a infância, movida pelo Espírito Santo
que a encheu de graça desde a sua Imaculada Conceição.
Missa
ORAÇÃO
Ao celebrarmos a memória gloriosa da Santíssima Virgem Maria, nós Vos pedimos,
Senhor: concedei nos, por sua intercessão, que mereçamos participar da
plenitude da vossa graça. Por Nosso Senhor.
LEITURA I (anos pares) Ap 11, 4-12
«Estes dois profetas atormentaram os habitantes da terra»
Leitura do Livro
do Apocalipse
Foi-me dito a mim, João: «Eu mandarei as minhas duas testemunhas para
profetizarem. São as duas oliveiras e os dois candelabros, que estão diante do
Senhor de toda a terra. Se alguém lhes quiser fazer mal, sairá fogo das suas
bocas para devorar os seus inimigos; se alguém lhes quiser fazer mal, assim
deve perecer. Elas têm o poder de fechar o céu, para que a chuva não caia
durante os dias em que profetizarem. Têm também o poder de transformar as águas
em sangue e de ferir a terra com toda a espécie de flagelos, todas as vezes que
quiserem. Mas quando terminarem o seu testemunho, o Monstro que sobe do abismo
há-de fazer-lhes guerra, há-de vencê-las e matá-las. E os seus cadáveres
ficarão estendidos na praça da grande cidade, que se chama simbolicamente
Sodoma e Egipto, onde o seu Senhor foi crucificado. Homens de vários povos,
tribos, línguas e nações olharão para esses cadáveres durante três dias e meio,
sem que seja permitido dar-lhes sepultura. Os habitantes da terra alegrar-se-ão
pela sua morte e felicitar-se-ão, enviando presentes uns aos outros, porque
estes dois profetas tinham atormentado os habitantes da terra. Passados, porém,
três dias e meio, entrou neles um sopro de vida, que veio de Deus, e eles
puseram-se de pé, com grande espanto dos que os olhavam. Ouviram então uma voz
forte vinda do Céu, que dizia: «Subi para aqui». E eles subiram para o Céu numa
nuvem, à vista dos seus inimigos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 143 (144), 1.2.9-10 (R. 1a)
Refrão: Bendito seja o Senhor, rochedo do meu refúgio. Repete-se
Bendito seja o Senhor,
o rochedo do meu refúgio,
que adestra as minhas mãos para a luta
e os meus dedos para o combate. Refrão
O Senhor é meu amparo e minha cidadela,
meu baluarte e meu libertador.
Ele é meu escudo e meu abrigo
e submete os povos ao meu poder. Refrão
Hei-de cantar-Vos, meu Deus, um cântico novo,
hei-de celebrar-Vos ao som da harpa,
a Vós que dais aos reis a vitória
e salvastes David, vosso servo. Refrão
ALELUIA cf. 2 Tim 1, 10
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão
EVANGELHO Lc 20, 27-40
«Não é um Deus de mortos, mas de vivos»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus – que negam a
ressurreição – e fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, Moisés deixou-nos
escrito: ‘Se morrer a alguém um irmão, que deixe mulher, mas sem filhos, esse
homem deve casar com a viúva, para dar descendência a seu irmão’. Ora havia
sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem filhos. O segundo e depois o
terceiro desposaram a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram e não
deixaram filhos. Por fim, morreu também a mulher. De qual destes será ela
esposa na ressurreição, uma vez que os sete a tiveram por mulher?». Disse-lhes
Jesus: «Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento. Mas aqueles que
forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se
casam nem se dão em casamento. Na verdade, já não podem morrer, pois são como
os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus. E que os
mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente,
quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’.
Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos».
Então alguns escribas tomaram a palavra e disseram: «Falaste bem, Mestre». E
ninguém mais se atrevia a fazer-Lhe qualquer pergunta.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
que os dons oferecidos para glória do vosso nome
nos obtenham a graça de Vos servirmos fielmente
e nos alcancem a posse da felicidade eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 72, 28
A minha alegria é estar junto de Deus,
buscar no Senhor o meu refúgio.
Ou Mc 11, 23.24
Tudo o que pedirdes na oração
vos será concedido, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Depois de recebermos estes dons sagrados,
humildemente Vos pedimos, Senhor:
o sacramento que o vosso Filho
nos mandou celebrar em sua memória
aumente sempre a nossa caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
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MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1. Leitura: Lê,
respeita, situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da
passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra
de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o
Senhor, suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou
através da Sua Palavra.
LEITURAS:
Ap 11, 4-12 : As
duas testemunhas são figuras simbólicas da Igreja que sofre por causa do seu
ministério apostólico. O Monstro é símbolo do poder político do Império Romano,
perseguindo a Igreja; mas o mistério da morte e ressurreição do Senhor,
crucificado e ressuscitado, há de repetir-se nos seus mártires, que, “com
grande espanto dos que os olham, vão por fim subir para o Céu.”
Lc 20, 27-40 :A
propósito de uma pergunta capciosa dos seus adversários que negavam a
ressurreição dos mortos, Jesus procura fazer-lhes compreender que, no mundo
novo da ressurreição, as coisas estão fora e acima do nosso modo de pensar
terreno. A ressurreição dos mortos pertence já a esse “mundo que há de vir” para
além da morte, em que Deus vive como Deus de vivos, como Ele Se tinha revelado
no episódio da sarça ardente, ao apresentar-Se a Moisés como Deus dos que
tinham vivido antes, mas que para Ele são sempre vivos, Ele “o Deus de Abraão,
o Deus de Isaac, o Deus de Jacob”.
AGENDA
DO DIA
11.00 horas: Batismo em
Nisa
12.00 horas: Casamento
em Alpalhão
15.00 horas: Missa na
Falagueira
16.00 horas: Missa no
Pardo
16.00 horas: Missa no
Monte Claro
18.00 horas: Missa em
Nisa
18.00 horas: Missa em
Alpalhão.
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A
VOZ DO PASTOR:
CADA
UM SABE ONDE LHE APERTA O SAPATO
Muito se fala e escreve sobre a pobreza. Há
organismos, gabinetes de estudos, debates, discursos, propósitos e promessas, a
médio e a longo prazo, raramente para o hoje e o agora. Fala-se da pobreza,
epidêmica e endêmica. Se não for apenas para encher o ego, é muito importante
que se fale nisso e disso, mas não seria justo passar o tempo a falar da
pobreza e esquecer o pobre. Para ele, cada dia que passa é uma eternidade!
Embora os números não batam certo, estima-se que, de fome, morrem vinte e
quatro mil pessoas por dia, cerca de nove milhões por ano. E não existe
consenso sobre como resolver o problema. Uns, investem dinheiro, tempo e outros
recursos, pensando que sim, que assim tudo será resolvido. Outros, dizem que
isso não é suficiente, que é necessário combater as desigualdades económicas e
sociais entre os países e dentro de cada país. Todos têm razão, tudo é
importante e preciso. No entanto, os pobres continuarão a ser esquecidos ou
explorados se tudo isso não passar de meras narrativas ideológicas, de
interesses daninhos escondidos atrás de falsa meritocracia, se as políticas
estiverem ao serviço de quem detém a riqueza e o poder, e, sobretudo, se faltar
a conversão do coração. Certo será que o grande objetivo de erradicar a pobreza
até 2030, está cada vez mais longe... A pobreza real continuará a ser um enorme
protesto contra a injustiça social. É “o reumatismo agudíssimo da humanidade”,
diria Camilo em proveito da patologia. Sentindo-nos irmãos, a pobreza de que
falamos é, de facto, uma vergonha para quem a provoca ou a não quer ver e
ajudar a resolver.
Por estes dias, corria nas redes sociais a grande
preocupação pelas mortes e pelo sofrimento que a covid-19 causa na vida da
comunidade humana, e bem, as suas consequências são enormes. Para acabar com
esse sofrimento, a comunidade científica e todos os países do mundo, deram as
mãos, estão a fazer convergir todos os esforços para que, em menos de um ano,
surja a tão esperada vacina. O vírus é novo, quase desconhecido, não tem
fronteiras, já bate à porta do vizinho e à nossa. No entanto, se é uma
tragédia, está prestes a ser resolvida, oxalá que sim, todos o pretendemos. Ao
contrário, desde há muito que conhecemos o vírus que mata e faz sofrer milhões
e milhões de pessoas. O vírus é universalmente conhecido: é a fome! A
comunidade científica e todos os países conhecem a vacina eficaz: o
alimento!... Esta vacina, segundo debates e estudos de vária ordem, não está
esgotada nem fora de prazo. Esbarra, isso sim, com a crescente indiferença e o
egoísmo de muita gente na rede da sua distribuição. Sabemos que nem tudo é
fácil, mas os detentores e os responsáveis de a distribuir vivem de repentes,
tantas vezes egocêntricos! Como não lhes toca, não dão as mãos para pôr cobro a
tanta mortandade, que morram!...
Apesar de as Nações Unidas terem proclamado o dia 17
de outubro como o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza e seja de
reconhecer que os níveis de pobreza tenham vindo a decrescer nas últimas
décadas, o Papa Francisco, ao terminar o Jubileu da Misericórdia, quis oferecer
à Igreja o Dia Mundial dos Pobres, sempre no penúltimo Domingo do fim do ano
litúrgico. São dois dias complementares, não concorrentes nem ao despique. O
dia instituído pelas Nações Unidas pretende sensibilizar para a necessidade de
políticas públicas e universais que visem a erradicação das injustiças e das
desigualdades sociais geradoras de pobreza e miséria. O Dia Mundial dos Pobres,
sem deixar de alertar para o mesmo, foi sobretudo instituído “para que as
comunidades cristãs se tornem, em todo o mundo, cada vez mais e melhor sinal
concreto da caridade de Cristo pelos últimos e os mais carenciados”, reagindo
“à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro”. Mas
tudo isso sem deixar de dirigir o convite “a todos, independentemente da sua
pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as
formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade”.
Como afirma o Papa Francisco na sua Mensagem para
este quarto dia Mundial dos Pobres, e à qual deu o título de «Estende a tua mão
ao pobre» (Sir 7, 32), é verdade que “a Igreja não tem soluções globais a
propor, mas oferece, com a graça de Cristo, o seu testemunho e gestos de
partilha”. Lembra a todos o grande valor do bem comum e o direito de todos a
viver com dignidade. E o facto de se “reconhecer que, no mundo imenso da
pobreza, a nossa própria intervenção é limitada, frágil e insuficiente, leva a
estender as mãos aos outros, para que a mútua colaboração possa alcançar o
objetivo de maneira mais eficaz. Somos movidos pela fé e pelo imperativo da
caridade, mas sabemos reconhecer outras formas de ajuda e solidariedade”,
dialogando com humildade, colaborando sem protagonismos.
«Estende a tua mão ao pobre»! Francisco afirma que,
“estender a mão é um sinal: um sinal que apela imediatamente à proximidade, à
solidariedade, ao amor”. E, dizendo porquê, ele recorda tantas formas de
pobreza e tantas mãos que, nestes tempos difíceis de pandemia, desafiam o
“contágio e o medo, a fim de dar apoio e consolação”. Mas também denuncia “a
atitude de quantos conservam as mãos nos bolsos e não se deixam comover pela
pobreza, da qual frequentemente são cúmplices”.
A Igreja, por um lado, valoriza a pobreza como opção
de vida, ao jeito das bem-aventuranças ou da radicalidade evangélica, numa
justa liberdade face aos bens materiais e traduzida em atitudes de vida. Por
outro lado, recusa a miséria ou a pobreza imposta, que se pode traduzir na
negação dos direitos fundamentais das pessoas, da sua participação na construção
da sociedade, na recusa da igualdade de oportunidades ou da parte dos bens
criados ou produzidos a que têm direito. É aqui que a Igreja, na fidelidade ao
Espírito e à sua história de mais de dois mil anos, também se associa para
fazer ecoar o grito dos que não têm voz.
Perante este cenário da pobreza, cada um sabe bem
onde lhe aperta o sapato. Se também a sofre na pele ou se está do lado do
desperdício, do esbanjamento e da indiferença, pensando apenas em si. Se está
do lado de quantos sofrem a pobreza e dá as mãos para que as situações se
resolvam ou vive de mãos nos bolsos e a dizer que hoje não há pobres. Se é um
forreta com graves sintomas de avarento e mão estendida apenas para receber ou
sabe poupar e estender a mão para partilhar com o pobre e dar-se a si próprio.
Mesmo
que não tenhamos voz nos grandes palcos das decisões mundiais, muito podemos
fazer nas nossas próprias comunidades, desde que atentos e organizados, agindo,
com amor e respeito, junto de crentes e não crentes, ajudando as pessoas a
libertarem-se desse jugo e a investir na sua promoção cultural com o seu
trabalho e o seu mérito.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 13-11-2020.
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Nota da Conferência Episcopal Portuguesa
CELEBRAR
E VIVER A FÉ EM TEMPO DE PANDEMIA
1.Os Bispos de Portugal vivem na fé e na confiança a
presente situação de pandemia, fazendo suas as dificuldades e sofrimentos dos
concidadãos. Em particular, veem preocupados o alastrar da Covid-19, com riscos
agravados para a vida e saúde de tantos irmãos e irmãs. Dada a gravidade da
situação, apelamos a todos para que adotem comportamentos responsáveis nos mais
diversos setores da sua vida e atividade e respeitem as determinações das
autoridades constituídas, com o objetivo de travar e controlar a vaga de
contágios. Em particular, este comportamento responsável deve ser vivido após
as celebrações litúrgicas mais festivas (Batizados, Comunhões, Crismas e
Casamentos), evitando sempre as concentrações fora das igrejas e nas próprias
casas.
2. Recordamos que, segundo a lei litúrgica, a
celebração do Domingo começa com as primeiras vésperas. A lei canónica alargou
o tempo útil para a participação na Missa de preceito para a tarde precedente.
Trata-se de uma lei geral da Igreja que só pode ser alterada pela Sé
Apostólica. A impossibilidade de cumprir o preceito dominical não dispensa
ninguém – nem mesmo quem não pode ou não deve sair de casa por motivos alheios
à sua vontade – de cumprir o mandamento divino de santificar o dia do Senhor.
Isso pode fazer-se de múltiplas formas, vivendo na alegria espiritual o dia da
ressurreição do Senhor Jesus: participar na Eucaristia no sábado ou noutro dia
da semana; realizar com amor os serviços da convivência familiar, sem descurar
o conveniente repouso do corpo e do espírito; dedicar um tempo razoável à
oração pessoal e, se possível, em família, com a leitura da Sagrada Escritura e
outros exercícios de piedade; unir-se espiritualmente, se possível, a alguma
celebração eucarística transmitida pela rádio, televisão ou internet;
estabelecer contacto, pelos meios disponíveis, com familiares, amigos e
conhecidos, privilegiando os que mais sofrem a doença ou a solidão; estar
solidariamente atentos às necessidades e alegrias dos vizinhos.
3. Caso não seja possível a realização da catequese
presencial, pedimos aos catequistas para se manterem em contacto com os
catequizandos e suas famílias e que, grupo por grupo, vão avaliando as
possibilidades de lhes proporcionarem este serviço: por meios digitais e
outros, direcionados preferentemente aos pais, no caso da catequese da
infância, para que sejam estes, como primeiros catequistas, a transmitirem aos
seus filhos a mensagem cristã. Em todo o caso, responsabilizem-se os pais pelo
acompanhamento dos filhos durante eventuais sessões de catequese à distância
para os ajudarem a concentrar-se nas mesmas e para esclarecer as incompreensões
e dúvidas que os filhos possam ter; sem este envolvimento da família, a
catequese por meios digitais será uma ilusão.
4. Damos graças a Deus pelo trabalho dedicado e
criativo dos sacerdotes, diáconos e agentes pastorais, ao serviço das
comunidades, Instituições Particulares de Solidariedade Social e capelanias,
para viver, partilhar e encorajar a fé que produz esperança e confiança na
presença de Deus que nos ajuda a superar as dificuldades presentes e a ir ao
encontro de quem mais precisa.
5. Confiamos todos vós, as vossas famílias e as
vossas comunidades ao amparo de Santa Maria, Senhora do Rosário de Fátima e Mãe
da Igreja, pedindo, por sua intercessão, que o Senhor nos confirme na fé e na
caridade, nos ajude a superar esta crise e a colaborar na construção de um
mundo mais solidário e fraterno.
Fátima, 13 de novembro de 2020
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