PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta, 24 de maio de 2019
Sexta da V semana de Páscoa
Ofício da féria
SEXTA-FEIRA
da semana V
Branco – Ofício da
féria.
Missa da féria, pf. pascal.
L 1 Act 15, 22-31; Sal 56 (57), 8-9. 10-11
Ev Jo 15, 12-17
* Na Ordem Cartusiana – S. Guilherme de Fenol, monge – FESTA
* Na Ordem Franciscana e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – Aniversário da Dedicação da Basílica de S. Francisco de Assis – FESTA
* Na Ordem de São Domingos – Transladação de S. Domingos, presbítero – MO
* Na Companhia de Jesus – Nossa Senhora da Estrada – MF
* Na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos, Padroeira secundária da Congregação MO
* Na Congregação Salesiana – Nossa Senhora Auxiliadora, Padroeira principal da Família Salesiana e Titular das igrejas salesianas de Évora, Lisboa e Mogofores – SOLENIDADE
* No Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – Nossa Senhora Auxiliadora, Padroeira principal do Instituto – SOLENIDADE
* Na Congregação das Religiosas de Maria Imaculada – I Vésp. de S. Vicenta Maria.
Missa da féria, pf. pascal.
L 1 Act 15, 22-31; Sal 56 (57), 8-9. 10-11
Ev Jo 15, 12-17
* Na Ordem Cartusiana – S. Guilherme de Fenol, monge – FESTA
* Na Ordem Franciscana e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – Aniversário da Dedicação da Basílica de S. Francisco de Assis – FESTA
* Na Ordem de São Domingos – Transladação de S. Domingos, presbítero – MO
* Na Companhia de Jesus – Nossa Senhora da Estrada – MF
* Na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos, Padroeira secundária da Congregação MO
* Na Congregação Salesiana – Nossa Senhora Auxiliadora, Padroeira principal da Família Salesiana e Titular das igrejas salesianas de Évora, Lisboa e Mogofores – SOLENIDADE
* No Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – Nossa Senhora Auxiliadora, Padroeira principal do Instituto – SOLENIDADE
* Na Congregação das Religiosas de Maria Imaculada – I Vésp. de S. Vicenta Maria.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Ap 5, 12
O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder e a riqueza, a sabedoria, a honra e o louvor. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Senhor, que a nossa vida se conforme plenamente ao mistério que celebramos, de modo que a alegria deste tempo pascal nos fortaleça e defenda no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 15, 22-31
«O Espírito Santo e nós resolvemos não vos impor outras obrigações além destas que são indispensáveis»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder e a riqueza, a sabedoria, a honra e o louvor. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Senhor, que a nossa vida se conforme plenamente ao mistério que celebramos, de modo que a alegria deste tempo pascal nos fortaleça e defenda no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 15, 22-31
«O Espírito Santo e nós resolvemos não vos impor outras obrigações além destas que são indispensáveis»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja de Jerusalém, resolveram escolher alguns irmãos, para os mandarem a Antioquia com Barnabé e Paulo: eram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens de autoridade entre os irmãos. Mandaram por eles esta carta: «Os Apóstolos e os anciãos, irmãos vossos, saúdam os irmãos de origem pagã, residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia. Tendo sabido que, sem nossa autorização, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos de comum acordo escolher delegados para vo-los enviarmos, juntamente com os nossos queridos Barnabé e Paulo, homens que expuseram a vida pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso vos mandamos Judas e Silas, que vos transmitirão de viva voz as nossas decisões. O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor outras obrigações, além destas que são indispensáveis: abster-vos das carnes imoladas aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e das relações imorais. Procedereis bem, evitando tudo isto. Adeus». Feitas as despedidas, os delegados desceram a Antioquia, onde reuniram a assembleia e entregaram a carta. Quando a leram, todos ficaram contentes com aquelas palavras de estímulo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 56 (57), 8-9.10-11 (R. cf. 10a)
Refrão: Eu Vos louvarei, Senhor, no meio dos povos. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Firme está meu coração, ó Deus;
meu coração está firme:
quero cantar e salmodiar.
Desperta, minha alma; despertai, lira e cítara:
quero acordar a aurora. Refrão
Louvar-Vos-ei, Senhor, entre os povos,
cantar-Vos-ei entre as nações;
porque aos céus se eleva a vossa bondade
e até às nuvens a vossa fidelidade. Refrão
ALELUIA Jo 15, 15b
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu chamo-vos amigos, diz o Senhor,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Refrão
EVANGELHO Jo 15, 12-17
«É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Santificai, Senhor, estes dons que Vos oferecemos como sacrifício espiritual, e fazei de nós mesmos uma oblação eterna para vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Cristo crucificado
ressuscitou dos mortos para nos salvar. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Depois de recebermos estes dons sagrados, humildemente Vos pedimos, Senhor: o sacramento que o vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória, aumente sempre a nossa caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Quanto mais
profundamente amamos e estimamos a vida,
mais necessitamos e apreciamos a simplicidade no viver».
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Atos 15, 22-31: As
conclusões do “concílio” de Jerusalém são apresentadas como resoluções do
Espírito Santo e dos Apóstolos. É esta uma das afirmações mais significativas
da consciência que a Igreja primitiva tem de ser o lugar onde o Espírito de
Deus está presente e actua, prolongando a presença e a atuação do Senhor.
Aquelas conclusões foram depois comunicadas às diversas comunidades numa carta,
que será uma verdadeira “encíclica”, isto é, uma carta destinada a circular
entre todas.
Jo 15, 12-17 :A insistência de Jesus para que os seus discípulos vivam no amor mútuo está na continuação lógica do amor que Ele próprio lhes tem, o qual, por sua vez, manifesta o amor que o Pai tem por eles, e que, deste modo, lhes manifesta que a força que comanda toda a história da salvação é o amor de Deus. De facto, essa história revela claramente que Deus é amor. E o amor que os homens possam manifestar, tanto para com Deus como de uns para com os outros, não é mais do que sinal de que reconhecem e compreendem aquele amor de Deus
.
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
16.30 horas: Oração do
terço na Amieira
17.30 horas: Oração do
terço em Gáfete
18.00 horas: Missa em
Nisa
18.30 horas: Oração do
terço em Alpalhão
21.00 horas: Oração do
terço em Nisa.
A VOZ DO PASTOR
A PROPÓSITO MESMO QUE A DESPROPÓSITO
A
Igreja é constituída por quem ainda peregrina neste mundo em direção à Pátria
definitiva; por quem, após passar por esta vida, já contempla no Céu Deus uno e
trino; e por quem, tendo morrido na graça e na amizade de Deus, embora seguro
da sua salvação, ainda se purifica para entrar na alegria da bem-aventurança
eterna (cf. CIgC954/1023/1031). Entre os que ainda peregrinamos e os que já
adormeceram na paz de Cristo, existe uma verdadeira comunhão, uma comunhão
reforçada pela comunicação dos bens espirituais, uma comunhão que reclama o
exercício da verdadeira e mútua caridade fraterna. Os que estão no Céu são para
nós um exemplo e um estímulo, intercedem por nós, são um auxílio. Pelos que
ainda se purificam, nós rezamos, é um dever de caridade e
de justiça. A esta purificação final dos que estão salvos a Igreja chama
Purgatório. Acreditando nesta comunicação de todos os membros do Corpo Místico
de Cristo, a Igreja que ainda peregrina por este mundo, de facto, sempre cultivou
a memória dos defuntos. Sempre ofereceu sufrágios em seu favor, particularmente
o Sacrifício eucarístico, recomendando também, como sufrágio, a indulgência, a
esmola e as obras de penitência. Judas Macabeu, no início do século I antes de
Cristo, dizia que é coisa santa e salutar rezar pelos mortos e mandou oferecer
um sacrifício pelos pecados dos que tinham morrido, para que fossem libertados
do pecado (cf. 2Mac 12,46). O Concilio Vaticano II tornou presente esta nossa
união vital com os irmãos que já estão na glória celeste ou que, após a morte,
sofrem a purificação. E não se inibiu de voltar a propor a doutrina do II
Concílio de Niceia, do de Florença e do de Trento. (cf. LG50-51). Como não
sabemos nem temos o direito de julgar, é claro que rezamos por todos os que
morrem, sabendo embora que a oração só é sufrágio pelos fiéis defuntos, pelos
defuntos que foram fiéis, pelos que estão salvos, mas que ainda se purificam.
E
aqui está a minha questão. Sabemos que há quem reze muito pelos seus familiares
e amigos depois de eles terem morrido. Sabemos que há quem tenha muita devoção
e reze pelas benditas almas do Purgatório. E bem, é bom! No entanto, também
acontece que há quem, apesar de rezar muito pelos mortos, se esquece de rezar
pelos vivos e, não raro, até lhes faz a vida cara: “rezam pelos mortos e andam
aos pontapés aos vivos”. Não estou a dizer que não se deve rezar pelos mortos,
deve, sim, rezar pelos mortos é um dever de caridade e de justiça. Só estou a
querer questionar as nossas atitudes e a colocar “em dúvida académica” os
possíveis frutos dessa oração, para nós e para aqueles por quem rezamos. É que,
como já dissemos, essa oração é pelos fiéis defuntos, pelos defuntos que foram
fiéis, pelos defuntos que estão salvos. Na verdade, há muita gente com grande
dedicação aos outros, cuidando que nada lhes falte: companhia, cuidados de
higiene, medicação, alimentação, médico à cabeceira. Muito bem, é bom que assim
seja. Menos bom, porém, se permanecêssemos sossegados perante alguém que sempre
viveu, vive e se prevê venha a falecer, pelo menos aparentemente, sem
arrependimento, alimentando ódios e sentimentos de vingança, autoexcluindo-se,
definitivamente, da comunhão com os outros, com Deus rico em misericórdia e com
os bem-aventurados. Embora acreditemos que sempre possa haver, na hora da
morte, um momento de reconsideração e de conversão; embora saibamos que Deus é
rico em misericórdia e tem os Seus desígnios de amor; embora saibamos que Ele
veio para nos salvar e não quer que alguém se condene; embora acreditemos
nisso, a possibilidade de autoexclusão desta comunhão eterna existe: é aquilo
que designamos por “Inferno”.
A
propósito, a Mensagem de Fátima, que também engloba dimensões escatológicas,
dimensões que estão para além desta vida, usa formas de catequese muito vivas e
concretas sobre tal temática. E pede conversão individual, e pede oração e
penitência pela conversão dos pecadores, tal como Jesus, que morreu para nos
salvar, pediu. Na quarta Aparição, Nossa Senhora dizia aos Pastorinhos que há
muita gente que não se salva porque não há quem se sacrifique e reze por ela.
Na Carta Encíclica Mystici Corporis, Pio XII escrevia: “Tremendo mistério, e
nunca assaz meditado: Que a salvação de muitos depende das orações e dos
sacrifícios voluntários, feitos com esta intenção, pelos membros do corpo
místico de Jesus Cristo, e da colaboração que pastores e féis, sobretudo os
pais e mães de família, devem prestar ao divino Salvador” (MC43). E tantos são
os cristãos que, por preconceitos, respeito humano ou indiferença de quem os
rodeia, morrem sem apoio espiritual na hora da agonia, sem a celebração dos
sacramentos e sem o acompanhamento orante que purifique, reconforte e dê
esperança!... Não será melhor que, em vez de esperar que eles morram para
depois lhes rezar pela alma, não será melhor rezar por eles enquanto vivos e
tudo fazer para que morram em paz e na graça de Deus, em comunhão consigo
próprios, com os outros e com Deus, para depois, como defuntos que foram fiéis,
usufruírem da oração da Igreja? Claro que sim, é um dever de todos nós: “Saiba
que aquele que reconduz um pecador desencaminhado salvará a sua alma da morte e
cobrirá uma multidão de pecados” (Tiago 5, 20).
Santa
Rita de Cássia, teve um marido que não era flor que se cheirasse. Era-lhe
infiel no matrimónio, bebia demais, causava sofrimento em casa, fomentava
violência e rixas na cidade. Embora sofrendo, sempre ela se preocupava e rezava
pela conversão do marido que acabou por se converter, mudou de vida. Um dia,
porém, saindo para trabalhar, seu marido não voltou a casa. O seu passado ainda
pesava, fora assassinado por quem, tal como hoje, não acreditava na sua
conversão, por preconceitos, medos ou vinganças. Os dois filhos, que já eram
jovens, juraram vingar a morte do pai. Rita, porém, se tinha feito tudo para
converter o seu marido, pede agora ao Senhor que os filhos não cometam tal
crime, se convertam ao amor de Deus e ao perdão. E a graça aconteceu, perdoaram
ao assassino do pai. Acometidos de peste, ambos morreram em paz. Santa Rita de
Cássia é invocada como advogada das causas perdidas e dos impossíveis, ela
acreditava na força da oração e sempre teve a consciência do seu papel de
esposa, de mãe, de viúva e, depois, como religiosa agostiniana.
Santa
Mónica, ainda jovem, casou-se com Patrício, homem violento e pagão. Seu filho
mais velho, jovem inteligente e brilhante professor, levava vida leviana.
Mónica vivia preocupada com a conversão da sua família, não desistia de rezar e
de fazer tudo quanto estava ao seu alcance para ver a conversão de seu marido e
filho. Nunca se deixou abater pelas dificuldades sentidas. Seu marido
converteu-se, morreu santamente. Seu filho, igualmente, converteu-se já depois
do pai ter falecido, é Santo Agostinho, foi Bispo, é doutor da Igreja. Um dia,
Mónica disse a Agostinho: “... já nada espero deste mundo. Havia só uma razão
pela qual desejava prolongar um pouco mais esta vida: ver-te cristão católico,
antes de morrer. Deus concedeu-me esta graça de modo superabundante ...”.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 17-05-2019.
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