PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta, 03 de maio de 2019
Sexta da II da
segunda semana de Páscoa
Ofício da festa
SEXTA-FEIRA
da semana II
S. Filipe e S. Tiago,
Apóstolos – FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Apóstolos.
L 1 1 Cor 15, 1-8; Sal 18 A (19), 2-3. 4-5
Ev Jo 14, 6-14
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição – Aniversário da fundação da Congregação (1871).
* Na Diocese de Santiago (Cabo Verde) – S. Tiago Menor, Apóstolo, Padroeiro principal – SOLENIDADE
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Chagas Gloriosas de Nosso Senhor Jesus Cristo – MO
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Apóstolos.
L 1 1 Cor 15, 1-8; Sal 18 A (19), 2-3. 4-5
Ev Jo 14, 6-14
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição – Aniversário da fundação da Congregação (1871).
* Na Diocese de Santiago (Cabo Verde) – S. Tiago Menor, Apóstolo, Padroeiro principal – SOLENIDADE
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Chagas Gloriosas de Nosso Senhor Jesus Cristo – MO
S. FILIPE e S. TIAGO,
Apóstolos
Nota
Histórica
Filipe,
nascido em Betsaida, foi discípulo de João Baptista e depois seguiu a Cristo.
Tiago, primo do Senhor, filho de Alfeu, foi bispo de Jerusalém; escreveu uma epístola; levou uma vida de grande mortificação e converteu à fé muitos judeus. Recebeu a coroa do martírio no ano 62.
Tiago, primo do Senhor, filho de Alfeu, foi bispo de Jerusalém; escreveu uma epístola; levou uma vida de grande mortificação e converteu à fé muitos judeus. Recebeu a coroa do martírio no ano 62.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Estes são os homens santos, que o Senhor escolheu com verdadeiro amor.
O Senhor deu-lhes a glória eterna. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que todos os anos nos alegrais
com a festa dos apóstolos São Filipe e São Tiago,
concedei-nos, por sua intercessão,
que sejamos associados à paixão e ressurreição do vosso Filho,
para chegarmos à contemplação da vossa glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 15, 1-8
«O Senhor apareceu a Tiago e depois a todos os Apóstolos»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Estes são os homens santos, que o Senhor escolheu com verdadeiro amor.
O Senhor deu-lhes a glória eterna. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que todos os anos nos alegrais
com a festa dos apóstolos São Filipe e São Tiago,
concedei-nos, por sua intercessão,
que sejamos associados à paixão e ressurreição do vosso Filho,
para chegarmos à contemplação da vossa glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 15, 1-8
«O Senhor apareceu a Tiago e depois a todos os Apóstolos»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Recordo-vos, irmãos, o Evangelho
que vos anunciei e que recebestes,
no qual permaneceis e pelo qual sereis salvos,
se o conservais como eu vo-lo anunciei;
aliás teríeis abraçado a fé em vão.
Transmiti-vos em primeiro lugar o que eu mesmo recebi:
Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras;
foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,
e apareceu a Pedro e depois aos Doze.
Em seguida apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez,
dos quais a maior parte ainda vive,
enquanto alguns já faleceram.
Posteriormente apareceu a Tiago e depois a todos os Apóstolos.
Em último lugar, apareceu-me também a mim,
como o abortivo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 18A (19A), 2-3.4-5 (R. 5a)
Refrão: A sua mensagem ressoou por toda a terra.
Os céus proclamam a glória de Deus
e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
O dia transmite ao outro esta mensagem
e a noite a dá a conhecer à outra noite.
Não são palavras nem linguagem
cujo sentido se não perceba.
o seu eco ressoou por toda a terra
e a sua notícia até aos confins do mundo.
ALELUIA Jo 14, 6b.9c
Refrão: Aleluia. Repete-se.
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor.
Filipe, quem Me vê, vê o Pai. Refrão
EVANGELHO Jo 14, 6-14
«Há tanto tempo estou convosco e não Me conheces?»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Eu sou o caminho, a verdade e a vida:
ninguém vai ao Pai senão por Mim.
Se Me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai.
Mas desde agora já O conheceis e já O vistes».
Disse-Lhe Filipe:
«Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta».
Respondeu-lhe Jesus:
«Há tanto tempo estou convosco
e não Me conheces, Filipe?
Quem Me vê, vê o Pai.
Como podes tu dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?
Não acreditas que Eu estou no Pai
e o Pai está em Mim?
As palavras que vos digo,
não as digo por Mim próprio,
mas é o Pai, permanecendo em Mim, que faz as obras.
Acreditai-Me:
Eu estou no Pai e o Pai está em Mim.
Acreditai ao menos pelas minhas obras.
Em verdade, em verdade vos digo:
Quem acredita em Mim
fará também as obras que Eu faço
e fará obras ainda maiores,
porque Eu vou para o Pai.
E tudo quanto pedirdes em meu nome, Eu o farei,
para que o Pai seja glorificado no Filho.
Se pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu a farei».
Palavra da salvação.
(Na Missa votiva só de S. Filipe, a Leitura I toma-se do dia 28 de Outubro.
Na missa votiva só de S. Tiago, o Evangelho toma-se do dia 28 de Outubro.)
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, os dons que Vos apresentamos
na festa dos apóstolos São Filipe e São Tiago
e dai-nos a graça de praticarmos sempre
a religião pura e sem mancha.
Por Nosso Senhor.
Prefácio dos Apóstolos I
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 14, 8-9
Senhor, mostrai-nos o Pai e isso nos basta.
Filipe, quem Me vê, vê o Pai. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Por esta comunhão nos santos mistérios,
purificai, Senhor, os nossos corações,
para que, juntamente com os apóstolos São Filipe e São Tiago,
contemplando-Vos em Cristo vosso Filho,
mereçamos alcançar a vida eterna.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«O que te fará feliz é seres feliz com aquilo que és
e não com aquilo que os outros acreditam que és»
Goldie Hawn
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
17.00 horas: Exposição
do Santíssimo em Alpalhão
17.00 horas: Reunião
do Apostolado da Oração de Nisa
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
AGENDA DA SEMANA
Segunda:
09.30
horas: Missa em Alpalhão
09.30
horas: Missa na Igreja Matriz de Nisa
11.00
horas: Missa no Santuário de Nossa Senhora da Graça
12.00
horas: Missa na Capela de Santo António em Arez
15.00
horas: Missa na Capela de Nossa Senhora da Arredonda, seguida de procissão
16.00
horas: Terço no santuário de Nossa Senhora da Graça
16.00
horas: Missa na Capela de Santo Amaro de Tolosa, seguida de procissão
Terça:
15.00
horas: Missa em Alpalhão
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
Quarta
17.00
horas: Missa em Gáfete
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
18.00
horas: Missa em Tolosa
Quinta
11.00
horas: Missa na c apela de S. Marcos de Gáfete, precedida de procissão
16.00
horas: Missa no Lar da santa Casa de Nisa
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
21.00
horas: Adoração em Nisa – Espírito Santo
Sexta:
17.00 horas: Exposição
do Santíssimo em Alpalhão
17.00 horas: Reunião
do Apostolado da Oração de Nisa
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
.
A VOZ DO PASTOR
O primeiro de maio é o Dia do Trabalhador. São José
Operário associa-se ao dia, é o seu patrono. É verdade que a pessoa não se
realiza sem trabalho, mesmo que este possa ser cansativo e nem sempre o
desejado. O trabalho, porém, não pode esquecer a pessoa, tornar-se-ia desumano.
Não é um absoluto, é um meio. É a pessoa que dá dignidade ao trabalho. Segundo
o Papa Francisco, o trabalho é
“a forma mais comum de cooperação que a humanidade gerou na sua história”. É
“uma forma de amor civil: não é um amor romântico nem sempre intencional, mas
verdadeiro, autêntico, que nos faz viver e levar o mundo para a frente”.
Olhando a situação atual, o Papa afirma que há quem tenha de trabalhar e não o
devia fazer porque é criança ou está doente, que há trabalhadores que são
descartados por doença ou em nome da eficiência, que há quem não lhe seja
reconhecido o direito a uma reforma justa, isto é, “nem muito pobre nem muito
rica. Pois as “aposentadorias de ouro” são uma ofensa ao trabalho, uma ofensa
tão grave como aquelas muito pobres que acentuam as desigualdades do tempo de
trabalho”. Além disso, não se inibe de dizer que é “uma sociedade insensata e
míope aquela que obriga os idosos a trabalhar por demasiado tempo e força uma
geração inteira de jovens a não trabalhar quando deveriam fazê-lo para si
mesmos e para todos. Quando os jovens estão fora do mundo do trabalho, às
empresas faltam energia, entusiasmo, inovação, alegria de viver, e estes são
bens comuns preciosos que tornam melhores a vida económica e a felicidade
pública”. E acrescenta: “é urgente um novo pacto social humano, um novo pacto
social para o trabalho, que diminua as horas de trabalho de quem está na última
fase laboral, a fim de criar trabalho para os jovens que têm o direito-dever de
trabalhar. O do trabalho é o primeiro dom dos pais e das mães aos filhos e às
filhas, é o primeiro património de uma sociedade. É o primeiro dote com o qual
os ajudamos a levantar voo para a vida adulta”.
Quando falamos de trabalhadores e de
trabalho, logo associamos os sindicatos. Ao
longo dos tempos, os sindicatos foram construindo a sua história e sempre
tiveram papel crucial na defesa da justiça social, dos direitos dos
trabalhadores, dos reformados, dos desempregados e das mulheres vítimas de
desigualdades sociais. Embora as suas lutas não sejam contra ninguém, mas a
favor de um bem justo e tendo em conta a real situação económica do país, essa
luta nunca foi fácil, mas faz parte de quem constata as situações de injustiça
e sonha na possibilidade de um mundo mais justo e mais humano. Assim, a liberdade sindical, a negociação coletiva, o
trabalho, o salário digno, a proteção social, o pleno emprego, a
segurança, a saúde laboral, os serviços públicos, são direitos que devem ser garantidos
sem que haja qualquer espécie de discriminação, o que exige luta, os sindicatos
sabem disso. Mas porque o mundo não deixa de mudar, os desafios continuam a ser
muitos e a reclamar novos modelos de desenvolvimento ambiental, social e
integral. Isto implica que os sindicatos também se cuidem e repensem, tendo
sempre como horizonte a centralidade da pessoa, não sejam “correia de
transmissão” de interesses partidários nem instrumento de briga para outros
fins que não o bem comum de toda a sociedade. O Dicastério para o Serviço do
Desenvolvimento Humano Integral, um novo organismo criado pelo Papa Francisco,
em tempos reuniu com mais de três centenas de representantes de diversos
organismos do movimento sindical internacional. Dessa reunião saiu uma Declaração conjunta onde se confirma a
centralidade da pessoa e o direito a um trabalho digno, com normas laborais
universais, objetivos e prioridades. Entende-se que o incremento da
automação, a individualização, a desigualdade, a ganância das corporações, os
baixos salários, a precariedade, o desemprego em massa, a pobreza e exclusão
põem em risco a casa comum. Para a Igreja, só a fé concretizada em obras é sinal
credível da seriedade com que se vive e celebra a fé. Alicerçada no Evangelho e
centrada na pessoa, ela tem na sua Doutrina Social um vasto e rico património
que o próprio movimento sindical internacional reconhece como valioso e até
pioneiro em muitos aspetos. Defende que os sindicatos são uma estrutura
indispensável na vida social e como instrumento de solidariedade. Mas foi
sobretudo a partir do início da sociedade industrial, com o Papa Leão XIII, que
a doutrina social da Igreja se começou a sistematizar.
Aos
Delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores, Francisco tornou
presente dois grandes desafios que o movimento sindical deve enfrentar e
vencer, se quiser continuar credível e eficiente na promoção do bem comum.
O primeiro é a profecia. A profecia faz parte
da própria natureza do sindicato, da sua verdadeira vocação, da sua importância
e razão de ser. “O sindicato nasce e renasce todas as vezes que, como os
profetas bíblicos, dá voz a quem não a tem, denuncia o pobre “vendido por um
par de sandálias” (cf. Amós 2, 6), desmascara os poderosos que espezinham os
direitos dos trabalhadores mais débeis, defende a causa do estrangeiro, dos
últimos, dos “descartados”. Nas nossas sociedades, porém, “o sindicato corre o
risco de perder esta natureza profética e de se tornar demasiado semelhante às
instituições e aos poderes que, pelo contrário, deveria criticar. Com o passar
do tempo, o sindicato acabou por se assemelhar demais com a política, ou
melhor, com os partidos políticos, com a sua linguagem e estilo. E ao
contrário, se faltar esta típica e diversa dimensão, até a ação no âmbito das
empresas perde força e eficácia. Esta é a profecia, diz o Papa.
O segundo desafio é a inovação. Se os
profetas são as sentinelas que vigiam do seu lugar de observação, também “o
sindicato deve patrulhar os muros da cidade do trabalho, como sentinelas que
vigiam e protegem quem está dentro da cidade do trabalho, mas que vigiam e
protegem também quem está fora dos muros. O sindicato não desempenha a sua
função essencial de inovação social se vigiar só os que estão dentro, se
proteger só os direitos de quem já trabalha ou está na reforma. Isto deve ser
feito, mas é metade do trabalho sindical. A vossa vocação é também proteger
quem ainda não tem direitos, os excluídos do trabalho, e até dos direitos e da
democracia”. A economia de mercado não aprecia muito o valor do sindicato,
esqueceu a natureza social da economia, da empresa. São João Paulo II falava da
necessidade da economia social de mercado “que tem como vocação a natureza
social da empresa, da vida, dos vínculos e dos pactos”. Talvez que a nossa sociedade
“não compreenda o sindicato até porque não o vê lutar o suficiente nos lugares
dos “direitos do ainda não”: nas periferias existenciais, no meio dos
descartados do trabalho, no meio dos imigrados, dos pobres, dos jovens, das
mulheres que são mais fáceis de serem exploradas, dos que estão sob os muros da
cidade. E Francisco encoraja-os: “Fazei alguma coisa. Encorajo-vos a continuar
e, se possível, a fazer mais. Habitar as periferias pode tornar-se uma
estratégia de ação, uma prioridade do sindicato de hoje e de amanhã. Não existe
uma boa sociedade sem um bom sindicato, e não existe um sindicato bom que não
renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas
da economia em pedras angulares”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 26-04-2019.
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