quinta-feira, 16 de maio de 2019





PARÓQUIAS DE NISA


Sexta, 17 de maio de 2019









Sexta da IV semana de Páscoa


Ofício da féria






SEXTA-FEIRA da semana IV

Branco – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. pascal.

L 1 Act 13, 26-33; Sal 2, 6-7. 8-9. 10-11
Ev Jo 14, 1-6


* Na Ordem Franciscana – S. Pascoal Bailão, religioso, da I Ordem – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Pascoal Bailão, religioso, da I Ordem – MF
* Na Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus – I Vésp. de S. Rafaela Maria.
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – I Vésperas de S. Estanislau Papczynski.



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 5, 9-10
Vós nos resgatastes, Senhor, com o vosso Sangue,
de todas as tribos, línguas, povos e nações,
e fizestes de nós, para Deus, um reino de sacerdotes. Aleluia.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fonte da liberdade e da salvação, ouvi a voz das nossas súplicas e fazei que vivam por Vós e em Vós encontrem a felicidade eterna aqueles que remistes pelo Sangue do vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Atos 13, 26-33
«Deus cumpriu a sua promessa, ressuscitando Jesus»


Leitura dos Atos dos Apóstolos
 
Naqueles dias, disse Paulo na sinagoga de Antioquia da Pisídia: «Irmãos, descendentes de Abraão e todos vós que temeis a Deus, a nós foi dirigida esta palavra da salvação. Na verdade, os habitantes de Jerusalém e os seus chefes não quiseram reconhecer Jesus, mas, condenando-O, cumpriram as palavras dos Profetas que se leem cada sábado. Embora não tivessem encontrado nada que merecesse a morte, pediram a Pilatos que O mandasse matar. Cumprindo tudo o que estava escrito acerca d’Ele, desceram-no da cruz e depuseram-n’O no sepulcro. Mas Deus ressuscitou-O dos mortos e Ele apareceu durante muitos dias àqueles que tinham subido com Ele da Galileia a Jerusalém e são agora suas testemunhas diante do povo. Nós vos anunciamos a boa nova de que a promessa feita a nossos pais, Deus a cumpriu para nós, seus filhos, ressuscitando Jesus, como está escrito no salmo segundo: ‘Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei’».
 
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 2, 6-7.8-9.10-11 (R. 7)
Refrão: Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

«Fui Eu quem ungiu o meu Rei
sobre Sião, minha montanha sagrada».
Vou proclamar o decreto do Senhor.
Ele disse-me: «Tu és meu filho, Eu hoje te gerei. Refrão

Pede-me e te darei as nações por herança
e os confins da terra para teu domínio.
Hás de governá-los com cetro de ferro,
quebrá-los como vasos de barro». Refrão

E agora, ó reis, tomai sentido,
atendei, vós que governais a terra.
Servi o Senhor com temor,
aclamai-O com reverência. Refrão


ALELUIA Jo 14, 6
Refrão: Aleluia Repete-se

Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor;
ninguém vai ao Pai senão por Mim. Refrão


EVANGELHO Jo 14, 1-6
«Eu sou o caminho, a verdade e a vida»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não se perturbe o vosso coração. Se acreditais em Deus, acreditai também em Mim. Em casa de meu Pai há muitas moradas; se assim não fosse, Eu vos teria dito que vou preparar-vos um lugar? Quando Eu for preparar-vos um lugar, virei novamente para vos levar comigo, para que, onde Eu estou, estejais vós também. Para onde Eu vou, conheceis o caminho». Disse-Lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais: como podemos conhecer o caminho?» Respondeu-lhe Jesus: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Acolhei benignamente, Senhor, os dons da vossa família e concedei-lhe o auxílio da vossa proteção, para que não perca as graças recebidas e alcance os bens eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Prefácio pascal


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Rom 4, 25
Cristo foi entregue à morte pelos nossos pecados
e ressuscitou para nossa justificação. Aleluia.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Guardai sempre, Senhor, com paternal bondade o povo que salvastes, para que se alegrem com a ressurreição do vosso Filho aqueles que foram redimidos pela sua paixão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.








«O homem é segundo aquilo em que acredita».







ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS: Atos 13, 26-33: As passagens da história da salvação recordadas pelo Apóstolo desde o principio deste discurso, apresenta-as ele hoje como tendo sido realizadas em Jesus no seu mistério pascal. É uma promessa que vem de longe, desde os tempos dos seus pais, os antigos patriarcas do povo de Deus, e que Deus cumpriu ao ressuscitar Jesus de entre os mortos. De facto, o mistério pascal é a síntese e o vértice para onde caminha toda a história da salvação.

Jo 14, 1-6: As grandes revelações da última Ceia, o tom direto das palavras de Jesus, são um belo testamento do seu Coração. No limite da sua vida terrena, quando os seus inimigos pensam ver tudo acabado, Jesus afirma-Se claramente como o caminho por onde os homens podem chegar ao Pai, e a sua morte é realmente a porta por onde passa este caminho, que os leva à vida..


REZANDO A PALAVRA


ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.






AGENDA DO DIA

18.00 horas; Oração do terço em Gáfete
18.00 horas: Missa na Igreja do Espírito Santo – Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.30 horas: Oração do terço em Alpalhão
21.00 horas: oração do terço em Nisa.







A VOZ DO PASTOR



MAIS ALÉM POR OUTROS MARES ADENTRO

Não vou pedir aos leitores que digam três vezes e muito depressa “três tristes tigres”. Embora possam experimentar, só os quero convidar a mergulhar em três importantes acontecimentos que nestes dias estamos a viver:

1 – Uma boa notícia

O Dia Internacional da Família está a bater à porta! Bem-haja quem tudo faz para ajudar a família! Tudo quanto ela, com ela e por ela se possa fazer e se faça é sempre muito pouco. Muita coisa se tem feito, é verdade, mas ela merece muito mais. A família, constituída por um homem e uma mulher e aberta aos filhos, é um valor necessário para os esposos, para os filhos, para a sociedade, para a própria ecologia humana integral. Uma sociedade que se limite a cuidar os efeitos sem ligar patavina às causas do que acontece, jamais terá saúde, será meter a cabeça na areia, gastará imenso tempo a trabalhar para aquecer. A saúde da sociedade é uma consequência da saúde da família. Embora sempre com o tema da família na baila, coabitamos com forças e mentalidades adversas à família. Tanta coisa que soa a “conversa da pires”, a “conversa de chacha” ou da treta! É uma cultura hipócrita comparável à dos falsos amigos: pela frente e em público, bate-se nas costas, elogia-se, aplaude-se. Logo em seguida, na esquina da curva, não se demora em fazer o manguito ao que se disse para logo trair, secundarizar, ferir de morte, matar. Embora haja muito de bom e a enaltecer, há legislações anti família. Há política habitacional anti família. Há trabalhadores com ordenados anti família. Há empregos a distâncias anti família. Há ideologias ditatoriais anti família. Há vícios, grosserias, graçolas e comportamentos anti família. Há conteúdos na comunicação social anti família. Há testemunhos de gente de referência anti família. Há falta de educação e de valores familiares. Há a perda de identidade e a crise de valores no interior das próprias famílias. Há um contexto aparentemente cultural a minimizar e a corroer a família. Fomos criados por amor para amar e ser amados, mas tantas vezes o amor não é amado nem respeitado!

2 – Se há vida há futuro

Na semana que integra o Dia Internacional da Família, o 15 de maio, todas as pessoas de boa vontade, em Portugal, celebram a Semana da Vida. Infelizmente, a consciência pessoal e social em relação à vida humana tem-se vindo a relaxar, tanto no respeito pela vida própria e alheia como na sua necessária qualidade e proteção. Quando a liberdade é absolutizada com critério individualista, quando deixa de reconhecer e respeitar a sua ligação com a verdade, quando a razão humana se fecha às evidências primárias de uma verdade objetiva e comum, quando isso acontece a pessoa entra no campo da subjetividade, da opinião ou do interesse egoísta e a liberdade esvazia-se do seu conteúdo originário, da sua vocação e dignidade, renega-se a si própria, autodestrói-se (cf. EV19). A decisão de privar um ser humano de viver a sua vida é sempre má, nunca é lícita. A vida não é convencional, não é negociável, não se pode descartar. Não se torna lícito ou moral destruir uma vida humana só porque maiorias parlamentares, contra o seu dever, deixam de respeitar a dignidade de toda a pessoa, fundamento da sadia convivência humana. Tais atitudes não são sinal de progresso nem conquista de liberdade. Mesmo que o discurso possa “assumir formas persuasivas em nome até da solidariedade, a verdade é que estamos perante uma objetiva “conjura contra a vida” em que se acham também implicadas Instituições Internacionais”. Estas ameaças contra a vida incluem “ameaças programadas de maneira científica e sistemática” (id17).

São João Paulo II afirmava que “Nada e ninguém pode autorizar que se dê a morte a um ser humano inocente, seja ele feto ou embrião, criança ou adulto, velho, doente incurável ou agonizante. E também a ninguém é permitido requerer este gesto homicida para si ou para outrem confiado à sua responsabilidade, nem sequer consenti-lo explicita ou implicitamente. Não há autoridade alguma que o possa legitimamente impor ou permitir” (id57). Por mais graves e dramáticas que sejam as razões invocadas, nunca elas podem “justificar a supressão deliberada de um ser humano inocente”, nem se pode querer esconder a verdadeira natureza de tal ato ou atenuar a sua gravidade na opinião pública.

3 – Arriscar com Ele e Por Ele 

Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida, veio ao nosso encontro e continua a fazer-se encontrado. Sem ferir a nossa liberdade, sem se impor nem gritar, aponta-nos caminhos, fala-nos aos ouvidos do coração.  Escutar e discernir o que Ele nos vai insinuando, é rasgar horizontes, é calcorrear o caminho que nos leva a fazer opções e a ter a coragem de arriscar, com confiança. Assim acontece quando alguém escolhe construir a vida no matrimónio, constituindo família. Assim acontece quando alguém sente fascínio pela vida consagrada. Assim acontece na vida laical, profissional, social e política.  Assim aconteceu junto ao mar da Galileia, quando Jesus, à hora de arrumar os cestos daquela pesca sem sucesso, Se faz encontrado, desafia os pescadores, faz-lhes um convite e deixa-lhes uma promessa. Entendendo o alcance da proposta de Jesus, logo deixam as suas seguranças, o seu pequeno mundo, as suas rotinas. Com total disponibilidade, arriscam aceitar o desafio de navegar por outros mares adentro, confiando na promessa do Senhor.

Esta semana, e sob a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Vocações, a Igreja une-se em oração pedindo ao Senhor que faça descobrir um verdadeiro projeto de amor para a vida de cada um, e que cada um tenha a coragem de arriscar com Ele e por Ele, sem medo, com confiança. Nesta semana, rezamos sobretudo pelas vocações ao ministério ordenado e à vida consagrada, sabendo, no entanto, que o terreno mais propício para que elas surjam é a própria família, aquelas famílias que vivem verdadeiramente a sua vocação matrimonial com alegria e esperança, respeitando a vida e ajudando os filhos a descobrir, na escuta, na oração e no discernimento, a sua própria vocação segundo o projeto de Deus.

Ajudemos a promover a família, celebremos e agradeçamos a vida, rezemos por muitas e santas vocações à vida laical, ao ministério ordenado, à vida matrimonial e à vida consagrada.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 10-05-2019.



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