PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 29 de novembro de 2020
I Domingo do
Advento
*****************
LITURGIA:
DOMINGO
I DO ADVENTO
Roxo – Ofício próprio (Semana I do
Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Credo, pf. I do Advento.
Toma-se o Leccionário dominical do Ano B.
L 1 Is 63, 16b-17. 19b; 64, 2b-7: Sal 79 (80), 2ac e 3b. 15-16. 18-19
L 2 1 Cor 1, 3-9
Ev Mc 13, 33-37
* As Missas deste Tempo Litúrgico não têm Glória.
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Na Diocese da Angra – Aniversário da tomada de posse e entrada solene de D.
João Evangelista Pimentel Lavrador.
* Na Arquidiocese de Évora – Ofertório para a Pastoral Diocesana.
* Na Companhia das Filhas da Caridade – Aniversário da fundação da Companhia
das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Missa
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 24, 1-3
Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.
Meu Deus, em Vós confio.
Não seja confundido nem de mim escarneçam os inimigos.
Não serão confundidos os que esperam em Vós.
ORAÇÃO COLECTA
Despertai, Senhor, nos vossos fiéis
a vontade firme de se prepararem,
pela prática das boas obras,
para ir ao encontro de Cristo,
de modo que, chamados um dia à sua direita,
mereçam alcançar o reino dos Céus.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURA I Is 63, 16b-17.19b; 64, 2b-7
«Oh se rasgásseis os céus e descêsseis»
Leitura do Livro
de Isaías
Vós, Senhor, sois nosso Pai e nosso Redentor, desde sempre, é o vosso nome.
Porque nos deixais, Senhor, desviar dos vossos caminhos e endurecer o nosso
coração, para que não Vos tema? Voltai, por amor dos vossos servos e das tribos
da vossa herança. Oh se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face
estremeceriam os montes! Mas vós descestes e perante a vossa face estremeceram
os montes. Nunca os ouvidos escutaram, nem os olhos viram que um Deus, além de
Vós, fizesse tanto em favor dos que n’Ele esperam. Vós saís ao encontro dos que
praticam a justiça e recordam os vossos caminhos. Estais indignado contra nós,
porque pecámos e há muito que somos rebeldes, mas seremos salvos. Éramos todos
como um ser impuro, as nossas acções justas eram todas como veste imunda. Todos
nós caímos como folhas secas, as nossas faltas nos levavam como o vento.
Ninguém invocava o vosso nome, ninguém se levantava para se apoiar em Vós,
porque nos tínheis escondido o vosso rosto e nos deixáveis à mercê das nossas
faltas. Vós, porém, Senhor, sois nosso Pai e nós o barro de que sois o Oleiro;
somos todos obra das vossas mãos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 79 (80), 2ac e 3b. 15-16.18-19 (R. 4)
Refrão: Senhor nosso Deus, fazei-nos
voltar,
mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos.
Repete-se
Pastor de Israel, escutai,
Vós que estais sentado sobre os Querubins, aparecei.
Despertai o vosso poder
e vinde em nosso auxílio. Refrão
Deus dos Exércitos, vinde de novo,
olhai dos céus e vede, visitai esta vinha.
Protegei a cepa que a vossa mão direita plantou,
o rebento que fortalecestes para Vós. Refrão
Estendei a mão sobre o homem que escolhestes,
sobre o filho do homem que para Vós criastes;
e não mais nos apartaremos de Vós:
fazei-nos viver e invocaremos o vosso nome. Refrão
LEITURA II 1 Cor 1, 3-9
Esperamos a manifestação de Nosso Senhor
Jesus Cristo
Leitura da
Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos:
A graça e a paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus
Cristo. Dou graças a Deus, em todo o tempo, a vosso respeito, pela graça divina
que vos foi dada em Cristo Jesus. Porque fostes enriquecidos em tudo: em toda a
palavra e em todo o conhecimento; e deste modo, tornou-se firme em vós o
testemunho de Cristo. De facto, já não vos falta nenhum dom da graça, a vós que
esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele vos tornará firmes até
ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo,
Nosso Senhor.
Palavra
do Senhor.
ALELUIA Salmo 84 (85), 8
Refrão: Aleluia. Repete-se
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia
e dai-nos a vossa salvação. Refrão
EVANGELHO Mc 13, 33-37
«Vigiai,
porque não sabeis quando virá o dono da casa»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque
não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem:
ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um
a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que
não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao
cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente,
vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, estes dons
que recebemos da vossa bondade
e fazei que os sagrados mistérios
que celebramos no tempo presente
sejam para nós penhor de salvação eterna.
Por Nosso Senhor.
Prefácio do Advento I
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 84, 13
O Senhor nos dará todos os bens
e a nossa terra produzirá o seu fruto.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei frutificar em nós, Senhor,
os mistérios que celebramos,
pelos quais, durante a nossa vida na terra,
nos ensinais a amar os bens do Céu
e a viver para os valores eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
.
***********
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que
leste
2. Meditação: - Interioriza,
dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste
“leia a tua vida” 2020.11.28
3. Oração: - Louva o Senhor, suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua
Palavra.
LEITURA
I Is
63, 16b-17.19b; 64, 2b-7: O Advento começa com um profundo suspiro de fé e
de esperança dirigido ao Senhor, “nosso Pai”, “nosso Redentor”, semelhante aos
que subiam da boca e do coração dos nossos antepassados na fé, os santos do
Antigo Testamento, que viveram antes da vinda do Filho de Deus. Não vamos agora
imaginar-nos nos tempos antes de Cristo; mas vamos criar em nós desejos
profundos de que Ele, que já veio ao mundo e está no meio de nós, seja por nós
reconhecido e acolhido como nosso Salvador, Ele que, de novo, há de vir e por
quem
LEITURA II 1 Cor 1, 3-9: O
Advento começa por ser o tempo litúrgico especialmente voltado para a última
vinda do Senhor. É o tempo da expectativa, vivido na esperança, aguardando a
aparição gloriosa do Senhor, que virá coroar o tempo da Igreja com a glória da
sua ressurreição. É, portanto, para esta Igreja tempo de vigilância, para que o
Dia do Senhor a encontre irrepreensível.
EVANGELHO Mc
13, 33-37: A
vigilância, já apontada na leitura anterior, é agora inculcada, com todo o
rigor, pelo próprio Senhor Jesus. Esta vida é como longa vigília, com os seus
tempos sucessivos (as quatro vigílias da noite referidas no texto) aguardando o
sol nascente – Cristo – que vem do alto, como todas as manhãs recordamos na
Hora de Laudes. A solenidade do Natal, a que o Advento nos conduzirá, vem, em
cada ano, antecipar simbolicamente aquela vinda gloriosa do Senhor no último
dia, o dia que nos introduz na “vida do mundo que há de vir”.
AGENDA
DO DIA
09.00 horas: Missal em Montalvão
09.30 horas: Missa em
Amieira do Tejo
90.30 horas: Missa no
Arneiro
10.30 horas: Missa em
Arez
10.30 horas: Missa no
Cacheiro
10.45 horas: Missa em
Tolosa
11.30 horas Missa em
Nisa
12.00 horas: Missa em
Alpalhão
12.00 horas: Missa em Gáfete
*Este
esquema de horário vai-se manter até que a gravidade da epidemia o justifique
AVISO:
Devido às novas medidas de combate à pandemia da covid-19,
resultantes do Decreto Presidencial que prorroga por mais 15 dias o estado de
emergência em Portugal, e, infelizmente, a elevação do Concelho de Nisa para o
estado de "Risco Muito elevado", por se verificarem entre 480 e 960
casos por cada 100.000 habitantes, obriga a cada um de nós a consciencialização
cívica para o rigoroso cumprimento das medidas que irão entrar em vigor a
partir das 00h00 de 24 de novembro. Na sequência desta realidade, os serviços pastorais na zona
pastoral de Nisa sofrem também alteração de horário nalgumas paróquias, principalmente, no
que diz respeito às missas de tarde aos fins-de-semana.
************
A
VOZ DO PASTOR:
O PIRELIÓFORO DO PADRE HIMALAIA E O TIO
SAM...
Porque já o fiz nesta semana, hoje vou fugir
às temáticas habituais para falar dum cientista e inventor que nasceu em
Cendufe, Arcos de Valdevez, Viana do Castelo. Chamava-se Manuel António Gomes.
Sem recursos próprios e parcos apoios, se os craques da ciência em Portugal não
abundavam, ele esteve na linha da frente da investigação científica da época,
com reconhecimento da comunidade científica internacional pelas suas visões
pioneiras e revolucionárias, como precursor dos atuais equipamentos
fotovoltaicos, das energias renováveis, do desenvolvimento sustentável. E já lá
vão mais de cem anos!...
Foi um dos sete filhos de uma família de
pequenos agricultores de minifúndio em socalcos. Como não podia fugir à sina do
tempo, do lugar e das suas circunstâncias existenciais, trabalhou no campo e
fez os primeiros estudos na escola local, mais propriamente em Souto. Aos 15
anos, em 1882, ingressou no Seminário de Braga. Sendo de elevada altura, os
seus colegas logo lhe tiraram as medidas e o alcunharam de Himalaia, e assim
ficou conhecido até hoje. No Seminário, para além das temáticas letivas, a
biblioteca, que havia sido recheada pelo Arcebispo de então, era o seu refúgio.
Vivia apaixonado por saber o mais possível sobre as ciências naturais, os
avanços tecnológicos, magicar e fazer experiências. Era ave rara!... Presumo
que o seu abanar de asas produzisse forte ventania nos nervos dos formadores
que não lhe terão feito a vida fácil. E vice-versa, pois amor com amor se paga,
diz quem sabe!...
Chegou a Padre, foi ordenado em 26 de Julho
de 1891. Aos 36 anos de idade, porém, o Padre Himalaia tornou-se uma
celebridade badalado por esse mundo fora pelos seus inventos e artigos
publicados nos principais jornais e revistas. Correu mundo, visitou algumas das
principais universidades, laboratórios e instituições científicas do tempo.
Contactou com professores de renome e com alguns dos principais cientistas.
Frequentou universidades e tudo lhe interessava: matemática, química, medicina,
botânica médica, técnicas de radiestesia, estruturas metálicas, unidades
industriais de tecnologia avançada no domínio da metalomecânica e da fundição,
fornos elétricos de altas temperaturas, fotometria, radiação solar e faíscas
elétricas, temáticas relacionadas com a agricultura e a nutrição, a irrigação e
barragens hidroelétricas. Interessou-se por explosivos, como a himalaíte,
registou várias patentes, fez prospeção de minérios, dedicou-se à reciclagem no
fabrico de fertilizantes derivados do aproveitamento de esgotos. Defendeu o
naturismo e as medicinas naturais sobretudo à base da fitoterapia e da
hidroterapia, desenvolveu o conceito de ecosofia, defendeu a saúde preventiva,
uma espécie de "profilaxia social" à base do ser e não tanto do
produzir e ter. Inventou, criou, ensinou, entrou em projetos nacionais e
internacionais, apresentou numerosas comunicações, publicou trabalhos,
desenvolveu teorias ecológicas, participou em múltiplos debates e proponha
ideias inovadoras.
Membro da Academia das Ciências, apresentou
comunicações sobre as mais diversas matérias, desde a agricultura, a economia e
a política energética até às questões de sismologia e construção antissísmica.
Defendia um plano de aproveitamento das energias renováveis com a construção de
açudes, represas e albufeiras para irrigação e hidroeletricidade, apontava o
lugar para a construção de centrais hidroelétricas, o uso futuro da energia das
marés e da energia eólica e o aproveitamento da energia geotérmica dos geysers.
O ordenamento do território e a florestação também lhe mereceram atenção. Em
tempos de estiagem, chegou a propor o uso de canhões para provocar a chuva e
fez experiências, mas, devido aos custos e não sei se também pelos resultados,
o projeto ficou pelo caminho. Sempre motivado pelas inovações no campo da
energia solar, esteve em Paris quando se preparava a Exposição Universal e se
construía a Torre Eiffel, onde também procurava apoios para construir o seu
principal invento a que deu o nome de Pyrheliophoro, do grego: pyr (fogo) +
helios (sol) + phoros (portador) = o que traz o fogo do sol. “O engenho
consistia, num espelho parabólico, com uma superfície refletora de 80 metros
quadrados, formado por 6177 pequenos espelhos que refletiam a luz do Sol numa
cápsula refratária, que funcionava como um recipiente, e onde se colocavam os
materiais a fundir. O conjunto estava montado numa enorme armação em aço de 13
metros de altura, que acompanhava os movimentos do Sol mediante um mecanismo de
relojoaria”.
Uma das versões do invento foi apresentada na
Tapada da Ajuda, em Lisboa. Foi visitada pela fina flor da sociedade científica
de Portugal, pouca, pelos vistos. O próprio rei e os espiões do fracasso, não
do futuro, lá se apresentaram com olhos de lince a apreciar a geringonça solar
já que a política nem sonhada era. A coisa, porém, não correu bem! E quem não
era capaz de nada, não soube apreciar o alcance daquele embrião, logo o
desvalorizou com tesouradas viperinas na casaca do seu angustiado autor. No
entanto, se o aparelho encaprichou e não trouxe o fogo do sol, o homem não
desistiu, bem haja por isso.
Em 1904 carrega com o invento para o Pavilhão
Português na Exposição Universal de Saint-Louis, nos Estados Unidos. O aparelho
logo se tornou o centro das atenções daquela feira mundial com cerca de 500
pavilhões e visitada por milhares de pessoas. Mais do que isso: mereceu o
grande prémio e mais duas medalhas de ouro e uma de prata, com um diploma
assinado pelo Presidente Theodore Roosevelt. A imprensa mundial destacou e elogiou
o invento, alguns deram-lhe a primeira página. Aos interessados na compra,
entre os quais haveria japoneses, Himalaia não quis vender o aparelho, mas
também não o trouxe de regresso a casa. Talvez assolapados sob a capa de sérias
e boas pessoas, também por lá se passeariam os amigos do alheio que, de dedo em
riste, deram jus à frase de James Flagg na nova versão do tio Sam: “I Want
You”, eu quero-te, eu quero você!... E foi-se, adeus geringonça!... Não sei se
serão os descendentes dessa estirpe aqueles de quem o agora Presidente se
queixa de o terem afastado do solário da Casa Branca, ahahahah!...
O pobre Padre regressou triste, nunca mais se
dedicou à energia solar e ao Pirelióforo. É de prever que outros o tivessem
feito... Li, e vá-se lá saber a verdade!, mas li que, depois da primeira Grande
Guerra também correu (boato, com certeza!?), mas correu que os planos do seu
invento para “bombardear as nuvens” e fazer chover, também teriam sido
“desviados” e usados pelos alemães na construção de armas de guerra para
bombardear noutro sentido, um sentido nada agrícola nem ecológico nem
sustentável.
Depois de todas estas andanças, com encontros
e desencontros, o Padre Himalaia, porque o sonho lhe comandava a vida, ainda se
empenhou noutras aventuras. No entanto, doente, sem apoios pátrios e recursos
financeiros, em finais de 1932, veio para junto do seu irmão Gaspar, também
sacerdote e Pároco na vizinha paróquia da sua terra natal, em São Paio de
Jolda, onde ainda se conservam alguns dos seus manuscritos. Finalmente, acabou
por aceitar o lugar de capelão do Asilo de Velhos e Entrevados da Caridade, na
cidade de Viana do Castelo. E se nasceu a 9 de dezembro de 1868, em dezembro
faleceu, no dia 21 de 1933, aos 65 anos de idade. A fama já tinha passado, a
sua morte não provocou notícia em que se tropeçasse, e se foi a sepultar no
cemitério da sua terra natal, em Cendufe, não houve palmas nem flores da sua
lusitana pátria.
Embora haja alguns estudos sobre ele, Jacinto
Rodrigues, Professor da Universidade do Porto, publicou, em 1999, “A
Conspiração Solar do Padre Himalaia”, um estudo atento que veio trazer ao de
cima o talento deste homem, a importância dos seus inventos e aquela verdade
que Cristo nos lembrou: um profeta só não é estimado na sua pátria. Um grupo de
amigos – a Associação Padre Himalaya - continua a soprar as cinzas do
esquecimento a que este cientista foi votado para que surja qual fénix
renascida e seja reconhecido o seu génio e transmitida a sua obra. Há também um
filme documentário de 2004, “A Utopia do Padre Himalaya”, do realizador Jorge
António, baseado na obra de Jacinto Rodrigues. Na vila dos Arcos de Valdevez
existe um monumento em sua homenagem da autoria do escultor José Rodrigues, e,
na marginal urbana do Rio Vez, um busto, da autoria de Eduardo Tavares. No
centenário do seu nascimento, houve comemorações a que presidiu o Arcebispo de
Braga, Dom Francisco Maria da Silva, tendo-se inclusive deslocado ao cemitério
de Cendufe onde também foi descerrado um busto do Padre Himalaia. São, de
facto, os conterrâneos e amigos a bracejar para que este cientista e visionário
itinerante não seja esquecido na história pátria. Também estou a dar o meu
empurrãozinho para aguçar o apetite do leitor a que, pelo menos, abra a
Wikipédia ou outras fontes à mão do teclado, pois irá gostar de ler.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 27-11-2020.
Sem comentários:
Enviar um comentário