PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda, 20 de maio de 2019
Segunda da V semana de Páscoa
Ofício da féria
SEGUNDA-FEIRA
da semana V
S. Bernardino de Sena,
presbítero – MF
Branco – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.
L 1 Act 14, 5-18; Sal 113 B (114), 1-2. 3-4. 15-16
Ev Jo 14, 21-26
* Na Ordem Franciscana – S. Bernardino de Sena, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Bernardino de Sena, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Congregação das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo e na Congregação dos Missionários do Verbo Divino – B. Josefa Stenmanns, Co-fundadora da Congregação – FESTA
* Na Congregação Salesiana (Évora) – Aniversário da Dedicação da igreja de Nossa Senhora Auxiliadora – SOLENIDADE.
Branco – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.
L 1 Act 14, 5-18; Sal 113 B (114), 1-2. 3-4. 15-16
Ev Jo 14, 21-26
* Na Ordem Franciscana – S. Bernardino de Sena, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Bernardino de Sena, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Congregação das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo e na Congregação dos Missionários do Verbo Divino – B. Josefa Stenmanns, Co-fundadora da Congregação – FESTA
* Na Congregação Salesiana (Évora) – Aniversário da Dedicação da igreja de Nossa Senhora Auxiliadora – SOLENIDADE.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a vida pelas suas ove¬lhas e Se entregou à morte pelo seu rebanho. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num único desejo, fazei que o vosso povo ame o que mandais e espere o que prometeis, para que, no meio da instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 14, 5-18
«Vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos
e voltar-vos para o Deus vivo»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a vida pelas suas ove¬lhas e Se entregou à morte pelo seu rebanho. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num único desejo, fazei que o vosso povo ame o que mandais e espere o que prometeis, para que, no meio da instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 14, 5-18
«Vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos
e voltar-vos para o Deus vivo»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, surgiu em Icónio um movimento, da parte dos pagãos e dos judeus, com os seus chefes, para maltratar e apedrejar Barnabé e Paulo. Conscientes da situação, estes refugiaram-se nas cidades da Licaónia, Listra, Derbe e seus arredores, onde começaram a anunciar a boa nova. Havia em Listra um homem inválido dos pés, coxo de nascença, que nunca tinha podido andar. Um dia em que escutava as palavras de Paulo, este fixou nele os olhos e, vendo que tinha fé para ser curado, disse-lhe com voz forte: «Levanta-te e põe-te direito sobre os pés». Ele levantou-se e começou a andar. Ao ver o que Paulo tinha feito, a multidão exclamou em licaónico: «Os deuses tomaram forma humana e desceram até nós». A Barnabé chamavam Zeus e a Paulo Hermes, porque era este que falava. Então o sacerdote do templo de Zeus, que estava à entrada da cidade, trouxe touros e grinaldas para as portas do templo e, juntamente com a multidão, pretendia oferecer-lhes um sacrifício. Quando souberam isto, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as túnicas e precipitaram-se para a multidão, clamando: «Amigos, que fazeis? Nós somos homens como vós e vimos anunciar-vos que deveis abandonar estes ídolos e voltar-vos para o Deus vivo, que fez o céu, a terra e o mar e tudo o que neles existe. Nas gerações passadas, permitiu que todas as nações seguissem os seus caminhos. Mas nem por isso deixou de dar testemunho da sua generosidade, concedendo-vos do céu as chuvas e estações férteis, para saciar de alimento e felicidade os vossos corações». Com estas palavras, a custo impediram a multidão de lhes oferecer um sacrifício.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 113 B (115), 1-2.3-4.15-16 (R. 1b)
Refrão: Glória, Senhor, ao vosso nome! Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Não a nós, Senhor, não a nós,
mas ao vosso nome dai glória,
pela vossa misericórdia e fidelidade,
porque diriam os povos: «Onde está o seu Deus?» Refrão
O nosso Deus está no céu,
faz tudo o que Lhe apraz.
Os ídolos dos gentios são ouro e prata,
são obra das mãos dos homens. Refrão
Bendito seja o Senhor,
que fez o céu e a terra.
O céu é a morada do Senhor;
a terra, deu-a aos filhos dos homens. Refrão
ALELUIA Jo 14, 26
Refrão: Aleluia Repete-se
O Espírito Santo vos ensinará todas as coisas
e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Refrão
EVANGELHO Jo 14, 21-26
«O Paráclito que o Pai enviará em meu nome
vos ensinará todas as coisas»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre, esse realmente Me ama. E quem Me ama será amado por meu Pai e Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele». Disse-Lhe Judas, não o Iscariotes: «Senhor, como é que Te vais manifestar a nós e não ao mundo?» Jesus respondeu-lhe: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou. Disse- vos estas coisas, enquanto estava convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Subam à vossa presença, Senhor, as nossas orações e as nossas ofertas. de modo que, purificados pela vossa graça, possamos participar dignamente nos sacramentos da vossa misericórdia. Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 14, 27
Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz, diz o Senhor.
Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor Deus todo-poderoso, que em Cristo ressuscitado nos renovais para a vida eterna, multiplicai em nós os frutos do sacramento pascal e infundi em nossos corações a força do alimento que nos salva. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A confissão dos
pecados é uma proclamação da Boa Nova: A proclamação de que há um caminho de
regresso após as nossas quedas, que há
cura e recuperação após o desânimo».
Wiston T
Smith
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Atos 14, 5-18: Estamos
hoje durante o percurso da primeira viagem missionária de S. Paulo, feita
conjuntamente com S. Barnabé, e estamos em plena Ásia Menor, a Turquia atual, e
na cidade de Listra, terra de pagãos. O ponto de partida para os evangelizar
foi uma cura miraculosa; mas essa evangelização não se ficou pelo
extraordinário da cura, pelo milagre. A cura foi um “sinal”: a palavra dos
Apóstolos fez a catequese a partir desse sinal. Os Apóstolos procuram ir até a
anunciar-lhes o Deus verdadeiro, a partir da experiência que eles agora eram
capazes de ter da ação de Deus no meio de si.
Jo
14, 21-26: A união entre Jesus Cristo e os cristãos
vai ser maior depois da sua morte do que o havia sido antes. Os cristãos
mostrarão que O amam guardando os seus mandamentos, sobretudo o mandamento do
amor fraterno; e o Senhor, que está agora no Pai, vai manifestar-Se-lhes na
intimidade profunda do coração, na fé, na esperança e na caridade. Mas toda
esta ação divina junto dos homens será fruto do Espírito Santo, o Defensor, o Paráclito,
que os discípulos hão de receber no Pentecostes.
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes
que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de
coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
14.30 horas: Funeral
em Tolosa
16.30 horas: Oração do
terço na Amieira
18.30 horas: Oração do
ter em Alpalhão
18.30 horas: oração do
terço em Gáfete
21.00 horas: Oração do
terço em Nisa
A VOZ DO PASTOR
A PROPÓSITO MESMO QUE A DESPROPÓSITO
A
Igreja é constituída por quem ainda peregrina neste mundo em direção à Pátria
definitiva; por quem, após passar por esta vida, já contempla no Céu Deus uno e
trino; e por quem, tendo morrido na graça e na amizade de Deus, embora seguro
da sua salvação, ainda se purifica para entrar na alegria da bem-aventurança
eterna (cf. CIgC954/1023/1031). Entre os que ainda peregrinamos e os que já
adormeceram na paz de Cristo, existe uma verdadeira comunhão, uma comunhão reforçada
pela comunicação dos bens espirituais, uma comunhão que reclama o exercício da
verdadeira e mútua caridade fraterna. Os que estão no Céu são para nós um
exemplo e um estímulo, intercedem por nós, são um auxílio. Pelos que ainda se purificam, nós rezamos, é um dever de caridade e de justiça. A esta
purificação final dos que estão salvos a Igreja chama Purgatório. Acreditando nesta
comunicação de todos os membros do Corpo Místico de Cristo, a Igreja que ainda
peregrina por este mundo, de facto, sempre cultivou a memória dos defuntos.
Sempre ofereceu sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício
eucarístico, recomendando também, como sufrágio, a indulgência, a esmola e as
obras de penitência. Judas Macabeu, no início do século I antes de Cristo,
dizia que é coisa santa e salutar rezar pelos mortos e mandou oferecer um
sacrifício pelos pecados dos que tinham morrido, para que fossem libertados do
pecado (cf. 2Mac 12,46). O Concilio Vaticano II tornou presente esta nossa união
vital com os irmãos que já estão na glória celeste ou que, após a morte, sofrem
a purificação. E não se inibiu de voltar a propor a doutrina do II Concílio de Niceia,
do de Florença e do de Trento. (cf. LG50-51). Como não sabemos nem temos o
direito de julgar, é claro que rezamos por todos os que morrem, sabendo embora
que a oração só é sufrágio pelos fiéis defuntos, pelos defuntos que foram
fiéis, pelos que estão salvos, mas que ainda se purificam.
E
aqui está a minha questão. Sabemos que há quem reze muito pelos seus familiares
e amigos depois de eles terem morrido. Sabemos que há quem tenha muita devoção
e reze pelas benditas almas do Purgatório. E bem, é bom! No entanto, também acontece
que há quem, apesar de rezar muito pelos mortos, se esquece de rezar pelos
vivos e, não raro, até lhes faz a vida cara: “rezam pelos mortos e andam aos
pontapés aos vivos”. Não estou a dizer que não se deve rezar pelos mortos, deve,
sim, rezar pelos mortos é um dever de caridade e de justiça. Só estou a querer
questionar as nossas atitudes e a colocar “em dúvida académica” os possíveis frutos
dessa oração, para nós e para aqueles por quem rezamos. É que, como já
dissemos, essa oração é pelos fiéis defuntos, pelos defuntos que foram fiéis,
pelos defuntos que estão salvos. Na verdade, há muita gente com grande
dedicação aos outros, cuidando que nada lhes falte: companhia, cuidados de
higiene, medicação, alimentação, médico à cabeceira. Muito bem, é bom que assim
seja. Menos bom, porém, se permanecêssemos sossegados perante alguém que sempre
viveu, vive e se prevê venha a falecer, pelo menos aparentemente, sem
arrependimento, alimentando ódios e sentimentos de vingança, autoexcluindo-se,
definitivamente, da comunhão com os outros, com Deus rico em misericórdia e com
os bem-aventurados. Embora acreditemos que sempre possa haver, na hora da
morte, um momento de reconsideração e de conversão; embora saibamos que Deus é
rico em misericórdia e tem os Seus desígnios de amor; embora saibamos que Ele veio
para nos salvar e não quer que alguém se condene; embora acreditemos nisso, a
possibilidade de autoexclusão desta comunhão eterna existe: é aquilo que designamos
por “Inferno”.
A
propósito, a Mensagem de Fátima, que também engloba dimensões escatológicas, dimensões
que estão para além desta vida, usa formas de catequese muito vivas e concretas
sobre tal temática. E pede conversão individual, e pede oração e penitência
pela conversão dos pecadores, tal como Jesus, que morreu para nos salvar,
pediu. Na quarta Aparição, Nossa Senhora dizia aos Pastorinhos que há muita gente
que não se salva porque não há quem se sacrifique e reze por ela. Na Carta
Encíclica Mystici Corporis, Pio XII escrevia: “Tremendo mistério, e nunca assaz
meditado: Que a salvação de muitos depende das orações e dos sacrifícios
voluntários, feitos com esta intenção, pelos membros do corpo místico de Jesus
Cristo, e da colaboração que pastores e féis, sobretudo os pais e mães de
família, devem prestar ao divino Salvador” (MC43). E tantos são os cristãos
que, por preconceitos, respeito humano ou indiferença de quem os rodeia, morrem
sem apoio espiritual na hora da agonia, sem a celebração dos sacramentos e sem o
acompanhamento orante que purifique, reconforte e dê esperança!... Não será
melhor que, em vez de esperar que eles morram para depois lhes rezar pela alma,
não será melhor rezar por eles enquanto vivos e tudo fazer para que morram em
paz e na graça de Deus, em comunhão consigo próprios, com os outros e com Deus,
para depois, como defuntos que foram fiéis, usufruírem da oração da Igreja?
Claro que sim, é um dever de todos nós: “Saiba que aquele que reconduz um
pecador desencaminhado salvará a sua alma da morte e cobrirá uma multidão de
pecados” (Tiago 5, 20).
Santa
Rita de Cássia, teve um marido que não era flor que se cheirasse. Era-lhe
infiel no matrimónio, bebia demais, causava sofrimento em casa, fomentava
violência e rixas na cidade. Embora sofrendo, sempre ela se preocupava e rezava
pela conversão do marido que acabou por se converter, mudou de vida. Um dia,
porém, saindo para trabalhar, seu marido não voltou a casa. O seu passado ainda
pesava, fora assassinado por quem, tal como hoje, não acreditava na sua
conversão, por preconceitos, medos ou vinganças. Os dois filhos, que já eram
jovens, juraram vingar a morte do pai. Rita, porém, se tinha feito tudo para
converter o seu marido, pede agora ao Senhor que os filhos não cometam tal
crime, se convertam ao amor de Deus e ao perdão. E a graça aconteceu, perdoaram
ao assassino do pai. Acometidos de peste, ambos morreram em paz. Santa Rita de
Cássia é invocada como advogada das causas perdidas e dos impossíveis, ela
acreditava na força da oração e sempre teve a consciência do seu papel de
esposa, de mãe, de viúva e, depois, como religiosa agostiniana.
Santa
Mónica, ainda jovem, casou-se com Patrício, homem violento e pagão. Seu filho
mais velho, jovem inteligente e brilhante professor, levava vida leviana.
Mónica vivia preocupada com a conversão da sua família, não desistia de rezar e
de fazer tudo quanto estava ao seu alcance para ver a conversão de seu marido e
filho. Nunca se deixou abater pelas dificuldades sentidas. Seu marido
converteu-se, morreu santamente. Seu filho, igualmente, converteu-se já depois
do pai ter falecido, é Santo Agostinho, foi Bispo, é doutor da Igreja. Um dia, Mónica
disse a Agostinho: “... já nada espero deste mundo. Havia só uma razão pela
qual desejava prolongar um pouco mais esta vida: ver-te cristão católico, antes
de morrer. Deus concedeu-me esta graça de modo superabundante ...”.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 17-05-2019.
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