PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta, 31 de maio de 2019
Sexta da VI semana de Páscoa
Ofício da festa
SEXTA-FEIRA
da semana VI
Visitação de Nossa Senhora – FESTA
Branco – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. de Nossa Senhora.
L 1 Sof 3, 14-18 ou Rom 12, 9-16b; Sal Is 12, 2. 3-4bcd. 5-6
Ev Lc 1, 39-56
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese de Beja – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – Visitação de Nossa Senhora – FESTA
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. José Francisco Sanches Alves, Arcebispo Emérito de Évora (1998).
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria – Visitação de Nossa Senhora – SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus, Padroeira da Congregação – SOLENIDADE
* Na Sociedade Missionária da Boa Nova – Nossa Senhora da Boa Nova – FESTA
* Na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus – I Vésp. de S. Aníbal Maria de França.
Branco – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. de Nossa Senhora.
L 1 Sof 3, 14-18 ou Rom 12, 9-16b; Sal Is 12, 2. 3-4bcd. 5-6
Ev Lc 1, 39-56
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese de Beja – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – Visitação de Nossa Senhora – FESTA
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. José Francisco Sanches Alves, Arcebispo Emérito de Évora (1998).
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria – Visitação de Nossa Senhora – SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus, Padroeira da Congregação – SOLENIDADE
* Na Sociedade Missionária da Boa Nova – Nossa Senhora da Boa Nova – FESTA
* Na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus – I Vésp. de S. Aníbal Maria de França.
VISITAÇÃO DE NOSSA
SENHORA
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Salmo 65,
16
Servos do Senhor, vinde e ouvi:
vou contar-vos tudo o que Ele fez por mim. (T. P. Aleluia.)
Diz-se o Glória
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que inspirastes à Virgem Santa Maria
o desejo de visitar Santa Isabel,
levando consigo o vosso Filho Unigénito,
tornai-nos dóceis à inspiração do Espírito Santo,
para podermos cantar sempre com ela as vossas maravilhas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Sof 3, 14-18
«O Senhor, rei de Israel, está no meio de ti»
Leitura da Profecia de Sofonias
Servos do Senhor, vinde e ouvi:
vou contar-vos tudo o que Ele fez por mim. (T. P. Aleluia.)
Diz-se o Glória
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que inspirastes à Virgem Santa Maria
o desejo de visitar Santa Isabel,
levando consigo o vosso Filho Unigénito,
tornai-nos dóceis à inspiração do Espírito Santo,
para podermos cantar sempre com ela as vossas maravilhas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Sof 3, 14-18
«O Senhor, rei de Israel, está no meio de ti»
Leitura da Profecia de Sofonias
Clama jubilosamente, filha de Sião;
solta brados de alegria, Israel.
Exulta, rejubila de todo o coração, filha de Jerusalém.
O Senhor revogou a sentença que te condenava,
afastou os teus inimigos.
O Senhor, Deus de Israel, está no meio de ti
e já não temerás nenhum mal.
Naquele dia, dir-se-á a Jerusalém:
«Não temas, Sião,
não desfaleçam as tuas mãos.
O Senhor teu Deus está no meio de ti,
como poderoso salvador.
Por causa de ti, Ele enche-Se de júbilo,
renova-te com o seu amor,
exulta de alegria por tua causa,
como nos dias de festa».
Afastei para longe de ti a desventura,
a humilhação que te oprimia, Jerusalém.
Palavra do Senhor.
Em vez da leitura precedente, pode utilizar-se a seguinte:
LEITURA I Rom 12, 9-16b
«Acudi com a vossa parte às necessidades dos cristãos;
praticai generosamente a hospitalidade»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos:
Seja a vossa caridade sem fingimento.
Detestai o mal e aderi ao bem.
Amai-vos uns aos outros com amor fraterno;
rivalizai uns com os outros na estima recíproca.
Não sejais indolentes no zelo, mas fervorosos no espírito;
dedicai-vos ao serviço do Senhor.
Sede alegres na esperança,
pacientes na tribulação,
perseverantes na oração.
Acudi com a vossa parte às necessidades dos cristãos;
praticai generosamente a hospitalidade.
Bendizei aqueles que vos perseguem;
abençoai e não amaldiçoeis.
Alegrai-vos com os que estão alegres,
chorai com os que choram.
Vivei em harmonia uns com os outros.
Não aspireis às grandezas,
mas conformai-vos com o que é humilde.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Is 12, 2.3-4bcd.5-6 (R. 6b)
Refrão: Exultai de alegria,
porque é grande no meio de vós o Santo de Israel.
Deus é o meu Salvador,
Tenho confiança e nada temo.
O Senhor é a minha força e o meu louvor.
Ele é a minha salvação.
Tirareis água com alegria das fontes da salvação.
Agradecei ao Senhor, invocai o seu nome;
anunciai aos povos a grandeza das suas obras,
proclamai a todos que o seu nome é santo.
Cantai ao Senhor, porque Ele fez maravilhas,
anunciai-as em toda a terra.
Entoai cânticos de alegria, habitantes de Sião,
porque é grande no meio de vós o Santo de Israel.
ALELUIA cf. Lc 1, 45
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bendita sejais, ó Virgem Santa Maria,
que acreditastes na palavra do Senhor. Refrão
EVANGELHO Lc 1, 39-56
«Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naqueles dias,
Maria pôs-se a caminho
e dirigiu-se apressadamente para a montanha,
em direção a uma cidade de Judá.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,
o menino exultou-lhe no seio.
Isabel ficou cheia do Espírito Santo
e exclamou em alta voz:
«Bendita és tu entre as mulheres
e bendito é o fruto do teu ventre.
Donde me é dado
que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?
Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos
a voz da tua saudação,
o menino exultou de alegria no meu seio.
Bem-aventurada aquela que acreditou
no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito
da parte do Senhor».
Maria disse então:
«A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas,
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência para sempre».
Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses
e depois regressou a sua casa.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, que aceitastes com agrado
a caridade da Virgem Maria, Mãe do vosso Filho,
aceitai também estes dons que Vos oferecemos
e transformai-os para nós em sacrifício de salvação.
Por Nosso Senhor.
Prefácio de Nossa Senhora II [e na visitação]: p. 487
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Lc 1, 48-49
Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada,
porque o Senhor fez em mim maravilhas
e santo é o seu nome. (T. P. Aleluia.)
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que a vossa Igreja Vos glorifique
pelas maravilhas que realizastes em favor dos vossos fiéis
e, assim como São João Baptista exultou
ao pressentir o Salvador ainda oculto,
também o vosso povo O reconheça com alegria
sempre vivo neste sacramento.
Por nosso Senhor.
«Nunca se é demasiado
velho para estabelecer um novo objetivo ou para sonhar uma nova realidade»
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
10.30 horas: Missa no
Lar de Tolosa
11.30 horas: Missa na
Santa Casa de Montalvão
17.30 horas: Oração do
Terço em Gáfete
17.30 horas: Oração do
Terço em Tolosa
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
18.30 horas: Oração do
terço em Alpalhão
21.00 horas: Oração do
terço em Nisa: Encerramento do mês de maria
21.00 horas: Procissão
em Arez.
A VOZ DO PASTOR
CUIDADO, NÃO SUJE OS SAPATOS!...
Sim, cuidado com o esterco do diabo, não se deixe sujar nem se escandalize,
é palavra de santo!... Mas convenhamos que algum desse esterco até faz jeito.
Inclusive faz falta em pé de meia, sobretudo quando sabemos que o diabo anda
por aí à solta a gerar corruptos, agiotas, onzenários, avaros e trapaceiros com
a conivência de bancos públicos que emprestam milhões aos bens falantes, sem
avaliar riscos, e negam uns tostões aos de mãos calejadas, regra geral gente
séria e de palavra honrada. Ser radicalmente alérgico a tal esterco é tolice,
lá isso é, é não fechar bem a gaveta. Essa coisa tão desconsiderada quão amada
e que se dá pelo nome de grana, pataca, massa, pilim, caroço, milho, guita,
bago, cacau, papel, prata, pasta, arame, chapa, carcanhol - e mais o leitor
acrescentará! -, essa coisa é aquilo com que se compram os melões de Almeirim,
os pepinos não sei de onde, a sericaia com ameixa de Elvas, a tigelada da
Sertã, a palha de Abrantes, como dantes, as amêndoas de Portalegre, o maranho,
o bucho e o borrego estonado de Oleiros, as fraldas para o bebé, a bengala para
os mais sabidos... Sem isso, estando nas lonas ou tesos, sem cheta, não se pode
abrir, de quando em vez, os cordões à bolsa, nem apaziguar o ser humano, nem
alegrar uma família que se olha com fome em tristeza e dor. Pior ainda quando
tal flagelo brota da indigência e da miséria. Sim, o andar constantemente de
mãos a abanar faz ter a sensação de andar sempre com a corda ao pescoço,
humilha, retrai, tira a liberdade, exclui da participação social!
No entanto, uma coisa é ter o necessário para viver com dignidade, outra
coisa é a ganância e o lucro à custa da falsa fraternidade entre os homens e os
povos, à custa da avidez pelos recursos da natureza, à custa da exploração e da
corrupção que não se importa de esmagar, descartar e destruir até mesmo esta
nossa casa comum, a criação, a natureza. Mas nada de novo sobre a face da
terra. Cristo veio-nos alertar, deu a vida por nós e pediu-nos mudança de
coração. No entanto, virando-Lhe as costas e auto elevados, em pés de barro,
como os maiores, tornamo-nos petulantes em dureza do coração e continuamos a
ser “um povo de cabeça dura” (Ex 32,9). No século IV, Santo Ambrósio de Milão
já se insurgia contra os alambazados: “Quantos são sacrificados nos preparos da
vossa alegria? Avidez nefasta; nefasta sumptuosidade. Este caiu dum telhado
quando erguia celeiros maiores para as vossas colheitas. Aquele tombou do alto
duma árvore quando colhia as uvas que dela pendem para produzir vinhos dignos
do teu banquete. Outro ainda afogou-se quando no mar procurava o peixe ou as
ostras que temias viessem a faltar à tua mesa... Aquele, que por acaso te
desagradou, foi vergastado até à morte diante dos teus olhos, salpicando com o
sangue derramado os teus festins. Houve até um rico que ordenou que lhe
trouxessem à mesa a cabeça dum pobre profeta; não encontrou melhor forma de
favorecer uma dançarina do que ordenar a morte de um pobre”.
Vem tudo isto a propósito duma iniciativa que o Papa Francisco, com olhar
profético sobre o mundo e a humanidade de hoje, resolveu anunciar no princípio
deste mês de maio. É uma iniciativa de se lhe tirar o chapéu, uma iniciativa
inédita, na esperança de poder contribuir para a mudança da atual economia e da
economia do amanhã. Ele não desiste de bater na mouche. Já na sua viagem
apostólica à Bolívia, por exemplo, afirmava: “Hoje, a comunidade científica
aceita aquilo que os pobres já há muito denunciam: estão a produzir-se danos
talvez irreversíveis no ecossistema. Está-se a castigar a terra, os povos e as
pessoas de forma quase selvagem. E por trás de tanto sofrimento, tanta morte e
destruição, sente-se o cheiro daquilo que Basílio de Cesareia – um dos
primeiros teólogos da Igreja – chamava «o esterco do diabo»: reina a ambição
desenfreada de dinheiro. É este o esterco do diabo. O serviço ao bem comum fica
em segundo plano. Quando o capital se torna um ídolo e dirige as opções dos
seres humanos, quando a avidez do dinheiro domina todo o sistema
socioecónomico, arruína a sociedade, condena o homem, transforma-o em escravo,
destrói a fraternidade inter-humana, faz lutar povo contra povo e até, como
vemos, põe em risco esta nossa casa comum, a irmã e mãe terra”.
Consciente de que os jovens “são capazes de escutar com o coração os
gritos cada vez mais angustiantes da Terra e dos seus pobres”; com a certeza de
que os jovens sabem “sonhar e começar a construir, com a ajuda de Deus, um
mundo mais justo e mais belo”; acreditando que "as universidades, empresas
e organizações são laboratórios de esperança para novas formas de compreender a
economia e o progresso, combater a cultura do desperdício, dar voz a quem não
tem nenhuma e propor novos estilos de vida"; convidando para esse encontro
"alguns dos melhores especialistas em ciências económicas, assim como
empresários que já estão comprometidos a nível mundial com uma economia
coerente com este ideal", o Papa Francisco convocou estudantes e jovens
economistas, empreendedores e empreendedoras de todo o mundo, jovens que tenham
a coragem de ser "protagonistas da mudança", para um encontro a
realizar em março de 2020, em Assis, Itália. O seu principal objetivo é dar
início a um modelo económico "diferente, que permita às pessoas viver e
não matar, incluir e não excluir, humanizar e não desumanizar, cuidar da
Criação e não depredar".
A iniciativa terá o nome de "Economia de Francisco", em homenagem
a São Francisco de Assis que se despojou “de toda a mundanidade”, se fez “pobre
com os pobres” e deu origem a uma visão económica que “pode dar esperança ao
nosso futuro, solucionar os problemas estruturais da economia mundial,
beneficiar não só os mais pobres, mas toda a humanidade”. De facto, precisam-se
“modelos de crescimento capazes de garantir o respeito pelo ambiente, o
acolhimento da vida, o cuidado da família, a equidade social, a dignidade dos
trabalhadores, os direitos das futuras gerações”. Este apelo da “gravidade dos
problemas” desafia a “promover em conjunto”, através de um “pacto comum”, um
processo de “mudança global”, concretizado por todos os jovens,
independentemente do credo e das nacionalidades, “unidos pelo ideal da
fraternidade, atento sobretudo aos pobres e aos excluídos”. Tal apelo reclama
incrementar “um novo modelo económico”, que se baseie na “cultura da comunhão”,
na “fraternidade e na equidade”. E “todos, mesmo todos” somos chamados a “mudar
esquemas mentais e morais” em ordem ao bem comum, afirma Francisco.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 24-05-2019.
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